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  • A promessa dum futuro brilhante

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  • A promessa dum futuro brilhante
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1980
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1980
w80 1/10 pp. 3-6

A promessa dum futuro brilhante

HÁ ALGUMA pessoa compassiva que não tenha ficado perturbada ao presenciar injustiças e sofrimentos? Decididamente é necessário que se retifiquem uma multidão de erros. Mas, será que veremos alguma vez o fim de todas essas coisas aflitivas que continuam a afetar a família humana?

Há mais de 19 séculos, um homem que ganhava a vida como simples pescador escreveu: “Há novos céus e uma nova terra que aguardamos segundo a . . . promessa [de Deus], e nestes há de morar a justiça.” (2 Ped. 3:13) Este homem, o apóstolo Pedro, e muitos outros servos do Altíssimo, no decorrer dos séculos, ficaram animados com esta promessa. Todos estes aguardavam ansiosamente este grandioso dia em que cessariam a violação da lei, a opressão e a violência, e a balança da justiça ficaria equilibrada. Mas que certeza podemos ter de que esta promessa se origina do Criador do homem e tem cumprimento certo? Traria o seu cumprimento os benefícios apenas para os que vivessem naquele tempo futuro? E contém esta promessa alguma coisa que ofereça uma esperança fidedigna para os bilhões de mortos humanos?

É digno de nota que, quando Pedro se referiu a “novos céus e uma nova terra” ele não estava apresentando uma promessa feita por Jeová Deus apenas há pouco tempo. Cerca de 800 anos antes, o Todo-poderoso, por meio de seu profeta Isaías, havia declarado: “Eis que crio novos céus e uma nova terra; e não haverá recordação das coisas anteriores, nem subirão ao coração.” (Isa. 65:17) “‘Assim como os novos céus e a nova terra que eu faço estão postos diante de mim’, é a pronunciação de Jeová, ‘assim ficarão postos a vossa descendência e o vosso nome’.” — Isa. 66:22.

EVIDÊNCIA SÓLIDA

Embora estas palavras fossem escritas há muitos séculos, temos hoje testemunho fidedigno de que deveras são de origem divina. A própria Bíblia fornece a chave para a identificação da fonte de verdadeira profecia. Há três pontos envolvidos: (1) A mensagem deve promover a adoração verdadeira, (2) o profeta precisa falar em nome de Jeová e (3) as coisas preditas precisam cumprir-se. (Deu. 13:1-4; 18:20-22) Como se enquadram nisso as profecias de Isaías?

Um exame do livro de Isaías revela que exorta constantemente os israelitas a se desviarem do proceder errado e a servirem o Criador com motivação pura. Em cada caso, as palavras são proferidas em nome de Jeová. Por exemplo, lemos:

“Lavai-vos; limpai-vos; removei a ruindade das vossas ações de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem; buscai a justiça; endireitai o opressor; fazei julgamento para o menino órfão de pai; pleiteai a causa da viúva. Se quiserdes e deveras escutardes, comereis o bom da terra. Mas, se vos negardes e realmente fordes rebeldes, sereis consumidos pela espada; pois a própria boca de Jeová falou isto.” (Isa. 1:16, 17, 19, 20)

“Buscai a Jeová enquanto pode ser achado. Chamai-o enquanto mostra estar perto. Deixe o iníquo o seu caminho e o homem prejudicial os seus pensamentos; e retorne ele a Jeová, que terá misericórdia com ele, e ao nosso Deus, porque perdoará amplamente.” (Isa. 55:6, 7)

É bem evidente que as profecias de Isaías satisfazem os requisitos de (1) encaminhar as pessoas à adoração pura e (2) de terem sido proferidas em nome de Jeová.

Mas, que dizer do cumprimento, (3) de se cumprir o que foi predito? Alguém talvez diga:‘ Ainda não temos “novos céus e uma nova terra”.’ Deve-se notar, porém, que já houve anteriormente um cumprimento desta profecia, que pode ser verificado historicamente.

Visto que os israelitas se negaram a acatar a exortação ao arrependimento, feita repetidas vezes por intermédio de seus profetas, Jeová Deus abandonou o povo desobediente, para que fosse entregue às mãos de seus inimigos. A capital, Jerusalém, e a terra de Judá ficaram desoladas quando os babilônios, sob Nabucodonosor, completaram a sua conquista. Esse fato é confirmado pela evidência arqueológica. O livro A Arqueologia da Palestina, de W. F. Albright, diz: “Não existe um único caso conhecido de uma cidade de Judá mesmo ter sido continuamente ocupada durante todo o período do exílio. Justamente para indicar o contraste, Betel, que jazia logo adiante das fronteiras setentrionais de Judá, nos tempos pré-exílios, não foi destruída naquele tempo, mas foi continuamente ocupada até a parte final do sexto século.” (P. 142, em inglês) Enquanto a terra jazia num estado arruinado, muitos judeus estavam no exílio em Babilônia.

Havia pouca esperança de que os exilados judaicos pudessem voltar à sua pátria. Permitir isso era contrário à política dos monarcas babilônicos. (Isa. 14:16, 17) Todavia, a profecia de Isaías decretara que um governante de nome Ciro autorizaria a reconstrução de Jerusalém e a repovoação da terra de Judá. (Isa. 44:25 a 45:2) Mas isso só devia acontecer ao terminar o período de 70 anos contados a partir das “devastações de Jerusalém” às mãos dos babilônios, em 607 A.E.C. — Dan. 9:2.

O momento decisivo veio na noite de 5/6 de outubro de 539 A.E.C., 68 anos após o início dos 70 anos de servidão de Judá em Babilônia. (Jer. 25:9-11) Sentindo-se seguros dentro da bem-fortificada Babilônia, os habitantes dela entregavam-se a uma desenfreada festança. Não se aperceberam de que o nível do Eufrates que atravessava a cidade caía rapidamente. O rio havia sido desviado pelas forças sitiadoras, sob o comando de Ciro, o persa. Quando os medos e os persas marcharam pelo leito do rio, conseguiram fácil acesso a Babilônia pelos portões ao longo do rio. Percorrendo rapidamente as ruas e matando todos os que ofereceram resistência, os invasores capturaram o palácio e mataram o governante residente, Belsazar. De modo que a poderosa Babilônia caiu numa só noite, quase sem luta.

Como se relaciona tudo isso com a promessa de “novos céus e uma nova terra”? Há uma relação direta. Após apresentar a promessa de “novos céus e uma nova terra”, a palavra de Jeová por meio de Isaías prossegue: “Exultai e jubilai para todo o sempre naquilo que estou criando. Pois eis que crio Jerusalém como causa para júbilo e seu povo como causa para exultação. E eu vou jubilar em Jerusalém e exultar pelo meu povo; e não se ouvirá mais nela o som de choro, nem o som dum clamor de queixume.” — Isa. 65:17-19.

Após a volta dos exilados à terra de Judá e a terminação da obra de reconstrução, Jerusalém tornou-se de fato “causa para júbilo”, deixando de ser um lugar de lamentável desolação. O som do choro resultante das calamidades da guerra que havia ressoado nas ruas dessa cidade décadas antes não mais era ouvido. Em 537 A.E.C., quando a terra começou a ser novamente povoada com os israelitas repatriados e seus animais domésticos, veio à existência uma “nova terra”. Sobre esta “terra” de israelitas repatriados governavam “novos céus”, pois, por meio do Governador Zorobabel e do Sumo Sacerdote Josué, Jeová Deus dirigia e supervisionava os exilados retornados. — Isa. 51:16; Ageu 1:1, 14.

Em vista deste cumprimento da profecia de Isaías, podemos dizer que ela é de origem divina, satisfazendo todos os três requisitos para ser profecia genuína. Visto que a fonte da mensagem é o Deus eterno, Jeová, podemos ter a certeza de que a promessa renovada, de “novos céus e uma nova terra”, terá um grandioso cumprimento.

CUMPRIMENTO DA PROMESSA RENOVADA

É bem evidente que, enquanto o atual sistema de coisas continuar, não podemos esperar que prevaleça a justiça na humanidade. Por isso, o sistema atual terá de acabar. Isto ocorrerá quando Jeová Deus, por meio de seu Filho, agir contra todos os que persistirem num proceder que ameaça a paz e a felicidade da família humana. Não se deve interpretar mal o fato de que este grande dia da execução do julgamento ainda não chegou, porque a passagem do tempo tem servido a um fim benéfico. Comentando isso, o apóstolo Pedro escreveu: “Jeová não é vagaroso com respeito à sua promessa, conforme alguns consideram a vagarosidade, mas ele é paciente convosco, porque não deseja que alguém seja destruído, mas deseja que todos alcancem o arrependimento.” — 2 Ped. 3:9, 10; 2 Tes. 1:6-10.

É sábio que nenhum de nós abuse da paciência de Deus. O dia do ajuste de contas está chegando cada vez mais perto. Se este evento encontrar alguém numa condição desaprovada perante o Criador, significará um desastre para ele. Foi por isso que Jesus Cristo advertiu: “Prestai atenção a vós mesmos, para que os vossos corações nunca fiquem sobrecarregados com o excesso no comer, e com a imoderação no beber, e com as ansiedades da vida, e aquele dia venha sobre vós instantaneamente como um laço. Pois virá sobre todos os que moram na face de toda a terra. Portanto, mantende-vos despertos, fazendo todo o tempo súplica para que sejais bem sucedidos em escapar de todas estas coisas que estão destinadas a ocorrer, e em ficar em pé diante do Filho do homem.” — Luc. 21:34-36.

Todos os aprovados presenciarão a seguir o cumprimento destas palavras: “[Deus] enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.” (Rev. 21:4) Que grandioso alívio para a humanidade! Não se conhecerá então nenhuma tristeza por causa de injustiças, sofrimentos e opressões. A dor aflitiva será coisa do passado. A morte não reivindicará mais os nossos entes queridos. Em toda a parte reinará a paz. Todos serão motivados pelo amor genuíno, em atitude, palavra e ação.

Nem mesmo os falecidos perderão o cumprimento da promessa de Deus. Por que não? A Bíblia responde: “Há de haver uma ressurreição.” (Atos 24:15) A ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos — fato que teve mais de 500 testemunhas — fornece a base para esta esperança. — 1 Cor. 15:3-6, 13, 16.

A melhor notícia certamente é que a promessa de Deus, de “novos céus e uma nova terra”, encaminha-se rapidamente para o seu cumprimento. Portanto, é vitalmente necessário que procuremos obter uma condição aprovada perante nosso Criador. Foi a isto que o apóstolo Pedro exortou seus concrentes, dizendo: “Visto que aguardais estas coisas, fazei o máximo para serdes finalmente achados por ele sem mancha nem mácula, e em paz.” (2 Ped. 3:14) É isto o que se esforça a fazer?

[Foto na página 4]

Quando os judeus exilados voltaram de Babilônia, estabeleceu-se uma “nova terra”.

[Foto na página 5]

“Fazei julgamento para o menino órfão de pai; pleiteai a causa da viúva.” — Isa. 1:17.

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