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  • w79 15/12 pp. 23-25
  • O Natal tem longo alcance

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  • O Natal tem longo alcance
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1979
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1979
w79 15/12 pp. 23-25

O Natal tem longo alcance

NÃO SÓ SE ESTENDE POR TODO O MUNDO, MAS REMONTA TAMBÉM À ANTIGUIDADE.

VOCÊ é empurrado pela multidão que apinha a grande loja de departamentos. Pela milésima vez, nas últimas semanas, ouve pelos alto-falantes a música de “Noite Feliz”. As caixas registradoras vão muito bem, registrando as vendas. Papai Noel está presente, em seu traje vermelho e com sua barba branca, distribuindo presentes às crianças que fazem fila para se sentar no seu colo. Os letreiros com “Feliz Natal”, espalhados por aí, são em inglês, mas o balbúrdio das vozes em volta de você é numa língua estranha. Começa a pensar em onde está.

Você está no Japão, uma terra cuja população tem menos de um por cento de afiliação religiosa cristã. Desde a Segunda Guerra Mundial, o Natal se tem tornado aqui uma das grandes celebrações.

Há pouco tempo, os budistas japoneses realçaram o Natal por decorarem um edifício de 53 andares, em Tóquio, com luzes coloridas que esboçaram a forma da virgem Maria.

A revista Newsweek observou há tempos sobre o Japão:

“O Natal é agora o maior feriado do ano. . . . Os últimos dias de dezembro vão passando numa série de festas em lares, escritórios, fábricas e clubes noturnos, que deixam a nação com uma colossal ressaca para iniciar o ano novo.”

Florestas de árvores de Natal ornamentam as zonas comerciais. Exibem-se cartões de Natal, mas usualmente com a sagrada família e os anjos com olhos oblíquos e cabelo preto. Há Papais Noel em toda a parte, muitos deles representados por mulheres. O executivo duma loja de departamentos disse: “Achamos as mulheres melhores para granjear a confiança das crianças, especialmente das mais pequenas.” Elas são também populares entre os celebrantes adultos, porque há moças bonitas vestidas de Papai Noel em restaurantes e “Papais” Noel de strip-tease em clubes noturnos.

HONG KONG, CINGAPURA, CORÉIA DO SUL, HAVAÍ, ÁFRICA

Em Hong Kong, 90 por cento da população é de chineses não-cristãos, mas, já nos meados de outubro, os distritos comerciais resplendem com as decorações natalinas e estão cheios de fregueses. Os cavalheiros rechonchudos, de barba branca e roupa vermelha, estão em toda a parte, segurando crianças no colo e distribuindo presentes. As lojas de propriedade dos comunistas têm sido as primeiras em aderir ao movimento natalino.

Em Cingapura, dois meses antes do Natal, enormes letreiros nas grandes lojas proclamam: “Feliz Natal e Próspero Ano Novo!” Há quadros de Papai Noel e do nascimento de Jesus. Papais Noel vivos, na tradicional roupa vermelha, distribuem balas entre as crianças.

O Natal é um dos grandes feriados na Coréia do Sul, tanto para os não-crentes, como para os 14 por cento da população que professam ser cristãos. As boates estão superlotadas na véspera do Natal, porém, prevalecem mais as festas familiares. Os fregueses apinham as lojas para comprar presentes. Há tanto Papais Noel como árvores de Natal.

No Havaí, os budistas trocam presentes, decoram seus lares para a festa e realizam banquetes familiares.

Muitos africanos que não são cristãos, em Quênia, consideram o Natal como época para uma celebração. No dia do Natal, banqueteiam-se, tomam cerveja, trocam presentes e dançam. Tornam-se frenéticos com o batuque e a dança durante a noite inteira. Muitas de suas cabanas têm árvores de Natal decoradas com flores. Em vez de o costumeiro pinheiro, usam folhas de bananeira ou outras sempre-verdes, tais como ciprestes.

A COMERCIALIZAÇÃO DO NATAL ATINGE PAÍSES COMUNISTAS E OS JUDEUS

Certo viajante comentou ao voltar aos Estados Unidos:

“Recentemente, percorrendo as partes internas do Cremlim, o guia apontou para o novo e ultramoderno teatro Bolshoi, e disse: ‘Lá é que erguemos um grande pinheiro e celebramos nosso Natal, cada ano, com a única diferença de que o celebramos em 7 de janeiro, e vocês em 25 de dezembro.’ Em Berlim Oriental, no dezembro passado, fiquei surpreso de ver árvores de Natal muito grandes e decoradas em logradouros públicos.”

Os judeus, em geral, rejeitam Jesus Cristo, mas a maioria deles decora suas lojas com ornamentos natalinos, participa em festas de escritório e manda cartões natalinos. A respeito da festa de Hanucá, o Rabino Morris Kertzer declara no seu livro Que É Um Judeu?:

“Os judeus estadunidenses transmutaram esta pequena festividade em uma das maiores, principalmente porque seus costumes tradicionais paralelizam tão de perto a celebração do Natal, que ocorre na mesma época. . . . Em imitação da atmosfera geral que prevalece em dezembro, a Hanucá é assinalada agora pelas trocas de presentes para os jovens e os idosos, e os lares são vistosamente ornados com uma variedade de símbolos da Hanucá.”

Um ex-presidente da União das Congregações Hebraicas Americanas perguntou: “Não se tornou o Natal um feriado universal, celebrado por todos?” Depois de mencionar como os judeus se deixam levar pelas festanças da troca de presentes e pelos folguedos do Natal, ele disse:

“Se eu fosse ministro cristão, em vez de instrutor judeu, não há nada que eu lamentaria tanto e ressentiria tão amargamente como esta transformação em larga escala feita por miríades de cristãos, por alguns judeus e por muitos não-crentes, quer no judaísmo, quer no cristianismo, . . . de tal dia santo num feriado tão pagão, despido de seu significado espiritual mais profundo.”

O NATAL REMONTA À ANTIGUIDADE

“Ponham Cristo de volta no Natal!” Freqüentemente se ouve este clamor feito por muitos que sinceramente querem honrar a Cristo Jesus no aniversário de seu nascimento. Deixam de reconhecer que Cristo nunca esteve envolvido no Natal. A Igreja Puritana da Inglaterra não somente não fazia caso do Natal, mas também processava qualquer alma não regenerada que se atrevia a celebrá-lo em secreto! Na primitiva Nova Inglaterra, as celebrações natalinas eram proibidas por lei, porque os puritanos se sentiam ofendidos pela origem não-cristã de seus costumes e tradições.

Em 25 de dezembro, tanto os romanos como os antigos gregos celebravam o nascimento do sol invicto. Esta prática remonta à Babilônia. Ninrode foi deificado como deus-sol. Quando foi abatido pelos seus inimigos, ele foi representado por uma acha, e, como renascido, foi simbolizado por uma árvore sempre-verde. Depois de documentar isso, o Dr. Alexander Hislop declara em As Duas Babilônias, em inglês:

“Agora, a Acha de Natal é o tronco morto de Ninrode, deificado como o deus-sol, mas derrubado pelos seus inimigos; a árvore de Natal é Ninrode redivivus — o deus abatido novamente retornado à vida.”

A acha era queimada na noite de 24 de dezembro; na manhã seguinte, havia sido substituída por uma árvore sempre-verde. O Dr. Hislop mostra as origens pagãs de outros costumes em torno do Natal — as velas, o banquete, a tigela de ponche, o visco, a troca de presentes, e outros. — Pp. 91-103.

Jesus não nasceu em 25 de dezembro, mas no outono setentrional, quando os pastores estavam com seus rebanhos nos campos abertos. Além disso, os cristãos não celebravam o nascimento dele, mas receberam ordens para comemorar a sua morte, pela Refeição Noturna do Senhor, que ele instituiu na noite em que foi traído. Ele disse: “Persisti em fazer isso em memória de mim.” — Luc. 22:19, 20.

Os protestantes tiraram seus costumes natalinos dos católicos. Os católicos os obtiveram da antiga Roma, visto que o cardeal britânico Newman admitiu que a Igreja Católica passou a “transmutar os próprios instrumentos e acessórios da demonolatria a um uso evangélico”, e que grande parte dos costumes de sua igreja “são todos de origem pagã e santificados pela sua adoção na Igreja”. Dos romanos, as práticas de Natal remontam à Grécia, Pérsia, Egito, Assíria e finalmente a Babilônia e Ninrode, o deus-sol.

O Natal não tem nada que ver com Cristo. Está saturado de demonismo. Nenhum destes fatos causará seu desaparecimento. Sobreviverá e se espalhará por ser comercial. Cada vez mais, o Papai Noel e o São Nicolau se transformam em “São Dê-me Algo”.

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