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  • Não recorra à adivinhação!

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  • Não recorra à adivinhação!
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
w70 1/2 pp. 89-93

Não recorra à adivinhação!

TODO o mundo quer saber o que vai acontecer no futuro. Talvez apenas quanto ao tempo. “Posso plantar amanhã o milho?” “Poderei cortar a forragem na semana que vem?” “Como será o tempo no mês que vem, durante a nossa festa?”

Tampouco se limita a curiosidade sobre o futuro às meras previsões do tempo. As pessoas em toda a parte se preocupam com os eventos futuros nos assuntos nacionais e internacionais, no comércio e nos negócios, e especialmente em questões que afetam pessoalmente a eles e aos seus entes queridos. É este forte desejo natural que impele muitas pessoas a recorrerem à adivinhação para obter as respostas às suas perguntas sobre o futuro.

A palavra “adivinhação” vem da latina divus (“relativo aos deuses”), e crê-se que a informação recebida por meio da adivinhação provenha dos deuses. O assunto da adivinhação abrange toda a escala da obtenção de conhecimento secreto, especialmente a respeito do futuro, por meio da ajuda de poderes ocultos, espíritas. Difere da feitiçaria mágica no sentido de que a adivinhação envolve geralmente apenas procurar saber eventos futuros, em vez de tentar alterar ou controlar os mesmos, como se dá na magia.

Os que praticam a adivinhação afirmam que deuses sobre-humanos são capazes de revelar o futuro aos treinados para ler e interpretar certos sinais e presságios que dizem ser comunicados de várias maneiras: Por fenômenos celestes (posição e movimento de estrelas e planetas, eclipses, meteoros); por forças físicas terrenas (vento, tempestades, fogo); pelo comportamento de criaturas (o uivo de cães, o vôo de aves, o movimento de serpentes); pela configuração das folhas de chá na chávena ou do óleo em cima de água, ou pela direção tomada por flechas na queda; pela aparência do fígado, dos pulmões e das entranhas de animais sacrificiais; pelas linhas na palma da mão e por meio dos “espíritos” dos mortos.

Tão vasto é o campo da adivinhação, que foi subdividido, e os aspectos individuais do assunto receberam nomes específicos. Por exemplo, o augúrio, popular entre os romanos, é o estudo do vôo de aves; a quiromancia prediz o futuro por meio das linhas na palma da mão da pessoa; a hepatoscopia inspeciona o fígado; a aruspicação examina as entranhas; a axinomancia é adivinhação por meio dum machado; a belomancia, por meio de flechas; a rabdomancia usa a varinha mágica; a oniromancia é a adivinhação por meio de sonhos; a necromancia é a suposta indagação dos mortos. A bola de cristal e a adivinhação oracular são ainda outras formas, e a forma talvez mais comum hoje em dia é a astrologia.

A HISTÓRIA DA ADIVINHAÇÃO MOSTRA QUE NÃO É BOA

O berço da adivinhação é Babilônia, a terra dos caldeus, e dali se espalharam estas práticas ocultas por toda a terra, com a migração dos homens. (Gên. 11:8, 9) A respeito da parte da biblioteca do rei assírio Assurbanipal que se desenterrou, diz-se que uma quarta parte era de tabuinhas de presságios, que supostamente interpretam todas as peculiaridades observadas nos céus e na terra, bem como as ocorrências incidentais e acidentais da vida diária. A decisão do Rei Nabucodonosor quanto a atacar Jerusalém foi feita apenas depois de se recorrer à adivinhação, sobre o que se acha escrito: “Sacudiu as flechas. Indagou por meio dos terafins; examinou o fígado. Na sua direita mostrou-se haver a adivinhação referente à Jerusalém.” — Eze. 21:21, 22.

Examinar o fígado em busca de indícios se baseava na crença de que toda a vitalidade, emoção e afeição se localizavam neste órgão. Uma sexta parte do sangue do homem está no fígado. As variações nos seus lóbulos, canais, acrescências, veias, saliências e sinais eram interpretadas como sinais ou indícios dos deuses. Encontrou-se um grande número de modelos de fígados feitos de barro, sendo que os mais antigos são de Babilônia, contendo indícios e textos em cuneiforme usados pelos adivinhos. Os antigos sacerdotes assírios eram chamados de baru, significando “examinador” ou “aquele que vê”, por causa do destaque que o exame do fígado tinha na sua religião de adivinhação.

Todas as diversas formas de adivinhação, não importa qual a sua natureza especializada, se destacam em nítido contraste com a Bíblia Sagrada. Jeová, por meio de Moisés, advertiu estrita e repetidamente a Israel que não adotasse estas práticas de adivinhação das outras nações, dizendo:

“Não se deve achar em ti alguém que faça seu filho ou sua filha passar pelo fogo, alguém que empregue adivinhação, algum praticante de magia ou quem procure presságios, ou um feiticeiro, ou alguém que prenda outros com encantamento, ou alguém que vá consultar um médium espírita, ou um prognosticador profissional de eventos, ou alguém que consulte os mortos. Pois, todo aquele que faz tais coisas é algo detestável para Jeová, e é por causa destas coisas detestáveis que Jeová, teu Deus, as expulsa de diante de ti.” — Deu. 18:9-13; Lev. 19:26, 31.

Os sonhadores de adivinhação, mesmo que seus sinais e portentos proféticos se cumprissem, não ficaram livres de condenação. (Deu. 13:1-5; Jer. 23:32; Zac. 10:2) A extrema hostilidade da Bíblia para com os adivinhos se demonstra no seu decreto de que todos estes sem falta deviam ser mortos. — Lev. 20:27.

Apesar destes repetidos mandamentos, surgiram apóstatas para zombar de Jeová, não só gente comum como a mulher de En-Dor, mas reis poderosos tais como Saul e Manassés, e a Rainha Jezabel. (1 Sam. 28:7, 8; 2 Reis 9:22; 21:1-6; 2 Crô. 33:1-6) Embora o bom Rei Josias eliminasse nos seus dias os praticantes da adivinhação, isso não bastou para salvar Judá da destruição igual à do reino-irmão de Israel. (2 Reis 17:12-18; 23:24-27) Jeová, na sua benevolência, porém, enviou-lhes primeiro seus profetas para avisá-los das suas abominações, do mesmo modo como os seus profetas advertiram a mãe de toda a adivinhação, Babilônia. — Isa. 3:1-3; 8:19, 20; 47:9-15; Jer. 27:9; 29:8; Eze. 13:6-9; Miq. 3:6-11.

A adivinhação prevalecia também muito durante o ministério terrestre de Jesus e dos apóstolos. Quando o apóstolo Paulo esteve na ilha de Chipre viu-se confrontado com um feiticeiro clamado Barjesus, a quem o apóstolo feriu de cegueira. E na Macedônia, Paulo expulsou um demônio de adivinhação duma moça incômoda, para a grande consternação dos amos dela, que lucravam muito com os seus poderes ocultos de predição. (Atos 13:6-11; 16:16-19) No entanto, outros, tais como Simão de Samaria, renunciaram voluntariamente às suas práticas de artes mágicas, e em Éfeso foram tantos os que queimaram os seus livros de adivinhação, que o valor destes foi calculado em cinqüenta mil moedas de prata (talvez uns NCr$ 32.000,00). — Atos 8:9-13; 19:19.

ADIVINHAÇÃO EM CONTRASTE COM REVELAÇÃO DIVINA

Existe uma nítida diferença entre a verdade revelada da parte de Deus e a informação obtida por meio de adivinhação. Os praticantes que recorrem a esta última fonte de predição sofrem muitas vezes convulsões violentas causadas por poderes demoníacos invisíveis. Às vezes se excitam ao frenesi por meio de música estranha ou de certas drogas. A palavra grega para “vaticínio” vem do verbo mai’ne.sthai, significando “delirar”, e se usa para descrever alguém que espuma na boca e cujo cabelo é desgrenhado e emaranhado.

Orígenes (terceiro século E. C.), respondendo ao ataque do filósofo pagão Celso, de que “[os cristãos] não dão valor aos oráculos da pítia”, declarou:

“Diz-se da pítia, cujo oráculo parece ter sido o mais famoso, que, quando se assentava à boca da fenda de Castália, entrava-lhe nas entranhas o espírito profético de Apolo. . . . Além disso, não é função dum espírito divino levar a profetisa a tal estado de êxtase e loucura, que ela perde o domínio sobre si mesma. . . . Portanto, se a pítia está fora de si quando profetiza, que espírito é aquele que lhe enche a mente e lhe obscurece o juízo, se não é da mesma ordem daqueles demônios que muitos cristãos expulsaram?” — Origen Against Celsus, Livro VIII, caps. iii., iv.

Os verdadeiros servos de Jeová não passavam por tais distorções físicas ou mentais quando movidos por espírito santo a falar. (Atos 6:15; 2 Ped. 1:21) Os profetas de Deus, no senso do dever, falavam livremente, sem pagamento. Em contraste com isso, os adivinhos pagãos exerciam o seu ofício por lucro pessoal, egoísta.

Em parte alguma da Bíblia se atribui algo de bom a qualquer forma de adivinhação. Muitas vezes, no mesmo texto condenatório, fala-se das práticas espíritas da adivinhação em conjunto com o adultério e a fornicação. (2 Reis 9:22; Naum 3:4; Mal. 3:5; Gál. 5:19, 20; Rev. 9:21; 21:8; 22:15) Aos olhos de Deus, a adivinhação é comparável ao pecado da rebelião. (1 Sam. 15:23) É portanto antibíblico falar-se da comunicação de Jeová com os seus servos como manifestação de “boa” adivinhação.

Os sonhos de adivinhação eram procurados pelo sonhador. O mesmo não se dava quando os sonhos se originavam de Jeová. Eles eram tão claros e explícitos, de que não havia dúvida de que eram da parte de Jeová (Gên. 20:3-7; Juí. 7:13-15; 1 Reis 3:5; Mat. 1:20; 2:12, 13, 19, 22), ou, quando eram enigmáticos ou ocultos, nenhum praticante da adivinhação os podia entender, e somente servos dedicados de Jeová os podiam interpretar. — Gên. 40:5-19; 41:1-32, 39; Dan. 2:1-47; 4:1-28.

Lançarem-se sortes tinha autorização quando se tinha de decidir a vontade de Jeová numa questão. “A sorte se lança no colo, mas toda decisão por ela é da parte de Jeová.” (Pro. 16:33; 18:18; Lev. 16:7-10; Núm. 26:55, 56; Jos. 14:2; Atos 1:26) A exposição do criminoso Acã e a escolha de Saul como rei foram talvez indicadas por meio de sorte. (Jos. 7:13-19; 1 Sam. 10:20, 21) O Urim e o Tumim usados pelo Sumo Sacerdote e usados em casos de julgamento (Êxo. 28:30; Núm. 27:21), a presença do éfode (1 Sam. 23:9; 30:7) e a prova de água de Gideão com o velo de lã (Juí. 6:36-40) são outros exemplos de como Jeová revelou os seus propósitos ao homem, livre da adivinhação demoníaca.

ADIVINHOS REPELIDOS POR JEOVÁ

O poder ilimitado de Jeová, em comparação com o poder muito restrito dos sacerdotes-magos é dramatizado no caso de Moisés e de Arão perante Faraó. Quando o bastão de Arão se tornou uma cobra, os magos egípcios duplicaram a façanha por meio de suas artes secretas. Mas que contrariedade sofreram estes últimos quando o bastão de Arão engoliu os dos feiticeiros! Aparentemente, os sacerdotes egípcios transformaram água em sangue e fizeram subir rãs sobre a terra. Mas quando Jeová fez o pó tornar-se borrachudos, os feiticeiros tiveram de admitir que era “o dedo de Deus”. — Êxo. 7:8-12, 19-22; 8:5-11, 16-19; 9:11.

O iníquo Hamã fez “alguém [evidentemente um astrólogo] lançar Pur, isto é, a Sorte, . . . de dia em dia e de mês em mês”, a fim de determinar o tempo mais favorável para fazer exterminar o povo de Jeová. (Est. 3:7-9) Lemos a respeito deste método de adivinhação:

“Ao recorrer a este método de determinar o dia mais auspicioso para pôr em execução seu plano atroz, Hamã fez o que os reis e os nobres da Pérsia sempre fizeram, nunca se empenharem em qualquer empreendimento sem consultar os astrólogos, e estar satisfeitos quanto à hora da sorte.” — Commentary de Jamieson, Vol. II, p. 639.

Seguindo os seus conselheiros demoníacos, Hamã executou imediatamente seu plano iníquo. Mas, o poder de Jeová, de livrar seu povo, ficou novamente demonstrado, e Hamã, que confiava na adivinhação, foi pendurado na própria estaca que preparara para Mordecai. — Est. 9:24, 25.

Outro exemplo do poder superior de Jeová sobre as forças ocultas é o caso em que os moabitas foram “com os honorários pela adivinhação nas suas mãos” para contratar Balaão, o adivinho mesopotâmio, para amaldiçoar Israel. (Núm. 22:7) Embora Balaão procurasse “encontrar quaisquer presságios de azar”, ainda assim, Jeová o fez proferir apenas bênçãos. Num dos seus ditos proverbiais, Balaão admitiu, sob o poder compulsivo de Jeová: “Contra Jacó não há feitiço de azar, nem adivinhação contra Israel.” — Números, capítulos 23, 24.

Em vista da má história da adivinhação, quão tolo é neste “tempo do fim” recorrer a ela em busca de conselho para o futuro. O homem deseja naturalmente conhecer o futuro, e seu desejo pode melhor ser satisfeito quando ele adora seu Grandioso Criador e o serve. Afinal de contas, Jeová é a única fonte de informação fidedigna sobre o futuro. Só ele sabe o fim desde o princípio. (Isa. 46:9, 10) Ainda mais, por meio de seu canal de comunicação e de sua Palavra, a Bíblia, ele revela amorosamente com antecedência o que é bom para o homem saber. — Amós 3:7.

No entanto, quando os homens se desviam de Jeová e se alheiam do único que conhece o futuro, tornam-se facilmente vítimas da influência espírita, demoníaca. Saul é um notável exemplo disso, de alguém que primeiro olhava para Jeová para obter conhecimento dos eventos futuros, mas que, depois de se lhe cortar a comunicação por causa da infidelidade, se voltou para os demônios como substitutos para a orientação divina. (1 Sam. 28:6, 7; 1 Crô. 10:13, 14) Certifique-se de nunca cometer tal erro!

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