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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
w72 1/10 pp. 606-608

Perguntas dos Leitores

● Muitas vezes se fala sobre o que é “correto” e o que é “impróprio” em matéria de roupa. Podemos realmente estabelecer regras neste respeito? Se não, por que ter tanta preocupação com isso? — E. U. A.

A própria Bíblia não fornece nenhuma descrição pormenorizada sobre o que constitui roupa “correta”. Por outro lado, ela nos fornece todo o necessário para estarmos plenamente satisfeitos quanto a propriedade de nosso modo de vestir. Como?

Logo no primeiro livro da Bíblia estabelece-se uma norma para nós. O registro ali mostra que a questão da vestimenta não era problema para o primeiro casal humano no seu estado sem pecado. Só depois de sua transgressão, quando começaram a sentir vergonha e culpa, passaram a vestir-se. Com quê? O relato diz que fizeram “coberturas para os lombos” de folhas de figueira. (Gên. 3:6, 7) É esta a norma para nós?

Não, porque Deus evidentemente considerou, tal vestimenta inadequada. Embora Deus expulsasse o casal humano de seu lar-jardim como violadores deliberados de sua lei, na sua benignidade imerecida achou conveniente fornecer-lhes vestimenta. Gênesis 3:21 diz: “E Jeová Deus passou a fazer vestes compridas de peles para Adão e para a sua esposa.” De modo que o Criador do homem não só tratou estes humanos com dignidade — embora fossem violadores da lei — mas proveu assim também uma norma para a roupa humana.

Quão compridas eram estas “vestes compridas”? Entende-se que a palavra hebraica usada denota vestes compridas que chegam até os joelhos ou até mesmo aos tornozelos. Autoriza isso que se condene qualquer vestimenta cujo comprimento não está exatamente entre estes dois pontos, os joelhos e os tornozelos? Não, porque isto significaria dar à expressão “vestes compridas” uma precisão ou especificação que simplesmente não existe. Poderia levar a argumentos fúteis tais como: Decidirmos se um vestido deve atingir a parte baixa do joelho, o meio dele ou o alto dele, como linha divisória do que constitui vestimenta correta ou imprópria. Isto significaria desperceber o ponto principal da norma estabelecida. Qual é este?

É que as vestes eram “compridas” em contraste com as curtas “coberturas para os lombos”. Portanto, não forneciam apenas o mínimo de cobertura mas boa cobertura do corpo.

Não há motivo para se duvidar de que os que depois disso procuravam agradar a Deus se orientavam por esta norma de vestir. De fato, parece ter sido a norma geral existente entre a humanidade. A evidência que possuímos quanto aos estilos de roupa usados nos tempos antigos confirma isso.

Esta mesma norma evidentemente passou para a congregação cristã, no primeiro século E. C. O apóstolo Paulo escreveu que as mulheres deviam ‘adornar-se em vestido bem arrumado, com modéstia e bom juízo’. (1 Tim. 2:9) A palavra grega (katastolé) para “vestido” significa aqui literalmente “abaixamento” (O termo mais simples stolê refere-se basicamente a uma vestimenta comprida e solta; veja Marcos 16:5; Lucas 15:22; Revelação 7:9.) Qualquer que fosse seu estilo, tais vestimentas proviam boa cobertura.

Por que proveu Deus tal norma? Ela era definitivamente para o benefício do homem, assim como são todos os atos de Deus. Os humanos, por causa do pecado, estão sujeitos à paixão e se inclinam facilmente para a imoralidade. Os humanos que procuram agradar a Deus têm de combater suas tendências erradas neste sentido. Pelas normas que estabeleceu em vestir Adão e Eva, Deus proveu amorosa e bondosamente um modo de se tornar esta luta mais fácil.

Não é que as circunstâncias não possam permitir outros tipos de roupa em certas ocasiões. Certos tipos de trabalho tornariam a costumeira vestimenta comprida nada prática — trabalho tal como o de pescadores, como eram alguns dos primeiros discípulos de Jesus. Portanto, em certos tipos de trabalho, e em outras atividades (tais como a natação) poderiam usar-se razoavelmente vestimentas mais curtas. (Veja João 21:3, 7.) Mas temos de admitir, de nossa própria experiência, quando se torna evidente o motivo e o objetivo de tal vestimenta, o efeito sobre o observador não é o mesmo como quando não há motivo ou necessidade aparente para seu uso. Entretanto, o que Deus fez ao vestir Adão e Eva serve de norma fundamental para nos orientar. E conforme se mostrou, esta vestimenta foi descrita como sendo “comprida” em vez de “curta”.

Poderia dizer-se: Mas, não havendo pormenores específicos, como vamos saber se a roupa é modesta ou imodesta, se é curta demais, apertada demais ou de outro modo objetável?

A Palavra de Deus foi escrita para ser compreendida por pessoas de inteligência normal. Quando um pai diz ao filho que não deve bater na sua irmã menor ou que não deve gritar para ela, entende o menino que nunca deve tocar na sua irmã nem falar com ela? Requer muita inteligência para se saber a diferença? Não sabe até mesmo uma criança quando dá simplesmente uma batidinha amistosa nas costas de alguém em contraste com dar-lhe um soco para ferir, ou quando fala normalmente, em contraste com gritar? Se somos capazes de compreender a diferença de grau em casos assim, por que deve ser difícil para nós aplicarmos as normas bíblicas referentes à roupa, para sabermos quando alguma coisa é moderada ou extrema, bem assentada ou apertada, modesta ou vaidosa?

Se não tivermos certeza, por que não observar os outros em volta de nós? Na congregação de cristãos genuínos há muitas pessoas que bem evidentemente manifestam o espírito de Deus na sua vida e mostram verdadeiro apreço pelo conselho de Sua Palavra. Como se compara a nossa roupa com a delas?

De fato, nossa maior preocupação com a roupa é termos a certeza de que cumpre as duas regras mais importantes de todas: o amor a Deus e o amor ao nosso próximo assim como a nós mesmos. Visto que amamos a nós mesmos, é natural e correto que agrademos a nós mesmos na maneira de nos vestirmos. Mas, não devemos fazer isso ao ponto de excluirmos agradar ao mesmo tempo aos outros. Mesmo que tivéssemos o direito de fazer isso, o amor impediria que desconsiderássemos os sentimentos e os interesses dos outros. (1 Cor. 10:24; 13:4, 5; Fil. 2:4) De fato, grande parte do prazer que temos na roupa deve derivar-se do sentimento de que os outros se agradem de nossa aparência.

Naturalmente, hoje em dia muitos se agradam do que é imodesto. Vestir-se para agradar a tais atrairia a atenção deles — e até mesmo propostas deles. Isto poderia resultar em tropeçarmos e cairmos em algo assim como a fornicação, o adultério e até mesmo o homossexualismo. Ninguém deve ser tão ingênuo a pensar que não é assim. Portanto, no seu coração, a quem procura agradar?

De igual preocupação é o perigo de incitarmos outro a tropeçar e cair na imoralidade. Cristo Jesus disse: “Quem fizer tropeçar a um destes pequenos que crêem, melhor lhe seria que se lhe pusesse em volta do pescoço uma mó daquelas que o burro faz girar e que fosse realmente lançado no mar.” (Mar. 9:42) Todo aquele que usar roupa destinada a provocar paixão em outros pode tornar-se culpado de fazer tropeçar um concristão. Quer dizer isso que Deus entregaria à destruição alguém só por ser a roupa dele ou dela curta ou apertada? Não; antes, isto se daria porque a roupa provocante da pessoa se deve a ela ter pouco amor a justiça e porque, em vez disso, revela que seu coração ama o que é mau aos olhos de Deus.

Na realidade, se a Palavra de Deus nos desse descrições e regras específicas e pormenorizadas sobre o que usar, toda a questão se resumiria em simplesmente obedecermos ou não obedecermos. Acontece que as regras que Deus nos deu põe à prova o que somos no íntimo, o que temos no coração, com a sua faculdade associada da consciência, e quanta consideração mostramos para com o bem-estar espiritual dos outros.

Portanto, a questão toda se resume no seguinte: Se tiver motivo de crer que a sua roupa é objetável, não só para uma ou duas pessoas, mas para muita pessoas, especialmente para os que ama — sua família, seus irmãos na fé — estará disposto a mudar? Desejaria mudar? E, o que é ainda mais importante, se tiver motivos para crer que o efeito de sua aparência poderia ser prejudicial para os outros, por causa do tipo de idéias que estimula na sua mente e no seu coração, lamentaria isso sinceramente e estaria pronto para corrigi-lo?

Naturalmente, há os que podem estabelecer regras quanto à roupa. Quem são? Os maridos e os pais. Todos os membros da família dum homem levam o nome dele e o que fazem traz reflexões sobre este nome. Como chefe de família designado por Deus, ele pode corretamente proscrever certa roupa como objetável.

Pensamos nós na tarefa difícil que os pais têm hoje ao procurarem proteger seus filhos contra a delinqüência geral? Então não vamos querer deliberadamente minar ou solapar seus esforços pela falta de preocupação com a modéstia de nossa maneira de vestir. Por que dificultar ainda mais a sua luta já difícil?

Que dizer do corpo de anciãos ou superintendentes numa congregação? Além das regras contidas na Bíblia, eles não podem estabelecer regras quanto a que devem usar os da congregação. Mas podem usar seu próprio conhecimento, sua compreensão e sua sabedoria para saber se alguém está claramente dando mau exemplo ou não com respeito aos princípios bíblicos relacionados com a roupa. Talvez decidam não dar destaque a tal pessoa nas designações que dão a outros, para representar ou servir a congregação nas reuniões congregacionais. Tal ação não seria governada simplesmente pelas preferências ou pelos gostos de uma ou duas pessoas, mas pelo julgamento do corpo de anciãos ao considerarem quaisquer objeções levantadas.

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