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  • A paciência recompensa bem

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  • A paciência recompensa bem
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1976
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1976
w76 15/10 pp. 613-614

A paciência recompensa bem

NESTE mundo prevalecem a desonestidade, as injustiças, a opressão e outras circunstâncias desfavoráveis. Em resultado disso, muitos ficam grandemente enfurecidos. Quando confrontados com uma situação aflitiva, a tendência é ficarem impacientes e quererem logo algum alívio. Mas, o que é que se consegue por ficar irado ou impaciente?

Ficarmos perturbados ou impacientes certamente não vai mudar o mundo, nem eliminar a imperfeição humana. Enquanto este sistema continuar a existir, haverá dificuldades e problemas. Por ficarmos indevidamente perturbados com isso vez após vez, poderemos finalmente prejudicar a nós mesmos. Podemos ficar infelizes e até, por fim, arruinar a nossa saúde.

É mais sábio adotar o conselho do discípulo cristão Tiago: “Exercei paciência . . . Eis que o lavrador fica esperando o precioso fruto da terra, exercendo paciência com ele, até que venha a chuva temporã e a chuva serôdia.” — Tia. 5:7.

No que se refere à chuva necessária, o lavrador não pode controlar este assunto. Pode plantar e tentar manter a lavoura completamente livre de ervas daninhas. Mas não lhe ajudará a obter safras melhores se ele se preocupar com a chuva. A preocupação indevida, de fato, priva-o de certa medida de força e alegria no seu trabalho. Por isso, o lavrador simplesmente tem de ter paciência.

No que se refere à paciência, os antigos servos de Deus deram excelente exemplo. O discípulo Tiago, depois de apresentar a ilustração do lavrador, indicou os fiéis profetas: “Irmãos, tomai por modelo do sofrimento do mal e do exercício da paciência os profetas, que falaram em nome de Jeová. Eis que proclamamos felizes os que perseveraram. Ouvistes falar da perseverança de Jó e vistes o resultado que Jeová deu, que Jeová é mui terno em afeição e é misericordioso.” — Tia. 5:10, 11.

Os profetas enviados à nação de Israel muitas vezes encontraram reação desfavorável. A Bíblia nos diz: “Jeová continuou a advertir Israel e Judá por meio de todos os seus profetas e todo visionário, dizendo: ‘Recuai dos vossos maus caminhos e guardai meus mandamentos, meus estatutos, segundo toda a lei que ordenei aos vossos antepassados e que vos enviei por meio dos meus servos, os profetas’; e eles não escutaram.” (2 Reis 17:13, 14) Além de enfrentarem a falta de aceitação, muitos dos profetas foram ultrajados, fisicamente maltratados e até mesmo mortos. Por causa desta história vergonhosa de maus tratos, Jesus Cristo podia chamar a capital Jerusalém de “matadora dos profetas e apedrejadora dos que lhe são enviados”. (Mat. 23:37) Não obstante, estes profetas permaneceram fiéis a Deus, suportando pacientemente a perseguição.

Trouxe-lhes a sua paciência alguma recompensa? Sim. Acima de tudo, estes profetas mantiveram a sua consciência limpa perante Deus e os homens. Tiveram a alegria de saber que seu serviço agradava a Jeová Deus. E, embora já estejam mortos, eles vivem, do ponto de vista de Deus, visto que ele tem o propósito de ressuscitá-los. (Rom. 4:17) Verão cumpridas, no seu caso, as palavras ditas ao profeta Daniel: “Descansarás, porém, no fim dos dias erguer-te-ás para receber a tua sorte.” — Dan. 12:13.

Conforme escreveu o discípulo Tiago, o caso de Jó ilustra muito bem que o Altíssimo tem terna afeição aos que perseveram com paciência. Jeová expressou seu amor a Jó por reconhecê-lo como seu servo aprovado. Ele disse aos três companheiros falsos de Jó: “Não falastes a verdade a meu respeito assim como fez meu servo Jó. E agora, tomai para vós sete novilhos e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e tereis de oferecer um sacrifício queimado em vosso próprio favor; e o próprio Jó, meu servo, orará por vós. Somente aceitarei a face dele.” — Jó 42:7, 8.

Jeová não só mostrou amor, mas também misericórdia para com Jó. O Altíssimo, na sua compaixão, compensou a calamidade que permitira que Satanás lançasse sobre este homem fiel. E embora Jó, segundo ele mesmo admitiu, deixasse de glorificar plenamente o seu Deus, mostrou-se-lhe abundante misericórdia por causa de sua atitude arrependida. (Jó 42:2-6) A Bíblia relata: “Jeová começou a dar em dobro tudo o que fora de Jó. . . . Ele abençoou o fim posterior de Jó mais do que seu princípio.” — Jó 42:10-12.

Mesmo que alguém não recebesse ainda nesta vida uma recompensa completa pela sua perseverança, assim como Jó, não perderia a bênção de Jeová. Ainda tem a perspectiva duma ressurreição para uma vida em condições justas. Foi a fé firme nesta recompensa que habilitou a muitos, no passado, a permanecerem leais, quando sua vida estava ameaçada. Hebreus 11:35 diz: “Homens foram torturados porque não queriam aceitar um livramento por meio de algum resgate [alguma transigência], a fim de que pudessem alcançar uma ressurreição melhor.” Visto que há uma ressurreição, absolutamente nada poderá impedir que a pessoa seja recompensada pela sua paciente perseverança.

Além de ter certeza duma inversão futura de todas as situações desfavoráveis, aquele que pacientemente suportar aborrecimentos desde já recebe uma recompensa. Ele preserva uma boa consciência e é feliz de fazer aquilo que agrada ao Criador. Também, controlar-se quando provocado à ira pode impedir altercações violentas. Conforme diz Provérbios 15:18: “O homem enfurecido suscita contenda, mas aquele que é vagaroso em irar-se sossega a altercação.”

Mas, qual é o segredo de se manter paciente quando em severa tensão? O discípulo Tiago fez uma pergunta similar e depois deu a resposta: “Há entre vós alguém que sofre o mal? Faça orações.” — Tia. 5:13.

Por apelarmos para Jeová Deus em busca de ajuda, ‘lançamos nosso fardo sobre ele’. Em resultado disso, o Salmo 55:22 diz: “Ele mesmo te susterá. Nunca permitirá que o justo seja abalado.” O estudo da Palavra de Deus, junto com a oração, dá-nos perspicácia quanto ao motivo de as coisas serem do modo como são, neste atual sistema. Isto nos habilita a evitar perturbações desnecessárias com coisas que não podemos mudar. Além disso, Jeová Deus, por meio de seu espírito, faz-nos lembrar os pontos de sua Palavra, que consideramos, dando-nos o consolo espiritual de que precisamos para ter paciência quando em dificuldades. Caso o problema se intensifique ao ponto de a situação parecer sem esperança. Jeová poderá usar seu espírito para motivar outros a vir em nosso auxílio. Enquanto confiarmos nele, podemos ter a certeza de que nunca nos deixará sofrer ruína espiritual e perder a recompensa pela perseverança paciente.

Portanto, continuemos a exercer paciência neste mundo sem lei. Preservaremos assim uma boa consciência perante Deus e os homens, acalmando altercações, mantendo a alegria, apesar de situações desfavoráveis, e evitando arruinar a nossa saúde, por ficarmos indevidamente perturbados com assuntos que não podemos mudar. Também, podemos aguardar a maravilhosa perspectiva de vida infindável em condições justas. Deveras, ser paciente recompensa bem.

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