BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w85 15/8 pp. 3-4
  • A busca da igualdade

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • A busca da igualdade
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1985
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • Igualdade — Quão Real É Hoje?
  • Educação e Capacidade
  • Direitos Fundamentais
  • O atual flagelo da desigualdade
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1999
  • Será que a igualdade racial é só um sonho? — O que a Bíblia diz?
    Outros Assuntos
  • Todos os homens são iguais — como?
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1985
  • Repressão do flagelo da desigualdade
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1999
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1985
w85 15/8 pp. 3-4

A busca da igualdade

NINGUÉM gosta de sentir-se inferior. Ouve-se comumente a expressão: “Eu sou tão bom quanto qualquer um.” Não achamos desagradável o ar de superioridade? Basicamente, é tranqüilizador sentir-se igual aos outros. Entretanto, é mais fácil pensar e falar sobre igualdade do que alcançá-la, conforme tem sido a experiência de muitos. Considere o seguinte exemplo.

Em 1776, as colônias inglesas da América do Norte reivindicaram autonomia. A famosa Declaração da Independência proclamava entre as “verdades . . . evidentes por si mesmas” que “todos os homens foram criados iguais”. Declararam adicionalmente que era direito de todos os cidadãos usufruir “a vida, a liberdade e a busca da felicidade”.

Quando as 13 colônias desligaram-se da Grã-Bretanha, sua população ascendia a cerca de três milhões. Destes, mais de meio milhão eram escravos. Levou quase cem anos até a escravatura ser abolida nos Estados Unidos da América. Thomas Jefferson, um dos principais promotores da Declaração, continuou durante toda sua vida como senhor de escravos. Os objetivos dessa Declaração eram nobres, contudo era preciso tempo para que até mesmo parte de tal igualdade fundamental se concretizasse.

Muitos em toda a terra ainda carecem de muita liberdade ou sofrem discriminação. Dando-se conta disso, diversas pessoas devotam a vida no intuito de remover todo tipo de injustiça e desigualdade. Certa publicação recente das Nações Unidas sobre o tema da liberdade refere-se mais de uma dezena de vezes a ser igual e à necessidade de haver igualdade. Evidentemente, esse ainda é um alvo ilusório. Por quê?

O problema é que a igualdade possui muitas facetas e não é fácil defini-la. As pessoas buscam a igualdade de diversas formas, dependendo da situação. Então, até que ponto pode-se dizer que os homens são iguais? O que podemos razoavelmente esperar, tanto agora como no futuro, quanto à igualdade com o nosso semelhante?

Igualdade — Quão Real É Hoje?

Um príncipe e um pobre podem nascer na mesma cidade e no mesmo dia, mas o berço de ouro provavelmente favorecerá o primeiro assim como a pobreza influirá no outro. Este é apenas um dos aspectos que indicam por que não se pode dizer que todos hoje nascem iguais.

Muito depende da comunidade em que vivemos e dos graus de igualdade que esta desenvolveu no decorrer dos anos. A Encyclopœdia Britannica sintetiza bem isso:

“Todas as sociedades necessariamente fazem arranjos para a partilha de riqueza, poder e outros valores. Entre pessoas e grupos, esses arranjos apresentam todos os graus de igualdade e desigualdade.”

Em qualquer comunidade, toda pessoa tem algo a dar que é peculiarmente seu. Por isso, alguns procuram aproveitar os talentos individuais e as habilidades de todos e distribuir eqüitativamente a riqueza e os meios de produção. Daí o dito comunista: “De cada um segundo sua capacidade, a cada um segundo suas necessidades”. Também: “De cada um segundo sua capacidade, a cada um segundo seu trabalho.” Porém, apesar do aparente atrativo de tais filosofias, as desigualdades persistem sob todos os sistemas governamentais humanos.

O fato é que certos sistemas políticos, em vez de promoverem a causa da igualdade, têm procurado tirar proveito de supostas desigualdades raciais. Lembre-se da ênfase nazista dada a uma “raça superior”. Contudo, há muito que não se dá crédito à existência de qualquer raça superior. Além de diferenças evidentes nas características físicas, “fica difícil de provar a possível existência de genuínas diferenças raciais no comportamento e na inteligência”, para citarmos mais uma vez a Encyclopœdia Britannica. Tal igualdade racial é básica.

Educação e Capacidade

A educação, quando prontamente disponível, pode ser um grande fator igualador, mas nem sempre funciona dessa forma. Em muitos países, ainda se precisa pagar com dinheiro ganho com dificuldade até mesmo os mais rudimentares aspectos da aprendizagem.

Por exemplo, em certo país do hemisfério sul, apenas 20 por cento da população é alfabetizada. Não é incomum encontrar ali famílias nas quais os dois filhos mais velhos são razoavelmente instruídos, mas os demais não recebem nenhuma instrução, simplesmente porque o orçamento da família não permite. Outros países em desenvolvimento enfrentam problemas similares.

Esta situação tende a manter a desigualdade, pois na nossa sociedade moderna o peso econômico para possível progresso favorece os instruídos. Todavia, o diploma de certas universidades é mais procurado do que o de outras, pois as primeiras gozam de maior prestígio. Portanto, a educação não é de modo algum a resposta final ao hodierno problema da desigualdade.

Direitos Fundamentais

Fatores genéticos podem determinar que os humanos nunca sejam idênticos em todos os sentidos, todavia não concorda que deva existir igualdade em certos aspectos fundamentais? Não estaria a humanidade numa situação melhor se se pudesse fazer progresso nas seguintes áreas:

IGUALDADE RACIAL: Como poderemos algum dia vencer o estigma atribuído com tanta freqüência por uma raça ou classe a outra? Os ressentimentos são profundos e causam muitos problemas. O que se pode fazer para assegurar que as pessoas sejam tratadas com igualdade, segundo a dignidade que merecem?

ALIMENTAÇÃO: Quando vê fotografias de crianças famintas e lê a respeito dos milhões que morrem cada ano de subnutrição ou de males relacionados com ela, como reage? É fato comprovado que poderia haver suficiente alimento para a população do mundo. Por que então não deveria haver uma distribuição mais eqüitativa dele para diminuir tal sofrimento?

TRABALHO: O desemprego pode causar preocupação e frustração — até mesmo suicídio. Não é possível todos terem emprego remunerado? Não poderia haver igual oportunidade de trabalho para todos?

EDUCAÇÃO: Não deveriam todas as pessoas ter acesso ao menos à educação básica, para que o analfabetismo fosse eliminado? Em vez de tender a aumentar as diferenças entres as classes (‘os ricos ficando mais ricos e os pobres, mais pobres’), não poderia a educação contribuir para a melhora da condição de todos? Isso se daria especialmente se a educação abrangesse mais do que assuntos técnicos, se incluísse a moralidade e os princípios para relações humanas de qualidade.

Certamente concordará que a busca da igualdade tem um longo caminho a percorrer!

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar