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  • O apóstolo Pedro ‘fortaleceu seus irmãos’

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  • O apóstolo Pedro ‘fortaleceu seus irmãos’
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
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w77 15/4 pp. 252-254

O apóstolo Pedro ‘fortaleceu seus irmãos’

ATUALMENTE, as atividades cristãs das Testemunhas de Jeová sofrem restrições em mais de quarenta países, em diversos sentidos. Cada vez mais são “contristados por várias provações”, provas de sua fé. — 1 Ped. 1:6, 7.

Em certos países, tais como os atrás da Cortina de Ferro, bem como na África e no Oriente, esta perseguição é amarga e ferrenha, quase que além de descrição. Para todos os cristãos, mas especialmente para os que sofrem tais provações, a primeira carta inspirada do apóstolo Pedro é de grande consolo. Ao escrevê-la, ele realmente fez o que Jesus lhe mandou fazer: “Fortalece os teus irmãos.” — Luc. 22:32.

Não pode haver dúvida de que o próprio Pedro escreveu esta carta. O próprio escritor identifica-se como sendo Pedro, como “ancião” e como testemunha dos sofrimentos do Cristo. Desde os tempos mais primitivos, a carta tem sido reconhecida como autêntica.

Quando escreveu Pedro esta carta? Em vista da evidência interna e dos fatos da história, chega-se à dedução razoável de que foi escrita entre os anos 62 e 64 E. C. Evidentemente, foi escrita quando os cristãos sofriam muito, mas antes das perseguições movidas por Nero, em 66 E. C.

Onde a escreveu Pedro? Lemos em 1 Pedro 5:13: “Aquela que está em Babilônia, escolhida igual a vós, manda-vos os seus cumprimentos, e assim também Marcos, meu filho.” Há todos os motivos para se crer que Pedro referiu-se ali à cidade literal de Babilônia, assim como se referiu também às províncias literais do Império Romano, na sua introdução: “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos residentes temporários espalhados por Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia.” (1 Ped. 1:1) Segundo o historiador judaico Josefo, de nosso primeiro século E. C., Babilônia, no Eufrates, possuía naquele tempo uma população judaica bastante grande, e, por isso, seria bastante natural que Pedro viajasse para o leste, a fim de visitar os judeus ali e pregar a eles, assim como cabia ao apóstolo Paulo viajar para o oeste, para pregar aos gentios. — Gál. 2:7.

No seu empenho de colocar Pedro em Roma, alguns afirmam que Pedro, ao dizer “Babilônia”, queria dizer Roma. Mas, se Pedro realmente tivesse estado em Roma, não haveria motivo de ele ocultar sua estada ali por chamar Roma de “Babilônia”.a

A quem, nestas províncias romanas, escreveu Pedro? Parece que ele escreveu esta carta tanto a cristãos judaicos como gentios. (1 Ped. 2:9, 10; 4:3-5) Em vista das expressões usadas por Pedro e da sua referência em 2 Pedro 3:15, 16, parece que conhecia as cartas de Paulo. Na sua carta, ele freqüentemente cita as Escrituras Hebraicas.

Daquilo que Pedro escreveu, torna-se também claro que aqueles a quem se dirigiu sofriam muita perseguição e podiam esperar mais. Fortalecendo seus irmãos, Pedro passou a salientar na sua carta o excelente exemplo de Jesus, os bons resultados de se suportar perseguição, mesmo agora, a derradeira recompensa por tal perseverança.

CONSELHO, CONSOLO E ENCORAJAMENTO

Pedro começou por salientar a gloriosa esperança dos cristãos ungidos, com a qual se regozijam, “embora atualmente, por um pouco, se preciso, sejais contristados por várias provações, a fim de que a qualidade provada da vossa fé, . . . seja achada causa para louvor, e glória, e honra, na Revelação de Jesus Cristo”. “Por isso, avigorai as vossas mentes para atividade.” — 1 Ped. 1:6, 7, 13.

A fim de fortalecer seus irmãos, Pedro salientou também que, sofrer injustamente por causa da consciência, “é algo agradável a Deus”. De fato, os cristãos foram chamados para tal proceder, sendo que o próprio Jesus deu o exemplo, a fim de que seus discípulos seguissem de perto os seus passos. Sim, “mesmo que sofrerdes pela causa da justiça, sois felizes”, e isso faz lembrar as palavras de Jesus no seu Sermão do Monte. (Mat. 5:10) Por compartilharem agora nos sofrimentos de Cristo, poderão alegrar-se com a Revelação da glória de Cristo. Todavia, Pedro adverte repetidas vezes contra o sofrimento por causa de transgressão. — 1 Ped. 2:19-23; 3:13, 14, 16, 17; 4:2, 12, 15.

Além disso, para fortalecer seus irmãos, a fim de poderem suportar perseguição, Pedro falou muito sobre a conduta excelente: “Ponde de lado toda a maldade . . ., e toda a fraudulência, e hipocrisia, e invejas, e toda sorte de maledicências.” “Que vos abstenhais dos desejos carnais, que são os que travam um combate contra a alma.” “Sede como livres, contudo, mantende a vossa liberdade, não como disfarce para a maldade . . ., mas como escravos de Deus.” Muito úteis, neste sentido, são as suas palavras adicionais: “Aquele que amar a vida e quiser ver bons dias, refreie a sua língua do que é mau e os meus lábios de falar engano, mas desvie-se ele do que é mau e faça o que é bom; busque a paz e empenhe-se por ela.” — 1 Ped. 2:1, 11, 16; 3:10, 11.

Nesta carta, Pedro salientou também o assunto da sujeição. Os cristãos devem sujeitar-se “a toda criação humana” — a reis e governadores. Os servos devem estar em sujeição aos seus amos. As esposas devem estar em sujeição ao seu marido, mesmo que este seja incrédulo. Os homens mais jovens devem estar sujeitos aos homens mais idosos. Sim, “todos vós . . . cingi-vos de humildade mental”. — 1 Ped. 2:13-18; 3:1-5; 5:5.

Além de dar assim conselho a diversos grupos entre os cristãos, Pedro destaca também os anciãos. Sobre estes, escreveu: “Pastoreai o rebanho de Deus que está aos vossos cuidados, não sob compulsão, mas espontaneamente; nem por amor de ganho desonesto, mas com anelo; nem como que dominando sobre os que são a herança de Deus, mas tornando-vos exemplos para o rebanho.” Quanta perspicácia sobre a natureza humana, imperfeita, isso revela, e quão longe estão disso os clérigos da cristandade! — 1 Ped. 5:2, 3.

Há também mais dois assuntos que Pedro menciona repetidas vezes. Um deles é o amor fraternal, cristão: “Amai-vos uns aos outros intensamente de coração.” Sim, os cristãos devem estar “compartilhando os sentimentos, exercendo amor fraternal, ternamente afetuosos, humildes na mente, não pagando de volta dano com dano . . . mas, ao contrário, conferindo uma bênção”. Sim, “acima de tudo, tende intenso amor uns pelos outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados”. — 1 Ped. 1:22; 3:8, 9; 4:7-9.

O outro assunto que Pedro enfatiza repetidas vezes é o de ser testemunha por meio da conduta e da palavra falada. Os cristãos foram chamados da escuridão para divulgar as excelências de Deus. As esposas cristãs, pela sua conduta excelente, podem ganhar seu marido incrédulo. E os cristãos devem sempre estar “prontos para fazer uma defesa perante todo aquele que reclamar [deles] uma razão para a esperança que há [neles], fazendo-o, porém, com temperamento brando e profundo respeito”. — 1 Ped. 2:9, 12; 3:1, 2; 3:15.

De fato, Pedro, na sua primeira carta, mostra-se obediente à ordem que Jesus lhe deu, de fortalecer seus irmãos!

[Nota(s) de rodapé]

a Quanto a se Pedro esteve alguma vez em Roma, veja A Sentinela de 1973, páginas 349-351.

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