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  • Os costumes de luto − como os encara?

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  • Os costumes de luto − como os encara?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1985
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1985
w85 1/11 pp. 27-29

Os costumes de luto — como os encara?

NO DECORRER da história, a morte tem sido uma experiência comum da humanidade. Mas essa familiaridade de longa data não diminuiu o efeito devastador que a morte exerce sobre os sobreviventes. Saber que alguém, que fazia parte da sua vida, morreu, raras vezes deixa de causar profunda e duradoura tristeza, e doloroso senso de perda.

A religião devia amainar a dor causada pela morte, mas amiúde faz exatamente o contrário. Em alguns países, a dor que a morte causa aos que sofreram a perda transforma-se em terror quando se lhes diz que seus pais e parentes mortos tornaram-se então espíritos vingativos que têm de ser apaziguados por meio de cerimônias apropriadas de luto. Do contrário, estes assombrarão os vivos. Além disso, quando uma família cristã perde um ente na morte, pode confrontar-se com decisões pertinentes a costumes locais, tais como vestir roupas especiais e participar de rituais, que outros talvez esperem que siga.

Jeová Deus prometeu um dia eliminar da família humana a dolorosa experiência da morte. (Revelação 21:4) Nesse ínterim, ele nos deu sua Palavra, a Bíblia, qual ‘luz para a nossa senda’. (Salmo 119:105) Sempre que tivermos dúvidas quanto à coisa correta a fazer, a Bíblia nos indicará o modo como Deus quer que ajamos. (Isaías 30:21) Consideremos a orientação que ela dá para a mais triste das ocasiões, quando morre alguém que nos é achegado.

O Luto É Correto

Conforme já foi dito, é só natural sentirmos profunda tristeza quando morre alguém que amamos. Mas os cristãos sabem que haverá uma ressurreição. Portanto, não sentem a tristeza desesperada e frenética amiúde manifestada por aqueles que não têm esperança. (1 Tessalonicenses 4:13) A morte não significa necessariamente um adeus para sempre, embora signifique isso por algum tempo.

Assim, Abraão ‘lamentou Sara e chorou por ela’ quando esta morreu. (Gênesis 23:2) Isaque, seu filho, necessitou de “consolo depois da perda de sua mãe”. (Gênesis 24:67) A tristeza dos amigos e parentes do falecido Lázaro era tão grande que o próprio Jesus “entregava-se ao choro”. (João 11:35) É ato de amor da parte dos amigos da família consternada fazer uma visita e oferecer consolo nessa ocasião tão aflitiva. — João 11:31.

Entretanto, notará que nos relatos bíblicos sobre luto e sobre consolo dado aos enlutados, nunca se menciona o apaziguamento dos mortos. Os servos de Deus sabiam que os mortos estão dormindo, inconscientes. (João 11:11-14; Eclesiastes 9:5, 10) Os mortos não sofrem numa vida após a morte, tampouco transformam-se em espíritos vingativos e perigosos. (Salmo 146:3, 4) Assim, o povo de Jeová não devia copiar as nações circunvizinhas em ações que refletissem uma atitude errada para com os mortos. — Deuteronômio 14:1; 18:10-12.

Hoje também, quando consideramos coisas praticadas comumente por ‘respeito aos mortos’, precisamos determinar o que tal prática significa no presente. Está ligada a um ensino errado ou a alguma superstição? Em caso afirmativo, deveria o cristão adotá-la? — Romanos 13:12-14.

Que Costumes de Luto?

Entre certos povos do mundo, espera-se que durante um ano viúvas e viúvos usem vestimentas especiais e permaneçam enlutados, com muitas restrições à liberdade. É este costume compatível com as crenças cristãs?

Compreensivelmente, o cristão que perde um ente querido talvez se vista e aja de forma mais reservada durante algum tempo. (Veja 2 Samuel 13:19; 2 Reis 6:30.) Mas isso é muito diferente de vestir, durante um período prolongado, roupas que segundo o modo de pensar da comunidade relacionam-se com crenças antibíblicas sobre os mortos. Ao se negarem a seguir tais costumes, viúvas cristãs foram às vezes ameaçadas por parentes e vizinhos que afirmavam que lhes sobreviria “má sorte” ou que o “espírito” do marido falecido ficaria contrariado e lhes causaria calamidade. Tais supersticiosos talvez temam também que a chuva seja retida, ou que se perca uma safra.

Certa viúva não seguiu os costumes, ao que seu filho disse: “O espírito de meu pai não descansará em paz.” Noutro lugar, o chefe duma tribo ameaçou mandar embora todos os servos de Jeová daquela região. Certas pessoas locais ficaram contrariadas a ponto de danificarem o local de reuniões cristãs ali com pés-de-cabra e machados. Numa outra região ainda, uma viúva cristã foi completamente despida e brutalmente açoitada com um sjambok (chicote) pela polícia tribal.

Por que se recusaram tais viúvas cristãs a fazer o que seus vizinhos esperavam delas? Pessoalmente, talvez veja pouco mal em seguir os costumes locais para fazer o que é “decente”. E, no caso de certos costumes, isso pode realmente se dar. Mas, como seria encarado o cristão que participasse de rituais destinados a apaziguar os “espíritos dos antepassados”? Lembre-se de que não se permitiu, aos que no passado se empenharam em tais práticas, continuar pertencendo à comunidade israelita ou à primitiva congregação cristã. — Deuteronômio 13:12-15; 18:9-13; 2 Coríntios 6:14-18; 2 João 9, 10.

Considere alguns dos motivos para isso. Por um lado, ao participar de tais rituais a pessoa estaria apoiando e, com efeito, promovendo uma religião não-cristã. Estaria indicando que no coração ela ainda faz parte da religião falsa. — Revelação 18:4.

As Testemunhas de Jeová em todo o mundo são conhecidas por ensinarem a Bíblia. Uma verdade bíblica que destacam é a de que os mortos estão inconscientes — não sofrem no inferno nem vagueiam pela terra, podendo prejudicar seus descendentes. A Bíblia diz: “Os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada.” (Eclesiastes 9:5) Este ensino tem consolado centenas de milhares de pessoas. Assim, as pessoas na maioria das comunidades geralmente não esperam que estes cristãos participem de rituais destinados a apaziguar os mortos.

Então, o que aconteceria se, em virtude de pressões por parte de parentes ou vizinhos, verdadeiros cristãos concordassem em seguir costumes não-cristãos de luto? Não concluiriam os vizinhos que talvez os cristãos não crêem realmente no que pregam? Que talvez se possa convencê-los a transigir em outros campos? Sem dúvida que sim. Isso anularia muito trabalho bom e pessoas poderiam tropeçar. — Mateus 18:6; 2 Coríntios 6:3.

Portanto, os anciãos e outros das congregações das Testemunhas de Jeová dão todo o apoio possível aos que recentemente perderam alguém na morte. Dão todo o apoio necessário para ajudá-los a permanecer firmes a favor da verdade em face de quaisquer pressões para seguir práticas não-cristãs. — Veja 2 Coríntios 1:3, 4.

Que dizer se, apesar de tal ajuda, um cristão começasse a adotar costumes não-cristãos de luto? Os anciãos agiriam com bondade. O apóstolo Paulo aconselhou: “Irmãos, mesmo que um homem dê um passo em falso antes de se aperceber disso, vós, os que tendes qualificações espirituais, tentai reajustar tal homem num espírito de brandura.” (Gálatas 6:1) O discípulos Tiago acrescenta: “Meus irmãos, se alguém entre vós se desencaminhar da verdade e outro o fizer voltar, sabei que aquele que fizer um pecador voltar do erro do seu caminho salvará a sua alma da morte e cobrirá uma multidão de pecados” — Tiago 5:19, 20.

É bom lembrar que o próprio Deus “não deseja que alguém seja destruído, mas deseja que todos alcancem o arrependimento”. (2 Pedro 3:9) Primeiro, os anciãos fariam árduo empenho para restabelecer o errante. Na maioria dos casos, sem dúvida descobrirão que a tristeza intensa combinada com o temor do próximo pressionou o enlutado a dar o passo errado. Espera-se que, com a ajuda bondosa, e usando-se de empatia, ele, a partir daí, ‘endireite as veredas para os seus pés, para que o coxo não fique desconjuntado, mas, antes, para que sare’. — Hebreus 12:13.

Todavia, se um cristão adotar costumes não-cristãos de luto e, recusando a ajuda de concristãos, insistir no proceder não-cristão, então por fim os anciãos talvez tenham de agir para certificar-se de que tais práticas não confundam os observadores nem introduzam práticas erradas na congregação cristã. Alguém que adora seus antepassados não mais é genuíno cristão, e devem ser tomadas medidas para se certificar de que todos reconheçam este fato. — 1 Coríntios 5:13.

Bênçãos Resultantes da Fidelidade

Muitos cristãos descobriram que a fidelidade nesta importante questão produz bons resultados. Edwina Apason, cristã de Surinã, relata sua experiência: “Certa vez, quando dirigia um estudo bíblico, recebi uma mensagem chocante. Meu filho mais velho, que não era Testemunha, ao participar duma manifestação de protesto, fora baleado e morreu. Esta dolorosa perda desencadeou mais tensão, pois meus parentes disseram: ‘Se não seguir os costumes de luto, você não tem sentimentos maternos para com o seu filho.’ O costume requeria que eu cortasse meu cabelo, cobrisse a cabeça com um lenço branco, vestisse roupas de luto durante meses, andasse deliberadamente devagar e falasse suave, com uma voz abafada — tudo isso para mostrar às pessoas e ao suposto ‘espírito do morto’ que eu realmente estava triste. Contudo, se fizesse essas coisas, certamente minha pregação seria vã e eu perderia minha consciência limpa perante Deus.” Por isso, Edwina não transigiu.

Certo homem afirmava que sua tia morta o visitava à noite com regularidade. O que achava que ela queria? Ele respondeu: “Que se fizesse um sacrifício para ela à beira do rio.” Que aconteceria se o sacrifício não fosse feito? Havia a ameaça de morte. Enquanto viva, esta tia era uma pessoa muito amorosa. Mas, após morrer, ela supostamente agia como tirana ameaçadora e hostil. Poderia ser realmente a mesma pessoa? Por arrazoar e com o uso das Escrituras, este homem e outros iguais a ele foram libertados do temor dos mortos. Tais pessoas aprenderam que as visões, as vozes e as aparições são obra de anjos decaídos, demônios. — Veja 2 Coríntios 11:3, 14; Efésios 6:12.

Os servos de Jeová estão apercebidos de que se permanecerem no caminho que Ele delineia para eles, isto por fim resultará na bênção da vida eterna. (Isaías 30:21) Satanás usa constantemente meios sobrenaturais e enganosos para tentar derrubá-los e desviá-los desse caminho. (1 Pedro 5:8, 9) Ele reconhece que podem ser especialmente vulneráveis quando lamentam a morte de um ente querido. Todavia, os cristãos estão resolvidos, a despeito de quaisquer pressões, a ser fiéis a Jeová em todas as coisas. Nesta, como em outras questões, ‘têm de obedecer a Deus antes que aos homens’. (Atos 5:29) Provam assim quão profunda é sua devoção a Jeová Deus e podem aguardar que ele os recompense com a vida no Seu novo sistema onde “não haverá mais” morte nem luto. — Revelação 21:4.

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