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Armagedom — Fato ou Ficção?
Educadores se reuniram recentemente na USC (Universidade do Sul da Califórnia, EUA) para desafiar a crescente crença na proximidade da guerra do Armagedom, a bíblica batalha entre Deus e os perversos “reis de toda a terra habitada”. (Revelação 16:14, 16) O programa, patrocinado por um grupo de tendências humanistas, incluía o perito nas Escrituras Gregas, James M. Robinson, da Escola de Teologia em Claremont, veiculou o Times de Los Angeles. Em vez de defender a advertência bíblica do Armagedom como fato, Robinson afirmou que os escritores das Escrituras Gregas misturaram elementos “engenhosos e banais” com os ensinos de Jesus, com o fim de ameaçar as pessoas de destruição. Outro orador, Randel Helms, da Universidade do Estado do Arizona, chamou os livros de Daniel e de Revelação [ou Apocalipse] de “ficções religiosas”.
Como devem os cristãos reagir diante de tais desafios dirigidos contra a Palavra de Deus? O apóstolo Paulo admoestou Timóteo a evitar “os falatórios que ofendem a Deus, e as discussões tolas a respeito daquilo que alguns, de modo errado, chamam de ‘conhecimento’”. Por quê? “Algumas pessoas afirmam que possuem esse ‘conhecimento’, e por isso se desviaram do caminho da fé.” (1 Timóteo 6:20, 21, A Bíblia na Linguagem de Hoje) De modo similar, Pedro escreveu que “nos últimos dias virão ridicularizadores com os seus escárnios . . . dizendo: ‘Onde está essa prometida presença dele?’” Contudo, o dia de Jeová, inclusive a guerra do Armagedom, “virá como ladrão”. Portanto, Pedro advertiu os cristãos a permanecer espiritualmente alertas por terem “bem em mente a presença do dia de Jeová”. — 2 Pedro 3:3, 4, 10, 12.
‘Religiões Não Religiosas o Bastante’
“Muitos simplesmente acham que as religiões não são religiosas o bastante”, acusa Edward Norman, decano de Peterhouse, Cambridge, veiculou The Times de Londres. Na opinião dele, as religiões estão agindo ‘mais como influência moral e como propagandistas de reforma social do que como veículos autênticos de mistérios espirituais”. Nos Estados Unidos as religiões também estão ativamente envolvidas na reforma social. Pela primeira vez neste século, grupos religiosos estão exercendo pressão sobre as firmas comerciais por suscitar “questões sociais e éticas dentro da empresa”, observou David E. Anderson, da United Press International. Visto que muitas religiões e ordens religiosas são acionistas, podem valer-se da resolução de voto por procuração como força para influenciar as firmas segundo seus conceitos religiosos.
Embora os grupos religiosos possam estar bem-intencionados ao promover a reforma social, Jesus Cristo gastou suas energias “pregando e declarando as boas novas do reino de Deus”. (Lucas 8:1) Jesus espera que seus seguidores façam o mesmo, pois sabe que somente o Reino de Deus produzirá uma reforma social duradoura. — Isaías 32:1; Atos 1:8.
A Violência na TV e o Crime de Adultos
Os aumentos no crime cometido por adultos resultam de se ver violência na televisão, afirma o mais longo estudo já completado a respeito dos efeitos da violência na TV sobre crianças normais. O dr. Leonard Eron e o dr. Rowell Huesmann, da Universidade de Illinois, em Chicago, EUA, Departamento de Psicologia, relataram suas descobertas numa recente conferência sobre a violência na TV, realizada em Toronto, Canadá. Em seu relatório, as crianças analisadas em 1960, quando tinham oito anos, foram então estudadas 22 anos depois, quando adultas. Os garotos que viam mais violência na TV e os que preferiam a violência na TV em 1960 foram condenados por crimes de natureza mais grave do que os cometidos pelos demais garotos da mesma sala de aulas.
O que podem os pais fazer para proteger os filhos dos efeitos prejudiciais da violência injustificada na TV? Podem selecionar entretenimentos saudáveis para os filhos. A Bíblia, em Filipenses 4:8, oferece o seguinte conselho sábio: “Todas as coisas que são verdadeiras, todas as que são de séria preocupação, todas as que são justas, todas as que são castas, todas as que são amáveis . . . continuai a considerar tais coisas.” Quando tanto os filhos como os pais aplicam o princípio deste texto na escolha do seu entretenimento, as atitudes pacíficas prevalecem sobre quaisquer impulsos para a violência.