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  • Quando o cônjuge é infiel
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1984
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1984
w84 15/3 pp. 5-7

Quando o cônjuge é infiel

O CHOQUE foi devastador. O casal tinha um bebezinho e a jovem esposa esperava um segundo. Agora ela descobriu que o marido a traiu. Ele cometeu adultério! Amargamente ferida e confusa ela se perguntava quanto a que faria.

Infelizmente, este não é um problema incomum. Relatos de diversos países indicam que muitas pessoas casadas hoje são infiéis ao cônjuge e causam severas crises no casamento. Como deve reagir a pessoa cristã que descobre que seu cônjuge foi infiel?

Em tal caso, as palavras de Jesus sobre o assunto têm de ser tomadas em consideração: “Eu vos digo que todo aquele que se divorciar de sua esposa, exceto em razão de fornicação, e se casar com outra, comete adultério.” (Mateus 19:9) Que significa isso? Que a fornicação (que no sentido bíblico inclui adultério e crassa imoralidade sexual tal como o homossexualismo) pode romper o casamento. Biblicamente, o cônjuge inocente tem o direito de se divorciar do culpado e casar-se novamente, sem que isso constitua pecado aos olhos de Deus.a

Mas, precisa o cônjuge inocente seguir esse proceder?

O PRÓPRIO EXEMPLO DE DEUS

Um exemplo dos dias do antigo Israel ajuda-nos a responder isso. Certo profeta de Deus, chamado Oséias, casou-se com uma mulher de nome Gômer e teve com ela um filho. Depois disso, Gômer foi infiel e teve dois filhos com outros homens. Daí, ela evidentemente abandonou Oséias para ficar com seus amantes. Não obstante, Oséias mostrou grande compaixão. Mais tarde, ele aceitou Gômer de volta, muito embora tivesse de resgatá-la com dinheiro. (Ela evidentemente fora abandonada pelos amantes e caíra na pobreza e em escravidão.) Assim, em vez de agir para com sua esposa com estrita justiça, Oséias mostrou misericórdia.

Esta misericórdia de Oséias foi usada na Bíblia como ilustração dum ato ainda maior de misericórdia para com uma esposa errante. Jeová Deus comparou sua própria relação com Israel com a de um marido e uma esposa. ‘Eu mesmo tive a posse marital deles’, disse ele em certa ocasião. (Jeremias 31:32) Mas, assim como a esposa de Oséias, os israelitas foram infiéis. Eles freqüentemente adoravam deuses falsos, cometendo assim adultério espiritual. (Oséias 6:10; 7:4) Segundo sua própria lei, Deus podia ter-se ‘divorciado’ deles, abandonado-os. O que fez ele?

Assim como Oséias, demonstrou-se disposto a aceitar novamente sua “esposa” errante, contanto que ela abandonasse sua imoralidade. Aguardava o tempo em que “os filhos de Israel voltarão e certamente procurarão a Jeová, seu Deus e a Davi, seu rei; e certamente virão trêmulos a Jeová e a sua bondade, na parte final dos dias”. — Oséias 3:5.

Há circunstâncias que justificariam o cristão a mostrar similar perdão amoroso para com o cônjuge errante?

POR QUE SER MISERICORDIOSO

Sim, e, de fato, muitos o têm feito. As pessoas casadas que cometem adultério colocam seu futuro nas mãos do cônjuge inocente. Mas, muitas vezes tais vítimas puderam, de coração, ser perdoadores. Por que fizeram isso?

Em primeiro lugar, lembram-se de que o casamento é uma dádiva de Deus e que não deve ser dissolvido levianamente. Refletiram também na grande misericórdia que Deus tem demonstrado a todos nós e lembraram-se do quanto agrada a ele quando somos misericordiosos uns para com os outros. Jesus disse: “Felizes os misericordiosos, porque serão tratados com misericórdia.” — Mateus 5:7.

A misericórdia é possível especialmente quando o ofensor tem um profundo sentimento de culpa e lamenta sinceramente o erro cometido. Nesse caso, o cônjuge inocente talvez conclua que vale a pena combater a amargura e a mágoa e ajudar amorosamente o pecador a mudar. Tal perdão por parte do cônjuge amoroso pode ajudar o pecador arrependido a entender como nunca antes quão valioso é seu casamento e fazê-lo decidir-se a nunca mais pô-lo em risco.

Lembre-se também de que às vezes — mas de modo algum esse sempre é o caso — o adultério é conseqüência duma situação infeliz no lar. Será que isso desculparia o adultério? De modo algum! Contudo, dar-se se conta de que tal situação existia talvez ajude o cônjuge inocente a ver o que pode ser feito para ajudar o outro que errou a não recair no erro.

Por exemplo, o marido talvez passe longas horas no trabalho ou em algum outro empenho respeitável. Ele talvez se sinta plenamente feliz e realizado, mas que dizer da esposa que ele deixa em casa, privada de sua companhia?

Ou, considere o caso do marido que costumava chegar cansado do trabalho e encontrar a casa vazia, sem comida preparada e uma pilha de roupas sujas no chão. A esposa estava ocupada em projetos fora do lar, que sem dúvida eram nobres e importantes, mas que resultavam em o marido sentir-se negligenciado e indesejado. Portanto, ele voltou sua atenção para outra mulher. Quando o caso foi descoberto, ele implorou perdão e prometeu não cometer novamente o pecado. Entretanto, a esposa planejou ir em frente e divorciar-se dele, o que naturalmente ela tinha direito de fazer, pois seu marido havia pecado gravemente contra ela. Mas, será que a esposa podia afirmar completa inocência de culpa com respeito à má situação conjugal que levou à imoralidade?

Assim, por um motivo ou outro, o cristão talvez opte por imitar o próprio Deus e perdoar o cônjuge que errou. Neste caso, muitas bênçãos podem resultar disso. Que bênçãos?

BÊNÇÃOS AOS MISERICORDIOSOS

Em primeiro lugar, muitos dos que perdoaram o cônjuge infiel que se arrependeu conseguiram restabelecer o casamento a uma condição excelente. O marido, a esposa e os filhos conseguiram desfrutar novamente uma vida familiar feliz. Certamente, este é um alvo digno pelo qual se empenhar.

Com freqüência, o perdoado aprecia muito mais o cônjuge inocente e misericordioso. Poderá descobrir qualidades de humildade e amor que talvez nunca soubesse que existiam, especialmente quando se dá conta da terrível experiência pela qual fez seu cônjuge passar.

Foi isso o que aconteceu com a família mencionada no início deste artigo. Naturalmente a jovem esposa ficou profundamente magoada ao descobrir que seu marido fora infiel. Ela tinha o direito bíblico de mandá-lo embora e terminar o casamento. Entretanto, isso teria resultado numa família desprovida de pai e na solidão duma mulher divorciada.

Em vez disso, ela mostrou consideração pelo filhinho e pelo novo bebê que esperava. Ela também considerou o profundo pesar da parte do marido e lembrou-se do amor que tinham anteriormente. Portanto, decidiu imitar a Jeová Deus e perdoar o marido arrependido. O marido ficou muitíssimo impressionado. Com a ajuda amorosa de sua esposa, ele recuperou o equilíbrio e o respeito de sua família e de seus amigos. Agora, o problema é coisa do passado. Esta família feliz está unida e junta se empenha por um futuro.

DECISÃO FEITA JUNTO COM ORAÇÃO

De modo algum podemos subestimar transgressões da lei de Deus. Os infiéis ao cônjuge são culpados perante Jeová Deus, o Originador do casamento humano. Caso percam a família, têm de reconhecer que isso é uma conseqüência direta de seu próprio pecado. Se desejarem reedificar sua relação com Deus e aguardar com confiança as promessas que ele nos oferece, têm de arrepender-se e mudar completamente seu modo de pensar e seu modo de vida imoral — quer seu cônjuge os perdoe, quer não.

Entretanto, não se deve encarar como automático o rompimento. Assim como Oséias perdoou Gômer, e Jeová repetidas vezes perdoou os israelitas adúlteros em sentido espiritual, os cônjuges inocentes devem ao menos considerar junto com oração, a possibilidade de preservar o vínculo marital. Este pode ser um modo de mostrar respeito ao Originador do casamento, bem como talvez abrir caminho para que o casal desfrute novamente felicidade no seu casamento.

[Nota(s) de rodapé]

a Veja A Sentinela de 15 de setembro de 1983, páginas 29, 30.

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