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  • Quando os filhos ficam intratáveis

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  • Quando os filhos ficam intratáveis
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1979
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1979
w79 15/4 pp. 9-12

Quando os filhos ficam intratáveis

UM ROBUSTO adolescente está sentado irrequieto no sofá dum apartamento na cidade de Nova Iorque. Não presta atenção aos repetidos pedidos de sua mãe, de ajudá-la num trabalho pesado. Quando ela continua a pressioná-lo, o rapaz irrompe em fúria. Arranca o telefone da parede, estraçalha a mobília e quebra a maçaneta da porta de entrada do apartamento. Todo o tempo, ele grita: “Vou matá-la!” Finalmente, desaparece o acesso de ira incontrolável.

Este adolescente intratável não tem nenhum respeito pelo pai ou pela mãe. De fato, não tem nenhuma consideração para com qualquer autoridade, ao percorrer as ruas com outros arruaceiros, portando uma arma de fogo não registrada.

Muitos pais em situação similar perguntam: ‘Como é que isso pôde acontecer? Em que é que falhamos?’

O VALOR DA INSTRUÇÃO CORRETA

Às vezes, pode envolver alguma falha por parte dos pais. Se os pais forem negligentes na instrução dos filhos por palavra e por exemplo, não poderão esperar obter bons resultados. A Bíblia diz: “A vara e a repreensão é que dão sabedoria; mas, o rapaz deixado solto causará vergonha à sua mãe.” (Pro. 29:15) A instrução correta tem de começar o mais cedo possível, desde a infância. Davi, por ter recebido instrução desde cedo, pôde dizer em um de seus salmos: “Sobre ti [Jeová] foi lançado desde a madre; desde o ventre de minha mãe tens sido meu Deus.” (Sal. 22:10) De maneira similar, Timóteo conhecia os escritos sagrados “desde a infância”. Desde que se podia lembrar, na vida, não sabia de nenhum tempo em que não tivesse conhecido a Palavra Sagrada. — 2 Tim. 3:15.

Ao passo que os filhos ficam mais velhos, requer verdadeiro esforço para ajudá-los a reconhecer que a obediência aos elevados princípios das Escrituras leva ao melhor modo de vida. Isto se dá especialmente nestes difíceis “últimos dias”. (2 Tim. 3:1, 2) O livro bíblico de Provérbios pode ser de verdadeira ajuda para os pais em transmitir instruções com poder motivador. Este livro não somente adverte contra o perigo das associações corrompedoras, da imoralidade sexual, da glutonaria, do abuso de bebidas alcoólicas, e de coisas similares, mas fornece também estímulo para se seguir um proceder certo. (Pro. 1:10-19; 4:14-27; 5:3-14; 7:1-27; 23:20-35) A espécie de motivação positiva que os pais poderiam incluir no ensino moral aos filhos mais velhos é ilustrada nas palavras de Provérbios 3:1-6:

“Filho meu, não te esqueças da minha lei, e observe teu coração os meus mandamentos, porque te serão acrescentados longura de dias e anos de vida e paz. Não te abandonem a própria benevolência e veracidade. Ata-as a tua garganta. Inscreve-as na tábua do teu coração, e acha assim favor e boa perspicácia aos olhos de Deus e do homem terreno. Confia em Jeová de todo o teu coração e não te estribes na tua própria compreensão. Nota-o em todos os teus caminhos, e ele mesmo endireitará as tuas veredas.”

QUANDO HOUVE NEGLIGÊNCIA PARENTAL

Naturalmente, se tiver havido no passado negligência ou falha, os pais talvez achem extremamente difícil e provador fornecer ensino moral. Pode ser necessário que os pais expliquem aos filhos por que se preocupam tanto em fazer o que antes negligenciaram. Isto pode incluir o reconhecimento humilde de suas falhas passadas. O tempo e a paciência tornar-se-ão necessários para granjear a confiança dos filhos e filhas adolescentes, a fim de assegurar-lhes genuíno amor e interesse parentais. O resultado, no começo, talvez seja bem desapontador ou até mesmo frustrador. Mas, os pais não devem prontamente desistir, visto que isso poria em dúvida seu interesse e preocupação. O adolescente talvez raciocine: ‘Se os meus pais realmente se importassem, ainda procurariam ajudar-me.’ Por isso, quando os pais permitem que seus esforços iniciais fiquem refreados pela falta de reação favorável dos filhos, eles realmente podem estar contribuindo para a desconfiança de seus filhos e filhas. Por isso é especialmente importante que os pais perseverem. A preocupação do pai ou da mãe pode estimular a consciência do filho, trazendo à tona suas melhores qualidades. Marta, que antes chefiava um bando de moças, admitiu: “Doía-me ver minha mãe tão preocupada comigo, mas eu nunca mostrava isso, nem a deixava saber.”

O bom exemplo, muitas vezes, terá um efeito mais poderoso sobre os filhos rebeldes do que muitas palavras. Embora se tenha de manter a firmeza a favor do que é direito, os pais devem precaver-se contra perderem o autodomínio e recorrerem à gritaria ou à linguagem ultrajante. As Escrituras aconselham: “Sejam tirados dentre vós toda a amargura maldosa, e ira, e furor, e brado, e linguagem ultrajante, junto com toda a maldade.” — Efé. 4:31.

Mesmo que a instrução do filho tenha sido lamentavelmente negligenciada por muitos anos, ainda pode haver esperança. Um jovem mexicano conta a sua própria experiência:

“À idade de sete anos, abandonei meus pais. O lar ficou sendo a calçada, automóveis abandonados ou, às vezes, vagões de carga. Em companhia de outros jovens, comecei a roubar. Muitas vezes fomos apanhados pela polícia e levados para a cadeia. Quando perguntados onde estavam os nossos pais, dizíamos que não sabíamos. Quando eu tinha 10 anos, juntamo-nos a um bando de contrabandistas de drogas. Muitas vezes, eu estive a ponto de perder a vida. Quando eu tinha 12 anos, fomos ilegalmente para os Estados Unidos e continuamos com nossas atividades ilegais. Certo dia, o líder de nosso bando ameaçou matar-me por não repartir os produtos dum roubo que eu havia cometido. Fui espancado, e tiraram de mim 28.000 pesos.

“Fiquei muito triste e quis voltar para casa ou suicidar-me. Daí, lembrei-me de minha avó, que morava na Cidade Juárez, mas eu não sabia onde. Comecei a procurá-la. Quando finalmente a encontrei, ela estava pronta para assistir a uma assembléia das Testemunhas de Jeová e convidou-me a acompanhá-la.”

Baseado no que este rapaz ouviu na assembléia, começou a pensar seriamente na sua vida. Passou a estudar a Bíblia, e, para a alegria de seus pais, regenerou-se e voltou para casa.

REBELIÃO APESAR DE BOA INSTRUÇÃO

Mas, que dizer quando os filhos ficam intratáveis apesar de boa instrução? Os pais podem consolar-se com o fato de que se desincumbiram conscienciosamente de suas responsabilidades. Podem também ter a esperança de que, no futuro, os empenhos de prover instrução correta façam os filhos intratáveis cair em si. Esta esperança pode ser muito animadora.

A instrução correta pode ter um efeito duradouro nos filhos. A Bíblia declara: “Educa o rapaz segundo o caminho que é para ele; mesmo quando envelhecer não se desviará dele.” (Pro. 22:6) Embora, por via de regra, os filhos devidamente instruídos não fiquem corrompidos, alguns se desencaminham, mas depois caem em si. A experiência deles pode ser similar à do filho pródigo, numa ilustração de Jesus Cristo. Lemos:

“Certo homem tinha dois filhos. E o mais jovem deles disse a seu pai: ‘Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe.’ . . . Mais tarde, não muitos dias depois, o filho mais jovem ajuntou todas as coisas e viajou para fora, a um país distante, e ali esbanjou os seus bens por levar uma vida devassa. Quando já tinha gasto tudo, ocorreu uma fome severa em todo aquele país, e ele principiou a passar necessidade. Ele até mesmo foi e se agregou a um dos cidadãos daquele país, e este o enviou aos seus campos para pastar porcos. E costumava desejar saciar-se das alfarrobas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. Quando caiu em si, disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, enquanto eu pereço aqui de fome! Levantar-me-ei e viajarei para meu pai e lhe direi: “Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho. Faze de mim um dos teus empregados.”’” — Luc. 15:11-19.

MANTER A ATITUDE CORRETA

Como reagiu o pai? Visto que não tinha abrigado ressentimentos contra o filho, respondeu com compaixão e ternura. A ilustração de Jesus prossegue:

“Enquanto ainda estava longe, seu pai o avistou e teve pena, e correu e lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou ternamente. O filho disse-lhe então: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho. Faze de mim um dos teus empregados.’ Mas o pai disse aos seus escravos: ‘Ligeiro! Trazei uma veste comprida, a melhor, e vesti-o com ela, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés. E trazei o novilho cevado e abatei-o, e comamos e alegremo-nos, porque este meu filho estava morto, e voltou a viver novamente; esteve perdido, mas foi achado.’ E principiaram a regalar-se.” — Luc. 15:20-24.

Em harmonia com o espírito desta ilustração, os pais precisam precaver-se contra ficarem amargurados e empedernidos para com o filho ou a filha intratável. Senão, poderá ser muito difícil de o filho ou a filha mudar, como o filho pródigo na ilustração de Jesus.

O bom efeito do amor e da bondade são bem ilustrados no caso duma moça de Ohio, E. U. A., cujos pais são Testemunhas de Jeová. Achando que não lhe concediam liberdade suficiente, Vickie, de 15 anos, começou a rebelar-se contra a autoridade parental. Por fim, à idade de 17 anos, mudou-se para o seu próprio apartamento numa cidade em que morava a família de sua mãe. Embora esses parentes não concordassem com o que Vickie fazia, procuravam animá-la. O que aconteceu, por fim? A moça relata:

“Fiquei muito deprimida, quase a ponto de cometer suicídio, e fiquei enojada com o mundo e as pessoas nele. Por isso, mudei-me para a casa da família de minha mãe. Eles nunca ralharam comigo, nem me faziam sentir inconfortável. Fiquei muito apreensiva quanto a assistir às reuniões do Salão do Reino das Testemunhas de Jeová, mas fui. O amor e a bondade que todos demonstraram foram irresistíveis. Eles nunca podiam imaginar quanto eu apreciava isso e quanto mais fácil me tornaram abandonar meu modo errado de vida.”

Portanto, quando os filhos se tornam intratáveis, os pais não devem prontamente perder a esperança. Embora odiando o mal, devem evitar ficar duros e exasperados com os filhos. O que é mais importante, os pais devem esforçar-se a dar bom exemplo e a manter forte a sua fé em Deus.

Foi o que o Rei Davi fez. Ele sofreu muito por causa de problemas de família. Um de seus filhos voltou-se completamente contra ele, procurando tirar-lhe tanto o trono como a vida. Mas Davi não se deixou desanimar de continuar a servir a Deus. De fato, já idoso e enfraquecido, incentivou seu filho Salomão: “Conhece o Deus de teu pai e serve-o de pleno coração e de alma agradável; porque Jeová sonda todos os corações e discerne toda inclinação dos pensamentos. Se o buscares, deixar-se-á achar por ti; mas, se o deixares, deitar-te-á fora para sempre.” — 1 Crô. 28:9.

Mesmo que um de seus próprios filhos ficasse desleal, Jeová Deus nunca abandonaria seus servos devotos. Assim como o Altíssimo sustentou Davi em tempos de provação e pesar, assim fortalece hoje seu povo para suportar a aflição, inclusive a dor, quando os filhos ficam delinqüentes. De fato, mesmo que se rompessem todos os vínculos da afeição natural, a pessoa ainda não estaria sozinha, sem esperança e abandonada. Davi disse: “Caso meu próprio pai e minha própria mãe me abandonassem, o próprio Jeová me acolheria.” — Sal. 27:10.

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