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  • Proclama-se liberdade no “país dos livres”
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
w77 15/6 pp. 364-368

Proclama-se liberdade no “país dos livres”

“PAÍS dos Livres” — Tailândia quer dizer exatamente isso. Muitos ainda se lembram deste país sob o nome de “Sião”, exaltado em canções como um daqueles “lugares longínquos” — uma terra pitoresca e exótica, cujo encanto, em grande parte, é o seu povo feliz e complacente. Este se orgulha de sua cultura nativa e de nunca ter ficado por muito tempo sujeito a outros, como nos dias do “imperialismo”, quando a maioria dos países vizinhos se tornaram colônias da Inglaterra ou da França.

No mundo desamistoso de hoje, a Tailândia luta para preservar suas liberdades tradicionais. Mas agora proclama-se ali uma nova espécie de liberdade. Esta não só inclui estar livre de opressivas autoridades humanas, mas também estar livre de pobreza, de doença e até mesmo da morte! Todas estas liberdades se apresentaram quando Jesus disse aos seus discípulos: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” — João 8:32.

Esta “verdade” é a poderosa mensagem apresentada na Palavra de Deus, a Bíblia. No entanto, por muitos anos, esta verdade parecia fazer pouco progresso no “País dos Livres”, especialmente entre a grande população budista. Não era o caso de esses budistas se oporem violentamente à mensagem da Bíblia, assim como fizeram os judeus que procuravam matar Jesus. (João 8:36, 37) Os budistas tais, por natureza, são tolerantes; gostam bastante da liberdade, para concedê-la aos outros, especialmente em questões de religião. Há um ditado comum: “Todas as religiões ensinam ao povo fazer o bem.” Portanto, conforme é de se esperar, há completa liberdade para se pregar a verdade bíblica na Tailândia, e isto mostrou ser uma bênção para muitas pessoas sinceras de coração.

Então, por que não houve muito progresso na proclamação da verdade bíblica neste país, nos primeiros anos? Isto deve ser atribuído ao ambiente e à formação deste povo amante da paz. Durante muitos séculos, houve pouco envolvimento deles nos tumultos das nações. Eram uma nação à parte do grande mundo agitado. Contentavam-se a viver placidamente ao longo de seus klongs (cursos de água), usufruindo a abundância de arroz e de outros produtos do solo fértil. Não estavam na expectativa dum Messias e não tinham nenhum conceito sobre um Deus paternal, a quem pudessem orar. Seu “Senhor Buda”, como o chamam respeitosamente, nada lhes ensinava sobre Deus, nem negava a existência dele. Quando se lhes pergunta sobre Deus, é possível que respondam, em toda a sinceridade: “Mai koei kit”, que significa: “Nunca pensei nisso.” A Tailândia, deveras, tem sido um ‘lugar longínquo’ com respeito à verdade bíblica.

PROCLAMADORES DA LIBERDADE ENTRAM NA TAILÂNDIA

Não se sentiu emocionado ao ler sobre a fé e perseverança do apóstolo Paulo e seus companheiros, quando levavam a verdade a nações longínquas? As primeiras testemunhas hodiernas de Jeová a entrar no sudeste da Ásia tiveram uma tarefa similar. Eram apenas um punhado, mas espalharam-se e percorreram uma enorme região do continente asiático, no seu impulso de proclamar as boas novas. Entraram na Tailândia, na Indochina, na Birmânia, e, pela Estrada de Birmânia, na própria China. Eram de nacionalidade, aparência e personalidade diferentes, mas eram facilmente reconhecíveis. Como? Todos eles carregavam pastas grandes. Precisavam delas. Estavam cheias de livros com a mensagem libertadora de Jeová — em muitos idiomas. Todos eles eram também engenhosos, quer em prover para as suas necessidades simples, quer em evitar a cólera durante epidemias, quer em obter uma noite de sono em alguma cama infestada de insetos. Foram espancados, roubados e até mesmo deixados como mortos, mas eles continuaram. Estavam como que isolados pelas línguas estranhas. Mas perseveraram.

O primeiro das Testemunhas de Jeová a chegar à Tailândia foi Claude Goodman, da Inglaterra, em caminho para a Índia, em 1931. Ele passou apenas uma semana na estuante Bancoque, visitando as pessoas no setor comercial e deixando muitas publicações em inglês. Uns cinco anos mais tarde veio Frank Dewar, da Nova Zelândia, e ficou ali por um ano, também testemunhando em inglês, após o que se juntou a ele Willi Unglaube, da Alemanha. A seguir veio um australiano, Ted Sewell, e outro alemão, Kurt Gruber, que veio fugindo de Penang, para evitar seu internamento quando irrompeu a Segunda Guerra Mundial, em 1939. Mas ainda não havia progresso entre os nativos tais, nem havia publicações disponíveis no idioma tai.

Mas então aconteceu! Kurt e Willi, que faziam uma “excursão” pregadora através do norte da Tailândia, apareceram em Chiang Mai com as suas grandes pastas. Um livro em inglês caiu nas mãos de Chomchai, uma jovem e zelosa diretora da Escola Presbiteriana Para Moças, naquela cidade. Era como se um fósforo aceso tivesse caído em palha seca. Lá se foram Chomchai e suas companheiras, nas suas bicicletas, em busca daquelas “duas Testemunhas”. Logo os encontraram, e daí se seguiram horas de palestras, após o que ficaram livres das doutrinas babilônicas, tais como os ensinos da Trindade e do inferno de fogo. Alguns meses depois, um grupo que incluía Chomchai e o ex-diretor do Seminário Presbiteriano foram batizados ao lado duma cascata. Chomchai começou a traduzir publicações bíblicas do inglês para o tai, e ela persevera até hoje neste trabalho.

DIFICULDADES NOS ANOS DE GUERRA

Por volta de 1941, tudo parecia estar pronto para uma obra mais ampla de libertação, mas o mundo já estava então em guerra. No começo daquele ano, os japoneses ocuparam a Tailândia. Primeiro, as Testemunhas australianas foram internadas por quatro anos, porque seu país estava em guerra com o Japão. Mais tarde, os alemães foram presos porque eram Testemunhas de Jeová, e estas foram proscritas pelas Potências do Eixo. Apenas Willi Unglaube ficou livre, “às ocultas”, no interior (do norte da Tailândia) e foi corajosamente apoiado pelas novas Testemunhas naquela região. Também algumas Testemunhas tais, nativas, foram presas, inclusive Chomchai. No entanto, apesar da ocupação japonesa, as autoridades tais de bom grado tomaram ação para libertar as Testemunhas alemãs e tais.

Por volta de 1947, as linhas de comunicação haviam sido novamente restabelecidas, e as publicações bíblicas começaram e entrar aos montes no país, e publicou-se a primeira revista Sentinela em tai — mimeografada, e apenas numa tiragem de 200 exemplares por mês, no começo, mas quão valiosas foram para todos os que só sabiam ler tai! Então já havia 65 Testemunhas devotadas proclamando as boas novas de porta em porta, nas cinco congregações então existentes no país. Entretanto, em vista da população de quinze milhões de habitantes, este podia ser apenas o começo. Aprontava-se então o livro “Seja Deus Verdadeiro” no idioma tai.

AJUDA TREINADA VINDA “DE LONGE”

Aqueles fiéis pioneiros perambulantes (trabalhadores de tempo integral) haviam feito seu trabalho de lançar a semente em toda a extensão do país. Mas, precisava-se então duma espécie diferente de trabalho. Chegaram então missionários da Escola Bíblica de Gileade, nos Estados Unidos, e estabeleceram o modelo em dirigir estudos bíblicos nos lares das pessoas, e ao passo que estes trabalhadores vindos “de longe” aprenderam a língua nativa, seu trabalho se tornou mais eficiente. Neste serviço juntaram-se a eles trabalhadores “pioneiros especiais” que eram tais nativos, e no tempo devido, a Escola do Ministério do Reino, operando principalmente para treinar superintendentes locais, serviu a sua finalidade muito útil. Missionários adicionais, filipinos nativos, foram diretamente à Tailândia de seu próprio país e ajudaram a dar novo espírito à obra.

Especialmente a partir de 1967, a proclamação da verdade bíblica tem feito progresso significativo na Tailândia. As Testemunhas haviam pregado com um objetivo, esperando resultados, e não ficaram desapontadas. Mais de 40.000 livros tais, “Seja Deus Verdadeiro” e Do Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado, haviam sido espalhados em todo o país, e então os missionários estrangeiros e nativos começaram a ensinar, além de pregar, na língua tai. É também digno de nota que um número bastante grande dos que pregavam a verdade bíblica haviam sido antes budistas. Foram recompensados por terem ‘procurado e tateado’ por Deus. (Atos 17:27) Lá estavam eles, apenas um ali e outro acolá — mas quão preciosos eram!

AS TESTEMUNHAS NATIVAS PASSAM A ATAREFAR-SE

Uma das primeiras a aceitar a verdade bíblica era uma moça que morava perto da fronteira birmanesa. Ela nascera budista, mas queria saber algo sobre seu Criador. Obtendo uma Bíblia e um folheto em tai, ela ficou entusiasmada com a mensagem que lia e quis tornar-se proclamadora da verdade que aprendia. Junto com a sua família, ela havia ingressado na Igreja Presbiteriana, e ali havia pedido ser treinada como pregadora. Mas, só encontrava desculpas. Daí, certo dia, um sincero “pioneiro especial” das Testemunhas apareceu à sua porta. Ela já havia sido advertida de que ele era um ‘lobo em pele de ovelhas’, mas, visto que falava sobre a Bíblia, ela simplesmente tinha de escutar e obter dele o livro “Seja Deus Verdadeiro” em tai. Ele foi persistente em visitá-la vez após vez, e fez exatamente o que ela havia ansiado — ensinar-lhe a Bíblia e como tornar-se proclamadora das boas novas. Ela também se tornou Testemunha “pioneira”.

Lá embaixo, em Bancoque, um “pioneiro” tai visitou um jovem duma típica diligente família chinesa, que adorava os antepassados. Este também estava procurando. Novamente, a combinação de um coração sincero, o livro “Seja Deus Verdadeiro” e o ensino paciente da Testemunha produziram resultados. Apesar da oposição violenta daquela grande família, ele também aceitou a chamada libertadora e tornou-se “pioneiro” das Testemunhas.

Em Phitsanulok, na Tailândia central, um homem sincero tornara-se ancião e pregador da Igreja Presbiteriana. Houve uma divisão, e sua própria igreja separou-se da igreja matriz, mas ele continuava a andar de bicicleta uns 24 quilômetros, para pregar ali cada domingo. As Testemunhas de Jeová entraram em contato com ele e ele passou a estudar a verdade com elas. Ficou logo convencido. Continuou com suas viagens semanais de bicicleta, mas então pregando as verdades da Bíblia. Tiraram os símbolos da religião falsa daquele prédio da igreja, e este se tornou um verdadeiro centro de estudo bíblico. Diversos outros membros da igreja estudaram com ele, e, no tempo devido, estes também foram batizados pelas Testemunhas de Jeová.

Uma Testemunha tai, que aprendera a mensagem bíblica na Holanda, retornou com seu marido holandês para a sua terra nativa. Ela visitou seus parentes budistas, muito espalhados numa região ao norte de Phitsanulok. Convidou a todos eles para uma reunião familiar, derramou-lhes as verdades bíblicas e levou-os às reuniões congregacionais em Phitsanulok. Muitos deles começaram a mostrar interesse, e passaram a revezar-se em fazer o percurso difícil de seis quilômetros até as reuniões, a pé. Enviaram-se-lhes discursos gravados, inclusive um do superintendente de circuito, intitulado “O Que as Testemunhas de Jeová Crêem”. Quando, finalmente, “pioneiros” das Testemunhas puderam visitá-los, a alegria que tiveram na chegada fez desaparecer sua fadiga. Aquela gente humilde já fazia orações em cada refeição, e havia usado extensamente as fitas gravadas para dar testemunho à comunidade. Em pouco tempo, o pai ainda não casado da família levou consigo seus oito filhos à autoridade distrital quando legalizou seu casamento com a mãe deles. Ambos haviam saído logo da religião babilônica e também deixado de fumar.

No ínterim, a Testemunha da Holanda havia enviado publicações bíblicas a outros parentes. Estes também mostraram interesse e “mudaram de casa” para se poderem juntar ao primeiro grupo. Na realidade, mudar de casa não era problema nenhum. Alguns dias de trabalho com bambu e folhas, e um belo novo lar estava à espera deles!

A uns 48 quilômetros de distância, um jovem de origem islâmica havia conseguido um exemplar em tai do livro Do Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado. Ele o leu cuidadosamente no seu isolamento. Depois fez uma viagem a Bancoque, para obter mais publicações bíblicas, e também para ter associação e treinamento junto com o povo de Jeová. Voltando para a sua esposa e seu sítio, começou a pregar com zelo e denodo, numa grande comunidade budista. Era um distrito selvagem, à margem da lei, onde se fumava maconha e se usava o revólver. Um dos “valentões” ali, impressionado pelo comportamento calmo da nova Testemunha quando esta foi desafiada para uma briga, começou a interessar-se. Deixou também de fumar e começou a dar testemunho da verdade aos outros. Em resultado disso, tornou-se alvo para os seus antigos companheiros do “bando”. A fim de testá-lo, roubaram-lhe seus búfalos e por fim atiraram nele e o mataram. Para evitar uma violenta vingança do “bando”, a outra Testemunha, sua esposa e mais outros interessados então “mudaram de casa” e se juntaram ao grupo vizinho de Testemunhas de Jeová. Juntos construíram um pequeno Salão do Reino numa colina e ergueram suas próprias casas em volta dele. Todos podiam assim ter associação pacífica entre si e voltar sua atenção para a libertação de mais outros.

No decorrer dos anos, tem havido problemas em alcançar esta grande população budista, mas a perseverança está obtendo uma recompensa. Dum total de mais de 700 Testemunhas zelosas na Tailândia, 301 foram batizadas nos últimos três anos. A atitude do povo comum está mudando, e aquela parede macia de cortês resistência mental está começando a desmoronar. Os acontecimentos mundiais, às próprias portas da Tailândia, fazem com que muitos duvidem de que no atual sistema de coisas baste sua filosofia de Tam Dee Dai Dee (Faça o Bem — Receba o Bem). A verdade, a verdade da Bíblia, incita muitos a tomar uma ação positiva em aceitar o reino de Jeová por Cristo Jesus, a fim de ficarem realmente ‘libertos’, com a perspectiva de bênçãos eternas numa terra paradísica.

[Mapa na página 364]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

CHIANG MAI

PHITSANULOK

BANGKOK

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