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  • Perguntas dos Leitores
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
w77 1/5 pp. 286-288

Perguntas dos Leitores

● Deve-se encarar a embalsamação de Jacó como precedente a ser seguido pelos cristãos, ou, então, por que foi feita?

Não há evidência nenhuma de que a embalsamação de Jacó fosse modelo para os verdadeiros adoradores. Antes, parece ter sido feita em confiança na promessa de Deus, de dar à descendência de Abraão uma terra.

Quando Jacó morreu no Egito, seu filho José mandou que os médicos egípcios embalsamassem o cadáver. (Gen. 50:2, 3) Entre os antigos egípcios, a embalsamação era costumeira. Praticavam-na, evidentemente, por causa de sua crença de que o corpo preservado era necessário para que a alma da pessoa, por fim, se pudesse novamente unir com ele. Naturalmente, nem Jacó, nem José aceitavam o ensino pagão da imortalidade da alma. Ambos entendiam corretamente que os mortos, na provisão de Deus, vão para o Seol, a sepultura comum da humanidade, da qual Deus os ressuscitará no tempo devido. (Gên. 37:35; 42:38; Heb. 11:21, 39, 40) Então, por que mandou José que Jacó fosse embalsamado?

Jeová Deus havia pactuado com Abraão dar ao descendente ou à descendência dele a terra de Canaã, a Terra da Promessa. (Gen. 15:16-21) Mesmo já antes de esta descendência herdar a terra, Abraão e Isaque haviam sido enterrados ali, numa caverna sepulcral da família. Mas, quando Jacó se aproximou da morte, ele e sua família viviam no Egito. Havia ele perdido fé na promessa de Deus, achando que os hebreus iriam morar permanentemente no Egito? De modo algum. Ele fez José prometer que o enterraria junto a seus pais, em Canaã. Jacó mostrou assim sua confiança em que Deus daria aquela terra aos descendentes de Abraão. — Gen. 49:29-33.

Para satisfazer o pedido de Jacó José teria de levar o cadáver para a terra de Canaã. Mas, a menos que se adotassem medidas preventivas, o cadáver se decomporia muito antes de terminar a viagem longa e quente. Todavia, recorrendo à perícia da embalsamação, disponível no Egito, José podia preservar o cadáver de seu pai, até que fosse enterrado na terra a ser herdada pelos descendentes de Jacó. — Gen. 50:2, 3, 7-14.

Cerca de cinqüenta e cinco anos mais tarde, o próprio José pediu que seus ossos fossem levados pelos israelitas, quando Deus finalmente os tirasse do Egito. José mostrou assim que também estava convencido de que Deus cumpriria Sua promessa quanto a dar uma terra à descendência de Abraão. Por conseguinte, José também foi embalsamado no Egito, e, durante o êxodo, seus restos foram tirados daquele país. — Gen. 50:25, 26; Jos. 24:32; Heb. 11:22.

Embora os hebreus, em gerações posteriores, considerassem o enterro da pessoa como ato importante, não há nenhuma evidência de que embalsamassem seus mortos. (1 Reis 2:31; 2 Reis 13:21; Sal. 79:1-3; Jer. 16:4) Em vez de empregarem técnicas de embalsamação dos egípcios, que envolviam o tratamento do cadáver durante semanas,a os hebreus enterravam seus mortos logo após o falecimento, até no mesmo dia. — Deu. 21:23; Gen. 50:2, 3.

Isto foi o que aconteceu com Jesus. Ele foi sepultado no dia em que morreu. O que se fez com o seu cadáver antes do sepultamento? Lemos: “Tomaram assim o corpo de Jesus e o envolveram com faixas, junto com os aromas, do modo como os judeus costumam preparar para o enterro.” (João 19:40) E embora alguns discípulos viessem ao seu sepulcro, após o sábado, para aplicar externamente mais aromas ao seu corpo, é evidente que não houve tentativa de embalsamar-lhe o corpo por um longo tratamento com substâncias preservativas, assim como se fazia no Egito. Que o ‘costumeiro preparo para o enterro’ usado com Jesus não era um tipo de embalsamação preservativa pode ser visto no caso de Lázaro. Embora seja provável que seu cadáver tenha sido tratado de modo normal, sua família esperava que, no quarto dia após o seu falecimento, o cadáver já estaria em decomposição e cheiraria. — João 11:39.

Os primitivos cristãos parecem ter seguido, em geral, os costumes de sepultamento dos judeus. Isto significava um enterro rápido, sem o recurso à embalsamação. (Atos 5:5-10; 9:37) Portanto, não há nada para indicar que os descendentes de Jacó ou os primeiros cristãos encarassem a embalsamação de Jacó ou José como estabelecendo um precedente para eles.

Na maior parte da terra, atualmente, a embalsamação não faz parte do tratamento normal dado aos mortos. Mas, pode ser exigido legalmente, em certos casos, tais como quando o cadáver não será enterrado por alguns dias ou quando for transportado a grande distância. Nos Estados Unidos, os agentes funerários costumam embalsamar o cadáver, mesmo que seja sepultado logo ou cremado. No entanto, quando a lei não exige isso, a família do falecido, a fim de evitar despesas desnecessárias ou por outros motivos pessoais, talvez queira dispensar a embalsamação.

A embalsamação de Jacó e José, portanto, não precisa ser encarada como modelo que tenha de ser seguido pelos cristãos. Mas, é digno de nota que Deus não incluiu na sua Palavra nenhuma desaprovação de eles terem sido embalsamados. Portanto, os cristãos não precisam achar que seja algo antibíblico, quando as circunstâncias exigem a embalsamação.

● A Sentinela (de 1.º e 15 de setembro de 1976, sobre Oséias) mencionou Jeová Deus, o Marido celestial, como estando casado com o Israel espiritual. Como pode ser isso, em vista do que o apóstolo Paulo diz sobre a congregação cristã, como estando prometida em casamento a um só marido, Jesus Cristo? (2 Cor. 11:2) Não é isso contraditório e confuso?

Quando se consideram figuras bíblicas de retórica, é preciso tomar cuidado para não confundi-las, mas cada uma precisa ser considerada na sua própria situação. Por exemplo, Jeová Deus refere-se à sua organização universal, celestial, como sendo sua esposa. Encontramos isso já em Gênesis 3:15, e diversas vezes na profecia de Isaías. No entanto, o principal desta sua organização é seu Filho unigênito. Considerado de um ponto de vista, Jesus Cristo é o membro principal da “mulher” de Deus, e, de outro ponto de vista, ele é o primogênito de todos os filhos de Deus. Casou-se Deus com seu Filho unigênito? Não; temos de ter cuidado para não confundir as figuras de retórica ou a linguagem figurada. De um ponto de vista, ele é Filho de Deus; de outro, ele é parte da “mulher” de Deus.

Assim se dá também que as Escrituras se referem aos seguidores de Cristo sob várias figuras de retórica. São chamados de seus irmãos. (Mat. 25:40; Heb. 2:17) Também são chamados de corpo de Cristo. (1 Cor. 12:27) E fala-se deles adicionalmente como prospectiva “esposa do Cordeiro”. (Rev. 21:9) Mas, dizer que Jesus se está casando com seus irmãos, ou com seu próprio corpo, é confundir as figuras de retórica. De um ponto de vista, seus seguidores são de uma maneira, e de outro ponto de vista, são de outra maneira.

Não há dúvida acerca de Jeová Deus descrever-se como sendo o “esposo” da nação carnal de Israel. (Osé. 1:2; 2:16) Visto que o Israel carnal era tipo do Israel espiritual, segue-se que Jeová também pode ser chamado de marido do Israel espiritual. Assim como ele se tornou marido do Israel carnal por meio do pacto da Lei, assim, por meio do novo pacto, tornou-se marido do Israel espiritual. (Jer. 31:31-33; Heb. 8:6-12) Isto se dá apenas quando os cristãos ungidos são encarados como nação de israelitas espirituais.

Todavia, de outro ponto de vista, como congregação cristã, são encarados como noiva prospectiva de Cristo. Isto se dá porque estarão unidos com ele assim como marido e mulher estão unidos, e compartilharão com Cristo a glória celestial, assim como uma noiva compartilha as honras régias e a posição com seu marido-rei. Portanto, do ponto de vista de que os 144.000 são a nação espiritual de Israel pode-se dizer que Jeová é seu marido. Do ponto de vista de serem a congregação cristã, levam o nome de Cristo e são sua noiva prospectiva, do mesmo modo como a esposa leva o nome de seu marido.

Neste respeito, pode-se notar que as Escrituras Gregas Cristãs evitam toda confusão por nunca mencionarem os seguidores ungidos de Cristo como tendo a Jeová por seu marido, mas apenas como estando prometidos em casamento a Jesus Cristo. Ele é o noivo da “Nova Jerusalém”, e Jeová é o marido da “Jerusalém de cima”. — Gál. 4:26; Rev. 21:2.

[Nota(s) de rodapé]

a Os egípcios costumavam usar, durante várias semanas, drogas especiais e embeber o cadáver em natro (carbonato hidratado natural de sódio) para que o cadáver resistisse por muitos anos, mesmo séculos, à decomposição.

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