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  • “Em testemunho”
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
w72 1/3 pp. 157-158

“Em testemunho”

FOI na primavera de 33 E. C., que Jesus Cristo disse aos seus discípulos, no Monte das Oliveiras: “Quanto a vós, acautelai-vos; entregar-vos-ão aos tribunais locais e sereis espancados nas sinagogas, e sereis postos diante de governadores e reis, por minha causa, em testemunho para eles.” — Mar. 13:9.

As experiências dos seguidores de Cristo, desde aquele tempo, provam que é assim. Mais de cinqüenta dias depois de Jesus proferir estas palavras, os apóstolos Pedro e João tiveram de defender a sua fé perante o tribunal judaico mais alto, o Sinédrio. Embora iletrados e comuns, deram um testemunho poderoso e destemido àquele augusto corpo composto de governantes, escribas e homens mais maduros de influência. (Atos 4:5-19) Pouco depois, todos os apóstolos foram levados perante o Sinédrio. Dirigiram-se destemidamente aos membros daquele tribunal: “Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens. O Deus de nossos antepassados levantou Jesus, a quem matastes por pendurá-lo num madeiro. Deus enalteceu a este, como Agente Principal e Salvador, para a sua direita, para dar a Israel arrependimento e perdão de pecados. E nós somos testemunhas destes assuntos, e assim é também o espírito santo, que Deus tem dado aos que obedecem a ele como governante.” — Atos 5:27-32.

Anos depois, o apóstolo Paulo apresentou a sua defesa perante o Governador Félix e sua esposa Drusila, o Governador Festo, o Rei Agripa e sua esposa Berenice, e finalmente perante o próprio César. (Atos 24:24; 25:8-12, 23; 26:32) A defesa de Paulo foi tão convincente, que o Rei Agripa exclamou: “Em pouco tempo me persuadirias a tornar-me cristão.” — Atos 26:28.

Por serem levados perante reis e governadores, os cristãos do primeiro século puderam dar testemunho a respeito de sua fé a pessoas com que de outro modo talvez não pudessem falar. Isto estava em harmonia com o propósito de Jeová. Visto que era da sua vontade que “toda sorte de homens sejam salvos e venham a ter um conhecimento exato da verdade”, homens em posições elevadas no governo receberam a oportunidade de aprender a verdade quando os cristãos eram trazidos perante eles. — 1 Tim. 2:4.

NO SÉCULO VINTE

Também neste século vinte tem havido cristãos que reconheceram que serem levados perante autoridades governamentais tinha por fim dar “testemunho”. Por isso não tiveram medo de defender a sua fé. Embora muitas vezes as perguntas lhes fossem feitas em tom insultante, estes cristãos apresentaram seus motivos com calma e brandura. Não responderam de modo irritado ou ressentido. Embora não intimidados pelo temor de homens, manifestaram profundo respeito e temor sadio, como se estivessem na presença de Jeová Deus, cujos ‘olhos estão sobre os justos’. (1 Ped. 3:12) Ao fazerem isso, acataram o conselho em 1 Pedro 3:15: “Santificai o Cristo como Senhor nos vossos corações, sempre prontos para fazer uma defesa perante todo aquele que reclamar de vós uma razão para a esperança que há em vós, fazendo-o, porém, com temperamento brando e profundo respeito.”

Há cerca de cinco anos atrás, no Líbano, um ministro das testemunhas de Jeová e o jovem que o acompanhava no ministério de porta em porta pela primeira vez foram levados à polícia para interrogatório. Informados pela polícia de que seriam soltos se prometessem parar de pregar, a Testemunha perguntou o que havia de errado com pregar a Bíblia, visto que era disto que as pessoas realmente precisavam. Mencionou também que seria bom que eles mesmos lessem e estudassem a Bíblia, e apresentou aos policiais algumas publicações bíblicas. Se tivesse estado na situação desta Testemunha e de seu companheiro, teria falado tão corajosamente a favor da sua fé?

A atitude excelente adotada por esta Testemunha e seu companheiro não resultou em ficarem presos. Antes, um dos policiais disse a outro: ‘Acho melhor os soltarmos e não fazermos mais perguntas, senão vão mudar as idéias e os pensamentos da gente.’ Deveras, a reação destes policiais em vista do testemunho dado era bem similar à do Rei Agripa, depois de ouvir a defesa de Paulo, lá no primeiro século E. C.

No entanto, não só os adultos, mas também os em idade escolar puderam defender a sua fé. Há pouco tempo atrás, duas moças usaram suas férias escolares para falar sobre a Bíblia aos habitantes duma aldeia na Alemanha Oriental. Ao meio-dia, porém, as duas moças foram presas e levadas à delegacia. Ali pregaram a verdade aos policiais que encontraram. Cada moça foi interrogada separadamente por três horas e meia. Por fim, quando os policiais decidiram expulsá-las do município, o chefe disse que nunca tinha passado por uma coisa assim. Uma das moças respondeu que ele também precisava ouvir as boas novas para tomar uma decisão sobre o seu próprio futuro, e ambas as moças expressaram seu apreço por poderem pregar a mensagem de Deus aos policiais. Sim, estas moças reconheceram que estavam na delegacia para dar testemunho e aproveitaram a oportunidade ao máximo.

Embora os que escutam a defesa amiúde não façam nenhuma mudança na sua vida, contudo recebem um testemunho. As vezes, porém, os que se aproveitaram corajosamente da ocasião para defenderem a sua esperança cristã tiveram a bênção adicional de ver as suas palavras ser ouvidas ou cair em ouvidos atentos. Isto aconteceu com uma Testemunha em Portugal, há alguns anos atrás. Este ministro recebeu uma intimação para comparecer à delegacia para interrogatório. Ao chegar ali, foi levado a uma sala com diversos policiais, incluindo aquele que lhe levou a intimação. Fizeram-lhe perguntas sobre a sua religião, e deu-se uma boa oportunidade para ele dar um testemunho a respeito de sua fé. A maioria dos homens menosprezaram o que ele disse, mas a Testemunha observou que o policial que havia chegado à sua casa escutava com atenção. Durante as horas que ficou detido no posto policial, esta Testemunha teve oportunidade de falar diretamente com este policial. Mais tarde fizeram-se arranjos para um estudo bíblico com este homem receptivo. Finalmente, este homem se aposentou da polícia e tornou-se ele mesmo testemunha de Jeová. O interessante é que este ex-policial foi batizado pela Testemunha a que levara a intimação. Não foi esta uma recompensa bendita por se ter aproveitado a oportunidade para se dar um testemunho?

Tais experiências de cristãos, no passado e no presente, certamente ilustram que foram levados perante autoridades para dar testemunho. Sabendo disso, o cristão deve estar sempre atento a aproveitar a oportunidade de dar um testemunho destemido da sua fé, fazendo-o com respeito e brandura. O genuíno amor e a preocupação com os outros, conjugados com a esperança ardente de que se ajude a estes a compreender a verdade, induzirão o cristão a aproveitar todas as oportunidades para falar da sua fé a todas as pessoas. Pode também ter a certeza da ajuda do espírito de Deus neste respeito, pois Jesus disse aos seus seguidores: “Não sois vós quem fala, mas o espírito santo.” — Mar. 13:11.

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