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  • w71 1/4 pp. 200-206
  • A quebra do jugo do opressor

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  • A quebra do jugo do opressor
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
w71 1/4 pp. 200-206

A quebra do jugo do opressor

“Livrará ao pobre que clama por ajuda, também ao atribulado e a todo aquele que não tiver a ajudador. Terá dó daquele de condição humilde, e do pobre, e salvará as almas do pobres. Resgatará sua alma da opressão e da violência, e o sangue deles será precioso aos seus olhos.” — Sal. 72:12-14.

1. O que procuram as pessoas hoje em dia, mas o que não sabem?

EM TODOS os quadrantes da terra se ouve hoje o clamor por liberdade. As pessoas em toda a parte desejam ser livres. Querem ter a liberdade de escolher o seu próprio governo e seu próprio modo de vida. Querem ter a liberdade de adorar do modo como bem entendem, e quando quiserem. Querem estar livres do horário apertado da vida moderna, livres das demandas escravizadoras da indústria e livres dos encargos fiscais e do alto custo de vida. Desejam estar livres do domínio e das ordens militares. Querem estar livres da ciência e da tecnologia que as desumanizaram, transformando-as em cartões perfurados a serem processados por computadores. Desejam estar livres das superstições religiosas e do controle hierárquico As pessoas em toda a parte desejam desesperadamente ficar livres deste sistema que as escraviza, mas não sabem o que fazer para se livrarem de seus opressores. O que podem fazer?

2. Quais são algumas das coisas que podem ser feitas agora pelos que desejam a liberdade?

2 Os que desejam a liberdade podem começar por reconhecerem a causa de sua escravização. Quando compreendem a causa, também se tornará óbvia a verdadeira solução. Devem também procurar compreender o conceito de Deus sobre este assunto da opressão, por pesquisarem a sua Palavra, a Bíblia, e por regularem a sua vida em harmonia com a vontade dele. (Pro. 3:5-7) Devem também esforçar-se a ver que não pode haver verdadeira liberdade à parte de Deus, que qualquer. proceder contrário à lei de Deus só pode levar à opressão e à escravização. É também bom que observem que fazer toda e qualquer coisa e tudo sem restrições ou limitações não resulta em liberdade, mas, sim, em caos. Isto é o que a história ensina.

3. (a) Onde se introduziu primeiro a opressão, por quem e como? (b) Qual foi o resultado do sonho da humanidade a respeito de uma terra sem restrições?

3 No jardim do Éden, o homem, pela primeira vez, travou conhecimento com a opressão e a escravidão por meio daquele a quem a Bíblia chama de Satanás, o Diabo. (Rev. 12:9) Em vez de se submeterem ao jugo de Deus por permanecerem obedientes às leis e aos mandamentos dele, Adão e Eva preferiram escutar o Diabo e servir a si mesmos, e assim ficaram sob o jugo do Diabo, por meio da desobediência. Tornaram-se escravos do egoísmo e servos do pecado. (Rom. 6:16-18) Em vez de continuarem dentro dos limites do jardim do Éden, foram largados na terra ampla e ilimitada lá fora, com bastante espaço para fazerem a sua própria vontade. Mas, embora tivessem livre acesso à terra, estavam realmente livres? Não; não há liberdade fora da família de Deus. Operava então nos seus membros a lei do pecado e da morte. As obras da carne tornavam-se manifestas de forma medonha, quando Caim assassinou seu irmão Abel. Em pouco tempo, o crime e a violência enchiam a terra. (Gên. 4:8; 6:5; Gál. 5:19-21) Não se materializava seu sonho juvenil de um mundo novo, melhor e irrestrito, à parte de Deus. Na realidade, tornou-se um mundo opressivo, um mundo condenado à destruição. — Gên. 6:7.

4. (a) O que se esforçaram a fazer os homens desde o Dilúvio, e por que fracassaram? (b) O que se precisa tomar em consideração para se abolir a opressão? O que se tem realizado com os esforços humanos?

4 Desde o dilúvio dos dias de Noé, que destruiu aquele mundo, os homens se têm esforçado, por intermédio de governos e outros meios à parte de Jeová Deus, a recuperar as liberdades perdidas no Éden. (2 Ped. 2:5) Eles têm orado, guerreado e morrido para se livrarem, mas os fatos da história atestam que a família humana, até o presente, não escapou dos frutos amargos da rebelião de Adão contra a lei de Deus e que este mundo não se livrou do controle de Satanás. Jesus Cristo chamou a Satanás de “governante deste mundo”. (João 12:31; 14:30) O apóstolo Paulo referiu-se a ele como sendo “o deus deste sistema de coisas [que] tem cegado as mentes dos incrédulos”. (2 Cor. 4:4) O apóstolo João adverte: “O mundo inteiro jaz no poder do iníquo.” (1 João 5:19) Todas as nações estão sob o controle de Satanás, o que não foi negado por Jesus Cristo quando Satanás lhe ofereceu todos os reinos do mundo e a glória deles, se Jesus fizesse diante dele um ato de adoração. (Mat. 4:8-10) Portanto, nenhuma ação da parte das nações pode ser considerada como abolição da opressão, enquanto elas estiverem sob a influência do deus de opressão, Satanás, o Diabo. A abolição da opressão significa chegar à própria raiz do problema, a saber, livrar-se do próprio Satanás. Significa também resgatar a humanidade da escravidão ao pecado herdado. Visto que Satanás está além do alcance dos homens e das nações, a humanidade precisa forçosamente recorrer à ajuda de outra parte para se livrar do jugo do seu opressor. E visto que todos descendem do pecador Adão, todos herdaram a sua incapacidade devida ao pecado e seu salário, a morte. (Rom. 5:12; 6:23) Portanto, o homem precisa recorrer a alguém mais para se salvar da escravidão do pecado. (Jó 14:4; Sal. 49:7) Este é o motivo por que as nações têm fracassado. Não podei atingir a raiz da questão. Portanto, seus esforços, na maior parte, nunca levaram a nada senão à substituição de um sistema opressivo por outro.

SISTEMAS OPRESSIVOS DO PASSADO

5. (a) O que prova que o Egito tinha um sistema opressivo? (b) Quem resgatou os israelitas da servidão egípcia?

5 O Egito, a primeira potência mundial, gravitou para um sistema opressivo. Os filhos de Israel serviram durante gerações aos faraós impiedosos daquele país. A narrativa bíblica descreve fielmente a sua opressão nas seguintes palavras: “Por isso [os egípcios] puseram sobre eles [os israelitas] chefes de trabalho forçado, com o objetivo de oprimi-los nos seus fardos; e eles foram construir cidades como lugares de armazenagem para Faraó, a saber, Pitom e Ramsés. Mas, quanto mais os oprimiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais se espalhavam, de modo que sentiam um pavor mórbido por causa dos filhos de Israel. Por conseguinte, os egípcios fizeram os filhos de Israel trabalhar como escravos sob tirania. E amarguravam-lhes a vida com dura escravidão, em argamassa argilosa e em tijolos, e com toda forma de escravidão no campo, sim, com toda sua forma de escravidão em que os usavam como escravos sob tirania.” (Êxo. 1:11-14) O jugo dos opressores egípcios não foi quebrado pela inventividade dos israelitas, mas pelo próprio Deus Todo-poderoso. Ele os fez lembrar disso com as seguintes palavras: “Eu sou Jeová, vosso Deus, que vos fiz sair da terra do Egito, de atuar como escravos para eles, e passei a quebrar os paus do vosso jugo e a fazer-vos andar eretos.” (Lev. 26:13) Foi Jeová quem despedaçou o jugo do opressor deles, coisa de que queria que se lembrassem; de fato, é bom que nós tampouco nos esqueçamos disso.

6. O que significavam para os israelitas a liberdade e a escravização?

6 A obediência a Deus significava liberdade. Desobedecer a Deus significava ficar escravizado num jugo de servidão. Jeová advertiu os israelitas: “Se não me escutardes, nem cumprirdes todos estes mandamentos, e se rejeitardes os meus estatutos, e se as vossas almas abominarem as minhas decisões judiciais de modo a não cumprirem todos os meus mandamentos, ao ponto de violardes meu pacto, então eu, da minha parte, . . . hei de por minha face contra vós.” (Lev. 26:14-17) Se não escutassem o seu Deus, se deliberadamente andassem em oposição a ele, se se negassem a ser corrigidos por ele, seu proceder desobediente resultaria por fim na sua aniquilação. “Terás de servir aos teus inimigos . . . e ele certamente porá um jugo de ferro sobre o teu pescoço até que te tenha aniquilado.” — Deu. 28:15, 48; Lev. 26:18-41.

7. Quais são os diversos sentidos atribuídos ao Jugo como símbolo e figura de retórica, e por que podemos dizer que os israelitas compreendam o que Deus queria dizer quando falou de por um’ jugo de termo sobre o pescoço deles?

7 Os judeus sabiam muito bem de que Jeová estava falando, pois eram um povo agrícola e por isso conheciam jugos de toda espécie. Um jugo de ferro era símbolo de servidão dura. (Jer. 28:14) Era também símbolo de calamidade ou sofrimento. Os judeus chamavam a humilhação e opressão de uma nação por outra de jugo de servidão. (Jer. 27:8; 28:4) subjugação era descrito como “quebrar o jugo”. (Isa. 9:4; 14:25; Jer. 28:2) Portanto, quando Jeová disse que ele ‘certamente poria um jugo de ferro’ sobre o pescoço deles, caso se negassem a escutá-lo, eles sabiam que isto significava escravidão e aniquilamento.

8. Quando e como aumentou Israel o seu fardo?

8 O antigo Israel, porém, como nação, aprendia vagarosamente. Vez após vez se negavam a escutar a voz de Jeová e tinham de sofrer as conseqüências. No ano de 1117 A. E. C., a nação pleiteou com o profeta Samuel que ungisse sobre eles um rei. Samuel advertiu que terem um rei terrestre significaria aumentar o fardo deles, pois os reis seriam opressivos e exigentes como governantes. “No entanto, o povo negou-se a escutar a voz de Samuel e disse: ‘Não, mas um rei virá a estar sobre nós.”‘ (1 Sam. 8:18, 19) Saul foi ungido rei. E pouco depois, a nação começou a sofrer as conseqüências de ter sobre si um rei humano. Este fardo aumentou com o tempo.

9. (a) Quando se tornou a opressão uma questão nacional, e com que resultado? (b) Que fato é digno de ser lembrado?

9 Cento e vinte anos depois de Saul se tornar rei sobre Israel, a opressão tornou-se uma questão nacional. Nos anos finais de sua vida, o Rei Salomão se tornara um governante duro. Quando roboão, seu filho, lhe sucedeu no trono, o povo de Israel apelou para ele, para que aliviasse a carga deles, dizendo: “Teu pai, da sua parte, fez duro o nosso jugo, e tu, alivia agora o serviço duro de teu pai e seu jugo pesado que ele pôs sobre nós, e te serviremos.” A resposta do rei Roboão foi: “Agora, meu pai, da sua parte, carregou-vos dum jugo pesado; mas eu, da minha parte, aumentarei o vosso jugo.” (1 Reis 12:1-11) Este ato levou a uma rebelião e divisão no reino de Israel, que durou por uns 390 anos, até que o reino de Judá foi destruído pelos babilônios, em 607 A. E. C. Os judeus que ficaram vivos foram levados cativos para Babilônia, a fim de servirem como trabalhadores escravos. Depois de sessenta e oito anos de tal cativeiro, foi novamente Jeová Deus quem veio em socorro deles e quebrou o jugo de seu opressor, dando-lhes dois anos depois a liberdade para voltar para casa. Isto também merece ser lembrado. — Esd. 1:1, 2.

10. O que ensinam estes fatos da história?

10 Nenhum membro da família humana, hoje em dia, pode negar estes fatos ou escapar deles, não importa de que nacionalidade seja. A lição ainda é a mesma. Não há liberdade à parte de Deus. Não há ninguém que possa livrar a humanidade do controle satânico, exceto o próprio Deus. Os que negam o que a Palavra de Deus tem a dizer sobre isso foram coagidos pelo deus deste sistema de coisas. Verificam logo que seus esforços de quebrar o jugo são extremamente fracos, ou frustrados, ou resultam em seu próprio prejuízo. No melhor dos casos, conseguem apenas substituir um sistema opressão por outro.

SISTEMAS OPRESSIVOS MODERNOS

11. O que se esforçou a fazer Karl Marx? O que prova que a idéia dele foi um fracasso enorme?

11 Por exemplo, Karl Marx, sociólogo alemão, pensava poder demonstrar cientificamente que a situação era diferente em nossos dias. Passou a desenvolver um sistema de governo que ele pensou levaria à verdadeira liberdade, não a uma nova opressão. Este foi o começo do comunismo, o sistema mais opressivo de todos até à data. As comunas do povo, da China Vermelha, são prova bastante do jugo severo que este povo leva, pois, cerca de 98 por cento dos camponeses da China foram arrebanhados num sistema de colonização forçada. Todos os seus direitos, liberdades e pertences pessoais foram submetidos ao Estado. Estes são os frutos dum sistema que Marx acreditava acabaria com a opressão e traria verdadeira liberdade a toda a humanidade. Foi Marx enganado por Satanás a crer que a liberdade estava numa sociedade atéia e materialista’ Claro que foi! Centenas de milhões seguiram os ensinos de Marx. Tornaram-se ateus e materialistas, mas não livres. (2 Cor. 11:14, 15) Pois não há liberdade à parte de Deus.

12, 13. De que modo se sobre opressão sob o capitalismo?

12 Mas que dizer do mundo capitalista! Tem o povo passado melhor ali’ pode perguntar alguém. Em muitos sentidos, sim. Não obstante, o jugo da opressão pode ser visto quase que em toda a parte também no domínio capitalista. Os enormes sistemas industriais prendem centenas de milhares de homens a serviços mais ou menos servis, regulando seu horário e assim indiretamente seu nível de vida. Quando os operários se empenham por condições melhores de trabalho e salários mais elevados para enfrentar o alto custo da vida, resulta muitas vezes mais opressão. Quando os empregadores se vêem obrigados, por greves ou por arbitração, a pagar salários mais elevados, freqüentemente elevam o preço dos seus produtos para compensar a despesa adicional, elevam-se os preços para absorver o custo mais elevado e o operário, que precisa comprar o produto, acaba pagando seu próprio aumento. As greves e as negociações coletivas não quebraram o jugo do opressor no país do capitalismo.

13 Em anos recentes, tornou-se especialmente severa a opressão na forma de impostos. Os Estados Unidos, só para a defesa, gastaram entre 1959 e 1969 mais de 630.000.000.000 de dólares. Esta enorme soma de dinheiro representa milhares de dólares para cada trabalhador contribuinte dos impostos naquele país! Segundo o relatório anual do Departamento de Controle de Armamentos e do Desarmamento dos Estados Unidos, todas as nações gastaram com equipamento militar, durante os últimos seis anos, o total de mais de 1 trilhão de dólares! Quão grande é este fardo!

14. Que perguntas poderíamos fazer a nós mesmos?

14 Diminuíram estes grandes gastos de dinheiro o fardo da humanidade ou trouxeram pelo menos a aparência de segurança no mundo? Induziram estes encargos os homens a se voltarem para Deus e a procurarem dele a libertação? Ofereceram os sistemas modernos à humanidade pelo menos uma única causa para se alegrar? Examine brevemente algumas das espantosas reviravoltas produzidas pelos sistemas dos nossos tempos, antes de apresentarmos uma solução.

FRUTOS DA OPRESSÃO MODERNA

15, 16. (a) Quais são os frutos destes sistemas opressivos? (b) Que profecias cumprem eles?

15 No espaço de alguns anos, os homens têm visto a ascensão de ditadores iníquos, tais como Adolf Hitler e Benito Mussolini, que mergulharam o mundo num caos sangrento. Têm presenciado os expurgos impiedosos de Josef Stálin e dos Guardas Vermelhos da China. Têm observado a guerra fria de 1948, o bloqueio russo de Berlim, a primeira ocupação da Tchecoslováquia e a construção duma Cortina de Ferro através da Europa. Em anos recentes, têm presenciado luta quase que constante entre Israel e os árabes, a explosão da primeira bomba de hidrogênio pela China Vermelha, a matança de Che Guevara pelos bolivianos, a guerra civil da Nigéria, e têm visto o sangue correr livremente, em escala cada vez maior, no Vietname e em Camboja. O mundo tem visto também a ação desenfreada de amotinados em Détroit, Chicago, Los Angeles, Newark, Nova Iorque e em outra parte. Tem presenciado a desvalorização da libra Britannica e do franco francês, e a crise do ouro abalar os alicerces econômicos do mundo. Foi-lhe apresentado o primeiro transplante dum coração humano e tem observado os homens orbitarem a lua num satélite e alunissagem nela.

16 O mundo tem também presenciado o aumento sem precedentes do crime e da violência. Tem observado homens indistintos procurar fama por matarem algum líder de destaque no mundo. Em abril de 1968, o assassinato de Martin Luther King deu início aos distúrbios de negros em 125 cidades nos Estados Unidos, causando a morte de 46 pessoas, ferindo 2.600 e necessitando de 55.000 Guardas Nacionais para restabelecer a ordem. Em junho de 1968, houve o assassinato do segundo Kennedy, dramático líder jovem abatido no limiar dos seus poderes. Diversos protestos estudantis têm perturbado a Bélgica, a Grã-Bretanha, o Egito, a Indonésia, a Itália, o Japão, o México, a Polônia, a Espanha, a Alemanha Ocidental e as universidades e escolas nos Estados Unidos. Em harmonia com o cumprimento de profecias bíblicas, os atuais são “tempos críticos, difíceis de manejar”, com os corações dos “homens ficando desalentados de temor e na expectativa das coisas que vêm sobre a terra habitada”. (2 Tim. 3:1; Luc. 21:26) Mas estes são os frutos de sistemas que os homens se empenham em perpetuar, não sabendo a saída do seu dilema.

CAUSA E EFEITO DO CAOS MUNDIAL

17. Qual tem sido o motivo aparente atrás do desenrolar veloz dos eventos, e com que resultado?

17 O ímpeto e as ações temíveis dos nossos tempos parecem quase desenfreados e casuais, mas parece haver um objetivo atrás de tudo isso. A revista Time de 30 de agosto de 1968 declarou: “Em toda a parte há um enorme anseio de novas liberdades e satisfações, que varre tanto as nações comunistas como as capitalistas e ex-coloniais.” Milhões de pessoas querem mais. Ficam frustradas quando a prosperidade, a igualdade e a educação são obtidas vagarosamente demais, disse Time. “O resultado global é a crescente impaciência com os antigos processos políticos; o desejo de ação direta inflama as mentes e causa quase que diariamente choques que desafiam a lei e a lógica.” O resultado tem sido o desrespeito para com todas as formas de autoridade. Os jovens têm visto como programas de bilhões de dólares têm sido um fracasso quanto a sanar a pobreza; que a legislação dos direitos civis tem deixado os negros mais frustrados do que antes; que a instrução superior e o “sucesso” financeiro não trazem verdadeira satisfação; que muitos jovens se desviaram das antigas normas de moral; que as promessas políticas só resultaram em mais crises e convulsões, ao ponto de muitos jovens estarem prontos para renunciar à vida inteiramente.

18. (a) Que eventos atuais provam que os jovens acham este mundo sem esperança? (b) O que fazem, em harmonia com a profecia?

18 Não dá mais prazer ser jovem. Os jovens enfrentam hoje um mundo precário, frustrador e caótico. Muitas vezes reagem para com ele de modo violento, destrutivo e criminoso. Agitações de bandos, distúrbios estudantis e orgias de bebedeira e de promiscuidade sexual são manifestações duma revolta cega contra a desumanidade do mundo, seus valores morais confusos e seu jugo opressivo. Muitos jovens, apanhados nesta competitiva “corrida de ratos intelectual”, recorrem a tranqüilizadores, pílulas estimulantes e outras drogas. Uma pesquisa recente feita na Universidade de Toronto revelou que 37 por cento dos homens e 36 por cento das moças usam drogas para ajudá-los a cumprir seu horário. Alguns cometem suicídio. Trinta por cento dos homens e 17 por cento das moças na universidade admitiram que já pensaram em suicídio. Na universidade Yale, o suicídio ocupa o segundo lugar, após os acidentes, como causa da morte de estudantes. Em Ljubljana, na Iugoslávia, a polícia descobriu o que achava ser um choque de suicidas entre os jovens. Os jovens tiravam a sorte para decidir quem seria o próximo a morrer. Este é o estado lastimável e opressivo que o mundo finalmente tem atingido. O Provérbio inspirado diz: “Quando um iníquo está dominando, o povo suspira.” (Pro. 29:2) E os oprimidos ‘suspiram e gemem por causa de todas as coisas detestáveis que se fazem no meio deles’. (Eze. 9:4) Mas o que se pode fazer?

19. (a) A quem estão os jovens internados a culpar pela situação das coisas, mas quem é responsável? (b) O que prova que é assim? (c) Que tato sobre a fonte da ajuda salienta isto?

19 Consciente ou inconscientemente, a maioria dos jovens culpa os adultos pelas provações desumanas que sofrem. Neste respeito, os jovens erram. Os adultos são hoje tanto vítimas dos mesmos sistemas sociais e econômicos quanto os jovens do mundo. Levam os mesmos fardos e anseiam uma mudança. A verdadeira causa da opressão, diz a Bíblia, é Satanás, que “está desencaminhando toda a terra habitada. . . . Ai da terra e do mar, porque desceu a vós o Diabo, tendo grande ira, sabendo que ele tem um curto período de tempo.” (Rev. 12:9, 12) Visto que a opressão tem as suas raízes no domínio espiritual, em Satanás e nos sistemas que ele inventou, está além do alcance do homem se livrar dela. Ele precisa da ajuda de Deus para isso. Portanto, os oprimidos serão sábios se olharem para Deus, a fim de ele despedaçar o jugo do opressor, o que prometeu fazer. — Sal. 37:34.

DESPEDAÇADO O JUGO DO OPRESSOR

20. (a) Por que podemos ter uma vívida esperança quanto ao futuro? (b) Como fará Deus a remoção da opressão no universo?

20 Temos na Bíblia a promessa de Deus de que haverá mudança no futuro que agora se apresenta nefasto a todos. Este belo planeta terra será restabelecido para a humanidade justa. A ordem substituirá o caos; a paz substituirá a guerra e todos usufruirão segurança e abundância em liberdade. (Sal. 46:8, 9; Rev. 21:1-4) Como será isto realizado por Deus? Por eliminar a Satanás e suas hostes demoníacas do domínio invisível e aniquilar também todo vestígio de sua organização visível. Examinando os problemas perplexos dos nossos dias, Time disse: “A única solução é desarraigar a sociedade e começar de novo.” Isto é exatamente o que Deus se propõe fazer. Ele declarou por meio de seu profeta Daniel: “Nos dias daqueles reis o Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será arruinado. E o próprio reino não passará a qualquer outro povo. Esmiuçará e porá termo a todos estes reinos [opressivos], e ele mesmo ficará estabelecido por tempo indefinido.” — Dan. 2:44.

21. Quando será removida a opressão, e como será liberto o homem?

21 Este reino já funciona nos céus, com Cristo por rei. (Rev. 11:15) No Armagedom, “a guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, Jesus Cristo, agindo como executor da parte de Deus, livrará a terra de todos os inimigos de Deus e estabelecerá a justiça. É por isso que oramos: ‘Venha o teu reino. Realizasse a tua vontade, como no céu, assim também na terra.” (Rev. 16:14, 16; Mat. 6:10; 2 Ped. 3:13) Cristo cuidará também de Satanás e de seus demônios, esmagando-os até torná-los impotentes. (Rom. 16:20) Sob a regência do Reino, a opressão desaparecerá completamente da terra. O Cristo reinante aplicará então os benefícios do seu sacrifício resgatador do modo mais dinâmico, e deixarão de existir os efeitos do pecado herdado. (Mat. 20:28; Rom. 5:17, 21) “Não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor.” (Rev. 21:4) A humanidade será elevada à perfeição, para a glória de Deus.

22, 23. (a) Que oração podem os servos de Deus fazer, com forte esperança nas promessas de Deus? (b) Com que confiança nos podemos alegrar, e qual será a resposta dos justos? (c) Que dizer dos que agora procuram livrar-se da subjugação a este mundo, e o que podem fazer?

22 Os que crêem nestas promessas de Deus, oram agora assim como o salmista: “Ó Deus, dá os teus juízos ao rei, e a tua justiça ao filho do rei. Ele julgará ao teu povo com justiça, e aos teus pobres com juízo. . . . Ele julgará [protegerá] os pobres do povo, salvará os filhos do necessitado, e esmiuçará ao opressor.” (Sal. 72:1-4, 11-14, Trinitária; Soares) Nesta hora de sublevação e de crises, portanto, todos os oprimidos da terra podem esperar em Jeová. Confiará na libertação e na liberdade da parte dele! Todos os que amam a justiça o fazem. — 1 Reis 8:56.

23 Mas já agora, antes da grandiosa realização, de Deus livrar os homens de todos os opressores, é possível que usufruam um livramento da subjugação a este presente mundo mau. O artigo seguinte nos dirá como se pode obter este revigoramento em nosso tempo. Pedimos que o leia, se estiver cansado e desejar revigoramento para a sua alma.

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