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  • Defende o nome e a reputação de Deus?

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  • Defende o nome e a reputação de Deus?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
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  • PROFANADO O NOME DE DEUS
  • A QUESTÃO SUSCITADA
  • QUESTÃO RELACIONADA
  • QUESTÃO QUE CONTINUA ATÉ HOJE
  • É VITAL A SANTIFICAÇÃO DO NOME DE DEUS
  • A SOBERANIA DE JEOVÁ É SUPREMA
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
w71 1/6 pp. 321-327

Defende o nome e a reputação de Deus?

QUAL é a atitude geral do povo para com Deus? Fala bem Dele e do seu nome Jeová? Recorre a ele em busca de orientação e se esforça a obedecer às Suas leis? Ou tem observado, antes, que as pessoas amiúde culpam a Deus pelos infortúnios, e que algumas até mesmo o amaldiçoam pelos males que existem?

É evidente que a maioria da humanidade não defende o nome e a reputação de Deus. Não tem a atitude do salmista bíblico, que disse: “Ó Jeová, nosso Senhor, quão majestoso é o teu nome em toda a terra, tu, cuja dignidade é narrada acima dos céus!” (Sal. 8:1) Tampouco aceitam o convite: “Louvem eles o nome de Jeová, pois só o seu nome é inalcançavelmente elevado. Sua dignidade está acima da terra e do céu.” — Sal. 148:13.

Por que são tantos os que não têm em alto conceito o nome e a reputação de Deus? Por que não estão inclinados a ‘louvar o nome de Jeová’ e a honrá-lo pelas coisas grandiosas que tem feito? É vital que saiba o motivo disso.

PROFANADO O NOME DE DEUS

A resposta está nos eventos que aconteceram no início da história humana. Naquele tempo, houve uma rebelião contra Deus, por parte de uma de suas criaturas angélicas, celestiais, que pôs em dúvida o nome e a reputação de Deus.

Esta criatura espiritual usou uma serpente humilde como porta-voz para falar à primeira mulher, Eva, dando impressão de que era a própria serpente quem falava. Lançou dúvida sobre a ordem de Deus, que proibia, sob pena de morte, comer da árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau. Afirmou: “Positivamente não morrereis. Porque Deus sabe que, no mesmo dia em que comerdes dele, forçosamente se abrirão os vossos olhos e forçosamente sereis como Deus, sabendo o que é bom e o que é mau.” — Gên. 3:1-5; 2:16, 17.

Isto difamava a Deus, mentia sobre ele. (João 8:44) O opositor angélico, Satanás, o Diabo, de fato, acusava a Jeová Deus de negar ao primeiro casal humano algo que seria para o seu benefício. O resultado foi que Eva, e depois seu marido, foram induzidos a desobedecer propositalmente à ordem justa de Deus. Esta desobediência foi uma profanação ou um vilipêndio do nome e da reputação de Deus.

Desde então, o filho espiritual que se tornou Satanás tem sido responsável por patrocinar idéias que deturpam a Deus e que fazem que as pessoas questionem a justeza de seu proceder. Assim, a profanação do nome de Deus tem continuado através dos séculos. Sabe por que Deus permitiu que Satanás permanecesse durante todos estes anos? Reconhece a questão suscitada?

A QUESTÃO SUSCITADA

A questão que Satanás suscitou no Éden não tratava de quem tinha maior poder. Satanás não desafiou a força de Deus, que era evidentemente superior. De fato, se Satanás tivesse conhecido a Jeová como Deus dado a arrebatamentos impetuosos e violentos, ele só poderia ter esperado o extermínio imediato, na hora, pelo seu proceder de vilipendiar o nome e a reputação de Deus. Antes, Satanás suscitou uma questão moral. Tinha que ver com o direito moral de Deus, de exercer a soberania universal ou a autoridade suprema e de ele exigir obediência e devoção completas de todas as suas criaturas.

Satanás, na realidade, arvorou-se em regente rival de Jeová, desafiando a regência de Deus. Nos dias de Jó, Jeová expôs perante todos os seus filhos angélicos reunidos este desafio lançado por Satanás. Mas o que ocorreu ali destaca uma questão secundária ou subsidiária derivada da questão primária sobre o direito de Deus à soberania universal.

QUESTÃO RELACIONADA

Esta questão relacionada tinha que ver com a integridade ou a lealdade das criaturas. O que aconteceu na corte celestial de Jeová, nos dias de Jó, torna claro que a integridade do homem para com Deus estava sendo posta em dúvida, além do assunto da regência. Veja o que aconteceu:

“Jeová prosseguiu, dizendo a Satanás: ‘Fixaste teu coração no meu servo Jó, que não há ninguém igual a ele na terra, homem inculpe e reto, temendo a Deus e desviando-se do mal? Então respondeu Satanás a Jeová e disse: ‘Acaso é por nada que Jó teme a Deus? Não puseste tu mesmo uma sebe em volta dele e em volta de tudo o que ele tem? Abençoaste o trabalho das suas mãos, e o próprio gado dele se tem espalhado pela terra. Mas, ao invés disso, estende tua mão, por favor, e toca em tudo o que ele tem, e vê se não te amaldiçoará na tua própria face.’” — Jó 1:6-12.

Sim, Satanás afirmava que a lealdade de Jó, e, por implicação, de todas as criaturas inteligentes de Deus, não era de todo o coração, não se baseava em devoção verdadeira e em amor genuíno. Por isso, Satanás fez o desafio de que podia desviar de Deus todos os homens, até mesmo aquele de quem Deus disse que “não há ninguém igual a ele na terra”.

A decisão desta questão exigia tempo. Levaria tempo para se demonstrar a veracidade ou a falsidade das acusações, para se provar a atitude de coração das criaturas de Deus e assim se resolver a questão além de qualquer dúvida. Por isso, Jeová permitiu que Satanás permanecesse por um tempo limitado.

QUESTÃO QUE CONTINUA ATÉ HOJE

A questão da soberania universal e da integridade do homem ainda estava acesa quando Jesus Cristo estava na terra. Isto se vê do confronto de Jesus com Satanás, no ermo. As táticas serpentinas empregadas nos seus esforços de tentar o filho de Deus seguiam o modelo observado no Éden, há uns quatro mil anos antes. Satanás ofereceu a Jesus a regência de todos os reinos terrestres, se Jesus se curvasse e fizesse um ato de adoração diante dele, tornando assim claro que a questão não havia mudado. Satanás ainda se apresentava como regente rival de Jeová. — Mat. 4:1-10.

O mesmo se dá também hoje. A questão ainda está acesa. Portanto, qual é a sua posição para com ela? Defende fielmente o nome e a reputação de Deus, assim como Jesus fez? O que mostram as suas ações quanto a quem serve como regente, a Jeová Deus ou a Satanás, o Diabo?

A Bíblia revela como se pode responder à questão ao dizer: “Não sabeis que, se persistirdes em vos apresentar a alguém como escravos, para lhe obedecer, sois escravos dele, porque lhe obedeceis?” (Rom. 6:16) Sim, o regente a quem servimos é revelado, não pelas afirmações que fazemos com a boca, mas por mostrarmos a quem obedecemos, a vontade de quem fazemos. — Mat. 7:21.

Isto nos deve induzir a refletir seriamente. Ora, a quem obedecemos? Fazemos realmente a vontade de Deus? Estudamos diligentemente a Bíblia para conhecer os requisitos de Deus, e fazemos depois o máximo para obedecer a eles? Por exemplo, quando aprendemos que Deus exige que seus servos levem uma vida de boa moral — não furtando, não se embriagando, não cometendo fornicação ou adultério — obedecemos a estas ordens? (1 Cor. 6:9, 10; Gál. 5:19-21) Ou quando a Palavra de Deus aconselha os cristãos a não deixarem de se ajuntar e participarem na pregação do reino de Deus, qual é a nossa reação? (Heb. 10:24, 25; Mat. 24:14) A resposta a tais perguntas indicará a quem realmente servimos.

É VITAL A SANTIFICAÇÃO DO NOME DE DEUS

Não podemos menosprezar a importância da questão do direito de Deus à soberania universal, suscitada por Satanás no Éden. Ora, todo o relato bíblico revolve em torno dela e de como Deus decide resolvê-la. A solução da questão resultará na santificação do nome sagrado de Jeová, livrando-o de todo o vitupério e de todas as acusações falsas. De fato, o objetivo de Deus, de santificar seu nome, fornece a chave da compreensão do motivo de suas ações e de seus tratos com suas criaturas, conforme apresentados na Bíblia inteira.

Verificamos, assim, que a nação de Israel, cuja história forma grande parte do registro bíblico, foi selecionada para ser ‘povo para o nome’ de Jeová. (Deu. 28:9, 10; 2 Crô. 7:14; Isa. 43:1, 3, 7) O pacto da lei que Jeová fez com eles dava importância primária a eles darem devoção exclusiva a Jeová como Deus e a não tomarem seu nome de modo fútil, “pois Jeová não deixará impune aquele que tomar seu nome dum modo fútil”. (Êxo. 20:1-7) Quando Israel demonstrou uma atitude rebelde, no ermo, Jeová tratou-os com misericórdia e não os abandonou. Todavia, revelou o motivo primário disso ao dizer: “Eu prossegui, agindo em prol do meu próprio nome, para que não fosse profanado perante os olhos das nações.” — Eze. 20:8-10.

Durante toda a história da nação de Israel, Jeová manteve diante dela a importância de seu nome sagrado. A capital, Jerusalém, com seu monte Sião, era o lugar escolhido por Jeová “para nele colocar seu nome, para fazê-lo residir ali”. (Deu. 12:5, 11; Isa. 18:7; Jer. 3:17) A profanação do nome de Jeová, ali, causaria a destruição certa da cidade e levaria à rejeição do próprio templo. — 1 Reis 9:6-8; Jer. 25:29; 7:8-15.

Ao predizer que restabeleceria o povo de seu nome em Judá e que o purificaria, Jeová tornou novamente claro a eles a sua preocupação principal, dizendo: “E eu me compadecerei do meu santo nome . . . ‘Não é por vós que eu faço isso, ó casa de Israel, mas por meu santo nome que tendes profanado entre as nações nas quais entrastes.’ ‘E hei de santificar meu grande nome que tem sido profanado . . . e as nações terão de saber que eu sou Jeová’, é a pronunciação do Senhor Jeová, ‘quando eu for santificado entre vós diante dos seus olhos’.” — Eze. 36:20-27, 32.

Portanto, Jeová Deus torna claro que seu objetivo primário é a santificação de seu próprio nome, livrando-o assim de todo o vitupério lançado sobre ele. O Filho de Deus, Jesus Cristo, mandou que seus seguidores orassem sobre isso, dizendo-lhes: “Portanto, tendes de orar do seguinte modo: ‘Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome.”‘ (Mat. 6:9) Faz esta oração? É realmente seu desejo de coração ver o nome de Deus livre das acusações falsas lançadas sobre ele? Como pode pessoalmente participar na santificação do nome de Deus?

Pois bem, visto que a questão da regência legítima envolve o assunto de se os homens servem a Deus fielmente ou não, poderá fazer sempre a vontade de Deus. Não fazê-la lança vitupério sobre o nome de Jeová e agrada ao adversário dele, Satanás. Assim, o verdadeiro amor a Deus e ao seu nome o motivará a obedecer sempre a Jeová, e deste modo participa na santificação do nome dele. E se às vezes falhar por causa da imperfeição humana, o amor a Jeová o induzirá a dirigir-se a Ele em oração, dizendo-lhe que está arrependido e pedindo-lhe o perdão pelas suas faltas.

A SOBERANIA DE JEOVÁ É SUPREMA

Quando se encara a questão na sua perspectiva correta, vê-se que a santificação do grande nome de Deus é de interesse vital para o universo, tendo precedência à salvação da humanidade. De fato, visto que todos os homens são pecadores, merecem com justiça a morte. É só pela benignidade imerecida e pela misericórdia de Deus que alguém obterá vida, a vida sendo uma dádiva de Deus. — Rom. 5:15; 6:23.

O salmista bíblico expressa a perspectiva real da questão ao exclamar humildemente e com admiração: “Ó Jeová, nosso Senhor, quão majestoso é o teu nome em toda a terra, tu, cuja dignidade é narrada acima dos céus! . . . Quando vejo os teus céus, trabalhos dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste, que é o homem mortal para que te lembres dele, e o filho do homem terreno para que tomes conta dele?” (Sal. 8:1, 3, 4) A santificação do nome de Jeová Deus corretamente significa mais do que a vida de toda a humanidade.

Visto que Jeová, em plena justiça, poderia acabar com toda a humanidade pecadora, a grandiosidade de sua misericórdia e benignidade imerecida é enaltecida tanto mais por ele salvar a alguns da humanidade para a vida. (João 3:36) Sim, Jeová é paciente e longânime, perdoando “amplamente” aos arrependidos. (Isa. 55:6, 7; Sal. 130:3, 4) Mas, ao mesmo tempo, não deixará os deliberadamente iníquos escapar da execução do seu julgamento. Não é que Jeová tenha prazer na morte do iníquo, pois não tem, mas ele não tolerará para sempre uma situação que vitupera seu nome sublime. — Eze. 18:23; Amós 9:2-4; Rom. 2:2-8.

Jeová mostra assim um belo e perfeito equilíbrio entre a justiça e a misericórdia. Não somos realmente motivados a querer defender o nome e a reputação de um Deus tão misericordioso e justo? É deveras um privilégio servir como testemunhas do grande Deus Jeová, defendendo a sua soberania legítima em toda oportunidade.

[Capa na página 321]

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