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  • Em breve — um mundo sem dor!

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  • Em breve — um mundo sem dor!
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1990
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w90 15/7 pp. 3-6

Em breve — um mundo sem dor!

UM MUNDO sem dor, a existir em breve? Quão agradável seria esta notícia para sofredores crônicos, seja sua dor física, mental, ou emocional! Por exemplo, milhões ficariam radiantes com a remoção da intensa dor física provocada por certos tipos de câncer, pela doença conhecida como tique doloroso e pelo mal cardíaco chamado angina de peito. Os que sofrem de graves problemas mentais se agradariam de obter alívio de seus, não raro, indescritíveis sofrimentos. E ainda milhões de outros rejubilariam se tão somente chegasse ao fim sua dor emocional, causada por sentimentos de medo, pesar, culpa, preocupação e frustração. Mas, queremos realmente ver o fim de toda forma de dor?

“Não sentir dor alguma é um desastre”, diz o anatomista Allan Basbaum, da Universidade da Califórnia, em São Francisco. Foi com boa razão que ele disse isso. Qual fator de alarme, a dor física permite-nos saber que algo prejudicial está acontecendo.

A incapacidade de sentir dor física pode realmente ser desastrosa. Isto é ilustrado na seguinte reportagem da revista Time: “O doce sorriso do menino de doze anos contrasta-se, pungentemente, com sua aparência, de outra forma, lastimável. Seus braços e suas pernas estão deformados e tortos, como se ele tivesse sofrido de raquitismo. Faltam diversos dedos. Uma enorme ferida aberta cobre um dos joelhos, e os sorridentes lábios estão em carne viva. Em todos os aspectos, ele parece uma criança espancada . . . Nasceu portador dum defeito genético extremamente raro que o torna insensível à dor. Alguns de seus dedos foram esmagados, outros, queimados, porque ele não tirava as mãos de coisas que eram ou quentes ou perigosas. Seus ossos e juntas estão deformados porque ele os forçava demais ao andar ou correr. Seu joelho ficou ulcerado de arrastar-se sobre objetos afiados que ele não podia sentir. Caso fraturasse um osso ou deslocasse um quadril, não sentiria bastante dor a ponto de pedir ajuda.”

Há quem responsabilize prontamente a Deus por tais aflições e pela miséria por que passam milhões de pessoas. Contudo, será que podemos, justificadamente, culpar a Deus pelos dolorosos sofrimentos da humanidade?

Cabe a Deus a Culpa?

A humanidade, já por cerca de 6.000 anos, está escravizada à dor física, mental e emocional. De fato, há uns 19 séculos, Paulo, apóstolo cristão, disse acertadamente: “Toda a criação junta persiste em gemer e junta está em dores até agora.” (Romanos 8:22) Não obstante os muitos analgésicos disponíveis em drogarias e os esforços de médicos e de psiquiatras, a ampla escravidão à dor de todos os tipos continua. Algumas pessoas têm amaldiçoado a Deus por causa de seus sofrimentos, assim como a esposa de Jó o instou a fazer, muitos séculos atrás. Como ele mesmo admitiu, porém, tal atitude é tola e imprópria. — Jó 2:9, 10.

A culpa da atual escravidão humana à dor não pode justificadamente ser atribuída a Deus. Ao contrário, cabe a um mentiroso invisível e aos nossos primeiros pais. Como assim?

As Escrituras revelam que, embora originalmente justa, certa criatura espiritual tornou-se gananciosa de poder e preeminência. Logo no início da vida humana na terra, ela previu que toda a raça humana, no paraíso terrestre, daria plena devoção ao Deus Altíssimo, Jeová. Movida pelo coração que se tornara maligno, essa criatura espiritual rebelou-se contra o Criador, anelando para si mesma a adoração e a devoção humanas. Mentindo ardilosamente, manifestaram-se suas intenções iníquas. Isso, por sua vez, trouxe ao mundo o pecado.

Ao primeiro homem, Adão, Jeová informou que comer do fruto da árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau resultaria na morte. (Gênesis 2:15-17) Mas Eva, esposa de Adão, foi induzida a desobedecer. Usando a serpente qual porta-voz, o Enganador espiritual disse a ela: “Positivamente não morrereis. Porque Deus sabe que, no mesmo dia em que comerdes dele, forçosamente se abrirão os vossos olhos [de Eva e de seu marido] e [ambos] forçosamente sereis como Deus, sabendo o que é bom e o que é mau.” (Gênesis 3:1-5) Esta foi a primeira mentira, o que estigmatizou essa iníqua criatura espiritual como ‘o pai das mentiras’. (João 8:44) Ter essa criatura usado a serpente naquela ocasião, no jardim do Éden, encontra um paralelo em sua identificação bíblica qual “serpente original, o chamado Diabo e Satanás”. — Revelação (Apocalipse) 12:9.

O pecado resultou em gemidos e escravidão à dor para a humanidade. No mesmo dia em que Adão pecou, Deus, fiel à sua palavra, pronunciou a sentença de morte contra os transgressores. Judicialmente, do ponto de vista de Jeová, Adão e Eva morreram naquele mesmo dia. (Veja Lucas 20:37, 38.) No Éden, Jeová disse à primeira mulher, então pecadora: “Aumentarei grandemente a dor da tua gravidez; em dores de parto darás à luz filhos.” (Gênesis 3:16) Adão conseguiria a subsistência a duras penas, fora do jardim do Éden, numa terra longe de ser paradísica. Jeová disse: “No suor do teu rosto comerás pão, até que voltes ao solo, pois dele foste tomado. Porque tu és pó e ao pó voltarás.” (Gênesis 3:17-19) Foi assim que teve início a escravidão da raça humana à dor.

Portanto, a escravidão à dor está ligada à imperfeição, ao pecado e à morte herdados de Adão. Conforme o apóstolo Paulo apresentou a questão: “Por intermédio de um só homem entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado.” (Romanos 5:12) Mas a Palavra de Deus ajuda-nos a suportar a dor, visto que nos informa por que Jeová a tem permitido e nos assegura que ela em breve findará. Deus permitiu que o ‘pai das mentiras’, semelhante a uma serpente, Satanás, o Diabo, afligisse o justo Jó e, assim, testasse sua integridade. O Diabo alegou que Jó servia a Deus por motivos egoístas, não por amor. (Jó 1:8-12) Mas Jó permaneceu fiel a Deus, provando que humanos imperfeitos podem servir a Ele por amor e apoiar lealmente Sua soberania apesar de severas provas de fé. A perseverança de Jó qual homem íntegro contribuiu para a santificação do nome de Jeová, provou que Satanás é mentiroso e trouxe ricas recompensas a esse exemplar patriarca. (Jó 42:12-17; Tiago 5:11) Da experiência de Jó podemos concluir que, quando o propósito de Deus se tiver cumprido, a escravidão da humanidade à dor terá fim. Mas como podemos estar certos disso?

Como Acabará a Dor

Na verdade, Jeová providenciou um meio plenamente eficaz para acabar com a escravidão humana à dor. Fez isso à base do sacrifício de resgate do seu Filho, Jesus Cristo. Jesus é “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. (João 1:29) Ele veio à terra, não “para que se lhe ministrasse, mas para ministrar e dar a sua alma [sua vida humana perfeita] como resgate em troca de muitos”. (Mateus 20:28) Pela desobediência, Adão perdeu a vida humana perfeita, com todas as suas prerrogativas e perspectivas. E é exatamente isso o que se redime por meio do sacrifício de resgate de Jesus. (1 Timóteo 2:5, 6; Hebreus 7:26) De fato, “Deus amou tanto o mundo [da humanidade], que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna”. — João 3:16.

Deus também prometeu especificamente que a escravidão à dor acabará. Prevendo o tempo em que a dor associada ao pecado não mais existirá, o apóstolo cristão João foi divinamente inspirado a escrever:

“Eu vi um novo céu e uma nova terra; pois o céu anterior e a terra anterior tinham passado, e o mar já não é. . . . Ouvi uma voz alta do trono dizer: ‘Eis que a tenda de Deus está com a humanidade, e ele residirá com eles e eles serão os seus povos. E o próprio Deus estará com eles. E enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.’ E O que estava sentado no trono [Jeová Deus] disse: ‘Eis que faço novas todas as coisas.’ Ele diz também: ‘Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.’” — Revelação 21:1-5.

Humanos obedientes em breve receberão o pleno benefício do sacrifício de resgate de Jesus. Isso ocorrerá sob o governo do Reino, em prol do qual os retos há muito têm, orado: “Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Realize-se a tua vontade, como no céu, assim também na terra.” (Mateus 6:9, 10) No Reino celestial, Jesus Cristo reinará até que tenha colocado todos os inimigos debaixo dos seus pés, inclusive a escravidão à dor e o último inimigo, a morte. — 1 Coríntios 15:25, 26.

Sim, no que tange aos humanos obedientes, Deus em breve ‘enxugará toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor’. (Revelação 21:4) Então, as seguintes palavras proféticas que atualmente têm uma aplicação espiritual também terão um cumprimento literal: “Bendize a Jeová, ó minha alma,. . . aquele que perdoa todo o teu erro, que cura todas as tuas enfermidades.” “Nenhum residente dirá: ‘Estou doente.’” — Salmo 103:1-3; Isaías 33:24.

Quando Acabará a Dor?

O fim da escravidão à dor é iminente. Sim, ocorrerá em nossos dias, e esta mesma geração verá isso. O cumprimento de profecias bíblicas mostra que vivemos no fim deste sistema iníquo de coisas. As guerras, a fome e os terremotos sem paralelo, bem como a pregação mundial das boas novas pelas Testemunhas de Jeová, fazem parte do “sinal” composto da invisível “presença” de Jesus na glória do Reino celestial. — Mateus 24:3-14, 21, 34.

Em breve, “o céu anterior e a terra anterior”, o sistema de coisas organizado de Satanás, o Diabo, com sua estrutura governamental, passarão. O turbulento “mar” da humanidade iníqua deixará de existir. Portanto, encontramo-nos no próprio limiar do divinamente abençoado “novo céu” governamental sobre “uma nova terra”, uma sociedade humana justa. Nestes “há de morar a justiça”. — Revelação 21:1; 2 Pedro 3:13.

Visto que tais bênçãos sob um novo governo — o Reino de Deus — estão assim próximas, crie coragem! Procure adquirir mais conhecimento sobre o novo mundo sem dor e sem morte. Sim, aguarde ansiosamente o bendito dia, agora tão perto, em que todos os que amam e obedecem a Jeová Deus viverão num mundo sem dor.

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