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  • Tem sentido a moralidade em questões sexuais?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
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  • É A MORALIDADE SINAL DE FRAQUEZA?
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
w72 1/10 pp. 602-605

Tem sentido a moralidade em questões sexuais?

Fatos úteis que os jovens desejam saber.

MUITOS acham, hoje, que as relações sexuais fora do matrimônio têm sentido. Entre estes se destacam cada vez mais pessoas jovens.

Os que se mantêm firmes contra isso por se apegarem às normas de boa moral são muitas vezes encarados com certa medida de dó ou até mesmo de escárnio, como sendo antiquados, fracos, simplórios ou ingênuos. São mesmo? O que mostram os fatos?

É A “NOVA MORALIDADE” REALMENTE NOVA?

Na realidade, não há nada de novo ou de “moderno” na licenciosidade sexual. Ela já existe por muito, muito tempo. O povo de Sodoma e Gomorra praticou-a quase dois mil anos antes do nascimento de Jesus. Se ler a história do antigo Império Romano, verá que era famoso pela licenciosidade sexual de todas as espécies praticadas hoje. De fato, sua queda se deu na maior parte por causa da degeneração moral.

Portanto, por que devemos pensar que a chamada “Nova Moralidade” de hoje em dia seja algo realmente novo? É a mesma coisa antiga, o único aspecto incomum sendo que agora é muito difundida em vez de ser restrita, e que se tornou tão proeminente em países que pretendem ser cristãos.

Talvez tenha lido artigos sobre o assunto, dizendo que a atual onda de “liberdade” sexual resulta do desenvolvimento moderno de anticoncepcionais, que supostamente libertam as pessoas do medo duma gravidez fora do matrimônio. Ou que o progresso da medicina em debelar as doenças venéreas ajudou à “liberdade” sexual. Somos simplórios se não aceitarmos estas explicações? Novamente, quais são os fatos?

Os fatos são que há mais gravidez indesejável do que antes. O número dos filhos ilegítimos aumenta constantemente, e isto se dá também nos países chamados “progressistas”, onde se usam amplamente os anticoncepcionais. Por exemplo, nos Estados Unidos, cerca de um nascimento em cada doze é ilegítimo; na Suécia, a proporção é de cerca de um em sete.

Acrescente a isto o enorme número de abortos realizados, cerca de um milhão por ano só nos Estados Unidos. Por isso é fácil de ver que os anticoncepcionais não “garantem” nenhuma liberdade da gravidez. É simplório pensar diferente.

Além disso, as autoridades médicas em muitos países ficam preocupadas ao verem que as doenças venéreas se difundem numa proporção epidêmica, sendo que grande número das vítimas encontra-se entre os jovens adolescentes. Nos Estados Unidos, a sífilis ocupa agora o segundo lugar, após a tuberculose, entre as doenças transmissíveis que causam mais mortes. As autoridades médicas dizem que os remédios modernos se mostram ineficientes em impedir o aumento tanto da gonorréia como da sífilis. E acontece demasiadas vezes que os afetados dão-se conta disso tarde demais para evitarem um dano sério e irreversível causado ao seu corpo. Por que arriscar-se a sofrer dano permanente, talvez até mesmo a cegueira ou a esterilidade em resultado da imoralidade?

É A MORALIDADE SINAL DE FRAQUEZA?

É sinal de fraqueza quando alguém se recusa a ter relações sexuais antes de se casar? Ora, o que acha que exige mais força, entregar-se a paixão ou refrear-se?

Na realidade, qualquer fracalhão pode ceder ao impulso sexual. Mas exige ser verdadeiro “homem” (ou verdadeira “mulher” ou “moça”) para controlar este impulso até tomar um cônjuge em matrimônio. Exige ainda mais força agora, quando a tendência global é no sentido contrário; significa enfrentar a corrente e lutar contra a correnteza.

O livro bíblico de Provérbios apresenta uma narrativa que ilustra este ponto. Fala sobre o caminho seguido por um jovem dentre os “inexperientes”, a quem faltava boa motivação de coração, que se dirigiu a um bairro onde se chegou a ele uma prostituta. Sob a pressão da persuasão astuta dela, ele cede e “de repente ele vai atrás dela, igual ao touro que chega ao abate, e como que agrilhoado [ou manietado] para a disciplina do tolo”. (Pro. 7:6-23) Ele não tinha a força moral para resistir.

Em contraste, o Cântico de Salomão nos apresenta o quadro duma donzela atraente de Suném, que resistiu a todos os engodos que um rei abastado podia oferecer-lhe, preferindo ficar fiel ao jovem pastor com quem esperava casar-se. Sim, em vez de ser como uma “porta” facilmente aberta, ela provou aos seus irmãos mais velhos que era firme como uma “muralha” na sua determinação de manter a sua virgindade para o homem pelo qual esperava. — Cân. de Salomão 8:8-10.

POR QUE A MORALIDADE EM QUESTÕES SEXUAIS TEM SENTIDO

O motivo principal pelo qual a moralidade em questões sexuais tem sentido é que ela é o modo estabelecido por Aquele que sabe mais sobre a felicidade humana, Aquele que, de fato, tornou possíveis as relações sexuais: Jeová Deus. Sendo nosso Dador da vida, ele tem o direito de nos dizer o que devemos fazer, de estabelecer regras de conduta quanto ao uso de nossos órgãos procriativos que têm a faculdade de transmitir vida.

Deus nos diz por intermédio do apóstolo Paulo: “O matrimônio seja honroso entre todos e o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os fornicadores e os adúlteros.” (Heb. 13:4) A fornicação não só inclui as relações sexuais promíscuas com qualquer um — mas inclui também as relações sexuais pré-maritais, como entre pessoas prometidas em casamento, mas ainda não casadas.

A Palavra de Deus é bem definitiva na condenação da fornicação e de outra conduta desenfreada. Ela diz que as pessoas que praticam tais coisas não terão parte no reino de Deus (Gál. 5:19-21; Efé. 5:5) Esta positividade da lei de Deus é realmente para o nosso bem. Os impulsos sexuais podem ser muito fortes, e surgem ocasiões na vida da maioria das pessoas, quando é fácil ceder à pressão da tentação. Se a lei de Deus sobre a questão fosse imprecisa ou fraca, certamente não nos ajudaria muito nestas ocasiões. Mas, visto que ela é tão clara, e vigorosa, ajuda-nos a manter o bom senso, estimula nossa coragem moral, e, o que é mais importante, ajuda-nos a aprender a odiar o proceder errado. Odeia o proceder da imoralidade sexual? Por que deve fazê-lo?

Se tal proceder, às vezes, parecei atraente pergunte-se: ‘Gostaria eu que os da minha própria família se empenhassem nisso, meus pais ou meus irmãos e minhas irmãs? Gostaria que tivessem filhos ilegítimos? Aumentaria isso meu amor e meu respeito por eles?’ Se não, então não merece ser odiado tal proceder?

Que dizer dos filhos nascidos em resultado de tal proceder imoral? Suponhamos que tenha tal filho — quem cuidaria dele? Sua mãe e seu pai? Você mesmo? Como o faria? E como se sentiria o filho ao crescer e descobrir como foi concebido? Ou caso se negue a assumir a responsabilidade e ofereça o filho para ser adotado, que pensariam os outros de você? O que pensaria de si mesmo? Talvez possa ocultar o nascimento e depois ocultar o filho por oferecê-lo para ser adotado e assim esquivar-se da vergonha e da responsabilidade. Mas nunca poderá fugir de si mesmo, poderá?

Ora, que bem é que já resultou do proceder de imoralidade sexual? Por que é que se associam com ela tantas coisas indesejáveis, inclusive as doenças venéreas aleijadoras, os abortos, as brigas ciumentas e até mesmo assassinatos? Por que é que em países de grande “liberdade” sexual, como a Dinamarca e a Suécia, a proporção dos divórcios está entre as mais elevadas do mundo? É o divórcio um indício de bom êxito ou de fracasso? É sinal de verdadeira felicidade ou de infelicidade e dessatisfação?

A moralidade em questões sexuais também tem sentido por que os que se apegam a ela têm muito mais probabilidade de um casamento bem sucedido. Isto se dá porque mantêm o casamento em alta estima, respeitando o arranjo de Deus e respeitando seu futuro cônjuge e seu direito mútuo de receber um cônjuge puro em casamento. — Veja 2 Coríntios 11:2; Efésios 5:26, 27.

De fato, quanto mais cuidado tiver em evitar a conduta desenfreada ou em tomar liberdade durante a corte e o noivado, tanto mais é provável que seja bem sucedido no matrimônio. Assim nem você, nem seu cônjuge terão dúvidas aborrecedoras quanto à genuinidade do amor do outro por causa da suspeita de que o único motivo do casamento tenha sido o sexo. Pois o casamento, afinal de contas, não é apenas a união de, dois corpos — é a união de duas pessoas. É precisa haver alta estima e amor mútuos para com a pessoa para o matrimônio dar felicidade duradoura.

FAÇA UMA ESCOLHA SÁBIA COM RESULTADOS DURADOUROS

O amor baseado na paixão não é duradouro. É um amor egoísta e ganancioso. Esta espécie de amor foi bem ilustrada no caso de um dos filhos de Davi, chamado Amnom. Ele “se enamorou’ de sua bela meia-irmã Tamar. Daí, por meio duma artimanha, ele a obrigou a ter relações com ele. E o que aconteceu depois? O registro nos conta: “E Amnom começou a odiá-la com um ódio muito grande, porque o ódio com que a odiava era maior do que o amor com que a havia amado.” Mandou-a para a rua. (2 Sam. 13:1-19) Ora, se for moça jovem, será que deve ser tão ingênua de pensar que, só porque algum rapaz lhe expressa seu amor apaixonado e quer que mantenha relações sexuais com ele, isto significa que ele a ama sinceramente? Pode muito bem resultar em ser assim como Amnom.

A esposa do oficial egípcio Potifar expressou a mesma espécie de interesse no jovem José. Quando ele resistiu a todas as suas tentativas de seduzi-lo, ela mostrou o seu verdadeiro caráter. Mentiu maldosamente a seu marido sobre José fazendo com que este fosse encarcerado injustamente. — Gên. 39:7-20.

Sim, a chamada “liberdade” sexual transforma o que deve ser belo e puro em algo mesquinho e detestável.

Portanto, o que é que deseja — um ocasional breve momento de ilícito prazer sexual, junto com todos os riscos e problemas envolvidos, ou a satisfação de ter uma consciência limpa perante Deus e todos os outros, junto com respeito próprio, dia após dia?

Se quiser manter-se livre da imoralidade, então mantenha-se livre das coisas que levam a ela: palestras que sempre são sobre os do sexo oposto, leitura ou filmes que só têm um objetivo — estimular a paixão sexual. Em vez disso, mantenha a mente, os olhos e a língua ocupados com coisas positivas, visando objetivos meritórios que trazem benefícios duradouros e não resultam em vergonha ou mágoa.

Acima de tudo, fortaleça seu conhecimento e seu apreço de seu Criador, bem como da justiça e da sabedoria de Seus caminhos e de Seus propósitos. Recorra a ele em oração e fixe seu coração nas coisas que ele promete aos que o servem. Poderá permanecer firme no proceder da moralidade em questões sexuais se realmente quiser fazer isso, porque Jeová Deus e seu Filho lhe darão a força necessária para isso.

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