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  • Sua vida está em perigo — Como? Por quê?

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  • Sua vida está em perigo — Como? Por quê?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
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  • UMA “LÍNGUA” QUE OS QUE PROFESSAM O CRISTIANISMO NÃO PODEM DEIXAR DE ENTENDER
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w72 15/10 pp. 635-639

Sua vida está em perigo — Como? Por quê?

A MAIORIA das pessoas dá-se conta de que sua vida está em perigo cada dia. As estatísticas mostram que a probabilidade de se morrer de acidentes, crime, fogo e outras causas aumenta constantemente.

Depois há a ameaça duma guerra nuclear. A ameaça é tão grande, que a responsabilidade pela paz mundial foi colocada nas mãos duma organização internacional, as Nações Unidas. Entretanto, a ONU tem sido um desapontamento como pacificador.

Existe, porém, um perigo muito mais sério. Qual é?

É um perigo para os interesses espirituais das pessoas. Por que os interesses espirituais têm que ver com a vida eterna ou a morte eterna. Como? Porque Deus é o Dador da vida, e as perspectivas de vida eterna dependem da situação da pessoa perante Deus. — João 17:3.

Os líderes religiosos, especialmente nas nações chamadas “cristãs”, têm ocupado a posição de guardiães dos interesses espirituais do povo. Têm afirmado guiar estas nações no caminho do Deus da Bíblia. Têm professado ser seguidores do Filho de Deus, Jesus Cristo. Mas têm realmente orientado estas nações na adoração de Deus?

Considere a sua atuação durante a Primeira Guerra Mundial. Os clérigos das religiões católicas, protestantes e ortodoxas pregaram aos seus rebanhos para se matarem uns aos outros naquele conflito. O nacionalismo passou a ter precedência à adoração de Deus.

Mas arrependeram-se os clérigos, desviando-se de seu proceder e indicando ao povo o reino de Deus como a esperança da humanidade? Apoiaram a Bíblia e seus princípios? Não. Seu proceder desde e durante a Segunda Guerra Mundial mostra que não o fizeram.

Por conseguinte, todo aquele que espera ser livrado para a nova ordem de Deus precisa ter melhor orientação espiritual do que a fornecida pelos clérigos.

DEUS SE INTERESSA NA SUA VIDA

Jeová Deus, o Supremo Ser Espiritual, não vai permitir que o fracasso destes falsos líderes religiosos faça com que os sinceros percam o livramento e a vida na sua nova ordem. Jeová é o Pastor e o Superintendente de seu povo. (1 Ped. 2:25; Sal. 23:1) Por conseguinte, ele suscitou como seu “servo” um grupo de pessoas fiéis e fidedignas, não rebeldes. Este grupo se viu confrontado com uma tarefa difícil, porque exigia proclamar uma forte mensagem denunciadora contra a cristandade. Por quê? Era essencial que os de coração reto fossem advertidos, para compreenderem claramente o perigo em que estavam. Tais pessoas precisam abandonar toda a associação e afiliação com a religião falsa. Precisam tomar posição firme a favor da verdade da Palavra de Deus e colocar-se do lado do Seu reino messiânico, a fim de serem livradas.

O grupo a ser usado por Deus foi prefigurado por Ezequiel, um sacerdote israelita. O ano 613 A. E. C. era uma data avançada nos quarenta anos do “tempo do fim” de Jerusalém. Sobravam a Jerusalém apenas seis anos antes de esta cidade e a terra de Judá serem completamente desoladas. Os líderes religiosos de Jerusalém, bem como os líderes judaicos que então estavam no exílio com Ezequiel, em Babilônia, haviam fracassado ao povo e eram responsáveis pela sua situação.

Do mesmo modo, o atual sistema de coisas já está bem avançado no seu “tempo do fim”,a encontrando-se a condição espiritual da cristandade numa situação péssima. Portanto, observamos com vivo interesse o que se mandou que Ezequiel fizesse e o que isto prefigura para os nossos dias.

DESIGNAÇÃO DE PREGAR

Na visão, Ezequiel observou um grande carro celestial vindo do norte e parando diante dele. De cima deste carro, acompanhado por querubins, e que era simbólico duma grande organização celestial, Jeová Deus falou a Ezequiel, comissionando-o. Entregou-se então a Ezequiel um rolo, com a ordem: “Come este rolo, e vai, fala à casa de Israel.” — Eze. 3:1.

O rolo continha “endechas, e gemidos, e lamúria” escritos em ambos os lados. (Eze. 2:10) Era uma mensagem plena, por causa da plenitude da medida dos pecados de Israel. Estava Ezequiel disposto a comê-lo e a proclamar a mensagem triste, como exemplo para o “Ezequiel” moderno?

Ezequiel fez conforme mandado. Aos poucos, comeu o rolo. (Eze. 3:2, 3) Surpreendentemente, o rolo cheio de coisas sombrias era doce como mel na boca de Ezequiel. Isto se dava por que era uma experiência boa, sadia e doce para Ezequiel, ser ele designado a um trabalho especial pelo Deus Altíssimo. O apóstolo João teve uma experiência similar, setecentos anos depois. João, que então se encontrava exilado na ilha de Patmos, no Mar Egeu, pela sua pregação fiel da palavra de Deus, escreveu sobre a sua visão:

“E a voz que ouvi sair do céu está falando novamente comigo e está dizendo: ‘Vai, toma o rolo aberto que está na mão do anjo que está em pé sobre o mar e sobre a terra.’ E fui ter com o anjo e disse-lhe que me desse o rolo pequeno. E ele me disse: ‘Toma-o e come-o, e ele fará o teu ventre amargo, mas na tua boca será doce como mel.’ E tomei o rolo pequeno da mão do anjo e o comi, e era doce como mel na minha boca; mas quando o comi, meu ventre ficou amargo.” — Rev. 10:8-10.

A experiência de João não era apenas um cumprimento da experiência de Ezequiel, porque isso teria sido uma repetição sem significado. Antes, mostra que a visão de Ezequiel era profética e que ele representava o mesmo que João, o qual, como discípulo de Jesus Cristo, gerado pelo espírito, sendo provavelmente o último apóstolo sobrevivente, representava os remanescentes, hoje na terra, dos irmãos gerados pelo espírito e ungidos de Jesus Cristo.

O rolo da visão, que Ezequiel comeu, não representava o livro profético de Ezequiel, porque o livro de Ezequiel não é todo endechas, gemidos e lamúrias. Contém também profecias de bênção para o povo de Deus. O rolo representa a mensagem de denúncia de Jeová contra Jerusalém e Judá, concluindo com a declaração contra seus inimigos gentios, completada em Ezequiel 35:15.

De modo similar, os do restante ungido receberam o “rolo dum livro” de modo simbólico no tempo de se iniciar sua grande proclamação mundial da mensagem do Reino, em 1919. Este rolo tampouco representava o livro de Ezequiel. Antes, o rolo representava todas as declarações da Bíblia inteira, que têm que ver com julgamentos, pragas espirituais e tribulações que hão de sobrevir à cristandade e seus associados religiosos e políticos no “tempo do fim”. Visto que os servos de Deus compreenderam e aceitaram sua comissão, era uma designação de gosto doce para eles.

UMA “LÍNGUA” QUE OS QUE PROFESSAM O CRISTIANISMO NÃO PODEM DEIXAR DE ENTENDER

Visto que é a vida dos do rebanho das igrejas da cristandade que se encontra em tal perigo iminente, os ungidos na terra, semelhantes a Ezequiel, seriam logicamente primeiro enviados a estes. Deus disse a Ezequiel:

“Filho do homem, vai entra no meio da casa de Israel, e tens de falar-lhes com as minhas palavras. Pois não estás sendo enviado a um povo de idioma incompreensível ou de língua pesada, mas à casa de Israel, não a numerosos povos de idioma incompreensível ou de língua pesada, cujas palavras não possas ouvir com entendimento Se eu te tivesse enviado a tais seriam eles os que te escutariam. Mas, quanto à casa de Israel, não vão querer escutar-te, pois não querem escutar a mim; porque todos os da casa de Israel são de cabeça dura e de coração duro. Eis que fiz a tua face tão dura como as faces deles e a tua testa tão dura como as testas deles. Igual ao diamante, mais dura do que a pederneira fiz a tua testa. Não deves ter medo deles e não deves ficar aterrorizado diante das suas faces, porque são uma casa rebelde.” — Eze. 3:4-9.

Ezequiel não precisava aprender uma nova língua. Havia sido enviado ao seu próprio povo. Deus sempre tem avisado os que professam servir a ele e tem tornado o aviso muito claro, numa linguagem que conhecem bem. Por isso enviou aos judeus um porta-voz que usava a língua deles.

Era como quando Jesus Cristo estava na terra. Ele disse que fora enviado especialmente a Israel. (Mat. 15:24) Falava aos judeus na língua comum que usavam cada dia. Eles possuíam também as Escrituras, citadas continuamente por Jesus e que davam testemunho dele. (João 5:39) Sabiam de que estava falando quando ele se referia à história deles, aos costumes deles, e quando usava seus termos religiosos e suas expressões. Ele disse àqueles judeus:

“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se tivessem ocorrido em Tiro e Sídon as obras poderosas que ocorreram em vós, há muito se teriam arrependido em saco e cinzas. Conseqüentemente, eu vos digo: No Dia do Juízo será mais suportável para Tiro e Sídon do que para vós. E tu, Cafarnaum, serás por acaso enaltecida ao céu? Até o Hades descerás; porque, se as obras poderosas que ocorreram em ti tivessem ocorrido em Sodoma, ela teria permanecido até o dia de hoje. Conseqüentemente, eu vos digo: No Dia do Juízo será mais suportável para a terra de Sodoma do que para ti.” “Homens de Nínive se levantarão no julgamento com esta geração e a condenarão; porque eles se arrependeram com o que Jonas pregou, mas, eis que algo maior do que Jonas está aqui.” — Mat. 11:21-24; 12:41.

Do mesmo modo, os proclamadores ungidos do Reino, representados por Ezequiel, são enviados ao ‘seu próprio’ povo, que fala a mesma linguagem bíblica geral e que, igual a eles, professa ser cristão. Quando as testemunhas de Jeová falam às pessoas em países “cristãos” a respeito da Bíblia, as pessoas sabem de que falam. Conhecem expressões e termos bíblicos, de modo que há uma base comum de entendimento. Não há desculpa para não compreenderem o que o moderno “Ezequiel” está dizendo. Se não estiverem de ouvidos atentos, é porque não o querem.

MENSAGEM DE AMOR

Assim como apenas poucos dentre a nação judaica criam em Jesus, assim também apenas uma pequena porcentagem na cristandade aceita a mensagem das testemunhas de Jeová. A cristandade em geral mostrou ser uma casa rebelde, não vendo o perigo que a ameaça. Mas cabeçuda e empedernida como seja a cristandade, Jeová tem fortalecido seus servos, de modo que estes não temem proclamar-lhes a mensagem de Deus. Ele tem endurecido a testa de seus servos, dando-lhes uma dureza superior igual à do diamante. Não ficam paralisados por temerem os homens. (Pro. 29:25) No entanto, a persistência das testemunhas de Jeová em pregar sob todas as circunstâncias é às vezes mal entendida como sendo fanatismo. Na realidade, são impelidas pelo amor e pelo espírito de Deus, porque Jeová, o Deus amoroso, sabe o terrível perigo que confronta as pessoas e deseja livrar a todos aqueles cujo coração possa ser alcançado com as boas novas. — Eze. 33:11.

Deus disse mais a Ezequiel: “Filho do homem, todas as minhas palavras que eu te falar aceita no teu coração e ouve com os teus próprios ouvidos. E vai, entra no meio do povo exilado, no meio dos filhos de teu povo, e tens de falar-lhes e dizer-lhes: ‘Assim disse o [Soberano] Senhor Jeová’, quer ouçam quer se refreiem de ouvir.” — Eze. 3:10, 11; ed. ingl. 1971.

FUJA DO CATIVEIRO ESPIRITUAL

Os judeus entre os quais Ezequiel pregava estavam em exílio em Babilônia. De modo similar, as pessoas em países “cristãos” não praticam hoje a verdade que liberta da escravidão ao pecado. Além disso, estão num cativeiro espiritual à Babilônia, a Grande, o império mundial da religião falsa. Acham-se realmente “exiladas” de Deus e de sua adoração verdadeira. (João 8:31, 32, 34) Suas práticas são alheias aos princípios puros da Bíblia. A chamada “nova moralidade”, por exemplo, nega as normas da Bíblia e nega a Deus o direito de estabelecer normas para os homens seguirem. — Gál. 5:19-21.

Por isso, o Ezequiel hodierno precisa agir. Isto foi prefigurado pelo que aconteceu a seguir no caso de Ezequiel. Ele nos conta:

“E um espírito passou a carregar-me e comecei a ouvir atrás de mim o ruído dum grande zunido: ‘Bendita seja a glória de Jeová desde o seu lugar.’ E havia o ruído das asas das criaturas viventes que se tocavam de perto, e o ruído das rodas bem ao lado delas, e o ruído dum grande zunido. E o espírito me carregava, e passou a tomar-me, . . . e a mão de Jeová sobre mim era forte. Entrei, pois, entre o povo exilado em Tel-Abibe, que morava junto ao rio Quebar, e comecei a morar onde eles moravam; e fiquei morando ali por sete dias, aturdido no meio deles”. — Eze. 3:12-15.

O que era este “seu lugar” desde o qual se devia abençoar a glória de Jeová? Não o templo em Jerusalém, chamado de seu lugar, pois havia sido profanado e poluído pelos atos idólatras e rebeldes dos judeus. O “lugar” de Jeová estava com o seu profeta comissionado Ezequiel. Hoje em dia, a glória de Jeová não é abençoada na cristandade, que afirma nominalmente ser o lugar que proclama a glória Dele. Está com seus ungidos fiéis, semelhantes a Ezequiel, que atualmente proclamem Seu nome e a glória de Seu reino como Seu instrumento para livrar a humanidade para a Sua nova ordem.

Percebe que seus interesses espirituais estão em perigo, e, por isso, também sua vida? Está preocupado? Então siga a ordem de Deus para com os sinceros que estão nos sistemas religiosos de Babilônia, a Grande: “Saí dela, povo meu, se não quiserdes compartilhar com ela nos seus pecados e se não quiserdes receber parte das suas pragas. Pois os pecados dela acumularam-se até o céu, e Deus se lembrou dos atos injustos dela.” — Rev. 18:4, 5.

Depois de primeiro fazer isso, torne-se um dos que proclamam a glória de Deus a outros e goze de seu favor e seu livramento. Esteja entre os a quem Ele diz: “Estão diante do trono de Deus; e prestam-lhe serviço sagrado, dia e noite, no seu templo; e o que está sentado no trono estenderá sobre eles a sua tenda. Não terão mais fome, nem terão mais sede, nem se abaterá sobre eles o sol [do desagrado divino], nem calor abrasador [do castigo de Deus], porque o Cordeiro, que está no meio do trono, os pastoreará e os guiará a fontes de águas da vida. E Deus enxugará toda lágrima dos olhos deles.” — Rev. 7:15-17.

[Nota(s) de rodapé]

a Veja a edição inglesa do livro “Caiu Babilônia, a Grande!” O Reino de Deus já Domina!, páginas 174-181. Publicado pela Watchtower Bible and Tract Society, Brooklyn, Nova Iorque, E. U. A.

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