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  • w78 1/7 pp. 28-30
  • Não fique furioso com Jeová

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  • Não fique furioso com Jeová
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1978
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1978
w78 1/7 pp. 28-30

Não fique furioso com Jeová

Quando as coisas vão mal, pela falta de sabedoria da própria pessoa ou por erro de outro, talvez tenda-se a culpar a Deus.

É TENDÊNCIA humana culpar outro ou outra coisa quando algo não sai bem. E, muitas vezes, a culpa é lançada sobre Deus. Se há escassez de víveres em certa região, as pessoas talvez acusem a Deus de deixá-las passar fome. Ou quando o desemprego causa dificuldades, alguns perguntam: ‘Por que é que Deus nos faz sofrer?’ Mas, será que a culpa realmente cabe a Deus?

Na realidade, Deus não causa tais dificuldades às pessoas, nem é parcial, “visto que ele faz o seu sol levantar-se sobre iníquos e sobre bons”. (Mat. 5:45) As adversidades que as pessoas sofrem hoje resultam de todos sermos imperfeitos, vivendo num arranjo imperfeito e estabelecido pelo homem, que funciona, na maior parte, segundo princípios egoístas. Além disso, alguém pode encontrar dificuldades simplesmente por causa duma ação imprudente de sua parte.

Na maioria dos casos, os homens relutam em se considerar culpados, ou mesmo em admitir que o sistema de coisas estabelecido pelo homem, como um todo, está deturpado e leva a culpa pelas calamidades do mundo. (2 Cor. 4:4; Efé. 2:2, 3) Acontece assim como dizem as Escrituras: “É a tolice do homem terreno que deturpa seu caminho, e por isso seu coração fica furioso com o próprio Jeová.” (Pro. 19:3) Ou conforme é vertido por outro tradutor: “A ignorância do homem malbarata os seus assuntos, e ele explode contra Jeová.” — Byington, em inglês.

Esta é uma atitude perigosa de adotar. Nosso primeiro antepassado Adão fornece-nos um exemplo de aviso. Ele usufruía originalmente grande prosperidade e paz, perfeição física e um jardim como lar, num belo ambiente. (Gên. 2:7-9) Amava o que Deus lhe dera, mas deixou de apreciar e dar crédito ao seu Dador pelas coisas tão abundantemente providas. Quando as coisas não saíram direitas, ele estava pronto para culpar a Deus. Justificando-se pela sua desobediência, ele disse a Deus: “A mulher que me deste para estar comigo, ela me deu do fruto da árvore e por isso o comi.” Na realidade, ele se estava desculpando pelo seu fracasso quanto a ser leal a Deus e exercer a chefia sobre a sua casa, acusando a Deus de dar-lhe uma esposa má. — Gên. 3:12.

De modo que a maneira egoísta de Adão pensar e agir deturpou-lhe o caminho. As afeições de seu coração desviaram-se de Jeová. Ele passou a tomar rumo independente, tornando-se inimigo de Deus, e assim ‘perverteu’ seu próprio caminho e o de sua família. (Pro. 19:3, Almeida) Sim, quando predominam o pecado e a imperfeição, e quando cada um segue o seu próprio caminho, ninguém sabe o que lhe pode sobrevir, porque “o tempo e o imprevisto sobrevêm a todos”. — Ecl. 9:11.

Os que acham que a culpa cabe a Deus, pelas condições indesejáveis, poderiam perguntar a si mesmos: Será que eu tenho dado crédito a Deus pelas coisas boas? Em tempos favoráveis, tenho atribuído a minha prosperidade a ele, ou a tenho atribuído a mim mesmo? Agradeço-lhe que tenho vida como uma de suas criações? Também, tenho merecido o seu favor ou a sua ajuda, por dar atenção aos seus princípios, conforme encontrados na Bíblia?

ENTRE OS QUE AFIRMAM SERVIR A DEUS

Os líderes religiosos, judaicos, do primeiro século, são uma ilustração do que acontece quando alguém que professa servir a Deus negligencia a palavra de verdade dele e se estriba no seu próprio entendimento. (Mat. 15:8, 9) O caminho deles tornou-se deturpado e eles, por fim, ‘ficaram furiosos com o próprio Jeová’. (Veja Atos 5:34, 38, 39.) Visto que aquilo que Jesus Cristo dizia revelava o modo errado de pensar deles, entregaram-no à morte. Mais tarde, mostraram-se extremamente furiosos com os discípulos de Jesus, porque estes falavam-lhes a verdade da Palavra de Deus. — Atos 7:54-60.

Lamentavelmente, alguns na congregação cristã talvez também criem uma atitude errada, lançando sobre Deus a responsabilidade pelas dificuldades encontradas. A culpa pelas coisas que saem erradas por falta de sabedoria da própria pessoa, pela imperfeição, ou pelo engano de outro, talvez seja atribuída a Deus. Por exemplo, alguém talvez se ofenda com o que um irmão na congregação diz ou faz. O ofendido talvez diga então: ‘Ora, enquanto ele estiver na congregação, não vou mais assistir às reuniões.’ Ou poderá dizer: ‘Se Deus permite que as coisas sejam assim, não quero estar na congregação.’ Por outro lado, poderá queixar-se: ‘Se esta é uma amostra do que a verdade faz para a pessoa, não quero ter nada que ver com ela.’

É este modo de pensar válido, sóbrio? Quão contraditório é dizer que a verdade torna alguém mau! E quando alguém se ofende pessoalmente, por que “culpar” a congregação e assim o próprio Deus? Por que devia aquele que professa ser cristão deixar que outro, ou uma série de circunstâncias, destruam sua boa relação com Deus?

Portanto, aquele que faz tais declarações precipitadas na realidade mostra que está ‘furioso com Jeová’. É isso razoável? Mesmo que outra pessoa ou alguma coisa que aconteceu na congregação lhe desagrade ou ofenda seriamente, ele realmente deturpa o seu caminho por não usar corretamente sua faculdade de percepção. (Heb. 5:14) Senão, ele não adotaria uma atitude desarrazoada e desleal para com Jeová, o Dono da verdadeira congregação cristã. — Sal. 119:165.

O perigo para o cristão é que tal atitude pode ficar arraigada. Aprofunda-se cada vez mais, afetando-lhe o CORAÇÃO. O cristão raras vezes acusará a Jeová diretamente. Mas, no coração, pode ficar impaciente com Deus e talvez sentir-se justificado em ficar irado, sendo desencaminhado pelo seu próprio coração em ficar furioso com Jeová.

Todos passam ocasionalmente por circunstâncias irritantes. E é possível que alguém se sinta muito desanimado e frustrado, talvez zangado. Mas, ele deve estar atento aos sinais de aviso e lidar com o problema em bases bíblicas. (Efé. 4:26) Deve fazer empenho de resolver o problema imediatamente, com a ajuda dos anciãos da congregação, se for necessário. Mesmo que não seja resolvido satisfatoriamente, não deve deixar suas emoções levá-lo a ações tolas. Deve cuidar-se de que seu modo de andar na verdade não fique deturpado. Senão, sua relação com Deus será prejudicada, sua visão ficará turva e seu coração ficará “furioso com o próprio Jeová.

Em vista deste perigo, a Bíblia dá o conselho: “Mais do que qualquer outra coisa a ser guardada, resguarda teu coração, pois dele procedem as fontes da vida.” (Pro. 4:23) Mantermos os nossos sentidos e não deturparmos nosso caminho, por ação imprudente ou pensamento tolo, habilitar-nos-á a manter o equilíbrio. (1 Ped. 1:13) Assim, em vez de culparmos a Jeová, nós o invocaremos como Deus amoroso que se importa. Ele nos dará entendimento e orientará nosso rumo numa vereda reta e segura. — Pro. 3:5, 6.

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