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  • Beber — concorda você com o conceito bíblico?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1983
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1983
w83 15/10 pp. 22-24

Beber — concorda você com o conceito bíblico?

ELE era cristão batizado. Ao ser indagado pelos anciãos de sua congregação, que estavam preocupados com seus hábitos de beber, admitiu que bebera algumas cervejas e umas doses de uísque. “Mas eu não estava bêbedo”, disse ele.

Esse rapaz achava que contanto que não fique bêbedo, não importa quanto você bebe. Concorda com isso? Infelizmente, os relatórios indicam que existe tal modo de pensar entre alguns dos do povo de Deus. Mas, é isso bíblico? O que exatamente diz a Bíblia sobre o beber?

Deveras, as bebidas alcoólicas encontram-se entre as muitas dádivas que recebemos de nosso Criador, Jeová Deus. Destarte, a Bíblia nos diz que Deus dá vinho que “alegra o coração do homem mortal”; que o vinho “alegra a Deus e os homens”; que ele faz o coração ‘sentir-se bem’. (Salmo 104:15; Juízes 9:13; Ester 1:10) O suprimento de vinho, simbolizado pela “videira”, é usado nas Escrituras para indicar prosperidade e segurança. — Miquéias 4:4; Zacarias 3:10.

Todavia, uma dádiva pode ser usada de modo correto ou incorreto. A Bíblia contém muitas advertências quanto ao uso incorreto do álcool.

IMODERAÇÃO NO BEBER

Que dizer do conceito: ‘Contanto que não fique bêbedo, não importa quanto você bebe? Certamente, a Bíblia condena a embriaguez, dizendo-nos que os beberrões não “herdarão o reino de Deus”. (1 Coríntios 6:9, 10) Mas, é apenas contra a embriaguez que somos advertidos? Que dizer de beber excessivamente, sem se ficar realmente embriagado?

Em 1 Timóteo 3:2, 3, lemos que o superintendente não só deve evitar ser “brigão bêbedo”, mas também deve ser “modelado nos hábitos”. Isso significa em todos os hábitos. Contudo, a palavra grega traduzida “moderado nos hábitos” (nephálion) significa literalmente ‘sóbrio, temperado; abstendo-se de vinho, inteiramente ou pelo menos de seu uso imoderado”. (O grifo é nosso.) — Thayer’s Greek-English Lexicon of the New Testament.

Ao enumerar as qualificações dos servos ministeriais, ou diáconos, Paulo diz adicionalmente que estes “não [devem ser] dados a muito vinho [“não devem beber muito vinho”, A Bíblia na Linguagem de Hoje; devem ser “moderados na quantidade de vinho que bebem”, A Bíblia de Jerusalém, ed. em inglês]”. — 1 Timóteo 3:8.

Sim, para se ser recomendado ou continuar a servir como superintendente ou servo ministerial, o cristão precisa ser exemplo de alguém que é habitualmente moderado no uso das bebidas alcoólicas. Há vários anos, em certo país da América Latina, uma recepção de casamento durou até as primeiras horas da madrugada, com bebidas durante a noite toda. Isso resultou na desqualificação do inteiro corpo de anciãos e dos servos ministeriais duma congregação!

Mas, é a moderação exigida apenas dos superintendentes e dos servos ministeriais? De modo algum, pois em Tito 2:2 os homens idosos são aconselhados a ser “moderados nos hábitos”. As mulheres da congregação recebem um conselho similar, no sentido de serem “sérias, não caluniadoras, moderadas nos hábitos”. (1 Timóteo 3:11) E as mulheres idosas são instruídas a ser “reverentes no comportamento, não caluniadoras, nem escravizadas a muito vinho”. — Tito 2:3.

Fica evidente, pois, que os cristãos devem ter cuidado para evitar, não só a embriaguez — o resultado final do consumo excessivo — mas também qualquer uso imoderado do álcool.

O QUE CONSTITUI O USO MODERADO?

Não se pode recomendar um limite fixo para todas as pessoas, porque fatores individuais, tais como a saúde geral e o peso, podem determinar o efeito do álcool sobre o seu sistema. Todavia, há diversas coisas de que se deve lembrar ao determinar o que constitui moderação.

A primeira é: acautele-se para não inventar desculpas! É muito fácil concluir que o conselho que não nos agrada aplica-se a outros e não a nós. Mas, se todos pensassem assim, o conselho não se aplicaria a ninguém!

A seguir, considere quanto álcool seu corpo pode consumir com segurança. Um adulto mediano (70 kg) pode metabolizar cerca de 13 ml de álcool por hora (cerca de 30 ml de bebida que contém 40% de álcool, ou 100 ml de vinho de mesa). Quando se ultrapassa essa quantidade, o nível de álcool no sangue aumenta. Geralmente, é preciso apenas dois drinquesa comuns num intervalo de alguns minutos para o adulto mediano atingir o nível de 0,05 por cento de álcool no sangue, o que prejudica na maioria das pessoas a capacidade para dirigir automóvel.

Um terceiro fator a considerar é o ponto de vista dos demais cristãos. Em Romanos 14:21, lemos: “É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer algo que faça teu irmão tropeçar.” Portanto, ao avaliar se seus hábitos de beber são moderados ou não, pergunte-se: Bebo geralmente mais do que os outros? Ficaram outros — membros da família, irmãos ou irmãs cristãos — preocupados com a quantidade que bebo? Tenho a fama de alguém que “agüenta beber”, dando a entender que bebo muito? Mesmo que diga: ‘Mas eu agüento muito mais do que os outros’, não indicam as palavras de Paulo que devemos estar preocupados com o ponto de vista dos nossos irmãos? Lembre-se das palavras de Jesus em Lucas 17:1, a saber: “É inevitável que venham causas para tropeço. Não obstante, ai daquele por meio de quem vêm!”

Naturalmente, deve-se mencionar que ninguém tem o direito de impor sua consciência a outros. Devemos ter cuidado para evitar ficarmos indevidamente críticos quanto à quantidade que outros bebem. Conforme disse o apóstolo Paulo: “Vocês não têm nenhum direito de censurar um irmão ou olhar com desprezo para ele. Lembre-se de que cada um de nós comparecerá individualmente perante o Tribunal de Deus.” — Romanos 14:10, A Bíblia Viva.

Outro fator a ponderar é o seguinte: Por que bebo? Simplesmente para descontrair-me, para matar a sede ou para melhorar o sabor duma refeição? Ou é para esquecer as preocupações, a ansiedade, a frustração, para criar coragem ou para me ajudar a fugir da realidade? Com respeito a essa última possibilidade, o psicoterapeuta dr. Stanley Gitlow declarou: “Vivemos numa sociedade em que, quando as coisas ficam difíceis, você toma um drinque; se você se sente indisposto, recorre a alguma mágica química. Ninguém diz: ‘Ei, agüente firme e aprenda a enfrentar a coisa.’” O que deveria ajudar o cristão a lidar com as ansiedades da vida? “Alguma mágica química”, ou sua relação com Deus? — Salmo 4:8.

ABSTINÊNCIA ÀS VEZES?

Sim! Para o alcoólatra, é importante que ele se abstenha completamente, para que o impulso de exceder-se não o domine. Isso traz à lembrança as palavras de Jesus em Marcos 9:43: “Se a tua mão te fizer alguma vez tropeçar, corta-a; melhor te é entrares na vida aleijado, do que ires com as duas mãos para a Geena [que significa destruição].” Portanto, se o beber lhe tem causado problemas, por que não o ‘corta’? Afinal de contas, “melhor te é entrares na vida”! Conforme o expressou certo ancião cristão, diretor de projeto dum programa de reabilitação do alcoolismo: “A total abstinência não é um preço alto demais a pagar pela vida na Nova Ordem de Deus.”

Todavia, a abstinência não se aplica apenas aos alcoólatras; há ocasiões em que todos nós fazemos bem em nos abster. No antigo Israel, os sacerdotes e os levitas, quando em serviço no tabernáculo ou no templo, eram proibidos de beber álcool de qualquer espécie, sob pena de morte (Levítico 10:8, 9; Ezequiel 44:21) Os reis também eram aconselhados a não beber vinho ou bebida inebriante quando oficiavam. Por que não? “Para que não se beba e se esqueça o decretado, e não se perverta a causa de qualquer filho de tribulação.” — Provérbios 31:4, 5.

Que dizer de hoje? Bem, ficaria tranqüilo se soubesse que o piloto do avião em que viaja havia bebido? É claro que não! Vidas estão envolvidas. Portanto, o cristão deve acautelar-se quanto a beber antes de dirigir um automóvel. Mas, seria muito mais impróprio o cristão regalar-se com bebidas alcoólicas pouco antes ou durante as atividades sagradas do ministério de campo, de assistir a reuniões e de dar conselhos e orientações bíblicos a outros. Por que seria isso impróprio? Porque está envolvida aqui a vida eterna!

Portanto, concorda com o conceito bíblico sobre o beber? Quer concorde, quer não, o que está em jogo é a sua vida, bem como a de outros que talvez tropecem por causa de imprudentes hábitos de beber. Mais do que isso, desejamos que a nossa vida agrade ao nosso Deus, Jeová. Sim, as bebidas alcoólicas são uma dádiva de Deus — quando usadas moderadamente! Mas, se for melhor para você abster-se completamente, então não deixe de fazer isso. Lembre-se, “melhor te é entrares na vida”!

Entretanto, o que podem os anciãos da congregação fazer para ajudar seus irmãos cristãos que se excedem no uso do álcool? E que dizer do(a) alcoólatra — o que se pode fazer para ajudar a ele ou a ela? Essas e outras perguntas serão consideradas em nossa próxima edição.

[Nota(s) de rodapé]

a Um drinque equivale a cerca de 45 mililitros de bebida que contém 40% de álcool, 120 mililitros de vinho de mesa, ou 360 mililitros de cerveja.

[Foto na página 24]

Todos os três contêm a mesma quantidade de álcool.

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