Por dentro das notícias
“Sarampo da Raça Humana”
● Na recente onda de informações publicadas celebrando o centenário de Albert Einstein, o colunista de notícias Joseph Kraft escreveu sobre os conceitos de Einstein a respeito do nacionalismo: “[Einstein] deu exemplo em renunciar ao nacionalismo. ‘Nunca me identifico com determinado país’, escreveu ele certa vez. Classificou o nacionalismo como ‘doença infantil . . . o sarampo da raça humana’.”
De maneira similar, numa carta dirigida ao editor do jornal Indian Express de Bombaim, um indiano declarou: “Não creio no patriotismo. É o ópio inventado pelos políticos para servir aos seus ignóbeis fins. É para a prosperidade deles. É para melhorar a situação deles. É para o engrandecimento deles. Nunca é para o país. Nunca é para a nação. Nunca, nunca é para os homens e as mulheres comuns, como você e eu. . . . Esta sinistra muralha inventada pelos políticos separa um homem do outro — e irmão de irmão, até o dia em que causará a ruína do homem pelo homem. O patriotismo ou nacionalismo, a meu ver, é um exercício inane de lealdade artificial. . . . Não me orgulho hipocritamente de ser mesquinhamente isso ou aquilo. Pertenço ao gênero humano.”
Estão Ocultando a Verdade
● Por que é que a recém-publicada Nova Versão Internacional da Bíblia (em inglês) deixou de usar o nome de Deus nos cerca de 7.000 lugares onde aparece nos antigos manuscritos bíblicos? Em resposta a uma pessoa que perguntou sobre isso, Edwin H. Palmer, Th. D., secretário-executivo da comissão da NVI, escreveu:
“Eis o motivo pelo qual não o usamos: Tem razão de que Jeová é o nome distintivo de Deus, e teria sido ideal o termos usado. Mas, investimos 21/4 milhões de dólares nesta tradução, e um modo seguro de jogar isso fora é traduzir, por exemplo, o Salmo 23 da seguinte maneira: ‘Javé é meu pastor.’ Imediatamente, teríamos feito a tradução por nada. Ninguém a teria usado. Ora, talvez só você e mais um punhado [de] outros. Mas, o cristão precisa também ser sábio e prático. Somos vítimas de 350 anos de tradição da [versão] Rei Jaime. É muito melhor conseguir que dois milhões a leiam — este é o número dos que a compraram até agora — e seguir a Rei Jaime, do que ser ela comprada por dois mil e ter a tradução correta de Javé. . . . Foi uma decisão difícil, e muitos de nossos tradutores concordam com você.”
Palmer cita a “tradição da Rei Jaime”, bem como considerações mercenárias, para argumentar a favor da eliminação do nome de Deus de Seu próprio livro. Entretanto, é de interesse notar que até mesmo a “Versão Rei Jaime” (em inglês) refuta tal raciocínio, dizendo a respeito dos opositores de Deus: “Enche-lhes as faces de vergonha, para que busquem o teu nome, Ó SENHOR. Confundam-se e perturbem-se para sempre; sim, envergonhem-se e pereçam: Para que os homens saibam que tu, a quem só pertence o nome de JEOVÁ, és o altíssimo sobre toda a terra.” — Sal. 83:16-18; veja a versão Almeida, revista e corrigida.
‘Queimaram os Dedos’ em Moçambique
● Desde que os dirigentes da Frelimo assumiram o poder em Moçambique, há alguns anos, eles têm avançado constantemente contra a religião. “Um renovado movimento anticristão está ganhando ímpeto”, relatou a revista noticiosa To the Point International. O artigo expressou sua surpresa diante do “implacável ataque contra as igrejas cristãs, das quais os insurgentes [da Frelimo] receberam amplo apoio” quando se apoderaram do país. “Liderados pelo influente bispo católico romano de Nampula, Dom Manuel Vieira Pinto que se declarou abertamente do lado da Frelimo, muitos missionários e sacerdotes deram ajuda aos terroristas, auxiliando-os no país e promovendo sua causa no exterior.” Em um caso, “o Papa Paulo VI acolheu em Roma uma delegação dos principais líderes dos movimentos guerrilheiros, incluindo o vice-presidente da Frelimo, Marcelino dos Santos”. Mas, “pelo visto, a franca simpatia das igrejas cristãs pelos chamados ‘movimentos de libertação’ não produziu dividendos”, observou To the Point. De fato, os clérigos acima mencionados “todos já fugiram do país ou estão sendo expulsos pelos novos governantes, aos quais ajudaram a alcançar o poder”.
A Bíblia mostra que os governantes do mundo, de maneira similar, virar-se-ão, em todo o mundo, contra todas as religiões que se prostituíram para granjear favor político. — Rev. 17:1-3, 16.