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  • Participação no aumento dos proclamadores do Reino
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
w75 1/2 pp. 88-92

Participação no aumento dos proclamadores do Reino

Conforme narrado por George Nisbet

ATUALMENTE, há notáveis aumentos no número dos que se interessam na adoração de Jeová, o verdadeiro Deus. Isto se evidencia no rápido aumento da assistência nas reuniões das testemunhas de Jeová, em quase todas as partes da terra.

Mas, no que se refere a mim, durante os meus dias escolares em Edimburgo, na Escócia, nunca me senti induzido a tomar a sério a adoração de Deus. Embora minha mãe e meu irmão mais velho passassem a se associar com as testemunhas cristãs de Jeová em 1925, eu apenas estava um pouco curioso em saber o que os interessava.

No entanto, quando terminaram meus dias escolares, passei certo dia a ler um livro publicado pela Sociedade Torre de Vigia. O que me impressionava mais era a razoabilidade da explicação da Bíblia quanto à condição dos mortos e a esperança da ressurreição. O estudo de mais outros destes livros aumentou meu interesse. A evidência me convenceu ao ponto de eu dizer: “Esta é mesmo a verdade.” Com oração, dediquei-me a Jeová.

Naquela ocasião, eu me preparava para meus exames como radiotelegrafista marítimo. E por isso me fiz ao mar, em setembro de 1930, servindo como radiotelegrafista por mais de quatro anos.

Minha primeira viagem me levou de Londres à Índia. Saindo regularmente de Bombaim durante quinze meses, eu estava naquela cidade por alguns dias cada duas ou três semanas. Mais tarde, eu tinha um ou dois dias por semana em Nova Iorque. A ajuda bondosa e o zelo de meus irmãos cristãos nestes lugares são para mim lembranças muito agradáveis. Mesmo agora, depois de mais de quarenta anos, nunca deixo de expressar gratidão a Jeová e a eles por vagarosa mas seguramente me ajudarem por palavra e exemplo a tomar por alvo uma participação muito maior no serviço cristão.

Visto que meu irmão mais velho havia ido para a África do Sul, em 1931, decidi juntar-me a ele ali na obra de pregação por tempo integral.

DIAS ALEGRES DURANTE O PRIMEIRO DESENVOLVIMENTO NA ÁFRICA DO SUL

Em março de 1935, eu estava na Cidade do Cabo, na África do Sul. Havia ali um vasto campo para a pregação das boas novas, visto que havia apenas cerca de 240 proclamadores do reino de Deus em todo o país. Percorri toda a extensão da África do Sul, de sul a norte, em apenas quatro meses, pregando em muitos lugares ao longo do caminho.

Enquanto pregávamos as boas novas no Transvaal Oriental e em Suazilândia, em 1936, demos testemunho por cinco meses sem encontrar uma única congregação do povo de Jeová. Mas tivemos experiências muito animadoras.

Por exemplo, na região em volta de Barberton havia vários povoados florestais, e em certa ocasião, de repente, encontramos um após o pôr do sol. Chegando ao povoado, chamado Coetzeestroom, atingimos um ponto elevado do qual podíamos atingir toda a área com gravações de nosso fonógrafo. Tocamos um curto disco musical, seguido por discursos bíblicos gravados. Foi um prazer visitar as pessoas no dia seguinte. Era gente pobre e suas casas eram pequenas. Quase todos eles associaram nossa visita com a mensagem gravada que haviam ouvido na noite anterior. Alguns, de fato, disseram: “Para nós, foi como uma voz vinda do céu.”

Tivemos uma surpresa ainda maior ao chegarmos ao lar duma Testemunha, que havia trabalhado isolada. Quão animada foi a palestra que tivemos com o homem e sua família! Achávamos que sua família apreciaria muito participar conosco num estudo bíblico. Não só participaram ele e sua família, mas também seis outros, cujo interesse já se havia desenvolvido! E isso numa região que parecia estar a muitos quilômetros de distância, no isolamento.

Durante a nossa visita a Suazilândia, trabalhamos de casa em casa, e, com o tempo, chegamos ao cercado real. O Rei Sobhuza nos recebeu mui bondosamente. Tocamos um de nossos discos de música, seguido por discursos bíblicos gravados. O rei ficou muito impressionado, assim como também muitos ouvintes ávidos nos arredores. Visto que o equipamento nos havia sido emprestado pela Sociedade, tivemos uns instantes de embaraço quando o rei expressou o desejo de comprar o toca-discos e o alto-falante. Mas, depois de aceitar compreensivamente nossa explicação por que não podíamos satisfazer seu pedido, ele aceitou de bom grado, em vez disso, um exemplar de cada publicação da Sociedade que tínhamos disponível. Nos anos seguintes, o Rei Sobhuza sempre foi bondoso com as testemunhas de Jeová que o visitavam. Há pouco tempo atrás, celebrou o qüinquagésimo aniversário de sua entronização.

De Suazilândia, seguimos caminho através do norte de Natal até Durban. No curto espaço de vinte meses, visitei todas as províncias na República Sul-Africana. Então, em outubro de 1936, fui convidado a trabalhar na filial da Sociedade na Cidade do Cabo.

Eu já conhecia meus irmãos cristãos na filial, e todos pareciam muito aptos e eficientes no seu trabalho. Onde será que eu me enquadraria e seria de ajuda prática? Meus quatro colegas de trabalho, todos mais velhos e mais experientes que eu, foram muito prestativos comigo. Enquanto eu trabalhava a bordo dum navio, o passo era lento; no ministério de pioneiro, era mais rápido, mas na filial era muito mais rápido, às vezes quase que atordoante.

JEOVÁ DÁ O CRESCIMENTO, APESAR DA GUERRA

Certa tarde, enquanto eu caminhava pela estrada principal, tortuosa, de Clifton, na Cidade do Cabo, de repente me dei conta de que os jornaleiros gritavam: “Extra sobre a guerra!” “Extra sobre a guerra!” Havia começado a segunda guerra mundial, da qual a África do Sul se tornou prontamente participante.

De repente se impôs uma proscrição à importação de todas as publicações da Torre de Vigia. Certo dia chegaram dois detetives à filial, com um documento que os autorizava a confiscar todas as publicações da Sociedade. Seria este o fim de usarmos compêndios bíblicos?

Atento, o superintendente da filial trouxe à atenção dos detetives que a autorização exigia que a lista desse o nome de cada uma das publicações — do contrário não poderiam confiscá-las de direito. Esta mostrou ser a situação correta, e os detetives foram embora. Sabíamos, porém, que voltariam.

Por conseguinte, sem demora, o superintendente de filial, George Phillips, providenciou logo a defesa jurídica das boas novas. Isto levou a uma série de decisões favoráveis da Suprema Corte, de modo que, no tempo devido, milhares de caixas de literatura retidas nas docas da Cidade do Cabo foram liberadas. No ínterim, Jeová abençoou os esforços de seu povo de modo notável. Nosso auge de proclamadores do Reino passou de 555 em 1939 para 1.253 em 1941. No fim da guerra, em 1945, foi quase três vezes maior, sendo que relataram 3.466 pregadores.

Mas, enquanto prosseguia a guerra, recebemos o maravilhoso folheto “Paz — Pode Durar?”. Assimilando seu conteúdo, podíamos antever vagamente uma enorme obra de pregação no após-guerra. Quaisquer dúvidas que ainda tivéssemos sobre isso foram dissipadas quando soubemos do funcionamento da Escola Bíblica de Gileade da Torre de Vigia, a fim de treinar missionários para ir a todas as partes do mundo.

JEOVÁ DÁ AINDA MAIOR CRESCIMENTO AO ACABAR A GUERRA

Em 1946, cerca de uma dúzia de nós da África do Sul assistimos à assembléia internacional em Cleveland, Ohio, E. U. A. Mais tarde, nosso primeiro graduado de Gileade chegou à África do Sul. Aprendendo muito sobre a escola missionária de Gileade, em Nova Iorque, fiquei induzido a preencher uma petição para cursar a escola. Quanta alegria tive, em 1950, quando fui aceito! Deixei atrás, na África do Sul, mais de 7.600 proclamadores do reino de Deus, duas vezes tantos quantos tínhamos em 1945! Em caminho para Gileade, tive a oportunidade de me reunir com meus pais e meus outros dois irmãos na Escócia, os quais não havia visto por quinze anos.

Cursar Gileade foi um privilégio sem comparação. Raras vezes havia um momento de folga e todo o ambiente era o de dar, de toda a alma. Os instrutores certamente deram a liderança neste sentido, e eu me senti induzido a dar de mim ao máximo. Todos fomos aconselhados sobre nossas fraquezas específicas no proferimento de discursos, e eu ainda tenho minha folha de conselho sobre discursos de Gileade e nunca me esqueci de que fui marcado como fraco em entusiasmo. Às vezes, passam-se anos antes de alguém apreciar mesmo o conselho recebido em certa direção, e então se observam os bons frutos que produz. Quão grato se pode ser que o processo de moldagem foi aplicado à nossa pessoa!

CRESCIMENTO NA ILHA MAURÍCIO

Quão agradável foi a surpresa quando meu irmão mais velho e eu fomos designados de ir de Gileade para a ilha Maurício, no Oceano Índico! Fomos para a nossa designação em julho de 1951. A língua principal que tínhamos de aprender em Maurício era o francês, e foi uma bênção eu a ter aprendido um pouco na escola, vinte e cinco anos antes. Passei muitas horas aprendendo novamente o francês e usando-o no meu ministério.

Dois graduados de Gileade, do Canadá, juntaram-se a nós em 1953. Foi para mim uma alegria ver a obra do Reino aumentar. Até o ano de 1958, o número de missionários de Gileade na ilha havia aumentado a oito. No entanto, visto que o governo de Maurício decidiu limitar o número dos missionários a quatro, a Sociedade Torre de Vigia avisou-me de que eu devia continuar na África do Sul, onde eu passava férias. Eu havia antes passado tantos anos felizes na África do Sul, que fiquei encantado com isso. Dois casais de missionários continuaram em Maurício, e muito me emocionava saber, de vez em quando, do progresso da obra do Reino. Eles e as Testemunhas nativas de Maurício têm levado as boas novas do Reino através de toda a ilha.

MAIS CRESCIMENTO, ENQUANTO EM BETEL

Depois de um ano de atividade feliz na obra missionária na Cidade do Cabo durante 1959, fui convidado à filial ou ao lar de Betel da Sociedade em Elandsfontein. Quando entrei em Betel em Elandsfontein, havia ali 46 servindo. Agora há 96. Enquanto eu estava em Maurício, as Testemunhas na África do Sul haviam aumentado de 7.658, em 1950, para 16.776, em 1959.

O trabalho com meus irmãos cristãos me traz lembranças felizes do espírito de cooperação tão evidente entre o povo de Jeová. A cooperação mostrada até então, porém, foi ofuscada pela maneira em que os irmãos sul-africanos responderam quando veio a ocasião de ajudar nossos irmãos cristãos de Malaui, quando se encontravam num campo de refugiados em Zâmbia. Na contribuição de seus meios, de sua roupa e de si mesmos, nunca vi nada igual em toda a minha vida. A Sociedade obteve toneladas e mais toneladas de lonas e encerados para a fabricação de tendas, grandes e pequenas. Quão comovente foi a cena quando duas grandes jamantas com trinta e quatro toneladas de lonas e roupa saíram de Betel!

Embora tenha trabalhado principalmente em Betel, tenho também usufruído o trabalho com uma congregação e a participação no serviço de testemunho. Em certa ocasião, várias Testemunhas haviam visitado um homem italiano que se interessara na Bíblia. Um deles perguntou-me se eu queria dirigir um estudo bíblico para ele, o que fiz. Ele fez excelente progresso, começou a participar na obra de testemunho, dedicou-se a Jeová e foi batizado.

Nesta ocasião, a esposa dele já estava pronta para estudar, e eu prossegui, em benefício de ambos. Com o tempo, ela começou a transmitir as boas novas a outros e foi batizada. Ambos fizeram constante progresso, e depois de um tempo, ele iniciou três estudos bíblicos em italiano, em rápida sucessão. Estava pronto para iniciar um quarto, que seria em inglês, mas passou-o bondosamente para mim.

Todos estes quatro estudos foram bem sucedidos, e os números dos que falam italiano na nossa congregação aumentou constantemente. O superintendente de circuito, durante a sua próxima visita, recomendou que se formasse uma congregação italiana. A Sociedade concordou, e eles usam agora o nosso salão. Os que freqüentam ali vêm de distâncias de até mais de vinte quilômetros, e, em ocasiões especiais, de mais de 160 quilômetros. Grande foi a nossa alegria quando os irmãos italianos tiveram sua primeira assembléia de distrito em Pretória, em outubro de 1972!

Estou feliz de ter tido uma pequena participação no maravilhoso aumento dos proclamadores do Reino na África do Sul. Seu número passou de 240, em 1935, para 4.163 em 1947 e atingiu agora mais de 28.000. Não posso imaginar nenhuma outra obra que se possa comparar no mínimo com os trinta e nove anos no serviço de Jeová. Que eventos empolgantes nos aguardam nos anos diante de nós! Quanta alegria teremos ao ver a continuação do cumprimento do texto de Isaías 9:7, a respeito do reino messiânico de Deus: “Da abundância do domínio principesco e da paz não haverá fim”!

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