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  • Um mundo livre de crimes — quanto o quer mesmo?

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  • Um mundo livre de crimes — quanto o quer mesmo?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
w75 15/7 pp. 417-422

Um mundo livre de crimes — quanto o quer mesmo?

JÁ LHE aconteceu que voltou para casa e achou falta de alguns de seus bens valiosos? Neste caso — e isso acontece hoje com cada vez mais pessoas — como se sentiu?

Para a maioria, há uma sensação de indignação. Começa a surgir a ira diante da cobiça e da falta de amor que o roubo representa, bem como desprezo pela maneira furtiva de o ladrão agir.

Muitos, porém, sentem-se também impotentes diante disso. Parece haver pouca defesa contra o crime nos tempos modernos. A falta de confiança na execução da lei é o motivo de que tanto quanto metade dos crimes nem são relatados em muitos lugares. Notícias procedentes de toda a terra revelam que a polícia trava uma batalha perdida.

Os maquinistas do metrô de Paris, na França, por exemplo, dizem que às vezes vêem dezenas de carteiras vazias nos túneis entre as estações, jogadas ali por punguistas.

Na “terra de baixo”, a Austrália, um aumento anual de 50 por cento nos crimes foi classificado por um criminologista de destaque como sendo apenas a “ponta exposta da geleira flutuante”. O belo Rio de Janeiro, no Brasil, teve no ano passado um número de homicídios que ultrapassa o de Chicago, e continua aumentando.

Nos Estados Unidos, onde o crime se espalha cada vez mais nas áreas suburbanas e rurais, o preço é enorme — 13.000.000.000 de dólares por ano apenas pelas despesas com a polícia, os tribunais e as prisões. O preço das propriedades e das vidas é muito maior. Um estudo recente mostrou que, se a atual proporção continuar, finalmente, “o homicídio causará a morte de aproximadamente uma pessoa dentre cada 27” na cidade de Atlanta. O procurador-geral dos E. U. A. chamou a atual campanha contra o crime de “fracasso de dimensões substanciais — duro, amargo e consternador”.

Não faz o cenário mundial lembrar as palavras de Jesus proferidas em resposta à pergunta de seus discípulos a respeito da “terminação do sistema de coisas”? Ele disse que parte do “sinal” que precederia ao fim seria o “aumento do que é contra a lei”. (Mat. 24:3, 12) Certamente, hoje mais do que nunca, as pessoas em toda a parte falam sobre o crime, lamentando-o.

O que seria necessário para que o mundo ficasse completamente livre de crimes?

QUAL É A VERDADEIRA ORIGEM DO CRIME

Quando pensa em crime e criminosos, o que lhe ocorre na mente? Muitos pensam em assaltantes, ladrões, estupradores, bandidos e tipos similares.

Mas o que dizer do mecânico de automóveis ou do técnico de televisão que regularmente cobra serviços não prestados, do médico que “recheia” as contas médicas de seu clientes ou do açougueiro que defrauda no peso do que vende! Ou que dizer da dona-de-casa que, nas compras, enfia coisas na sua bolsa sem pagar por elas, ou do empregado que leva para casa produtos ou ferramentas de sua firma? Na realidade, quão diferentes são estes, na motivação ou no método, do larápio? Contudo, muitas destas mesmas pessoas se queixam do ‘aumento no crime’, querendo dizer, naturalmente, o ‘crime nas ruas’.

De fato, conforme revelou certo estudo sobre o crime, o custo em dinheiro e propriedade perdidos com assaltantes e ladrões é “trivial em comparação com os milhões envolvidos nos crimes de fraude e peculato”. Uma única fraude multimilionária no mercado de valores pode roubar muito mais do que dezenas de milhares de furtos comuns.

É verdade que talvez não sinta o impacto imediato dos muitos “crimes de empregados”. Mas estes são, por fim, sentidos pelo povo como um todo. Por exemplo, as perdas para o comércio, por causa de larápios e empregados desonestos são todas passadas adiante para o público em geral na forma de preços mais elevados.

E no que se refere aos crimes de violência, sabia que a maioria deles — inclusive o homicídio — ocorre entre pessoas que se conhecem? Conforme diz a Encyclopœdia Britannica de 1974: “A maioria dos homicídios são cometidos dentro da família ou entre amigos íntimos. Cerca da metade ocorre em resultado de altercação trivial”, muitas vezes quando se bebeu muito. A mesma obra de referência salienta que na Inglaterra, como um exemplo, “dois terços das vítimas femininas de crime violento [inclusive estupro] foram atacadas por parentes”.

E não faz tudo isso lembrar outras palavras encontradas na Bíblia, as do apóstolo inspirado que disse: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, . . . desleais, sem afeição natural, . . . sem autodomínio, ferozes, sem amor à bondade”? — 2 Tim. 3:1-3.

O ÚNICO MODO DE VIVER UM MUNDO LIVRE DE CRIMES

A reflexão sóbria devia ajudar-nos a compreender que há duas coisas básicas que precisam mudar se há de haver alguma vez um mundo livre de crimes. Quais são?

Uma é o atual sistema mundial de coisas. Por quê? Porque a motivação para o crime ficou inerente neste sistema desde o passado remoto. Esta motivação é o egoísmo. A cobiça humana tem sido a força modeladora, durante os séculos, no desenvolvimento da estrutura atual da sociedade humana, que tem como particularidade perene as horrendas condições de vida de milhões de pessoas, condições que geram grande parte do ‘crime nas ruas’. A exploração e opressão comercial e política cria frustrações e faz com que muitos desesperem de poder melhorar a sua sorte na vida por meios honestos. Guerras ferrenhas para alcançar objetivos nacionalistas desmoralizam e embrutecem as pessoas, criando um ambiente para violência futura. Altos personagens políticos e juízes praticam a corrução e fazem com que as pessoas percam a confiança na justiça legal. Sim, o crime parece estar entrelaçado na própria estrutura da sociedade humana.

A Bíblia mostra que estamos no próprio limiar do tempo em que Deus preparará o caminho para um mundo livre de crimes, por eliminar todo este sistema de regência humana e substituí-lo por uma nova ordem justa, dirigida e administrada pelo seu próprio Filho, aquele que provou seu amor altruísta à humanidade por dar a sua própria vida a favor dela. (Dan. 2:44; Mat. 20:28) Predisse-se a respeito dele: “Deleitar-se-á no temor de Jeová. E não julgará pelo que meramente parece aos seus olhos, nem repreenderá simplesmente segundo a coisa ouvida pelos seus ouvidos. E terá de julgar com justiça os de condição humilde e terá de dar repreensão com retidão em benefício dos mansos da terra.” (Isa. 11:3, 4) Sob a sua regência, o povo usufruirá genuína segurança. Mas um mundo livre de crimes exige mais outra coisa, uma segunda mudança. Qual?

Uma mudança nas próprias pessoas. É por isso que a Bíblia diz aos desejosos de obter a vida naquela vindoura nova ordem sem crimes: “Desnudai-vos da velha personalidade com as suas práticas e revesti-vos da nova personalidade, a qual, por intermédio do conhecimento exato, está sendo renovada segundo a imagem Daquele que a criou.” — Col. 3:9, 10.

Hoje em dia, as pessoas consideradas pela comunidade como “cidadãos respeitáveis”, inclusive muitos freqüentadores de igrejas, empenham-se regularmente em pequenas fraudes e desonestidades. Desculpam-se com justificativas tais como: ‘Ora, todo o mundo faz isso’, e: ‘Já que a concorrência faz isso, tenho de fazer o mesmo para manter o negócio.’ A brevidade da vida e a falta de genuína esperança no futuro fomentam em muitos o materialismo e até mesmo esforços ferozes de “ficar rico depressa”.

Grande parte dos crimes são hoje cometidos por jovens. Por quê? O presidente da Associação de Chefes de Polícia na Grã-Bretanha disse a respeito dos criminosos juvenis ali: “Se tivessem fé no futuro, grande parte disso desapareceria.” Os criminologistas Franco Ferracuti e Graeme R. Newman dizem: “A pesquisa estadunidense sugeriu que a disciplina [familiar] frouxa talvez se relacione com cerca de 70 por cento dos criminosos.”

Tudo isso mostra a veracidade da profecia de Jesus, porque ele disse que, “por causa do aumento do que é contra a lei, o amor da maioria se esfriará”. (Mat. 24:12) Sim, em vista de tanta prevalência do crime de uma espécie ou outra, o amor à justiça, honestidade e decência desfaz-se em cada vez mais pessoas.

Realmente, não provém tudo o que é contra a lei duma falta de amor? Jesus Cristo disse que o grande código de leis dado à antiga nação de Israel dependia apenas de dois mandamentos: “Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua mente. . . . Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.” (Mat. 22:37-40) E depois de falar sobre o respeito que os genuínos cristãos devem ter para com as autoridades e a lei delas, o inspirado de igrejas, empenham-se regularmente apóstolo Paulo passou a dizer: “O amor em pequenas fraudes e desonestidades. não obra o mal para com o próximo; portanto, o amor é o cumprimento da lei.” (Rom. 13:1-10) Mas os sistemas humanos nunca podem criar o ambiente de amor que acabe com os crimes na terra. Apenas o Criador do homem pode fazer isso e o fará mediante a nova ordem vindoura e a educação na justiça que ela trará.

Um mundo livre de crimes está-se aproximando. Mas, para que nós o possamos usufruir, teremos de aprender agora a vontade, os propósitos e as normas de Jeová Deus. Ele proveu amorosamente sua Palavra inspirada, a Bíblia, para habilitar-nos a saber como mostrar verdadeiro amor a ele e ao nosso próximo. Na Bíblia, ele nos fornece esperança e confiança que nos habilitarão a vencer a frustração e o desespero, e a rechaçar a tentação de “progredir” por meios desonestos.

Quer mesmo ver um mundo livre de crimes, Então precisa dar os passos necessários para sobreviver à iminente eliminação do atual sistema de coisas. Apenas na Nova Ordem que se seguirá, em que prevalecerão em toda a terra o amor a Deus e o amor ao próximo, poderão as pessoas usufruir uma vida livre de crimes. Para alcançar isso, aproveite agora a oportunidade de obter conhecimento esclarecedor e vitalizador contido na Palavra de Deus. As testemunhas de Jeová oferecem sua ajuda sem custo, porque amam a Deus e amem seu próximo.

[Foto na página 421]

A BÍBLIA PREDISSE: “Por causa do aumento do que é contra a lei, o amor da maioria se esfriará.” — Mat. 24:12.

[Capa na página 417]

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