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  • Perguntas dos Leitores
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1971
w71 15/9 pp. 575-576

Perguntas dos Leitores

● Não é verdade que Jeová foi parcial para com a nação de Israel, no modo em que tratou com ela? Mas, em Atos 10:34, a Bíblia diz que “Deus não é parcial”. Como se harmoniza isto? — E. U. A.

Ser imparcial significa estar livre de preconceito ou favoritismo. É não permitir que a pessoa ou sua posição, sua riqueza, seu poder ou outra influência deturpem o critério ou as ações adotadas a favor desta pessoa. Significa não aceitar suborno, e, por outro lado, não ser influenciado pelo mero sentimentalismo para com alguém pobre. A imparcialidade cuida de que todos sejam tratados em harmonia com aquilo que é direito e justo, segundo o que cada um merece e necessita. — Pro. 3:27.

Jeová diz que ele “não trata a ninguém com parcialidade, nem aceita suborno”. (Deu 10:17; 2 Crô. 19:7) Quando o apóstolo Pedro se deu conta de que Deus havia ouvido as orações do gentio incircunciso Cornélio e havia manobrado a situação para trazê-lo em contato direto com a congregação cristã, Pedro disse: “Certamente percebo que Deus não é parcial, mas, em cada nação, o homem que o teme e que faz a justiça lhe é aceitável.” — Atos 10:34, 35; Rom. 2:10, 11.

No entanto, alguns têm afirmado que Jeová foi parcial ao usar e favorecer Israel como seu povo na antiguidade. Todavia, um exame honesto dos seus tratos com Israel revelará que tal acusação é errada. Jeová escolheu Israel e tratou com ele não por causa da grandeza e do número do seu povo, mas por causa de seu amor e de seu apreço pela fé e pela lealdade de seu amigo Abraão, antepassado deles. Também, foi longânime para com eles porque lhes havia dado seu nome. — Deu. 7:7-11; 29:13; Eze. 36:22; Sal. 105:8-10.

Enquanto Israel era obediente, foi abençoado mais do que as nações que não tinham a Lei que Jeová deu mediante Moisés. Quando Israel desobedecia, Deus era paciente e misericordioso, mas os punia. E embora sua posição fosse favorecida, tinham responsabilidades mais pesadas perante Deus, por levarem o nome de Deus e por estarem debaixo da Lei.

A Lei continha maldições contra o violador dela. Está escrito: “Maldito aquele que não puser em vigor as palavras desta lei por cumpri-las.” (Deu. 27:26) Os judeus, ao violarem a Lei, vinham sob esta maldição, que era adicional à sua condenação como descendentes do pecador Adão. (Rom. 5:12) Por isso, a fim de remir os judeus desta incapacidade especial, Cristo não só tinha de morrer, mas tinha de morrer numa estaca de tortura, conforme argumentou o apóstolo Paulo em Gálatas 3:10-13.

Tudo isso demonstra que Deus não era parcial para com Israel. Deus usava Israel visando a bênção de todas as nações. (Gál. 3:14) Fêz que nesta nação nascesse seu Filho, por meio de quem se torna possível a salvação de todos os que têm fé. Deus trabalhava realmente em benefício das pessoas de todas as nações, no seu tempo devido. Em harmonia com isso, o apóstolo observa: “É ele somente o Deus dos judeus? Não o é também de pessoas das nações? Sim, também de pessoas das nações, se Deus verdadeiramente é um só, o qual declarará justos os circuncisos em resultado da fé e os incircuncisos por meio de sua fé.” — Rom. 3:29, 30.

Além disso, na antiga comunidade judaica, os homens de outras nações podiam vir a estar sob o favor e a bênção de Deus por adorarem a Jeová, o Deus de Israel, e guardarem a sua lei, assim como fizeram os gibeonitas, os netineus (“os dados”) e muitos residentes forasteiros. — Jos. 9:3, 27; Esd. 8:20; 1 Reis 8:41-43; Núm. 9:14.

Embora Jeová fosse paciente e misericordioso, acolhendo novamente Israel quando se arrependeu, a sua paciência finalmente se esgotou e ele os rejeitou de serem o povo que levava o seu nome. (Luc. 13:35; Rom. 11:20-22) Aqui se aplica a declaração do apóstolo: “Ele dará a cada um segundo as suas obras: . . . tribulação e aflição sobre a alma de cada homem que fizer o que é prejudicial primeiro do judeu, e também do grego; mas glória e honra, e paz para todo aquele que fizer o que é bom, primeiro para o judeu, e também para o grego. Pois, com Deus não há parcialidade.” — Rom. 2:6-11.

Portanto, embora num exame superficial e míope dos tratos de Deus estes pareçam revelar parcialidade, o exame mais profundo e de longo alcance traz à luz uma maravilhosa imparcialidade e justiça, além de qualquer coisa que o homem possa ter concebido. Quão belamente ele elaborou as questões para que toda a humanidade tivesse a oportunidade de receber seu favor e a vida! — Isa. 55:8-11; Rom. 11:33.

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