BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w85 1/10 pp. 22-23
  • A Grã-Bretanha, o sangue e a AIDS

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • A Grã-Bretanha, o sangue e a AIDS
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1985
  • Matéria relacionada
  • Dádiva de vida ou beijo da morte?
    Despertai! — 1990
  • Quem corre risco?
    Despertai! — 1986
  • Vale a pena tal risco?
    Despertai! — 1988
  • As transfusões de sangue — quão seguras são?
    Como Pode o Sangue Salvar a Sua Vida?
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1985
w85 1/10 pp. 22-23

A Grã-Bretanha, o sangue e a AIDS

A Sentinela de 15 de dezembro de 1983 publicou o artigo “As Normas de Jeová Nos Ajudam’. (Salmo 20:4) Este citou como exemplo da ajuda disponível mediante as orientações seguras e infalíveis de Deus a proteção desfrutada pelos cristãos que obedecem à Sua lei contra introduzir sangue no corpo. Na época, fazia pouco tempo que as atenções nos Estados Unidos haviam começado a se concentrar numa nova ameaça à saúde — a AIDS. Havia suspeitas de que esta síndrome fatal pudesse propagar-se por meio das transfusões de sangue. Todavia, leitores da Europa e de outras partes talvez achassem então que esta ameaça resultante da violação da lei de Deus limitava-se a alguma localidade distante. Como atualização, quase dois anos depois, considere as seguintes informações procedentes da Grã-Bretanha.

“MINHA irmã precisa ser operada, mas está com muito medo de contrair a AIDS. Não somos Testemunhas de Jeová, mas, por favor, poderiam ajudar-nos por recomendar um cirurgião que opere sem usar sangue?” Essa foi apenas uma das solicitações sinceras recebidas recentemente pelas Testemunhas de Jeová na sede de Londres, Inglaterra. O que há por trás desses apelos?

Desde o seu início, o Serviço Britânico de Transfusões de Sangue orgulhava-se do seu suprimento de sangue procedente de doadores voluntários. “Um descanso depois da doação [de uma unidade de sangue], uma bebida e bolachas, e de volta ao trabalho. Por que não experimenta?”, encoraja seu folheto de publicidade. Em resultado disso, dois milhões de doações voluntárias são feitas todos os anos por 3 por cento da população.

“O sangue coletado de voluntários não pagos, como se dá na Grã-Bretanha, é superior em qualidade ao que é coletado de pessoas pagas por isso”, afirma The Guardian. Em outras palavras, por muito tempo pensou-se que a Grã-Bretanha tinha evitado o risco de infecção resultante de sangue comprado de alcoólatras ou outros que não têm muito mais coisas para vender. Mas, acontecimentos recentes revelaram graves falhas neste quadro, resultando em perda sem precedentes da confiança do público. Após a morte de dois hemofílicos, certo porta-voz da Sociedade Hemofílica afirmou que os ‘suprimentos de sangue [do Serviço Nacional de Saúde] não mais podem ser encarados como seguros’. Que aconteceu?

Embora seja fato bem conhecido há anos que é impossível selecionar o sangue por detectar todas as doenças, e que infecções graves tais como a hepatite ou a malária podem ser transmitidas por transfusão, tais perigos não foram amplamente divulgados na Grã-Bretanha. A idéia sempre era que o sangue doado não dava motivos para preocupação. Mas, dois fatores chocantes se combinaram, induzindo o jornal The Daily Telegraph a concluir: “A Grã-Bretanha perdeu a batalha para evitar que o vírus da Aids se infiltrasse nos seus suprimentos de sangue.”

O primeiro choque ocorreu quando a imprensa revelou que durante muitos anos a Grã-Bretanha vinha, de fato, comprando sangue do estrangeiro. “Sangue está sendo comprado de pessoas de países pobres onde há elevado aumento de doenças transmitidas pelo sangue”, confidenciou o representante sindical dum laboratório de produtos sangüíneos. Além disso, uns 70 milhões de unidades de Fator VIII concentrado são importados dos Estados Unidos e usados no tratamento dos hemofílicos britânicos. Cada lote de Fator VIII é fabricado do plasma coletado de até 2.500 doadores de sangue. Parece que pela importação desse produto sangüíneo o vírus da AIDS passou para o suprimento britânico.

Choque adicional ocorreu quando se confirmou que a AIDS havia infetado o sistema por meio de doadores homossexuais dentro das Ilhas Britânicas. Embora os homossexuais estivessem entre aqueles a quem se pediu que não doassem sangue devido a seu elevado risco de contrair a AIDS, a advertência não foi soada com tanto vigor como deveria ter sido, admitiu o Departamento de Saúde. A advertência em seu panfleto sobre a AIDS mencionava apenas “homens homossexuais que [tivessem] muitos parceiros”. Uma sobreimpressão atual do folheto A A.I.D.S. e como esta afeta os doadores de sangue (em inglês) especifica que “homossexuais masculinos e bissexuais praticantes” são “particularmente suscetíveis” à AIDS. Mas o aviso chegou tarde demais. Até princípios de 1985, mais de 40 pessoas, inclusive um recém-nascido, haviam sido infetados. Ademais, há o fato perturbador de que o vírus da AIDS tem um período de incubação de até dois anos. Portanto, quantos mais já foram infetados? Há o “elemento bomba-relógio”, como o expressou o jornal The Sunday Times. Concordemente, o Serviço Nacional de Transfusões de Sangue preparou recentemente um panfleto adicional para todos os prospectivos doadores de sangue da Grã-Bretanha, intitulado Algumas Razões Por Que Não Deverá Doar Sangue.

Já ocorreram, dentre os mais de 100 casos relatados, umas 50 mortes na Grã-Bretanha devido à AIDS. O número dos que padecem dessa doença atualmente duplica a cada oito meses. Certo correspondente médico do jornal The Sunday Times calculou que dentro de cinco anos poderá haver mais de 12.000 casos. Uma estimativa ainda mais assustadora feita pelo Colégio Real de Enfermagem do Reino Unido é de que um milhão de pessoas nas Ilhas Britânicas poderão ser afetadas até o ano de 1991, se não for tomada nenhuma medida para deter a propagação da AIDS.

A pessoa mencionada no início, que fez a solicitação, disse: “Parece-me que está ficando provado que vocês, Testemunhas de Jeová, estão com a razão nesta questão das transfusões de sangue.” Naturalmente, para sermos mais exatos, é Jeová Deus, mediante Sua Palavra, a Bíblia, que está sendo vindicado. Séculos atrás ele ordenou que os cristãos se ‘abstivessem de sangue’. (Atos 15:29; 21:25) Seu conselho e suas normas certamente se revelaram, e continuarão a ser, uma proteção para o Seu povo.

[Quadro na página 23]

O Que É AIDS?

AIDS é a sigla inglesa derivada de Síndrome de Deficiência Imunológica Adquirida. A AIDS, em si mesma, não mata. Mas, como o próprio nome já diz, ela debilita o sistema imunológico da vítima. Privada desta proteção, a pessoa portadora da doença usualmente morre em decorrência duma infecção, tal como um tipo ímpar de pneumonia ou uma forma rara de câncer da pele, o sarcoma de Kaposi. As pesquisas para se detectar e diagnosticar a doença encontram-se em seus estágios iniciais, e, até o momento, não há cura conhecida para a AIDS.

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar