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  • Foi Maria levada fisicamente ao céu?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
w77 1/7 pp. 389-391

Foi Maria levada fisicamente ao céu?

MILHÕES de pessoas crêem hoje na “assunção” de Maria, quer dizer, de ela ter sido levada fisicamente ao céu. Foi em 1.º de novembro de 1950 que o Papa Pio XII proclamou que esta era uma infalível doutrina católica romana.

A base para esta proclamação foi lançada muito antes disso. Por muitos séculos, os católicos têm celebrado a Festa da Assunção em 15 de agosto. Daí, depois de o Papa Pio IX ter proclamado, em 1854, o dogma de que “Maria foi preservada de toda mácula do pecado original no primeiro instante de sua Conceição”, o Vaticano começou a receber petições de que fosse definida a “assunção de Maria”. Era preciso resolver a questão de se Maria não só era isenta do pecado original, mas também de ter de morrer e permanecer no túmulo até o tempo da ressurreição dos mortos.

A definição dada pelo Papa Pio XII não resolveu se Maria morreu realmente, mas apresentou a “assunção” de Maria como fato. O Papa Pio XII declarou: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre-Virgem Maria, tendo completado o curso de sua vida terrena, foi assunta corpo e alma para a glória celestial.”

Visto que a “assunção” de Maria, portanto, é encarada por muitos milhões como doutrina cristã, devemos esperar encontrar uma base sólida para ela nas Escrituras Sagradas. Mas, encontramo-la? “Não há referência explícita à Assunção na Bíblia”, diz a Nova Enciclopédia Católica, “no entanto, o Papa insiste, no decreto da promulgação, que as Escrituras são o derradeiro alicerce desta verdade”. (Vol. 1, p. 972, em inglês) Para sabermos se “as Escrituras são o derradeiro alicerce” da doutrina da “assunção” de Maria, precisamos examinar exatamente o que a Bíblia diz.

O QUE REVELA A PALAVRA DE DEUS

Conforme evidencia o desenvolvimento histórico da doutrina, a “assunção” de Maria funda-se no dogma da “imaculada conceição”. Por isso, devemos examinar primeiro se há alguma base bíblica para se crer que Maria, assim como se define no dogma da “imaculada conceição”, foi “preservada de toda mácula do pecado original”.

A Nova Enciclopédia Católica admite a respeito da “imaculada conceição” que a “Escritura não faz nenhuma referência direta à conceição de Maria”. (Vol. 7, p. 378) Esta obra salienta francamente que a evidência histórica é contrária à crença de que a “imaculada conceição” fazia parte do ensino oral dos apóstolos. Esta doutrina não foi nem mesmo ensinada pelos mais primitivos Pais da Igreja. Lemos: “Os mais primitivos Pais da Igreja consideravam Maria como santa, mas não absolutamente sem pecado. Orígenes e alguns dos seus seguidores presumiam que ela era imperfeita assim como todos os outros seres humanos.” (Vol. 7, pp. 378, 379) Estavam errados os “mais primitivos Pais da Igreja”? Não segundo as Escrituras Sagradas.

Há evidência bíblica clara de que a própria Maria era pecadora Relacionado com o nascimento dum menino, a lei mosaica ordenava que, no fim de seu período de purificação, a mãe devia oferecer “um cordeiro de um ano em holocausto, e um pombinho ou uma rola em sacrifício pelo pecado”. A respeito da mulher que não podia oferecer um cordeiro, a lei dizia: “Tomará duas rolas ou dois pombinhos, uma para holocausto e outro para o sacrifício pelo pecado.” (Lev. 12:6-8, versão do Centro Bíblico Católico) Se Maria não tivesse tido pecado, ela teria deturpado os fatos por oferecer uma oferta pelo pecado. No entanto, a Bíblia relata que José e Maria vieram para ofertar “o sacrifício prescrito pela lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos”. (Luc. 2:24, CBC) Cumprindo a lei que se aplicava a humanos pecadores, Maria admitiu que ela era imperfeita.

Isto era bem diferente do que Jesus fez com respeito ao imposto do templo. Quando perguntado pelos outros sobre se Jesus pagava aquele imposto, o apóstolo Pedro disse que sim. Mais tarde, Jesus aconselhou a Pedro por tornar claro que os reis não tributam seus filhos. Aplicando as palavras de Jesus, Pedro podia reconhecer que Jesus, como Filho unigênito de Deus, não estava sob nenhuma obrigação de pagar o imposto que sustentava o templo de seu Pai. Mas, em vista das circunstâncias prevalecentes, Jesus não quis dar motivo para outros tropeçarem. Portanto, por meios milagrosos, tornou possível que Pedro pagasse o imposto do templo. — Mat. 17:24-27.

Mas, que dizer das palavras do anjo Gabriel a Maria: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo”? (Luc. 1:28, CBC) Estas palavras foram interpretadas como significando que Maria deve ter possuído a ‘plenitude da graça’ desde o começo de sua vida, e, portanto, deve ter concebido totalmente livre do pecado. O Papa Pio XII estendeu a aplicação da declaração de Gabriel à “assunção”, afirmando que só na “assunção” obteve Maria a ‘plenitude da graça’ que lhe foi concedida.

É digno de nota que tais interpretações das palavras de Gabriel não se harmonizam com o registro bíblico, no grego original. A respeito do uso da expressão “cheia de graça”, em apoio da “imaculada conceição”, diz a Nova Enciclopédia Católica: “Esta interpretação . . . despercebe o fato de que o termo grego [kecharitoméne] não é nem de perto tão explícito como a tradução ‘cheia de graça’ pode dar a entender.” (Vol. 7, p. 378) Em harmonia com o verdadeiro sentido do grego original, várias traduções católicas, modernas, não usam a expressão “cheia de graça” ao verterem a declaração de Gabriel. Por exemplo, a edição em inglês da Bíblia de Jerusalém reza: “Tão altamente favorecida”, e A Nova Bíblia Americana (ambas as versões são católicas) diz: “Ó altamente favorecida filha.” Por conseguinte, as palavras de Gabriel a Maria mostram que ela foi altamente favorecida ao tornar-se mãe do Messias, mas estas palavras não podem ser usadas para apoiar doutrinas tais como a da “imaculada conceição” e a da “assunção”.

Além disso, a Bíblia argumenta contra alguém ser levado fisicamente ao céu. Tratando do assunto da ressurreição à vida celestial, o apóstolo Paulo declara: “Há corpos celestes e corpos terrestres, mas um é o esplendor dos corpos celestes e outro o dos corpos terrestres; um é o resplendor do Sol, outro o da Lua, e outro o das estrelas; e uma estrela difere da outra em resplendor. Assim também é a ressurreição dos mortos: Semeia-se na corrupção e ressuscita-se na incorrupção. Semeia-se na ignomínia e ressuscita-se na glória. Semeia-se na fraqueza, ressuscita-se na força. Semeia-se corpo natural e ressuscita-se corpo espiritual. . . . O que digo, irmãos, é que a carne e o sangue não podem participar no Reino de Deus.” (1 Cor. 15:40-50, Missionários Capuchinhos, Lisboa) Igual a todos os outros que obtêm vida imortal nos céus, Maria teria de deixar seu corpo de carne, a fim de ter uma mudança para a natureza celestial.

Portanto, a evidência bíblica leva inconfundivelmente à conclusão de que Maria não foi concebida livre de todo vestígio de pecado, nem foi ‘levada fisicamente ao céu’. Isto é algo a que se precisa dar séria consideração. Jesus Cristo acusou os líderes religiosos de seus dias de ensinarem “doutrinas que são preceitos humanos”. (Mat. 15:9, MC) Pela evidência que consideramos, não se deriva o dogma da “Assunção” de Maria de “preceitos humanos”? Portanto, se lhe ensinaram essa doutrina, não deverá querer investigar se outras coisas que aprendeu não estão igualmente sem base bíblica, mas são apenas produto da imaginação humana? Fazendo tal investigação, agirá em harmonia com a admoestação apostólica: “Examinai tudo e retende o que for bom.” — 1 Tes. 5:21, MC.

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