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  • Por que envelhecemos e morremos
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1969
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Por que envelhecemos e morremos

Toda pessoa normal deseja ter vida com boa saúde. Procuramos alívio da dor e dos sofrimentos trazidos pelas doenças e anelamos uma via de escape dos efeitos debilitantes da velhice no nosso corpo. Doe-nos também ver nossos entes queridos sofrer estas coisas. Por isso, muitos perguntam: “Fazia tudo isso parte do propósito original de Deus? Quando Deus criou o homem, era do seu propósito que o homem envelhecesse, ficasse surdo ou cego? Queria ele que a pele do homem se enrugasse com a idade, que seu coração ficasse doente e que seus outros órgãos entrassem em colapso? Ora, fez Deus o homem para morrer?”

Não, Jeová Deus não criou o homem para tal futuro desditoso. A Bíblia nos diz que Jeová proveu ao primeiro casal humano um lindo lar ajardinado e que ele os abençoou. Inspecionando a sua obra criativa, Deus podia corretamente dizer que ela era ‘muito boa’. (Gên. 1:28, 31) Isto significa que Adão e Eva foram criados perfeitos, sem defeito mental ou físico. (Deu. 32:4; Pro. 10:22) Eles tinham a perspectiva de viver eternamente.

É interessante notar que os cientistas atuais sabem que o corpo humano se renova constantemente por substituir as suas células. E eles dizem que, sob condições corretas, tem a capacidade de viver para sempre. Um vencedor do Prêmio Nobel, o Dr. Linus Pauling, explicou que os tecidos do corpo humano se substituem, e, teoricamente, deviam continuar a fazê-lo para sempre. O bioquímico William Beck também observou: “Não vejo razão, na natureza das coisas, de a morte ser inevitável.” Mas, apesar de ter sido feito assim, o homem continua a envelhecer e a morrer. Por quê? A Palavra de Deus, a Bíblia, nos dá a resposta satisfatória.

RESULTADOS DA DESOBEDIÊNCIA

Quando Jeová criou Adão e Eva, estes se tornaram a parte terrestre da grande família de Deus, que já incluía um grande número de criaturas espirituais nos céus. Deus era o Pai do casal humano, visto que fora ele quem lhes dera a vida. A dádiva da vida, porém, era condicional; quer dizer, continuaria a ser deles só enquanto satisfizessem a condição de obediência amorosa ao seu Pai celestial. A obediência à lei era necessária para a contínua paz e boa ordem, por isso tinham de reconhecer Deus como seu Regente Supremo. Estavam eles a par disso? Sim, porque Jeová os submeteu a uma prova que salientava a seriedade da obediência. Ele disse a Adão: “De toda árvore do jardim podes comer à vontade. Mas, quanto à árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau, não deves comer dela, porque no dia em que dela comeres, positivamente morrerás.” — Gên. 2:16, 17.

Esta prova de obediência não era difícil. Não ficaram privados do alimento necessário, nem foram provados além de sua capacidade. Todavia, sua obediência mostraria que sabiam avaliar sua relação com Deus. (1 João 5:3) Embora algumas pessoas tenham a idéia de que o ‘fruto proibido’ tinha que ver com as relações sexuais entre homem e mulher, este não era o caso. O próprio Deus lhes dissera que ‘fossem fecundos e se tornassem muitos, e enchessem a terra’. (Gên. 1:28) Quando Deus lhes ordenou que não comessem o fruto de certa árvore, significava isso meramente que Deus destacara uma dentre as muitas árvores frutíferas do Éden e ordenou ao casal humano que não comessem do seu fruto.

Por que se chamava a árvore de “árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau”? Porque, em resultado da ordem de Deus, seu fruto simbolizava conhecimento, mesmo à parte das ordens expressas de Deus, do que é “bom” e do que é “mau” para elas. Portanto, se o casal humano tomasse deste fruto, significaria que estavam voltando as costas para seu Pai celestial e, rejeitando a sua orientação divina e perfeita vontade. Embora a prova fosse simples, envolvia muita coisa. Envolvia a dependência do homem de seu Criador e o reconhecimento da autoridade divina por parte do homem. Lembre-se, também, de que Jesus Cristo aplicou aos homens imperfeitos a regra de que “quem é fiel no mínimo, é também fiel no muito, e quem é injusto no mínimo, é também injusto no muito”. (Luc. 16:10) Quanto mais se aplicava isso a criaturas perfeitas!

Por que violou Eva a lei de Deus e comeu do fruto? A idéia não se originou dela, mas foi-lhe sugerida por uma criatura espiritual que usou a humilde serpente como instrumento para falar. Esta criatura espiritual, identificada na Bíblia como Satanás, o Diabo, é por isso chamada de “serpente original”. (Rev. 12:9) A criatura invisível que falou por meio da serpente negou abertamente a veracidade da ordem de Deus, citada por Eva. Apresentou-lhe o fruto da árvore como podendo fazê-la semelhante a Deus, decidindo por si mesma o que era “bom” e o que era “mau”. Eva começou então a considerar o fruto como muito desejável e ela desobedeceu a Deus, comendo dele. Adão, seu marido e cabeça, ao descobrir o que ela fez, não se opôs ao seu proceder, mas participou dele. — Gên. 3:1-6; Tia. 1:14, 15; 1 Cor. 11:3.

Por meio deste ato ilícito tornaram-se culpados de pecado e assim trouxeram sobre si a penalidade pelo pecado. (1 João 3:4) Ao considerarmos a correção da decisão de Deus, não devemos cometer o engano de julgar a seriedade do ato de Adão e Eva pelo modo como muitos consideram as coisas em nosso tempo. Atualmente, é comum a desobediência aos pais, passando muitas vezes sem punição. Furtar também é comum, e muitos acham que, se o objeto do furto for pequeno, o furto não importa muito. Também são freqüentes, hoje em dia, a rebelião e o pronunciamento contra a autoridade. Mas, isto não faz que tais coisas sejam direitas! Muitos dos frutos podres que vemos hoje em dia na forma de aumento da delinqüência e do crime se devem a que os pais e outros em autoridade não corrigem a questão logo de início. — Pro. 13:24; Ecl. 8:11.

Deus não ia incentivar o proceder errado por deixar de fazer vigorar a sua própria lei. Adão e Eva, pela sua desobediência, mostraram grande falta de amor Àquele que fizera provisões tão maravilhosas para eles. Eram culpados de furto, porque tomaram o que seu Criador dissera que não lhes pertencia. Pior ainda, juntaram-se ao inimigo de Deus, e, por suas ações, chamaram a Deus de mentiroso. Deus tinha a obrigação moral, para consigo mesmo e para com toda a sua família universal, de fazer vigorar a lei. Isto ele fez. O casal transgressor, em resultado de seu pecado deliberado, foi expulso do Éden para morrer. — Gên. 3:22-24.

O efeito que o pecado tinha sobre eles pode ser ilustrado pelo que acontece a um fino maquinismo quando não é usado corretamente, segundo as instruções do fabricante. O maquinismo desenvolverá fraquezas, e, com o tempo, deixará de funcionar. De modo similar, Adão e Eva perderam a sua perfeição por desconsiderarem as instruções de seu Criador. Suas mentes e seus corpos começaram a entrar em colapso e finalmente deixaram de funcionar, na morte. Era isto o que significava para eles a desobediência e a remoção deles do favor de Deus. (Gên. 3:16-19) Depois que Adão esgotara a enorme vitalidade de seu corpo, antes perfeito, ele morreu à idade de 930 anos. Isto estava dentro de um “dia” simbólico de mil anos, determinado por Deus. — Gên. 5:5; 2 Ped. 3:8.

O EFEITO SOBRE A DESCENDÊNCIA

Mas, uma vez que nós, hoje em dia, não desobecemos àquela lei no Éden, por que é que também ficamos doentes e morremos? Pela seguinte razão: Todos os descendentes de Adão nasceram depois de sua desobediência e depois de ter sido expulso da família de Deus. Assim, sua descendência herdou dele o pecado e a morte. Todos os homens herdaram a imperfeição, porque todos descendem de Adão e Eva. Conforme nos diz o livro bíblico de Jó:“Quem pode, de alguém impuro, produzir alguém puro? Nem sequer um.” (Jó 14:4) A Bíblia explica também em Romanos 5:12: “Por intermédio de um só homem [Adão] entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens.” Assim como não se pode produzir um maquinismo perfeito dum molde imperfeito, tampouco Adão, na sua imperfeição, podia produzir filhos perfeitos, livres de pecado. — Sal. 51:5.

O efeito do pecado de Adão e Eva sobre os seus descendentes pode ser comparado ao que muitas vezes acontece quando pessoas que desconsideram a lei de Deus e levam uma vida imoral produzem filhos. Tais pessoas podem contrair uma doença nos órgãos sexuais que Deus lhes deu para terem seus filhos. Os filhos desses pais “impuros” podem nascer física ou mentalmente defeituosos por causa do pecado de seus pais. Assim, também, nossos primeiros pais tornaram-se “impuros”, imperfeitos, sujeitos a doenças e finalmente à morte. Só podiam transmitir a seus descendentes o que eles mesmos tinham: imperfeição, doença e morte. Esta é a razão por que todos nós envelhecemos e morremos, e por que fazemos tão facilmente o que é errado.

Todavia, cometer erros não intencionais por causa do pecado herdado é uma coisa, porém, praticar deliberadamente o que se sabe ser errado é outra coisa bem diferente. (1 João 5:16) Quando alguém deveras está arrependido dos erros que comete por causa de fraqueza herdada, pode esperar um perdão misericordioso de Deus. (Pro. 28:13) Mas, precisa ter cuidado para que, uma vez que sabe o que é correto, não decida deliberadamente seguir um proceder contrário à vontade de Deus. Fazer isso significaria perder o favor de Deus e a própria vida. — Deu. 30:15-20; Heb. 10:26, 27.

Felizmente, Jeová fez uma provisão amorosa para salvar dos maus efeitos do pecado e da morte herdados aqueles que se arrependem. Este grandioso alívio virá por meio do sacrifício resgatador de Jesus Cristo. A Bíblia diz a respeito desta provisão: “Deus enviou o seu Filho unigênito ao mundo, para que ganhássemos a vida por intermédio dele.” (1 João 4:9) Assim, no tempo devido de Deus, sob a regência do Reino de seu Filho, será gradualmente tirada a imperfeição humana herdada e a humanidade não mais sentirá os efeitos do pecado de Adão. Ora, até mesmo a morte que herdamos de Adão não mais terá poder sobre nós! (Rev. 21:3, 4; 1 Cor. 15:26) Poderá ser um dos que usufruem tais bênçãos. Como? Aproveitando-se da provisão feita por Jeová e provando seu amor a ele por guardar seus mandamentos. — Jer. 7:23; Ecl. 12:13.

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