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  • w77 1/4 pp. 223-224
  • Judas adverte contra a infiltração de homens iníquos

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  • Judas adverte contra a infiltração de homens iníquos
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w77 1/4 pp. 223-224

Judas adverte contra a infiltração de homens iníquos

“ODIAI o que é mau.” “Abominai o que é iníquo.” Por que nos adverte assim a Palavra de Deus? Porque aquilo que é mau ou iníquo, embora muitas vezes nos prometa prazeres ou recompensas mundanas, pode desviar-nos de seguir as normas justas de Jeová. — Sal. 97:10; Rom. 12:9.

Em toda a história bíblica, porta-vozes fiéis de Deus expressaram forte ódio ao que é mau ou iníquo. Um belo exemplo disso é encontrado no curto livro bíblico de Judas.

Quem era Judas? Ele se chama de irmão de Tiago; este Tiago só podia ser o Tiago bem conhecido (da última parte do livro de Atos), que era meio-irmão de Jesus. É verdade que Judas não fala de si mesmo como sendo meio-irmão de Jesus, assim como tampouco Tiago o faz, e, sem dúvida, pelo mesmo motivo, a modéstia. Também, Judas pode ter achado que não era próprio reivindicar uma relação carnal, visto que seu meio-irmão Jesus era então pessoa espiritual, nos céus.

A carta de Judas é dirigida aos cristãos chamados por Deus e que têm uma relação amorosa com ele. É bem provável que Judas escrevesse a sua carta em Jerusalém e antes da destruição dela em 70 E. C., porque não faz nenhuma referência à ocorrência deste acontecimento. Além disso, visto que evidentemente cita a segunda carta de Pedro, parece que deve ter escrito sua carta por volta de 65 E. C.

Judas ficou muito irado, porque certos homens iníquos se infiltraram na congregação cristã, “homens ímpios, que transformam a benignidade imerecida de nosso Deus numa desculpa para conduta desenfreada e [assim] se mostram falsos para com . . . Jesus Cristo”. (Judas 4) Ele cita então exemplos de aviso: os israelitas que pereceram no ermo, por sua falta de fé; os anjos que assumiram forma humana para coabitar com mulheres, motivo pelo qual ‘Deus os reservou com laços sempiternos, em profunda escuridão, para o dia do julgamento’; e os habitantes de Sodoma e Gomorra, que também praticaram grave imoralidade e foram destruídos.

Tais homens, que se introduziram sorrateiramente nas congregações cristãs, não somente são muito imorais, mas também orgulhosos e rebeldes. Desconsideram o senhorio e falam de modo ultrajante dos gloriosos na congregação cristã. Nem mesmo Miguel, o arcanjo, atreveu-se a usar termos ultrajantes, quando disputou com o Diabo o corpo de Moisés, mas disse: “Jeová te censure.” — Judas 9.

Continuando, Judas compara estes com Caim, que assassinou seu irmão justo, com Balaão, que cobiçosamente foi atrás de lucro egoísta, e com Corá, que se rebelou contra Moisés no ermo, apenas para ser consumido pelo fogo.

De modo indignado, Judas os descreve como rochedos traiçoeiros, ocultos sob a superfície da água; como nuvens que prometem chuva, mas não contêm água, e como árvores desarraigadas, por não darem frutos. São como as ondas bravias do mar, escumando sujeira, e são também como estrelas errantes, que nenhum marujo se atreveria a usar para fixar seu rumo. Adicionalmente, marca ou estigmatiza estes descontentes como murmuradores, queixosos, motivados por desejos egoístas, falando palavras bombásticas, admirando personalidades para seu próprio proveito, sendo animalescos, sem espiritualidade. Não há dúvida de que Judas odiava o que era mau, e de que prestou bom serviço a todos os cristãos, por alertá-los contra tais homens iníquos. — Judas 11-13, 16.

Tendo cabalmente exposto tais iníquos e advertindo contra eles, Judas aconselha os fiéis cristãos a se manterem no amor de Deus. Como? Por se edificarem na fé, pela oração, e com a ajuda do espírito santo de Deus. Aconselha adicionalmente os cristãos a ajudarem os que têm dúvidas, a fim de como que arrebatá-los do fogo, e também a ajudar aqueles cuja conduta foi impura, fazendo-o, porém, com temor, para que não sejam influenciados de maneira errada. — Judas 17-23.

Judas menciona vários incidentes não registrados nas Escrituras Hebraicas, tais como a contenda de Miguel com o Diabo pelo corpo de Moisés, e a profecia de Enoque. Pode ter obtido estes fatos por inspiração direta ou é possível que tenha tido acesso a fontes fidedignas, à parte das Escrituras Sagradas, que continham a profecia de Enoque. Um paralelo disso pode ser encontrado na menção, por Paulo, de certos que resistiram a Moisés, os quais não são mencionados em Êxodo, e de certas palavras de Jesus, não encontradas em nenhum dos Evangelhos. — Atos 20:35; 2 Tim. 3:8.

Pode-se dizer que as severas censuras de Judas nunca foram mais apropriadas do que agora, quando prevalece a iniqüidade e o amor de muitos se esfria. Por não reconhecerem estes fatos, não foram poucos os que transformaram a benignidade imerecida de Deus numa desculpa para conduta desenfreada ou que sucumbiram ao espírito de rebelião. Deveras, estes fatos devem induzir todos os cristãos dedicados a fazerem o máximo para permanecer no amor de Deus e para se prevenir contra homens iníquos, que podem infiltrar-se na congregação cristã.

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