BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w76 1/10 pp. 607-608
  • Perguntas dos Leitores

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • Perguntas dos Leitores
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1976
  • Matéria relacionada
  • Pergunta dos Leitores
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2005
  • Livro bíblico número 26 — Ezequiel
    “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”
  • “Agora chegou o seu fim”
    A Adoração Pura de Jeová É Restaurada!
  • Ezequiel
    Ajuda ao Entendimento da Bíblia
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1976
w76 1/10 pp. 607-608

Perguntas dos Leitores

● De que modo podia Ezequiel, como “vigia para a casa de Israel”, ser responsável pela vida do povo de Deus em Jerusalém, sendo que ele era exilado em Babilônia? — Eze. 33:7

Ezequiel foi um dos dezoito mil israelitas que Nabucodonosor, rei de Babilônia, levou como exilados de Jerusalém para Babilônia, em 617 A. E. C. (2 Reis 24:14-16) Isto foi dez anos antes da destruição completa de Jerusalém em 607 A. E. C., quando muitos outros israelitas foram levados cativos para Babilônia.

As comunicações por mensageiros e cartas, entre as capitais Babilônia e Jerusalém, eram bastante boas, quanto ao tempo e as distâncias envolvidas. (Eze. 21:7; 33:21; 2 Reis 25:8-10) Havia caravanas regulares nas rotas comerciais do Crescente Fértil, que podiam levar notícias e mensagens entre Jerusalém e Babilônia. (Veja Gênesis 11:31; 12:15; Ezequiel 27:3, 17-24) O que Ezequiel viu em visão e encenou em Babilônia (Eze. 24:24), e mesmo aquilo que foi dito por falsos profetas naquela cidade, veio a ser conhecido em Jerusalém. (Jer. 29:20-23) De modo inverso, o que o profeta de Jeová, Jeremias, presente em Jerusalém, proferiu ali tornou-se prontamente conhecido aos exilados de Israel em Babilônia. — Jer. 29:1.

Portanto, quando Ezequiel encenou fielmente os portentos de aviso para os exilados em Babilônia, essas notícias, em pormenores, podiam chegar a Jerusalém. Havia a visão vívida das coisas repugnantes vistas no templo (Eze. 8:1-18), a descrição do homem vestido de linho, que marcava as testas das pessoas que suspiravam em Jerusalém (Eze. 9:1-11), e a pronúncia contra Jerusalém, registrada em Ezequiel 12:10-16.

Deste modo, tanto os israelitas em Babilônia como os em Judá foram oficialmente avisados por Jeová. Ezequiel, pois, não só serviu como fiel “vigia para a casa de Israel”, mas também se livrou de responsabilidade pela culpa de sangue referente aos milhares que perderam a vida em 607 A. E. C. (Eze 3:17-19; 33:9) Assim também hoje, as Testemunhas de Jeová, tanto as da classe de Ezequiel, dos ungidos, como as da “grande multidão”, mantêm-se livres da culpa de sangue por servirem no cenário do mundo quais proclamadores do “dia de vingança” de Jeová, por pregarem a mensagem de aviso da parte de Jeová aos habitantes da terra. — Isa 61:1-3; Mat. 24:14.

Em tudo isso vê-se a sabedoria de Jeová. Por Ezequiel realizar seu serviço espiritualmente valioso em Babilônia, alguns dos exilados ali não só foram alertados aos julgamentos executores de Jeová na apóstata Jerusalém, mas também foram mantidos espiritualmente vivos para atividade futura. Como? Era do propósito de Jeová levar este restante espiritualmente enriquecido setenta anos depois de volta ao solo da terra de Israel, como “plantação” revitalizada. (Isa. 61:3) É verdade que a maioria dos exilados não prestaram muita atenção a Ezequiel. Estes ficaram estupefatos quando chegou a confirmação de que Jerusalém realmente tinha sido destruída. Na sua descrença, estavam totalmente despreparados para este terrível choque. Todavia, foram obrigados a reconhecer que Ezequiel, de fato, tinha sido verdadeiro profeta no meio deles. Esta experiência espantosa deve ter reanimado espiritualmente a muitos que, junto com seus descendentes, iriam ficar espiritualmente fortalecidos, como os “figos bens” que Jeremias predisse como retornando a Israel, para formar uma “nova terra”, destinada a ser estabelecida depois de 537 A. E. C. — Jer. 24:1-7; 28:4; Isa. 65:17.

● A que se refere Atos 12:15 quando diz com referência ao apóstolo Pedro: “É o seu anjo”?

Não podemos ter certeza sobre isso, visto que a narrativa não passa a explicar a que se referia. Mas quem falou pode ter pensado num santo anjo representando a Pedro, o que alguns talvez chamem de “anjo da guarda”.

Herodes Agripa I mandara prender Pedro e encarcerá-lo. O apóstolo foi ali “amarrado com duas cadeias, entre dois soldados, e guardas diante da porta”. A noite, o anjo de Jeová soltou Pedro e este foi à casa de Maria, mãe de João Marcos. — Atos 12:3-12.

“Quando bateu na porta do portão de entrada, uma serva de nome Rode veio atender à chamada, e, ao reconhecer a voz de Pedro, ela, cheia de alegria, não abriu o portão, mas correu para dentro e relatou que Pedro estava em pé diante do portão de entrada. Disseram-lhe: ‘Estás louca.’ Mas ela persistia em asseverar fortemente que era assim. Eles começaram a dizer: ‘É o seu anjo.’” — Atos 12:13-15.

Rode, que evidentemente era cristã, conhecia a Pedro. O que devem ter concluído os discípulos do relato agitado e espantoso dela?

A palavra grega que usaram, aggelos, significa literalmente “mensageiro”. Embora às vezes seja aplicada a um mensageiro humano, é a palavra usada na Bíblia para um mensageiro espiritual do céu, um anjo. (Tia. 2:25; Gál. 1:8) Em vista destas duas aplicações possíveis, alguns comentaristas declararam que os discípulos queriam dizer que, no portão, havia um homem que Pedro enviara da prisão com uma mensagem, um mensageiro humano. Todavia, isto parece duvidoso, porque, visto que Pedro estava sob uma guarda tão forte, como podia ter enviado um mensageiro? E este conceito não explicaria por que Rode reconheceu a voz como sendo a de Pedro.

Outros comentaristas da cristandade sugeriram que os discípulos devem ter pensado que Pedro morreu e que seu “espírito desencarnado” estava ali. Esta, porém, não pode ser a verdadeira explicação, porque aqueles discípulos sabiam que o homem não possui uma alma imortal que sobreviva ao corpo; ele é uma alma. — 1 Cor. 15:45.

Que dizer dum mensageiro espiritual, dum anjo? Deus usara muitas vezes anjos nos tratos com os seus adoradores e na orientação deles. Por exemplo, Jacó falou dum “anjo que me tem recuperado de toda a calamidade”. (Gên. 48:16) Os judeus sabiam disso. Também, parece ter havido uma ampla crença, embora não baseada diretamente na Bíblia, de que havia um anjo designado para cuidar de cada israelita, uma espécie de anjo da guarda.

Não podemos dizer até que ponto estes judeus cristãos, na casa de Maria, sabiam disso ou o aceitavam. Mas sabiam definitivamente da declaração de Jesus a respeito de seus seguidores: “Cuidai de que não desprezeis a um destes pequenos; pois eu vos digo que os seus anjos no céu sempre observam o rosto de meu Pai.” (Mat. 18:10) Portanto, depois de vencerem seu espanto inicial, os discípulos talvez chegassem à conclusão errônea de que Jeová havia enviado um mensageiro angélico, que representava a Pedro e até falava com a voz dele.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar