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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1982
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1982
w82 15/8 p. 31

Perguntas dos Leitores

■ Meu filho, batizado quando era adolescente, agora já é casado e tem filhos. Por causa da pressão de ganhar a vida ele esfriou espiritualmente e não se associa com a congregação. Deve ser considerado como “dissociado”?

Nada na sua descrição indica que se deva adotar tal conceito. Esta pergunta talvez surgiu por falta de entendimento do que significa encarar alguém como “dissociado”.

A Sentinela de 15 de dezembro de 1981, página 19, mostrou que há uma diferença entre (a) o cristão que fica espiritualmente fraco e inativo e (b) alguém que claramente renuncia a ser Testemunha de Jeová, o que faz com que os anciãos da congregação anunciem que ele se “dissociou”. Parece que seu filho se enquadra na primeira descrição.

A Sentinela mencionou que alguns cristãos enfraquecem na fé e na espiritualidade. Isto acontecia também no primeiro século. (Romanos 14:1, 2; 1 Coríntios 11:30) Não significa que eles deixaram de ser cristãos. Mesmo que fiquem tão fracos que não mais transmitam as “boas novas” a outros e deixem de assistir às reuniões, mas não lançam vitupério sobre a congregação cristã, eles ainda devem ser considerados como nossos irmãos e irmãs espirituais. Devemos querer ajudá-los amorosamente, seguindo o conselho do apóstolo Paulo: “Exortamo-vos, irmãos: admoestai os desordeiros, falai consoladoramente às almas deprimidas, amparai os fracos, sede longânimes para com todos.” Embora os anciãos muitas vezes tomem a dianteira nisso, note que este conselho foi dirigido a toda a “congregação dos tessalonicenses”. (1 Tessalonicenses 1:1; 5:14) De modo que os anciãos e outros poderão dar ajuda amorosa e encorajamento, tendo em mente o conselho: “Endireitai as mãos pendentes e os joelhos debilitados e persisti em endireitar as veredas para os vossos pés, para que o coxo não fique desconjuntado, mas, antes, para que sare.” — Hebreus 12:12, 13; Revelação 3:1-3.

O caso dum ex-cristão que se “dissocia” é bem diferente. Esse termo aplica-se basicamente a duas situações:

Primeiro, embora seja incomum, alguém talvez decida que não quer, absolutamente, mais ser Testemunha de Jeová. Não nos referimos a alguém como acima descrito, que é um cristão espiritualmente fraco ou desanimado, talvez expressando algumas dúvidas. Antes, referimo-nos a alguém que categoricamente declara que absolutamente não é mais Testemunha de Jeová. Visto que ele, no passado, tornou-se voluntariamente membro batizado da congregação, seria então correto que informasse a congregação de que está encerrando esta relação. Seria melhor que fizesse isso por escrito numa breve carta aos anciãos, mas, mesmo que declare oralmente, de maneira inequívoca, que está renunciando à sua condição de Testemunha de Jeová, os anciãos poderão tratar do caso. — 1 João 2:19.

A segunda situação envolve alguém que renuncia à sua posição na congregação por ingressar numa organização secular, cujo objetivo é contrário a conselho tal como o encontrado em Isaías 2:4, onde lemos a respeito dos servos de Deus: “Terão de forjar das suas espadas relhas de arado, e das suas lanças, podadeiras. Não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerra.” Declara-se também em João 17:16: “Não fazem parte do mundo, assim como eu [Jesus] não faço parte do mundo.” — Veja Revelação 19:17-21.

Em qualquer destas duas situações, alguém que por palavra e/ou ação encerra claramente sua condição de Testemunha de Jeová, está-se dissociando. Portanto, os anciãos anunciarão brevemente à congregação que tal pessoa se dissociou. Os da congregação aceitarão a decisão dessa pessoa e depois disso a encararão como ex-irmão, com o qual não se associarão mais, em harmonia com o que lemos em 1 Coríntios 5:11 e 2 João 9-11.

Conforme podemos avaliar, o filho espiritualmente fraco e inativo, a respeito de quem se fez a pergunta, não se tornou “dissociado” em nenhum desses dois sentidos, e não se fez tal anúncio à congregação. De modo que ainda talvez seja possível ajudá-lo no espírito de Romanos 15:1: “Nós, porém, os que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos que não são fortes.” — Veja também Isaías 35:3.

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