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  • Quem realmente são os escapistas?

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  • Quem realmente são os escapistas?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1986
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w86 1/7 pp. 14-15

Quem realmente são os escapistas?

“É ESCAPAR da realidade.” Foi isso o que disse certo parente quando um jovem ministro mudou-se para o Pacífico do Sul a fim de trabalhar como missionário. E muitos concordariam com tal ponto de vista. Por exemplo, certo comentarista de rádio na Nova Zelândia disse recentemente que, quando as condições econômicas pioram, muitos passam a crer em Deus, como forma de escapismo.a

Mas, são mesmo escapistas os que devotam sua vida a interesses espirituais? Não, segundo Jesus Cristo. Ele não achava que a crença em Deus fosse ilusão, invenção ou mera fantasia da imaginação. Em João 7:28 ele disse: “Eu não vim de minha própria iniciativa, mas aquele que me enviou é real.”

No caso de Jesus, a crença em Deus não o afetou passivamente. Ele sentiu-se induzido a apresentar a sua vida a Deus, dizendo: “Eis aqui vim. . . para fazer a tua vontade, ó Deus.” (Hebreus 10:7) Os atuais cristãos verdadeiros não são afetados de maneira menos impelidora. Para ilustrar, note o conselho que Paulo deu a Timóteo, ancião proeminente na congregação do primeiro século. Paulo sabia que alguns na congregação possuíam muitos bens materiais. Mas, visto que a sua fé se baseava em realidade, eles seriam induzidos a usar vantajosamente esses bens. Paulo escreveu: “Aos ricos deste século recomenda que não sejam altivos, nem ponham a esperança em riquezas incertas, mas em Deus, que nos dá todas as coisas com abundância, para delas usarmos; recomenda que pratiquem o bem, que se enriqueçam de boas obras, que sejam generosos, liberais, acumulando assim um excelente capital para o futuro, para alcançarem a verdadeira vida.” — 1 Timóteo 6:17-19, Pontifício Instituto Bíblico.

O cristianismo, portanto, não é nenhuma fuga da realidade. Envolve uma decidida aceitação de responsabilidade. O Deus que adoramos não é miragem; é real. A nossa vida de trabalho é significativa e produtiva. A nossa esperança numa recompensa futura, em vez de ser suposição infundada, tem como fundamento seguro as promessas de um Deus que não pode mentir. — Hebreus 6:18.

Então, o que dizer dos que negam a necessidade de servir a Deus e que constroem a sua vida em torno de bens materiais ou de alguma carreira egoísta? Poderia ser que, na realidade, eles é que são os escapistas?

O sábio Salomão usou expressões como “vaidade” e “esforço para alcançar o vento” para descrever o tipo de vida em que as coisas materiais e os prazeres carnais têm primazia. Ele falou do resultado, dizendo: “E tudo o que os meus olhos pediram, eu não retive deles. Não neguei ao meu coração nenhuma espécie de alegria, pois meu coração se alegrava por causa de todo o meu trabalho árduo, e isto veio a ser meu quinhão de todo o meu trabalho árduo. E eu, sim, eu me virei para todos os meus trabalhos que minhas mãos tinham feito e para a labuta em que eu tinha trabalhado arduamente para a realizar, e eis que tudo era vaidade e um esforço para alcançar o vento, e não havia nada de vantagem debaixo do sol.” — Eclesiastes 2:10, 11.

Sim, até mesmo um modo de vida materialista dava certo contentamento. Mas, faltava o genuíno senso de realização e a felicidade permanente. Uma vida assim é simples “vaidade”. Realmente, a palavra hebraica para “vaidade” significa literalmente “sopro” e portanto se refere a algo sem estabilidade ou permanência. Assim, a Bíblia Vozes usa a palavra “ilusão”.

Portanto, será que a pessoa que leva o tipo de vida que Salomão rotulou de “vaidade” tem condições de acusar um cristão de se refugiar num estado de contentamento ilusório? Dificilmente. De fato, o apóstolo Paulo mostrou adicionalmente que “está mudando a cena deste mundo”. (1 Coríntios 7:31) Com isso ele assemelha este mundo ímpio a um palco de teatro, em que o cenário sempre muda. O que hoje parece esplêndido, encantador e até mesmo espetacular talvez não mais exista amanhã. Os atuais “atores” com o tempo são substituídos por outros. Mas, a vida deles nada produz de valor permanente, que compense todos os seus esforços. Eles não têm esperança real para o futuro.

É como disse acertadamente Philip Chesterfield, cortesão e orador inglês do século 18: “Já fiz de tudo nessa imbecil busca de prazeres, mas desisti de todos eles. Experimentei todos os prazeres do mundo, e os avalio pelo que realmente valem, que na verdade é muito pouco. . . Quando reflito no que já vi. . . e no que já fiz, dificilmente posso persuadir a mim mesmo de que toda essa frívola corrida louca atrás dos prazeres do mundo tenha qualquer conteúdo.”

Mas os cristãos são como Abraão, que “aguardava a cidade que tem verdadeiros alicerces, cujo construtor e fazedor é Deus”. (Hebreus 11:10) Visto que a sua fé é segura, eles não têm necessidade de fuga, mas preenchem a sua vida com atividade satisfatória. Que dizer de sua vida? É ela mera fuga ou é construída solidamente sobre a realidade?

[Nota(s) de rodapé]

a “Escapismo” é definido como “desviar a mente continuamente para a fantasia, como fuga da realidade”, ou “a evitação da realidade por absorver a mente numa. . . situação, atividade, etc., imaginativas”.

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