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  • Que efeito tem sua posição perante Deus sobre seus filhos?

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  • Que efeito tem sua posição perante Deus sobre seus filhos?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
w72 1/12 pp. 725-727

Que efeito tem sua posição perante Deus sobre seus filhos?

AS EVIDÊNCIAS históricas consideradas no artigo precedente demonstram que aquilo que o progenitor faz influi profundamente nos seus filhos, estendendo-se a várias gerações futuras. O proceder certo dos pais na vida e seu exemplo correto forçosamente resultam em bem para seus filhos, especialmente quando os pais são verdadeiros servos de Jeová Deus. Sua posição perante Deus significa vida para os filhos, desde que lhes ensinem cuidadosamente as leis de Deus e incutam neles a obediência à autoridade parental.

O que acontece, porém, na situação em que um dos progenitores é “crente”, cristão, mas o outro não é? Fará esta união ou a continuação da união sem separação com que o crente fique contaminado ou impuro, tornando os filhos impuros, em conseqüência disso?

Não. Por que não? Por causa dos princípios justos de Deus, aos quais ele se apega lealmente, e por causa de sua benevolência para com os que o servem com devoção exclusiva. Ele consola os que estão em famílias divididas em questões religiosas, nas quais um é crente e o outro não, dizendo na sua Palavra: “Pois o marido incrédulo está santificado em relação à sua esposa, e a esposa incrédula está santificada em relação ao irmão; de outro modo, os vossos filhos seriam realmente impuros, mas agora são santos.” — 1 Cor. 7:14.

No idioma hebraico e no grego, nos quais se escreveu a Bíblia, palavras derivadas da palavra hebraica qadhásh, cujo significado básico é “reluzente, novo, puro”, e da palavra grega hágios, são traduzidas por “santo”, “santificado” e “posto à parte”. Tanto o uso hebraico como o grego tinham sentido religioso, espiritual e moral. Portanto, tudo o que era santificado era puro, santo e posto à parte para o serviço de Deus.

Esta posição limpa perante Deus resulta de se ter fé na provisão de Deus por meio de seu Filho. Quem não tem tal fé não tem sido purificado de sua imperfeição e pecaminosidade herdadas. Tais pessoas, chamadas pelo apóstolo Paulo de ‘incrédulos’, podem levar uma vida honesta e de boa moral. Mas não se separaram do mundo impuro. Não aceitaram a provisão de Deus para a remoção de seu estado pecador, não tendo sido ainda libertos da escravidão ao pecado por se tornarem verdadeiros seguidores do Senhor Jesus Cristo. Tais pessoas não são em si mesmas limpas aos olhos de Deus. — 2 Cor. 6:17; Tia. 4:4; João 8:34-36.

Note que a declaração do apóstolo, em 1 Coríntios 7:14, não diz que o próprio incrédulo fica limpo ou santo pelo vínculo marital. De fato, pode ser alguém que pratica a transgressão ou coisas impuras. Antes, Paulo diz que o incrédulo é santificado “em relação ao” crente. Portanto, Deus considera tal relação ou união marital como pura, em benevolência para com o crente e os filhos novos.

Em que base pode Deus assim favorecer os filhinhos duma família em questões religiosas? Ora, o casamento é instituição de Deus, e a relação marital é o arranjo correto para os humanos. Portanto, qualquer casamento correto tem a aprovação de Deus. Ele considera os cônjuges como sendo “uma só carne”. (Mat. 19:5) Por conseguinte, quando um dos cônjuges é cristão fiel, ele não é contaminado por continuar a conviver com o incrédulo. O casamento é aceitável a Deus. Se não fosse aceitável, os filhos seriam como que ilegítimos. Mas agora são considerados como santos e puros. Ou, quando ambos os cônjuges são incrédulos, o casamento em si mesmo não é condenado, mas os filhos são considerados iguais aos pais, não santificados ou santos perante Deus.

No entanto, os filhos que Deus considera como santos à base do mérito parental são os que ainda não têm bastante idade para compreender plenamente tudo o que se exige dos que servem a Deus. Não são capazes de fazer para si mesmos as decisões importantes exigidas daqueles que se tornam discípulos batizados do Senhor Jesus Cristo. Mas é muito importante lembrar-se de que mesmo tais filhos jovens precisam saber o significado da obediência. Precisam obedecer aos seus pais. Precisam ser filhos que não são desregrados, nem praticantes do que é mau. (Pro. 20:11) Isto torna imperativo que os pais, ou o progenitor que é crente, ensinem aos filhos a obediência e também lhes ensinem a verdade da Bíblia, em cada ocasião.

Não só se exige do pai criar os filhos “na disciplina e no conselho de autoridade de Jeová”, mas dá-se também aos filhos a ordem direta: “Vós, filhos, em tudo sede obedientes aos vossos pais, pois isso é bem agradável no Senhor”, e: “Filhos, sede obedientes aos vossos pais em união com o Senhor, pois isto é justo: ‘Honra a teu pai e a tua mãe’; que é o primeiro mandado com promessa: ‘Para que te vá bem e perdures por longo tempo na terra.’” — Efé. 6:1-4; Col. 3:20.

Conseqüentemente, se o filho jovem for rebelde e contrariar as ordens e os pedidos de seus pais, se ele, quando longe dos pais, fizer coisas que sabe que são contra a vontade deles ou erradas aos olhos de Deus, se ele se associar com companheiros que praticam transgressões, então certamente não pode reivindicar vir a estar sob os benefícios do mérito familiar. Ele anula o mérito que seu progenitor ou seus pais cristãos talvez tenham aos olhos de Deus, e ele é impuro, assim como são aqueles com quem pratica transgressões. — Sal. 50:16-20.

O que significa para o filho obediente ter o mérito dum progenitor ou de pais cristãos? Significa que tem o favor de Deus. Tem a proteção e a ajuda de Deus, assim como seu progenitor cristão. Não está sob a sentença de Deus contra ele, assim como está o mundo. (2 Ped. 2:9; veja Salmo 37:25, 26.) Quando Deus executar a sentença nos iníquos, ele poupará tais filhos como sendo puros e santos, do mesmo modo como o progenitor crente é santo.

Inversamente, a Bíblia declara: “‘Pois, eis que vem o dia que arde como fornalha, e todos os presunçosos e todos os que praticam a iniqüidade terão de tornar-se como restolho. E o dia que virá certamente os devorará’, disse Jeová dos exércitos, ‘de modo que não lhes deixará nem raiz nem galho’.” (Mal. 4:1) Quando Jerusalém foi destruída, em 70 E. C., por causa de sua infidelidade a Deus, os filhos também foram mortos junto com seus pais. Os cristãos que acataram o aviso profético de Jesus, de sair da cidade condenada antes de os romanos a cercarem, foram salvos junto com seus filhos.

Assim também, na destruição dos iníquos deste sistema de coisas, aplicar-se-á o princípio: Os filhos (os galhos) que não adotarem por conta própria um proceder justo, receberão a mesma sentença adversa dos pais (a raiz).

O reconhecimento de seus servos fiéis por parte de Jeová Deus revela seu grande amor e apreço pelos que o amam, e mostra também a sua capacidade sábia de fazer com que “todas as suas obras cooperem para o bem daqueles que amam a Deus”. (Rom. 8:28) Além disso, a justiça de Deus é magnificada por ele realizar tudo isso dentro da estrutura de seus próprios princípios declarados.

[Foto na página 726]

O filho jovem que é rebelde anula o mérito que seu progenitor cristão lhe possa dar aos olhos de Deus.

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