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  • Perguntas dos Leitores
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w80 15/7 pp. 30-31

Perguntas dos Leitores

● Antes de eu estudar a Bíblia, minha esposa e eu nos divorciamos, não por motivo de imoralidade, mas porque não nos dávamos bem. Agora tornei-me cristão. Estou biblicamente livre para me casar de novo?

Se alguém numa situação igual a sua está biblicamente livre para se casar de novo depende de o casamento ter sido terminado aos olhos de Deus.

Seu casamento foi judicialmente terminado antes de você se tornar cristão, talvez por um motivo legal assim como a incompatibilidade. Isto terminou com o casamento do ponto de vista do governo. Mas, sente-se corretamente preocupado em saber se o Legislador Universal ainda considera você e sua ex-esposa como sendo “uma só carne”. — Gên. 2:22-24.

Jesus disse algo que nos ajuda neste ponto. Depois de reconhecer que se obtiveram divórcios por vários motivos, ele acrescentou: “Todo aquele que se divorciar de sua esposa, exceto em razão de fornicação [em grego: porneía], e se casar com outra, comete adultério.” (Mat. 19:9; 5:32) Assim, a única base bíblica para o divórcio que liberte alguém para um novo casamento é a “fornicação” ou porneía, que inclui o adultério e outra forma de crassa imoralidade sexual.

Portanto, se a sua esposa tivesse sido culpada de adultério, então você teria uma base bíblica para obter um divórcio. Se fizesse isso, quer por motivo de adultério, quer por outro motivo legal, verídico, você não seria mais “uma só carne” com ela. De modo inverso, se você tivesse sido o adúltero e se a sua esposa não lhe tivesse perdoado, mas tivesse obtido um divórcio, ambos estariam biblicamente livres.

No entanto, diz que não houve imoralidade antes do divórcio. Portanto, em vista do que Jesus disse, que motivo haveria para se crer que o divórcio dissolveu automaticamente o casamento aos olhos de Deus? Embora alguém, ao se tornar cristão, possa pedir a Deus perdão pelos pecados passados, isto não significa que todas as obrigações e compromissos passados tenham sido cancelados. (1 João 1:7; 1 Cor. 6:9-11) Ilustrando isso: Talvez tenha tomado dinheiro emprestado a um amigo, concordando em devolvê-lo em prestações regulares. Daí, você se torna cristão. Cancela isso a sua dívida? Dificilmente. Inteirando-se do conceito de Deus sobre o pagamento de dívidas, provavelmente sentirá mais vivamente a sua obrigação. (Sal. 37:21; 15:4; 112:5) O caso pode ser similar quanto ao casamento. Quando se casou, Deus começou a encarar os dois como “uma só carne”. Portanto, pergunte-se: há qualquer motivo para Deus ter deixado de encará-los assim?

Talvez haja. Pode ter acontecido algo desde o divórcio que terminaria o casamento aos olhos de Deus. Podemos reconhecer por que é assim por considerarmos o assunto à luz do que Jesus disse, conforme registrado em Mateus 19:9. Embora você não tenha cometido imoralidade, se a sua esposa se divorciou e você mais tarde cometeu “fornicação”, o casamento seria considerado como terminado. Ela o rejeitou, e houve mais tarde um motivo bíblico para os dois não serem mais “uma só carne”. Por outro lado, talvez fosse ela a culpada de “fornicação” após o divórcio. Conforme Jesus admitiu, em tais circunstâncias, o casamento pode ser considerado como terminado aos olhos de Deus, pois houve o divórcio, e agora você, o cônjuge inocente, corroborou que ela foi imoral.

Por conseguinte, num caso tal como o que apresenta, aquilo que ocorreu ou não ocorreu desde o divórcio pode ser o fator determinante em verificar se os dois, aos olhos de Deus, ainda são “uma só carne”.

Se verificar que, do ponto de vista de Deus, não está biblicamente livre para se casar de novo, o que poderá fazer? Uma possibilidade seria a de compartilhar a verdade bíblica que conhece com seu cônjuge agora divorciado. Talvez possa ajudá-la a entender que a Bíblia pode transformar a personalidade e dar felicidade às pessoas cuja vida anterior ficou perturbada. Mas, se vocês dois decidirem juntar-se de novo, é apropriado que se casem legalmente, para que a sua união seja honrosa à vista de todos. — Heb. 13:4.

Se ela atualmente não está disposta a uma reconciliação, então prossiga levando uma vida moralmente casta, conforme evidentemente está fazendo. (Tia. 3:17; 1 Tes. 4:3-5) O apóstolo Paulo explicou que os que vivem sem cônjuge estão em condições de usar seu tempo e sua liberdade de maneira excelente no empenho pela verdadeira adoração.a (1 Cor. 7:29-35) Continuar a associar-se com a congregação cristã e a manter-se atarefado na pregação e no ensino da Palavra de Deus lhe dará muita satisfação e muitas bênçãos.

● Não mostra 2 João 7 que Jesus voltaria em carne?

Não, este versículo não fala sobre uma futura volta em carne.

Note a forma específica do verbo usada na versão Almeida, revista e atualizada, e em outras versões modernas: “Muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne: assim é o enganador e o anticristo.” — 2 João 7.

Alguém poderia entender deste versículo a idéia de que está falando do futuro (como se rezasse “Jesus Cristo como ainda para vir em carne”). Mas, outro poderia afirmar que está falando sobre um evento passado. O Novo Testamento Vivo reza: Jesus Cristo veio à terra como um ser humano.” E outras versões o vertem: “Jesus Cristo veio em carne.” (Almeida, edição revista e corrigida; Imprensa Bíblica Brasileira; Álvaro Negromonte, Missionários Capuchinhos; J. J. Pedreira de Castro; Antônio de Brito Cardoso, veja Matos Soares.) No entanto, o apóstolo João realmente usou o particípio presente, que é traduzido com mais exatidão num sentido de tempo indefinido, por exemplo, “vindo em carne”. — Pontifício Instituto Bíblico; Tradução do Novo Mundo; José Basílio Pereira.

Na sua primeira carta, João também falou sobre uma ‘vinda’ de Jesus, mas naquele caso o apóstolo usou em grego o particípio perfeito, que é traduzido corretamente: “Obtendes o conhecimento da expressão inspirada da parte de Deus pelo seguinte: Toda expressão inspirada que confessa Jesus Cristo como tendo vindo na carne origina-se de Deus.” (1 João 4:2) João declara aqui que Jesus havia vindo como homem em carne.

Na sua primeira vinda, Jesus não se tornou apenas homem de carne e sangue. Ele se tornou também o Cristo, o ungido de Deus. João, sob inspiração, sabia que havia e haveria pessoas espalhando ensinos enganosos sobre isso. Algumas talvez negassem que Jesus viveu. Outras talvez admitissem que viveu um homem chamado Jesus, mas não confessariam que ele havia sido ungido de modo sobrenatural com espírito santo para se tornar e continuar a ser o Cristo. Tais idéias enganosas minariam o papel de Jesus Cristo como resgatador, bem como sua posição celestial presente e futura. João podia identificar corretamente, como enganadoras, as “pessoas que não confessam Jesus Cristo vindo na carne”. — 2 João 7.

Sobre uma futura “vinda”, o próprio Jesus esclareceu que ele, na sua segunda vinda, não estaria em carne, visível aos homens. Ele foi ressuscitado em espírito, não sendo mais homem de carne e sangue. (João 14:18-22; 1 Ped. 3:18; 1 Cor. 15:45) Por causa disso, Jesus falou aos seus seguidores sobre muitas evidências visíveis, pelas quais eles reconheceriam a sua presença invisível. — Mat. 24:3-14.

[Nota(s) de rodapé]

a Veja Despertai! de 8 de abril de 1973, pp. 5-9, e A Sentinela de 1.º de novembro de 1977, páginas 648-652.

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