BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w76 1/6 pp. 321-324
  • É Maria realmente a “mãe de Deus”?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • É Maria realmente a “mãe de Deus”?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1976
  • Matéria relacionada
  • Maria (mãe de Jesus)
    Raciocínios à Base das Escrituras
  • Maria é a “mãe de Deus”?
    Despertai! — 1996
  • Já se perguntou?
    Despertai! — 1996
  • Maria
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1976
w76 1/6 pp. 321-324

É Maria realmente a “mãe de Deus”?

DURANTE muitos séculos antes do nascimento de Jesus, profetas hebreus apontaram para este acontecimento extraordinário. Este nascimento havia de ser o único de sua espécie — um nascimento virginal. (Isa. 7:14; Mat. 1:20-23) O papel extraordinário desempenhado depois por Jesus na realização do propósito de seu Pai exigia que nascesse como humano perfeito.

Mais de sete séculos antes de Jesus nascer da virgem judia Maria, a profecia de Isaías chamou atenção para a posição importante que ele ocuparia. Lemos: “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” — Isa. 9:5 (9:6), Centro Bíblico Católico (CBC).

Será que, ser Jesus chamado profeticamente de “Deus forte” torna Maria realmente a “mãe de Deus”? Para respondermos a esta pergunta, teremos de saber exatamente o que se quer dizer com a expressão “mãe de Deus”. Só assim poderemos saber se se trata duma designação bíblica.

A Nova Enciclopédia Católica, em inglês, observa: “Se Maria não for realmente a mãe de Deus, então Cristo não é verdadeiro Deus, bem como verdadeiro homem . . . Maria é realmente a mãe de Deus, se se satisfizerem duas condições: que ela é realmente a mãe de Jesus e que Jesus é realmente Deus.” (Vol. 10, p. 21) Por conseguinte, chamar Maria de “mãe de Deus” baseia-se na crença de que Jesus Cristo é na realidade o Deus. Isto é ainda mais demonstrado na Nova Enciclopédia Católica: “Ao negarem . . . que a Palavra Encarnada seja o Filho incriado do Pai, coigual com o Pai, os arianos negaram-se a aceitar a divindade de Cristo, e, em conseqüência, a maternidade divina de Maria.” (Vol. 10, p. 21) Portanto, apenas se pudermos verificar que Jesus Cristo é “verdadeiro Deus” e “coigual com o Pai”, poderá Maria corretamente ser chamada de “mãe de Deus”. Mas, é Jesus Cristo deveras “verdadeiro Deus” e “coigual com o Pai”?

A Bíblia não usa a expressão “verdadeiro Deus” com respeito a Jesus Cristo. O próprio Jesus limitou esta designação ao seu Pai. Dirigindo-se a seu Pai em oração, Jesus disse: “Nisto consiste a vida eterna: que te conheçam a ti, único verdadeiro Deus, e aquele que enviaste, Jesus Cristo.” (João 17:3, Pontifício Instituto Bíblico [PIB]) Jesus nunca falou de si mesmo como sendo igual ao Pai. Antes, reconheceu seu Pai como sendo seu Deus, dizendo a Maria Madalena, após a sua ressurreição: “Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.” (João 20:17, CBC) Mesmo depois de ter subido para os céus, Jesus continuou a chamar seu Pai como “meu Deus” quatro vezes num só versículo. — Rev. (Apo.) 3:12,

Que Jesus não podia ser igual ao seu Pai e também mostrado naquilo que foi predito como acontecendo no fim do reinado milenar de Cristo. O apóstolo Paulo escreveu sobre isso: “Quando todas as coisas lhe forem submetidas, então também ele, o Filho, submeter-se-á àquele que tudo lhe submeteu, a fim de que Deus seja tudo em todos.” (1 Cor. 15:28, PIB) É evidente que Jesus não podia ser “coigual ao Pai” e ainda assim submeter-se ao Pai, reconhecendo-o como Deus.

Também, a atitude da própria Maria é digna de nota. Em verdadeira humildade, ela mesma se chamou de “serva do Senhor”. (Luc. 1:38, CBC) Por ter sido favorecida para dar à luz o Filho de Deus, Maria disse à sua parenta Elisabete: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva.” (Luc. 1:46-48, CBC) De modo que Maria não se considerava “mãe de Deus”, mas sim “pobre serva” de Deus.

De modo similar, Jesus Cristo não deu nenhuma ênfase à relação carnal com Maria. Certa vez, uma mulher exclamou: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram!” Respondendo a essa exclamação, Jesus disse: “Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a palavra de Deus e a observam!” (Luc. 11:27, 28, CBC) Embora tivesse o grande privilégio de dar à luz o Filho de Deus, a maior felicidade de Maria, pois, estaria em ser serva humilde de Deus, ‘ouvindo a sua palavra e observando-a’. Note também que, quando Jesus foi informado de que sua mãe e seus irmãos queriam falar com ele, Jesus estendeu a mão em direção aos seus discípulos e disse: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão e minha irmã e minha mãe.” (Mat. 12:47-50, CBC) Novamente, as palavras enfatizavam a relação espiritual como sendo mais importante do que a relação física.

Naturalmente, por ser “Filho de Deus”, Jesus Cristo podia ser chamado profeticamente de “Deus forte”. Esta expressão (no hebraico original) significa “forte, poderoso”. Na qualidade de “Rei dos reis e Senhor dos senhores”, Jesus Cristo é deveras um poderoso ou “deus”. (Apo. 19:16, CBC) Mas, como Filho, permanece sempre sujeito ao seu Pai, “único verdadeiro Deus”.

Na Bíblia, Jesus Cristo nunca é chamado “Deus Filho”, mas sim “Filho de Deus”. Mostrou ser exatamente aquilo que o anjo Gabriel disse a Maria: “Conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo . . . O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus.” — Luc. 1:31, 32, 35, CBC.

A evidência bíblica torna assim claro que ser Maria chamada de “mãe de Deus” deturpa os fatos a respeito do verdadeiro Deus e seu Filho, bem como a respeito de Maria. A designação “mãe de Deus” baseia-se no ensino não-bíblico de que o Filho é “coigual com o Pai”. Esta deturpação da verdade não é algo a ser tratado levianamente. Para que a adoração seja aceitável a Deus, precisa harmonizar-se com a verdade. Como Jesus Cristo disse a uma mulher samaritana: “Os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito, e os seus adoradores devem adorá-lo em espírito e verdade.” — João 4:23, 24, CBC.

Se desejar adorar a Deus “em espírito e verdade”, certifique-se de que a sua crença tenha base fatual e bíblica.

[Capa na página 321]

[Endereço da filial]

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar