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  • Conhecimento que não pode vir de homens
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1975
w75 1/9 pp. 520-524

Conhecimento que não pode vir de homens

“NEM sabeis qual será a vossa vida amanhã. Porque sois uma bruma que aparece por um pouco de tempo e depois desaparece.” Estas palavras, citadas da Bíblia, expressam uma verdade inegável — que nós humanos não podemos dizer positivamente o que trará o amanhã. — Tia. 4:14.

Em vista disso, não seria muito mais difícil, sim, impossível aos homens predizer eventos futuros com exatidão inerrante e em termos claros com séculos de antecedência? Não seria a presença de tais previsões ou profecias na Bíblia uma forte consubstanciação de sua afirmação de ser inspirada por Deus? Mas, existem tais profecias na Bíblia? Considere o seguinte:

A SORTE DE BABILÔNIA E NÍNIVE

Babilônia, construída em ambas as margens do rio Eufrates, era antigamente a capital impressionante do grande Império Babilônico. Cercada de palmeiras, equipada com um suprimento permanente de água e situada na rota comercial entre o Golfo Pérsico e o Mar Mediterrâneo, a cidade estava num lugar realmente ótimo. Não obstante, já mesmo antes de a condição de Babilônia mudar de mero satélite do Império Assírio para a da capital do Império Babilônico, conquistador do mundo, o profeta hebreu Isaías declarou no oitavo século A. E. C.: “Babilônia, ornato dos reinos, beleza do orgulho dos caldeus, terá de tornar-se como quando Deus derrubou Sodoma e Gomorra. Nunca mais será habitada, nem residirá ela por geração após geração. E o árabe não armará ali a sua tenda e os pastores não deixarão seus rebanhos deitar-se ali.” — Isa. 13:19, 20.

Ninguém pode hoje negar o cumprimento destas palavras. Babilônia jaz em ruínas já por muitos séculos. Mesmo na primavera, não há ali nada para ovelhas ou cabras pastarem. Babilônia sofreu deveras um fim inglório. O administrador-chefe dos Museus Nacionais Franceses, André Parrot, disse:

“A impressão que sempre me causou era de completa desolação. . . . [Os turistas] ficam em geral profundamente desapontados e quase que em uníssono exclamam que não há nada para ver. Esperam encontrar palácios; templos e a ‘Torre de Babel’; mostram-se a eles apenas massas de ruínas, a maioria delas de tijolos cozidos — quer dizer, blocos de argila secos ao sol, cinzentos e em desmoronamento e de nenhum modo impressionantes. A destruição efetuada pelo homem tem sido completada pelas devastações da natureza que ainda tira seu quinhão de tudo o que a escavação trouxe à luz. Desgastado ou minado pela chuva, pelo vento e pela geada, o monumento mais magnífico, se não for mantido em bom estado, voltará ao pó do qual foi recuperado. . . . Nenhum poder humano pode deter a incessante destruição. Não é mais possível reconstruir Babilônia; seu destino se cumpriu. . . . Babilônia . . . desapareceu completamente.” — Babylon and the Old Testament, págs. 13, 14.

Do mesmo modo, Nínive, capital do Império Assírio, tornou-se ruína desolada. Isto também atesta o cumprimento exato da profecia bíblica. Falando sobre o que sobreviria a Nínive, o profeta Sofonias, no sétimo século A. E. C., declarou: “[Deus] reduzirá Nínive a uma solidão, árida como um deserto. Os rebanhos descansarão no meio dela.” — Sof. 2:13, 14, Missionários Capuchinhos.

Ainda existe a evidência de que a vontade de Deus, conforme expressa nesta profecia, foi cumprida. Duas grandes elevações assinalam o lugar que antigamente era a orgulhosa capital assíria. No alto de uma destas elevações há um vilarejo, com cemitério e uma mesquita. Mas, na outra, com exceção de alguma grama e faixas de lavoura, não há nada. Na primavera, pode-se ver ali pastar ovelhas e cabras.

Podia algum homem saber de antemão que tanto a poderosa Babilônia como Nínive acabariam assim? Podia algum homem saber de antemão que ovelhas e cabras pastariam no lugar da antiga Nínive, mas não seriam vistas no lugar da desolada Babilônia? Nem Isaías, nem Sofonias afirmavam ser os originadores de suas mensagens proféticas. Chamavam o que falavam de “palavra” ou mensagem do verdadeiro Deus, cujo nome é Jeová. (Isa. 1:1, 2; Sof. 1:1) Confrontados com o cumprimento exato de suas profecias, não temos bons motivos para aceitar o que disseram?

Nenhum argumento quanto ao tempo da escrita ou coisa semelhante pode enfraquecer a força destas profecias cumpridas. Mesmo no primeiro século A. E. C., Babilônia ainda existia, embora não mais com a glória anterior. Não obstante, o Rolo de Isaías do Mar Morto (datado pelos eruditos como sendo do fim do segundo século ou princípio do primeiro século A. E. C.) contém a mesma profecia a respeito de Babilônia que os manuscritos posteriores. De modo que ninguém tem base alguma para afirmar que estas coisas foram registradas depois de acontecerem e se fez parecer como se fossem profecias. Tampouco pode alguém negar as ruínas a que Babilônia e Nínive foram reduzidas.

AS PROFECIAS BÍBLICAS SÃO INCOMPARÁVEIS E PROPOSITADAS

Naturalmente, alguns talvez tentem depreciar o testemunho da profecia bíblica, salientando que nos tempos antigos havia outros profetas que não afirmavam ser inspirados pelo Deus da Bíblia, Jeová. Mas o que prediziam tais outros profetas? Eram suas profecias de real valor? Note os comentários da Encyclopedia Americana (edição de 1956, Vol. 22, p. 664): “Não ficaram preservados nenhuns registros escritos, importantes, das pronunciações de quaisquer destes profetas fora do povo hebreu. . . . As profecias entre as outras nações, fora dos hebreus, eram comumente do tipo de clarividência, proferidas em resposta a perguntas específicas de pessoas, e, por isso, de nenhum valor geral ou permanente.” Portanto, a existência de outros profetas de modo algum desacredita o fato de que os profetas hebreus foram inspirados por Deus. Ao contrário, o grande contraste nos proferimentos proféticos serve para fortalecer a afirmação da Bíblia de ser mensagem de Deus.

Além disso, as profecias registradas na Bíblia tinham um objetivo específico. Até mesmo quando indicavam uma vindoura destruição, como punição pela violação de normas justas de moral, as profecias inspiradas por Deus davam às pessoas e às nações a oportunidade de examinarem seriamente seus modos e tratos, fazer mudanças e escapar da calamidade. Foi assim com relação a todos os anúncios públicos, antecipados, do julgamento divino, como se evidencia na mensagem de Deus por meio de seu profeta Jeremias: “Em qualquer momento em que eu falar contra uma nação e contra um reino, para a desarraigar, e para a demolir, e para a destruir, e esta nação realmente recuar da sua maldade contra a qual falei, também eu vou deplorar a calamidade que pensei em executar sobre ela.” — Jer. 18:7, 8.

Um caso pertinente é a profecia de Jonas, dirigida contra Nínive, no nono século A. E. C. Ele percorreu a cidade, dizendo: “Apenas mais quarenta dias e Nínive será subvertida.” (Jon. 3:4) Esta mensagem impressionou tanto os ninivitas, que se arrependeram de seus erros. O rei vestiu-se de serapilheira e decretou que todos os habitantes e animais domésticos jejuassem e também se vestissem de serapilheira. Por causa de seu arrependimento, os ninivitas escaparam da calamidade que de outro modo lhes teria sobrevindo no fim do período especificado de quarenta dias. — Jon. 3:5-10.

Outro exemplo, neste respeito, envolve a profecia de Jesus Cristo predizendo que Jerusalém e seu templo seriam destruídos durante a vida da geração que ouviu suas palavras. Esta profecia indicava especificamente o modo de escape por meio de ação positiva. Jesus disse aos seus discípulos: “Quando virdes Jerusalém cercada por exércitos acampados, então sabei que se tem aproximado a desolação dela. Então, comecem a fugir para os montes os que estiverem na Judéia, e retirem-se os que estiverem no meio dela, e não entrem nela os que estiverem nos campos.” — Luc. 21:20, 21.

Como foram os discípulos de Jesus habilitados a acatar estas palavras proféticas? O raciocínio humano teria sugerido que, uma vez que as forças inimigas cercassem Jerusalém, seria perigoso demais para fugir. Mas, conforme indicado nos escritos do historiador judaico Josefo, do primeiro século, acontecimentos inteiramente inesperados abriram a via de escape.

Foi no ano 66 E.C. que os exércitos romanos, sob o comando de Céstio Galo, vieram contra Jerusalém. A captura da cidade parecia certa. No entanto, estranhamente, Céstio não forçou o sítio até o fim. Josefo relata que ele “repentinamente mandou seus homens voltar, abandonou a esperança, embora não tivesse sofrido reveses, e agindo contrário a toda a razão, retirou-se da Cidade”. Esta virada inesperada dos acontecimentos forneceu aos que criam na profecia de Jesus a oportunidade necessária para abandonarem Jerusalém e a Judéia, achando segurança na região montanhosa ao leste do rio Jordão.

Mas, o que aconteceu com os que não deram atenção à profecia de Jesus? Atravessaram um tempo de grande sofrimento. Por volta da época da Páscoa de 70 E. C., os exércitos romanos, então sob o comando de Tito, voltaram e sitiaram novamente Jerusalém. Embora o cerco durasse menos de cinco meses, os resultados foram medonhos. A cidade estava superlotada de celebrantes da Páscoa, e, visto que não havia meios de trazer alimentos à cidade, criaram-se condições de terrível fome. Dos cerca de 1.100.000 pessoas que, segundo os relatos, pereceram durante o cerco, a maioria caiu vítima da pestilência e da fome. Os 97.000 levados cativos (do começo ao fim da guerra) só tinham diante de si a degradação. Muitos foram sujeitos a trabalhos forçados no Egito e em Roma. Outros foram entregues para perecerem nas arenas das províncias romanas. Os de menos de dezessete anos de idade foram vendidos. Os jovens mais altos e bonitos foram reservados para a procissão triunfal dos romanos.

Jerusalém e seu glorioso templo foram arrasados. Tudo o que restou em pé foi uma parte da muralha ocidental e três torres. “Todas as demais fortificações que rodeavam a Cidade”, escreveu Josefo, “foram tão completamente niveladas ao chão que ninguém, visitando o lugar, acreditaria que alguma vez fosse habitada”.

É notável que a devastação fosse tão completa. Por quê? Porque não havia sido a intenção do General Tito. O historiador Josefo cita Tito como dizendo aos judeus: “Muito a contragosto assestei engenhos contra as vossas muralhas: contive os meus soldados, sempre sedentos de vosso sangue: depois de cada vitória, como se fosse uma derrota, apelei para vós por um armistício. Quando cheguei perto do Templo, de novo renunciei deliberadamente aos meus direitos de vencedor e apelei para vós que se poupassem os vossos próprios lugares sagrados e se preservasse o Santuário para o vosso próprio uso, oferecendo-vos liberdade para sair e garantia de segurança, ou, se quisésseis, uma oportunidade de lutar em outro campo.” Contudo, apesar das possíveis intenções originais de Tito, cumpriu-se a profecia de Jesus a respeito de Jerusalém e seu templo: “Não deixarão em ti pedra sobre pedra.” — Luc. 19:44; 21:6.

Até o dia de hoje, na cidade de Roma, pode-se ver o Arco de Tito, comemorando sua captura bem sucedida de Jerusalém, em 70 E. C. O arco ergue-se como lembrete silencioso de que a falha de não dar ouvidos ao aviso da verdadeira profecia, preservada na Bíblia, resulta em desastre.

Seja também notado que Jesus Cristo não afirmava ser o originador do que ele predizia. Igual aos profetas hebraicos antes dele, reconhecia a verdadeira fonte de inspiração como sendo Deus. Numa ocasião, ele disse a certos judeus: “O que eu ensino não é meu, mas pertence àquele que me enviou. Se alguém desejar fazer a Sua vontade, saberá a respeito do ensino se é de Deus ou se falo de minha própria iniciativa.” (João 7:16, 17) Portanto, o cumprimento das declarações proféticas de Jesus confirmaria serem elas a “palavra” de Deus.

BENEFÍCIO ATUAL DA PROFECIA BÍBLICA

Visto que atuar em harmonia com a palavra profética no passado muitas vezes resultou na preservação da vida, isso certamente salienta a importância de considerá-la hoje. Embora registradas há muitos séculos atrás, numerosas profecias ainda estão para cumprir-se e exigem ação positiva. Elas incluem profecias a respeito do iminente fim de toda corrução, injustiça e opressão.

O mesmo que predisse a destruição de Jerusalém e de seu glorioso templo, Jesus Cristo, profetizou também sobre um grandioso livramento do atual sistema iníquo de coisas, presenciado pelos seus discípulos nos nossos dias. Quanto aos acontecimentos que marcariam a proximidade deste livramento, Jesus indicou que haveria um período muito desolador e tenebroso. Seria como se o sol, a lua e as estrelas não servissem mais quais luminares, deixando os homens andando às cegas na escuridão. (Mat. 24:29) “Na terra”, disse Jesus, “aflição dos povos, devido à confusão causada pelo bramido do mar e das ondas; os homens definharão pelo temor e pelo pressentimento do que estará para suceder ao mundo inteiro.” — Luc. 21:25, 26, José Dias Goulart.

Enquanto tudo isso acontecesse, seus seguidores não precisariam deixar a cabeça cair em desespero e desânimo. Jesus continuou: “Quando isso tudo começar a suceder, olhai para o alto e levantai a cabeça, porque se aproxima a vossa libertação.” Daí, ele ilustrou esse ponto, dizendo: “Olhai a figueira e todas as árvores: Quando já brotam, ao contemplar compreendeis, por vós mesmos, que está perto o verão. Assim também vós, quando virdes que isso tudo se realiza, ficai sabendo que está perto o Reino de Deus.” — Luc. 21:28-31, J. D. G.

Não se dá hoje que homens que se apercebem das tendências mundiais temem muito o que está à frente? Não se tornam a superpovoação, a escassez de víveres, o crime e a violência, a poluição da terra, do ar e do mar, bem como a insegurança econômica, problemas cada vez mais sérios, com os quais homens e nações são incapazes de lidar com bom êxito? Houve alguma vez um tempo antes do irrompimento da Primeira Guerra Mundial em que a humanidade se confrontava com tal multidão de problemas? Portanto, não há indícios claros de que definitivamente devemos estar vivendo no período de temor e tribulação sem precedentes predito por Jesus Cristo? Claro que sim!

Isto significa que deve estar muito perto uma grandiosa libertação por meio do reino de Deus. Este reino, segundo a profecia bíblica, é um governo justo que livrará esta terra de todas as influências corrompedoras e trará uma era de verdadeira paz e segurança. — Dan. 2:44; 2 Ped. 3:13.

A Bíblia o habilitará a aprender mais sobre este reino e como poderá chegar a estar entre os que compartilharão na grandiosa libertação que trará. Conforme se evidencia no cumprimento exato de suas profecias, pode-se confiar na Bíblia como a mensagem de Deus para toda a humanidade. Certamente, não desejará ser assim como os conterrâneos incrédulos de Jesus, que poderiam ter escapado da calamidade no primeiro século, se apenas tivessem agido em harmonia com a palavra profética. Deveras, que modo melhor poderia haver do que gastar parte de seu tempo em tomar ação positiva para se informar sobre assuntos que poderão levar a um futuro seguro e feliz para si e para os seus entes queridos?

[Foto na página 522]

Poderia algum homem ter sabido de antemão que a poderosa Babilônia se tornaria em ruínas onde nem mesmo rebanhos pastariam . . .?

[Foto na página 523]

. . . mas que Nínive, quando também em ruínas, se tornaria lugar de pastagem para rebanhos?

[Foto na página 524]

O Arco de Tito em Roma confirma a veracidade da Palavra profética de Deus.

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