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  • A “navalha contratada” — a verdadeira ameaça
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1977
w77 1/9 pp. 542-543

A “navalha contratada” — a verdadeira ameaça

NO DECORRER da história humana, muitas vezes acontece o inesperado. Em poucos anos, nações, que antes amedrontavam as outras, tornaram-se impotentes. Tais acontecimentos do passado teriam sido difíceis de predizer. Jeová Deus, porém, às vezes revelou de antemão, por meio de seus profetas, em que resultariam as coisas. Hoje, os cumprimentos de muitas destas profecias são fatos históricos e servem para fortalecer nossa fé em que mais outras profecias tenham cumprimento certo.

O espantoso a respeito das profecias bíblicas é que talvez indiquem acontecimentos que parecem ser inteiramente contrários às tendências existentes. Uma ilustração notável disso é a palavra de Jeová, dirigida ao Rei Acaz, da Judéia, por meio do profeta Isaías. Naquela época específica, no oitavo século A. E. C., o reino de Israel, de dez tribos, formou uma aliança com a Síria. Esta aliança sírio-israelita estava decidida a depor o rei da Judéia, substituindo-o por um homem que não era da linhagem real de Davi. (Isa. 7:1, 2, 6) Contudo, mediante o profeta Isaías, veio a Revelação divina de que isso fracassaria e de que a verdadeira ameaça viria de outra direção. — Isa. 7:7-9, 17.

Lemos no livro de Isaías: “Por meio duma navalha contratada na região do Rio [Eufrates], sim, por meio do rei da Assíria, Jeová rapará a cabeça e o pêlo dos pés, e ela arrasará até mesmo a própria barba.” (Isa. 7:20) Em vista da falta de fé na palavra de Jeová, por meio de Isaías, Acaz apelou para a Assíria em busca de ajuda contra a aliança sírio-israelita. Ele não acreditou que o rei da Assíria, agindo qual navalha, causaria a ruína ao reino de Judá, rapando-lhe todo o cabelo como a um homem despido.

A devastação que os assírios causariam na terra de Judá afetaria até mesmo a alimentação do povo. A profecia de Isaías continua: “Naquele dia terá de acontecer que alguém preservará viva uma novilha da manada e duas ovelhas. E terá de acontecer que, devido à abundância da produção de leite, ele comerá manteiga; pois manteiga e mel é o que comerá cada um que se deixou sobrar no meio do país. . . . E todos os montes que costumavam ser capinados com a enxada — não chegarás aí de medo dos espinheiros e das ervas daninhas; e certamente se tornará um lugar para se soltar o touro e um lugar pisado por ovídeos.” — Isa. 7:21, 22, 25.

Em resultado da invasão assíria, as terras antes cultivadas ficariam sufocadas por espinheiros e ervas daninhas. A população remanescente, portanto, teria de depender na maior parte de laticínios e de mel silvestre, para a sua alimentação. Visto que haveria amplas pastagens por causa da devastação, os animais que ficassem vivos produziriam muito para uma população reduzida.

Além disso, os animais selvagens passariam a ocupar os anteriores vinhedos. Evidentemente, com referência à necessidade de proteção contra tais, a profecia de Isaías declara: “Naquele dia terá de acontecer que todo lugar onde costumava haver mil videiras, valendo mil moedas de prata, virá a ser — virá a ser para os espinheiros e para as ervas daninhas. Com flechas e com arco chegará aí, porque todo o país se tornará meramente espinheiros e ervas daninhas.” (Isa. 7:23, 24) Sim, a pessoa teria de se preparar para se defender com arco e flecha contra os animais selvagens, que poderiam estar de tocaia nos vinhedos desolados.

Participaram os assírios em levar a terra de Judá a um estado de ruína? Sim; durante o reinado do filho de Acaz, Ezequias, o monarca assírio Senaqueribe invadiu Judá e capturou uma cidade fortificada após outra. (Isa. 36:1) Seus anais existentes relatam: “Quanto a Ezequias, o judeu, ele não se submeteu ao meu jugo, eu sitiei 46 de suas cidades fortes, fortificações muradas e inúmeras aldeias pequenas na sua vizinhança, e conquistei (-as) . . . Eu desalojei (delas) 200.150 pessoas, jovens e idosos, homens e mulheres, cavalos, mulos, jumentos, camelos, gado grande e miúdo sem conta.” (Ancient Near Eastern Texts, editado por J. B. Pritchard, p. 288) Embora a declaração de Senaqueribe possa estar exagerada, não obstante, obtemos um vislumbre duma devastação que se ajusta à palavra profética.

A profecia sobre a “navalha contratada” é apenas uma das muitas nas Escrituras Sagradas. Junto com as outras, ela fornece forte evidência de que a mensagem da Bíblia não é de origem humana, mas é inspirada por Deus. Por isso, devemos prestar atenção a ela. Isto pode resultar no melhor modo de vida agora e oferece a promessa de vida eterna numa nova ordem justa criada por Deus. — 2 Ped. 3:13; Rev. 21:3-5.

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