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  • Servir a Jeová no seu santo monte
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1982
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  • PRIMEIROS VISLUMBRES DO “MONTE”
  • OS ALPES OU O MONTE DE JEOVÁ?
  • NUVENS ESCURAS NO HORIZONTE
  • EQUIPAMENTO NOVO
  • DESTEMOR NO “MONTE” DE JEOVÁ
  • AJUDAR AS “OVELHAS”
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1982
w82 15/7 pp. 22-26

Servir a Jeová no seu santo monte

Conforme narrado por Fred Germann

EM ALGUMAS partes do mundo as pessoas veneram supersticiosamente montanhas. Eu, da minha parte, tendo nascido na Suíça, sempre me senti irresistivelmente atraído às montanhas, em especial aos Alpes. Admirava desde a infância seu sobrepujante esplendor, considerando tal majestade como testemunho silencioso da glória de Deus. Mesmo agora, aos 86 anos, a vista de tais cumes elevadíssimos faz-me lembrar da profecia de Miquéias 4:1, 2, que prediz o ajuntamento de resolutos homens e mulheres no “monte da casa de Jeová”, o local da sua adoração pura, elevado acima de todas as religiões falsas. Como tenho sido privilegiado em testemunhar o cumprimento desta profecia! Mas, assim como exige determinação e esforço para escalar uma montanha nos Alpes, tive de transpor muitos obstáculos montanhescos no empenho pela adoração pura. (Mateus 17:20) Gostaria que partilhasse com você algumas de minhas memórias?

PRIMEIROS VISLUMBRES DO “MONTE”

Em 1903, quando morava em Oberland bernês, na Suíça, minha mãe teve seu primeiro vislumbre do “monte” da adoração verdadeira. Ela leu um folheto bíblico que anunciava um iminente milênio sob Cristo, que iria substituir o atual sistema injusto. Ficou tão entusiasmada com esta mensagem, que simplesmente não pôde deixar de transmiti-la aos vizinhos. Certa noite, recebeu a visita dum pastor irado. Mas, com a Bíblia na mão, ela estava preparada com as respostas. Nessa época eu tinha oito anos.

Minha mãe logo simbolizou sua dedicação a Deus pelo batismo em água. Havia na nossa região da Suíça apenas um pequeno grupo de cristãos com “fé de modo a transplantar montanhas”. (1 Coríntios 13:2) Era na pequena cidade de Thun, onde se situaria mais de 60 anos depois a filial suíça da Sociedade Torre de Vigia. Embora fosse distante de casa, mamãe assistia às reuniões tão assiduamente quanto possível. Naquele tempo, a Congregação Thun era supervisionada principalmente por dois irmãos carnais, ambos com excelente dom de ensino. Um deles estivera na “Casa da Bíblia”, em Allegheny (posteriormente parte de Pittsburgh), Pensilvânia, E.U.A., e participara na tradução do quinto volume dos Estudos das Escrituras para o alemão.

Infelizmente, estes dois irmãos deixaram de seguir o grande Guia, Jesus Cristo, e começaram a ‘estribar-se na sua própria compreensão’. (Provérbios 3:5) Desenvolveram aos poucos um espírito crítico. Não sabendo mais para onde ir, minha mãe continuou a se associar por algum tempo com este grupo, mas logo começou a perder seu fervor no serviço de Deus, e, por fim, parou de freqüentar as reuniões. Todavia, ela continuou a falar-me da verdade, e, quando irrompeu a Primeira Guerra Mundial, comecei a mostrar verdadeiro interesse.

Em 1915, foram iniciadas reuniões cristãs em nossa pequena cidade de Frutigen. Certa pessoa local ofereceu seu lar para a exibição do Fotodrama da Criação, do Pastor Russell. Esta projeção de oito horas de duração, de slides e filmes, em cores e com som, dividida em quatro partes, narrava o propósito de Deus desde o tempo da criação, passando pela história humana, até o cumprimento momentoso desse propósito divino para com a terra e a humanidade no fim do milênio. Minha mãe e eu ficamos impressionados com esta notável apresentação. Restabelecemos assim o contato com os Estudantes da Bíblia, conhecidos hoje como Testemunhas de Jeová. Como estávamos felizes! Nossos pés estavam no sopé do “monte da casa de Jeová”.

OS ALPES OU O MONTE DE JEOVÁ?

Nessa ocasião eu era um alpinista entusiasta, mesmo a ponto de arriscar a vida. Mas, ocasionalmente me perguntava: ‘Qual é o verdadeiro objetivo da vida, e por que o Originador de toda esta bela criação não põe fim à injustiça e ao sofrimento?’ Por assistir às reuniões e estudar as publicações da Torre de Vigia, cheguei a entender e a apreciar a Bíblia e o seu Autor, Jeová Deus. Assim, no segundo semestre de 1915, resolvi que meu amor pelas montanhas suíças precisava vir depois do meu amor pelo “monte” da adoração verdadeira. Dediquei minha vida a Jeová e fui batizado pelo irmão Emile Lanz, no seu apartamento em Berna. Naquele tempo, o Dr. Lanz era o responsável pela obra na Suíça e na França.

Eu tinha então 20 anos e havia aguardado um futuro promissor, trabalhando para o correio suíço. Mas, daí em diante escolhi a Jesus por Guia, e desejava ‘seguir de perto os seus passos’. (1 Pedro 2:21) Portanto, escrevi aos Estudantes da Bíblia pedindo um suprimento de publicações bíblicas para usar na obra de evangelização. Recebi um enorme pacote de folhetos para distribuir. Foi então que minhas atividades profissionais me levaram a pequena cidade de Huttwil. ‘Agora’, disse a mim mesmo, ‘siga em frente!’ Isto exigiria muito esforço, e eu estava completamente sozinho, mas derivei do estudo diário da Palavra de Deus e das publicações da Sociedade a necessária força para realizar o serviço. Também, Hebreus 13:11-15 proporcionou-me a determinação que eu necessitava. Quando terminei de pregar nessa pequena cidade, fui a povoados vizinhos, fazendo revisitas quando encontrava interessados. Também não me esqueci de meus colegas de trabalho. Perguntei a um deles se gostaria de estudar a Bíblia, e ele aceitou minha oferta. A esposa dele e um vizinho também ouviam nossas palestras bíblicas.

No decorrer dessas palestras, a esposa do meu colega e o vizinho perguntaram-me se eu conversaria com o pregador protestante, e eu o fiz. Este homem ainda se apegava à doutrina do inferno de fogo. Expliquei-lhe quão inconcebível era esta, porque o corpo carnal seria rapidamente consumido nas chamas. Ele replicou: “Isso não é problema. Deus provavelmente provê corpos à prova de fogo.” Quando abri minha Bíblia em Ezequiel 18:4 (que diz que ‘a alma que pecar morrerá’), ele interrompeu, dizendo: “Simplesmente temos de crer que a alma é imortal.” Negou-se a considerar quaisquer textos sobre o assunto.

Por volta dessa mesma ocasião, encontrei uma professora que também cria no inferno de fogo. Perguntei se achava possível alguém ser feliz no céu, para onde ela esperava ir, enquanto pensasse nos bilhões de pecadores lá embaixo, em eterna agonia. Ela se saiu com esta resposta totalmente inesperada: “Deus providenciará para que nem pensemos neles.” Tal raciocínio enganoso convenceu-me da necessidade de ajudar aqueles que ‘adoram o que não conhecem’. — João 4:22.

Alguns meses depois, fui transferido para Wangen-sur-Aar, onde tive a alegria de me associar com a Congregação Biel. Foi lá que decidi ingressar no serviço de tempo integral, e escrevi uma carta de demissão às autoridades do correio suíço. Assim que os meus assuntos ficaram em ordem, fui para Zurique, onde os Estudantes da Bíblia tinham seu depósito de publicações. Assim, tornei-me colportor (pioneiro) em maio de 1916. Em vez de buscar alegria em escalar montanhas, eu podia agora devotar todo o meu tempo à obra de estender às pessoas o convite: “Vinde, . . . subamos ao monte de Jeová.” — Miquéias 4:2.

NUVENS ESCURAS NO HORIZONTE

Qualquer pessoa que já escalou montanhas sabe que é preciso estar equipado para mudanças repentinas no tempo. Bem, durante aqueles anos da Primeira Guerra Mundial, começavam a surgir nuvens escuras no horizonte pacífico da nossa obra de pregação na Suíça. O irmão Lanz, que me batizara em 1915, começou a manifestar um espírito rebelde para com o presidente da Sociedade Torre de Vigia, Charles T. Russell. Inchado de orgulho por ser o “Doutor” Lanz, e convicto de que seus métodos eram os melhores, permitiu que se desenvolvesse nele um coração amargurado.

Certo domingo, quando eu visitava a Congregação Frutigen, Lanz manifestou-se em franca oposição. Disse, durante seu discurso, que a Sociedade estava errada, e propôs “outra sorte de boas novas”. (Gálatas 1:6) Até então sempre apresentara o irmão Russell como cristão exemplar, mas agora criticava-o severamente. Minha mãe, enfurecida com o que ouvira, disse-me: “Precisamos permanecer firmes. Foi aqui que encontramos a verdade, e esta é a obra de Deus!” Seu apego leal a Jeová e à Sua adoração no seu santo monte tornara-se inabalável. Mas, sua saúde física piorou. Assim, devido a responsabilidades familiares, tive de deixar o serviço de colportor de tempo integral, em maio de 1917, e voltar para casa, onde retomei meu anterior serviço secular. Minha mãe encerrou sua carreira terrestre em 1918, fiel até o fim.

Depois de tais provas, parecia que nossa congregação em Frutigen havia sido ‘peneirada como trigo’, pois sobraram apenas quatro de nós para continuar a convidar pessoas a adorar a Jeová no seu santo monte. (Lucas 22:31) Entre estes estava a irmã Emmy Schneider, que ingressou mais tarde no serviço de pregação por tempo integral e que ainda permanece fiel no serviço de Jeová. O irmão Russell enviou Conrad Binkele, de Brooklyn, para cuidar da situação dramática criada por Lanz e fortalecer os irmãos. Muitos abandonaram naquela época o monte de luz de Jeová e logo se acharam “na escuridão lá fora” — Mateus 25:30.

Em 1919 tive a oportunidade de voltar ao serviço de tempo integral. Portanto, pedi novamente demissão do meu serviço junto ao correio. Pude ir ajudar a Congregação Berna. Nessa ocasião Alexandre Freitag, o representante da Sociedade no escritório francês em Genebra, tornou-se apóstata e logo começou a enviar emissários para conseguir cristãos adeptos de suas idéias, em Berna e redondezas. Por meio de visitas pessoais, vários de nós conseguimos ajudar os irmãos a prosseguir andando firmemente no “monte” da adoração pura de Jeová. — Romanos 16:17, 18, 25-27.

EQUIPAMENTO NOVO

A primeira guerra mundial transtornara consideravelmente as comunicações internacionais. Por isso, não mais recebíamos publicações bíblicas de Brooklyn. Para ajudarmos as pessoas a encontrar o “monte” de Jeová, providenciamos para que uma firma local imprimisse os necessários compêndios bíblicos. Mas isto ficou caro demais. Consideramos, portanto, a possibilidade de nós mesmos fazermos a impressão.

Alguns dos membros da Congregação Berna tinham alguma experiência anterior em gráfica. Assim, tendo ‘calculado a despesa’, e com a aprovação do novo presidente da Sociedade, o irmão J. F. Rutherford, foi fundada uma cooperativa chamada “Gráfica da Torre de Vigia”. (Lucas 14:28) Foram emitidos debêntures de cem francos, de liquidez imediata e sem juros, para levantar os fundos necessários, e adquiriu-se uma casa espaçosa em Berna, Allmendstrasse, 36.

Um irmão capacitado foi incumbido da responsabilidade de comprar o equipamento. Ciente de quais eram nossas possibilidades financeiras, foi à Alemanha para comprar boas impressoras de segunda mão e uma rotativa nova. Infelizmente, todas essas máquinas foram transportadas por ferrovia, num vagão de carga com o teto esburacado. Isto foi pouco depois da guerra, e a situação ainda era difícil na Europa. Como ficamos desapontados quando todo este equipamento chegou! A chuva havia entrado, e tudo estava enferrujado!

Não adiantava nada ficarmos lamentando. Membros da Congregação Berna, inclusive irmãs, puseram-se a trabalhar com querosene e lixas de esmeril. Após semanas de trabalho duro, não restava mais nenhum vestígio de ferrugem, e, com a ajuda dum montador especializado, os irmãos instalaram as impressoras e em pouco tempo estas trabalhavam suavemente. Este prédio gráfico serviu mais tarde, durante muitos anos, de escritório e gráfica de filial para a Suíça e os países de língua francesa. Por fim, o Betel da Suíça foi transferido para um prédio bem maior, construído bem do outro lado da rua, em Allmendstrasse, 39. Bem mais tarde, foi transferido para Thun.

DESTEMOR NO “MONTE” DE JEOVÁ

A assembléia de oito dias realizada em Cedar Point, Ohio, E.U.A., de 1.º a 8 de setembro de 1919, enfatizando o tema “Benditos os Destemidos”, foi grande fonte de encorajamento para nós, Estudantes da Bíblia. Nós, na Europa, fomos também grandemente ajudados quando o irmão Rutherford nos visitou no segundo semestre de 1920. Seu exemplo e suas palavras de incentivo fizeram que ficássemos determinados a dar o nosso melhor no serviço do Reino.

Além do Fotodrama, o discurso sobre o tema “Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão” foi um magnífico testemunho. Houve grandes assistências, e o livro com o mesmo título teve muita saída. Às vezes os servos [encarregados] de literatura encomendavam esses livros por telegrama, redigidos assim: “Enviem duzentos Milhões”, ou, “Urgente. 150 Milhões”, para grande espanto dos telegrafistas!

Tive o privilégio de servir no Betel de Berna desde o seu início, em outubro de 1920, e ainda tenho boas recordações do caloroso amor fraternal que reinava na família. Certa manhã, em julho de 1921, o superintendente de filial informou-me de que eu fora designado para supervisionar a obra na Alsácia-Lorena e no Sarre. Embora já houvesse sido feito muito trabalho nessas regiões, as congregações existentes precisavam ser fortalecidas, e novas congregações precisavam ser organizadas. Aqui também “o monte da casa de Jeová” havia de ser ‘elevado acima dos morros’, para que os “povos” da Lorena, da Alsácia e do Sarre pudessem “afluir” a ele e adorar a Jeová. — Miquéias 4:1.

Como peregrino, e com a ajuda dos anciãos locais, pude organizar campanhas de discursos públicos. Esta atividade exigiu coragem, visto que a Igreja Católica era particularmente forte naquelas regiões naquele tempo, e lembrávamos muitas vezes do tema em Cedar Point: “Benditos os Destemidos.”

AJUDAR AS “OVELHAS”

Jeová declarou por meio do seu profeta Ezequiel: “Vou buscar as minhas ovelhas e cuidar delas. E vou fazê-las sair dentre os povos . . . Apascentá-las-ei num bom pasto e seu lugar de permanência virá a estar nos montes altos de Israel.” (Ezequiel 34:11, 13, 14) Lá naquele período logo após a guerra, cristãos zelosos procuraram as “ovelhas” em cada canto e fresta, e conduziam-nas ao “monte” da adoração verdadeira de Jeová, onde encontraram alimento espiritual nutritivo. — Veja Mateus 25:31-46.

Com a publicação da revista A Idade de Ouro (agora Despertai!), cristãos jovens em Estrasburgo e Sarrebruck criaram coragem. Apresentaram a revista nos muitos restaurantes e lanchonetes, dando um excelente testemunho.

Em 1922 e 1923, o Fotodrama foi novamente exibido na Alsácia, primeiro pelo irmão Charles Eicher e mais tarde por mim mesmo, quando o irmão Eicher foi chamado para servir no Betel de Brooklyn. Naquele tempo não havia sistema sonoro. Assim, foi muito bom o Palais de Fêtes, em Estrasburgo, ter uma acústica perfeita, pois houve ali uma assistência de cerca de 1.800 pessoas cada noite. Nosso violinista, Charles Rohner, contribuiu muito para o êxito destas apresentações. Ele também foi chamado para o Betel de Brooklyn, onde seus talentos musicais foram bem empregados, realçando as transmissões da estação de rádio WBBR, da Torre de Vigia.

Os habitantes do Grão-ducado de Luxemburgo também precisavam ser convidados a adorar a Jeová no seu santo “monte”. Providenciei exibições do Fotodrama nas cidades de Luxemburgo, Esch e Differdange, e discursos em cinco outros locais. Mas, Luxemburgo era distante demais de Estrasburgo para eu ir lá regularmente. Por fim, foram feitos arranjos para que irmãos que falavam alemão, da vizinha Treves, na Alemanha, cuidassem da obra ali.

Em agosto de 1925, e novamente no início de 1926, fui designado para visitar como peregrino as congregações do leste da Suíça. Foi nessa época que conheci Antoinette, que mais tarde viria a ser minha esposa. Mas eu não queria que o casamento interferisse no meu serviço de tempo integral. Bem na hora certa apareceu uma solução. Em maio de 1926, necessitou-se de alguém para tomar conta do escritório e depósito de publicações que a Sociedade estabelecera em Lens, no norte da França. Fui enviado para lá, primeiro sozinho, e depois, em 1927, casei-me com Antoinette. Ela ficou comigo em Lens, fazendo todo o trabalho doméstico, inclusive o de cozinhar, bem como fazendo algum serviço de escritório, junto com o irmão François Jankowski, que cuidava da correspondência com os irmãos poloneses, no norte da França.

“SEGURO NAS MONTANHAS” DA ADORAÇÃO DE JEOVÁ

Em 1928 chegou Daniel, nosso primeiro bebê, e um ano depois nasceu Frédy. Assim, tive de reorganizar minha vida. Tive de procurar um serviço secular para sustentar minha família. (1 Timóteo 5:8) A grande questão era “onde”? Deveríamos retornar para minha terra natal, para a Suíça e os Alpes que eu tanto amava, ou ficar na França, onde a necessidade parecia ser maior?

Finalmente, resolvemos fixar residência na região de Paris, onde havia naquela época apenas um punhado de publicadores do Reino. E aqui ainda estamos, mais de 50 anos depois. Embora tenhamos diminuído um pouco o passo por causa da idade, tanto Antoinette (Mimi) como eu ainda nos esforçamos a servir fielmente a Jeová no seu santo “monte”, e regozijamo-nos de ver alguns dos nossos filhos e netos fazerem o mesmo.

Que ‘escalada’ de 1915 a 1982! Mas, durante todo esse tempo recebi a ajuda de Jeová e de sua organização, sob seu Filho, Cristo Jesus. Ao passo que me aproximo do fim da minha carreira terrestre, gostaria de expressar meu profundo apreço ao “escravo fiel e discreto” pelas maravilhosas provisões espirituais feitas para ajudar a mim e a todos os meus co-cristãos no mundo inteiro a ter o vigor espiritual para o trabalho difícil e os obstáculos a vencer. (Mateus 24:45-47) Assim como o antigo Habacuque, posso dizer: “O Soberano SENHOR [JEOVÁ] me dá força. Ele me faz andar com a segurança duma corça e me mantém seguro nas montanhas.” — Habacuque 3:19, Today’s English Version.

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