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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1986
w86 15/3 p. 31

Perguntas dos Leitores

◼ Depois de Davi e Bate-Seba terem pecado, por que precisou morrer o filho deles, visto que Deuteronômio 24:16 e Ezequiel 18:20 declaram que o filho não deve morrer por causa do erro do seu pai?

Tanto Davi como Bate-Seba eram pessoas casadas quando cometeram adultério e ela ficou grávida. Sob a lei de Deus, o adultério deles era um grave pecado passível de morte. (2 Samuel 11:1-5; Deuteronômio 5:18; 22:22) Portanto, se Deus tivesse permitido que humanos lidassem com eles de acordo com a Lei, o filho que se desenvolvia no ventre dela teria morrido junto com a mãe. Mas, Jeová preferiu cuidar do caso deles de modo diferente, o que “o Juiz de toda a terra” certamente tem direito de fazer. — Gênesis 18:25.

Quando confrontado com sua culpa, Davi reconheceu: “Pequei contra Jeová.” Daí, o porta-voz de Deus disse a Davi: “Jeová, por sua vez, deixa passar o teu pecado. Não morrerás.” (2 Samuel 12:13) Mostrou-se misericórdia a Davi por causa do pacto do Reino. Ademais, visto que Deus é capaz de ler corações, deve ter avaliado a genuinidade do arrependimento de Davi e concluído que havia base para estender misericórdia a Davi e Bate-Seba. Contudo, eles não seriam poupados totalmente do castigo que mereciam pelo seu erro. Eles foram informados: “Não obstante, visto que inquestionavelmente trataste a Jeová com desrespeito por meio desta coisa, então o próprio filho, que te acaba de nascer, positivamente morrerá.” — 2 Samuel 12:14.

Deus aplicou-lhes um golpe relacionado com o filho a que não tinham direito; o menino adoeceu e morreu. Alguém hoje talvez tenda a concentrar-se na morte da criança e achar que se executou um julgamento rude. No entanto, é bom lembrar que se o adultério tivesse sido tratado e julgado por juízes humanos, sob a Lei, todos os três (Davi, Bate-Seba e o filho no ventre dela) teriam perdido a vida. Visto desse ângulo, foi misericordioso Deus ter permitido que dois deles sobrevivessem. Além disso, hoje, tanto tempo depois, não estamos inteirados de todos os fatos, tais como informações sobre a saúde da criança logo após o nascimento. Todavia, podemos aceitar a maneira como Deus cuidou do assunto, confiantes de que o que fez foi imparcial, sábio e justo. Até mesmo Davi reconheceu mais tarde: “Quanto ao verdadeiro Deus, perfeito é o seu caminho.” — 2 Samuel 22:31; veja Jó 34:12; Isaías 55:11.

Isso se harmoniza com a reação de Davi depois de ouvir o julgamento de Deus. Enquanto a criança estava doente, Davi lamentou e jejuou. Mas, quando ocorreu a morte, Davi reconheceu que o assunto estava encerrado. (2 Samuel 12:22, 23) Portanto, confiando no julgamento de Deus, Davi passou a consolar Bate-Seba (então sua esposa legal), assegurando-a de que a relação marital deles continuaria. Mais tarde nasceu-lhes Salomão, e este se tornou sucessor de Davi.

Não é preciso encarar o modo em que Deus tratou esse caso como conflitante com Deuteronômio 24:16 ou Ezequiel 18:20.

Como parte da Lei, Deus ordenou: “Os pais não devem ser mortos por causa dos filhos e os filhos não devem ser mortos por causa dos pais. Cada um deve ser morto pelo seu próprio pecado.” (Deuteronômio 24:16) Tais orientações se dirigiam aos juízes israelitas que julgavam questões legais. Os juízes não podiam ler corações. Deviam lidar com cada homem à base de sua própria conduta, conforme comprovada pelos fatos.

De modo similar, Ezequiel 18:20 observa: “O próprio filho não levará nenhuma culpa pelo erro do pai e o próprio pai não levará nenhuma culpa pelo erro do filho. A própria justiça do justo virá a estar sobre ele mesmo, e a própria iniqüidade do iníquo virá a estar sobre ele mesmo.” Isso se referia primariamente a adultos. O contexto fala dum filho que testemunhou a iniqüidade do pai, mas se recusou a participar nela; em vez disso, o filho cumpriu com as decisões judiciais de Jeová e andou nos Seus estatutos. Tal filho seria preservado quando seu pai fosse morto. — Ezequiel 18:14-17.

É inegável, porém, que os filhos sofram as conseqüências decorrentes das ações dos pais. Pais que são esbanjadores ou imprudentes podem levar a família toda à pobreza. Ou, imagine o efeito que teria sobre os filhos se o pai for sentenciado à prisão devido a atividade criminosa. Até mesmo calamidades que Deus, com justiça, causou a Israel devido à sua iniquidade afetaram os filhos daquele tempo. (Deuteronômio 28:15, 20-32; Ezequiel 8:6-18; 9:5-10) De modo inverso. Deus exortou seu povo: “Tens de escolher a vida para ficar vivo, tu e tua descendência, amando a Jeová, teu Deus, escutando a sua voz e apegando-te a ele; pois ele é a tua vida e a longura dos teus dias.” — Deuteronômio 30:19, 20.

Portanto, o que se passou com Davi e Bate-Seba deve enfatizar aos pais que sua conduta pode influir grandemente nos filhos. Se os pais ‘temerem o nome de Deus, há de brilhar o sol da justiça’ para a bênção da família inteira. — Malaquias 4:2.

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