BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia
BIBLIOTECA ON-LINE
da Torre de Vigia
Português (Brasil)
  • BÍBLIA
  • PUBLICAÇÕES
  • REUNIÕES
  • w86 1/10 pp. 22-24
  • ‘Ama teu próximo’ — qual é a maneira mais prática?

Nenhum vídeo disponível para o trecho selecionado.

Desculpe, ocorreu um erro ao carregar o vídeo.

  • ‘Ama teu próximo’ — qual é a maneira mais prática?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1986
  • Subtítulos
  • Matéria relacionada
  • O Que Realiza Seu Dinheiro?
  • Seguir o Exemplo de Jesus
  • Por Que Pregar É Tão Prático
  • Seja Equilibrado no Amor ao Próximo
  • Sente-se induzido a agir como Jesus?
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2000
  • Jesus “teve pena”
    ‘Venha Ser Meu Seguidor’
  • “Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo”
    Nosso Ministério do Reino — 1982
  • Dádivas que agradam a Deus
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2003
Veja mais
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1986
w86 1/10 pp. 22-24

‘Ama teu próximo’ — qual é a maneira mais prática?

AO VER seus semelhantes passarem extrema necessidade, o que sente? Uma foto de crianças morrendo de fome, por exemplo, o induz a querer fazer o que? ‘Sinto pena’, dirá, ‘e quero ajudar’. As enormes somas contribuídas anualmente para organizações de caridade e entidades assistenciais indicam que muitos evidentemente pensam dessa maneira.

Realizar tais boas obras em favor de necessitados é elogiável, especialmente em vista da instrução de Jesus de amar o nosso próximo como a nós mesmos. (Mateus 19:19) Muitas pessoas sinceras acham que a maneira mais prática de mostrar seu amor ao próximo é por construírem e manterem hospitais e escolas, por contribuírem a boas causas e por participarem em várias formas de obras sociais. ‘É isto o que o cristianismo significa’, talvez digam, possivelmente acrescentando, se estiverem falando a Testemunhas de Jeová: ‘Certamente mais prático do que gastar tempo e energias pregando religião de casa em casa, como vocês fazem.’

Mas, será mesmo? Exatamente como podemos amar o nosso próximo da maneira mais prática e para seu maior benefício a longo prazo?

O Que Realiza Seu Dinheiro?

Os prospectivos doadores em favor de causas dignas têm razão para perguntar: ‘Exatamente quanto de minha contribuição beneficiará diretamente as pessoas que se visa ajudar?’ Uma investigação feita em 1978 nas 15 principais organizações de caridade na República Federal da Alemanha, por exemplo, revelou que naquela ocasião os custos administrativos e operacionais consumiam 42 por cento da arrecadação total das organizações.

Quando certos funcionários de televisão checaram as contas-correntes de seis “crianças adotadas” na Bolívia, descobriram que apenas 6 a 15 por cento do total de contribuições feitas por seus “pais adotivos” na República Federal da Alemanha haviam sido creditados às contas bancárias das crianças. No entanto, uma porta-voz da organização negou as acusações de fraude, explicando que os prospectivos doadores são claramente informados de que as crianças receberão apenas cerca de um terço das contribuições de seus “pais”. O restante, depois de cobrir os custos administrativos, alegadamente seria usado para objetivos educacionais e sanitários.

Naturalmente, não se desconhecem exemplos de contribuições para caridade mal aplicadas. Aconteceu isso com a ajuda em conexão com as recentes fomes na África. Na Etiópia, problemas políticos impediram que boa parte do alimento chegasse aos necessitados, e, conforme noticiado, em alguns casos o alimento doado foi vendido — a preços exorbitantes — em vez de ser distribuído gratuitamente.

A publicação Charity U.S.A. (Caridade E.U.A.), de Carl Bakal, acautela: “Quando a causa é nobre, nunca é questionado como o dinheiro é gasto. Não quero que as pessoas parem de doar. Apenas achei que devia-se responder a perguntas, visto que elas doam tão às cegas.” Obviamente, doar às cegas é insensato e dificilmente pode ser considerado prático.

Seguir o Exemplo de Jesus

Esses fatos são lamentáveis, naturalmente, mas, será que justificariam recusar-se a apoiar tais causas meritórias? Afinal, não curou Jesus os doentes e alimentou milagrosamente os famintos, estabelecendo assim um padrão para os cristãos atuais?

É verdade que Jesus sentiu compaixão ao ver pessoas necessitadas. Oito textos bíblicos dizem isso. Dois se referem à necessidade que as pessoas tinham de alimento (Mateus 15:32; Marcos 8:2), três à necessidade de cura física (Mateus 14:14; 20:34; Marcos 1:41) e um à necessidade de consolo na perda de entes queridos. (Lucas 7:13) Mas, os outros dois textos se referem a uma necessidade ainda maior. Mateus 9:36 diz: “Vendo as multidões, sentia compaixão delas, porque andavam esfoladas e empurradas dum lado para outro como ovelhas sem pastor.” E Marcos 6:34 relata: “Ele viu uma grande multidão, mas teve pena deles, porque eram como ovelhas sem pastor. E principiou a ensinar-lhes muitas coisas.”

Realmente, embora a compaixão pelas pessoas levasse Jesus a aprovisionar-lhes em sentido material, seu interesse principal era dar-lhes a ajuda espiritual que seus líderes religiosos deixaram de prover. (Veja Mateus, capítulo 23.) Jesus era o “pastor excelente”, disposto a entregar “a sua alma em benefício das ovelhas”. (João 10:11) Visto que a alta prioridade de sua vida fora dada a esta atividade de pregação — e não a obras sociais, à construção de hospitais ou a dirigir entidades assistenciais — Jesus pôde mais tarde dizer a Pilatos: “Para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade.” — João 18:37.

Embora dotasse seus apóstolos da capacidade de realizar milagrosas boas obras de cura, Jesus não fez menção disso ao lhes dar suas instruções finais antes de subir ao céu. Em vez disso, ele ordenou: “Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as nações, batizando-as em o nome do Pai, e do Filho, e do espírito santo, ensinando-as a observar todas as coisas que vos ordenei.” Obviamente, pois, a tarefa mais importante seria ‘fazer discípulos, batizá-los e ensiná-los’. — Mateus 28:19, 20.

Por Que Pregar É Tão Prático

Pregar é prático porque ajuda as pessoas a aplicarem os princípios bíblicos. Isto, por sua vez, ajuda-as a evitar problemas que poderiam levá-las a passar necessidade. Aplicar os princípios bíblicos relacionados com o trabalho e a nossa atitude para com as coisas materiais, por exemplo, pode ajudar a evitar a pobreza. (Provérbios 10:4; Efésios 4:28; 1 Timóteo 6:6-8) Ou, acatar o conselho da Bíblia sobre drogas e seguir a sua norma moral pode melhorar a saúde e assegurar uma vida familiar mais feliz.

Veja o exemplo de um iugoslavo de 35 anos que mora na República Federal da Alemanha, e que admite: “Aos 18 ou 19 anos, eu praticamente já era alcoólatra. Aos 20, eu tomava diariamente um litro de cachaça e pelo menos uma caixa de cerveja [20 garrafas]. Três vezes fui hospitalizado, na tentativa de curar meu vício, mas os médicos não conseguiram. Embora eu ganhasse 1.300 marcos [8.000 cruzados] por mês, dificilmente eu levava algum dinheiro para casa, para minha família.” Aquilo que as Testemunhas de Jeová lhe disseram na pregação foi o que criou nele o desejo de ter melhor relação com o Criador. “Por meio de orações”, continua ele, “consegui o que os médicos não conseguiram”. Pode-se imaginar o efeito positivo disso na sua vida familiar.

É verdade que a pregação não resolverá todo e qualquer problema. Todavia, é prática porque dá esperança. Sob o Reino de Deus todo problema será resolvido. Naquele tempo Jesus fará milagres de natureza material em favor de todos os viventes, não apenas em favor de alguns. Em vez de prover alívio temporário, os benefícios serão duradouros, de fato, eternos. (Veja João 17:3.) Portanto, ensinar pessoas a exercerem fé no sacrifício resgatador de Jesus, e em suas provisões, realiza o maior bem, a longo prazo.

Muitas organizações religiosas da cristandade apontam orgulhosamente para as suas “boas obras” de cuidar de doentes, de necessitados e de desafortunados. Mas, fariam melhor se dessem maior prioridade a dar ajuda espiritual, como fez Jesus. Iguais aos líderes religiosos do primeiro século, essas organizações não cumprem a incumbência mais importante. Talvez tenham enchido o estômago de alguns pobres com alimento literal, mas deixaram suas mentes e seus corações famintos de verdades sobre Deus. (Veja Amós 8:11.) Talvez tenham doado dinheiro para ajudar os necessitados das nações, mas não declararam “às nações as boas novas acerca das riquezas insondáveis do Cristo”, ou acerca do governo do Reino de Deus. (Efésios 3:8) Os seus missionários talvez tenham ajudado nações em desenvolvimento a serem mais eficientes no uso do arado, mas não as induziram a “forjar das suas espadas relhas de arado, e das suas lanças, podadeiras”. — Isaías 2:4.

Seja Equilibrado no Amor ao Próximo

Darmos corretamente prioridade à ajuda espiritual certamente não nos isenta do dever de darmos ajuda material — quer a indivíduos, quer a grupos — quando for necessário e se tivermos condições para isso. Devemos querer seguir o exemplo dos cristãos primitivos. (Veja Atos 11:27-30.) Em tempos de real necessidade ou tragédia, devemos acatar prontamente o conselho de Paulo, de ‘fazer o que é bom para com todos, mas especialmente para com os aparentados conosco na fé’. (Gálatas 6:10) Para garantir os melhores resultados possíveis, as Testemunhas de Jeová em geral fazem isso em base pessoal. E, visto que as Testemunhas que ajudam nessas operações de assistência o fazem gratuitamente, eliminam-se os custos operacionais.

No entanto, ao ajudar outros materialmente, os cristãos nunca desejarão perder de vista a sua obrigação primária, que é pregar as boas novas do Reino estabelecido de Deus. Este Reino em breve livrará o mundo de toda doença, pobreza e necessidade. Quão gratificante é ajudar pessoas a alcançarem a vida num mundo em que a palavra “compaixão” não mais precisará ser usada. Haveria maneira mais prática de você amar seu próximo?

    Publicações em Português (1950-2025)
    Sair
    Login
    • Português (Brasil)
    • Compartilhar
    • Preferências
    • Copyright © 2025 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania
    • Termos de Uso
    • Política de Privacidade
    • Configurações de Privacidade
    • JW.ORG
    • Login
    Compartilhar