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  • Por que tomar a sério as obrigações?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1973
w73 1/2 pp. 65-68

Por que tomar a sério as obrigações?

ENTRE as obrigações que muitos hoje deixam de tomar a sério encontra-se o pagamento dos impostos. Não se cumprir com a obrigação de pagar impostos é conhecido como “sonegação de impostos”. Segundo um ex-funcionário do fisco, “a sonegação de impostos vem a ter aceitação social. Muitos acham que é um crime divertido”.

Evidentemente, são muitos os que hoje querem tentar provar que Benjamim Franklin não tinha razão quando disse: “Neste mundo, nada é certo senão a morte e os impostos.” Entre os exemplos mais flagrantes disso encontra-se o dum ex-vice-presidente de uma das principais siderúrgicas dos Estados Unidos. Durante vinte e três anos, ele não fez nenhuma declaração de imposto de renda; esta negligência custou-lhe 70.000 dólares em impostos atrasados, penas e multas. Ainda mais notório foi o caso de nenhum outro senão do anterior principal Comissário da Fazenda Pública dos Estados Unidos, o chefe dos coletores de impostos daquela nação. Ele deixou de relatar 160.000 dólares de sua renda, sendo multado em 15.000 dólares e sentenciado a cinco anos de prisão.

Há um certo descaso quanto a assumir obrigações, em todas as esferas das relações humanas — sendo os impostos apenas uma delas. Neste respeito, uma popular revista estadunidense sobre ‘lar e jardim’ queixou-se de que hoje ninguém mais se importa, que ninguém mais toma a sério as obrigações: “Nós cuidamos de nosso lazer e lucro. . . . Os serviços prestados pioram. É difícil de encontrar um consertador que faça um bom trabalho logo da primeira vez. . . . Produtos novos e caros perdem maçanetas e botões como se fossem brinquedos baratos. Os garções agem como se lhe fizessem um favor ao servi-lo. Os vendedores tagarelam enquanto se espera por eles. Os escritórios médicos marcam a hora . . . como se o seu próprio tempo não valesse nada. . . . As companhias de aviação extraviam milhares de malas.”

Entre outros exemplos que se poderiam citar há o de cônjuges não tomarem a sério suas obrigações. Ainda mais generalizada é a flagrante negligência geral das pessoas referente às obrigações para com seu Criador, Jeová Deus. — Jó 35:10, 11.

Há diversos motivos pelos quais tantos deixam de tomar a sério suas obrigações. Por exemplo, no que se refere a Deus, o motivo óbvio é a falta de fé. A atitude de muitíssimas pessoas é que Deus está morto ou que Deus não vê ou não se importa, ou que Deus não vai fazer nada mesmo. — Eze. 8:12; 2 Tes. 3:2.

Quando se trata de outras obrigações, muitos procuram justificar-se. Assim, muitos justificam sua falta de pagamento de impostos por dizer que as leis do imposto de renda amiúde favorecem os ricos, porque em alguns lugares se paga o dinheiro dos impostos a fazendeiros ricos para não produzirem safras. Quando o pai está em situação financeira difícil, talvez ache que sonegar impostos é o menor de dois males. Por outro lado, o marido infiel talvez justifique sua falta de cumprimento das obrigações para com a sua esposa dizendo que ela é preguiçosa ou não o aprecia.

Por que devemos tomar a sério nossas obrigações para com Deus e para com o nosso próximo? Em primeiro lugar, porque Deus existe. O próprio universo é prova de sua existência. Ele vê tudo; “não há criação que não esteja manifesta à sua vista, mas todas as coisas estão nuas e abertamente expostas aos olhos daquele com quem temos uma prestação de contas”. E sua Palavra adverte: “Os pecados de alguns homens manifestam-se publicamente, conduzindo diretamente ao julgamento, mas, quanto a outros homens, os pecados deles também se tornam manifestos mais tarde.” — Heb. 4:13; 1 Tim. 5:24.

Devemos tomar a sério nossas obrigações, porque isto é direito, justo e eqüitativo, e é honesto fazer isso. Não podemos escapar das inferências do Preceito Áureo, de que devemos tratar os outros assim como nós queremos ser tratados por eles. Para termos uma boa consciência e respeito próprio, teremos de fazer empenho sincero de viver segundo o que sabemos ser direito. Há a sensação de satisfação e força quando vencemos a tentação de defraudar o governo, nosso cônjuge ou nosso vizinho. Quem cumpre as suas obrigações é tão destemido como o leão, mas quem deixa de cumpri-las é como a hiena covarde. — Pro. 28:1.

Além disso, há sempre a probabilidade de se ser descoberto. Neste caso, poderão resultar multas e até mesmo encarceramento, sem se falar da vergonha que se passa. O próprio medo de tais conseqüências já devia servir como freio.

Especialmente os pais têm responsabilidades neste sentido, tanto de inculcar em seus filhos a necessidade de tomar a sério as obrigações, como de as cumprirem eles mesmos. Já antes da idade escolar, pode-se ensinar os filhos a aceitar a responsabilidade de cuidar de suas necessidades pessoais e de tomar por hábito ser ordeiros, em coisas tais como guardar os brinquedos.

Ao ficarem mais velhos, pode-se-lhes ensinar fazer coisas para os outros, ajudar seus irmãos e suas irmãs mais jovens, ajudar a mãe nas suas tarefas domésticas ou o pai com trabalhos em casa. Devem ser ensinados a ser fidedignos, a cumprir o que prometem ou concordam fazer. Deve-se ensinar-lhes também aceitar a obrigação de ter de prestar contas pelas suas ações. Devem ser ensinados a arcar com as conseqüências de suas próprias faltas e a não procurar inventar desculpas ou culpar outros. Toda esta disciplina os ajudará a tomar suas obrigações a sério, quando estiverem por conta própria.

Sem dúvida, os que mais se devem preocupar em tomar suas obrigações a sério devem ser os ministros cristãos dedicados. Tendo-se obrigado a fazer a vontade de Deus, são especialmente responsáveis perante Ele. Têm a obrigação de pagar de volta a César as coisas de César, mas a Deus as coisas de Deus. (Mar. 12:17) Incluído em pagar de volta as coisas de César está o pagamento dos impostos. Pagar de volta a Deus as coisas de Deus inclui tomar a sério sua comissão de dar testemunho do nome e do reino de Deus. (Isa. 43:10-12; Mat. 24:14) Inclui também tomar a sério sua obrigação de levar uma vida cristã reta e pura. E inclui tomar a sério sua obrigação de se reunir com concristãos para encorajamento mútuo. — Gál. 5:22, 23; Heb. 10:24, 25.

Por que tomar a sério as obrigações? Em poucas palavras, porque Deus o exige. Porque é direito e sábio, sim, porque é o mais satisfatório a fazer.

[Capa na página 65]

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