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  • Ela foi altamente favorecida por Jeová

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  • Ela foi altamente favorecida por Jeová
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1994
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  • Privilégio extraordinário
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1994
w94 15/11 pp. 29-31

Ela foi altamente favorecida por Jeová

“BOM DIA, altamente favorecida, Jeová está contigo.” Que saudação! Quem fala é o próprio anjo Gabriel. Ele se dirige a uma mulher jovem, humilde de coração — Maria, filha de um homem chamado Eli. O ano é 3 AEC, e o lugar é a cidade de Nazaré. — Lucas 1:26-28.

Maria está prometida em casamento a José, o carpinteiro. Segundo a lei e o costume judaicos, ela é encarada como já tendo sido desposada por ele. (Mateus 1:18) Como Maria, ele é uma pessoa de posição social simples. Por que, então, o anjo a cumprimenta como alguém que é altamente favorecida?

Privilégio extraordinário

Gabriel acrescenta: “Não temas, Maria, pois achaste favor diante de Deus; e eis que conceberás na tua madre e darás à luz um filho, e deves dar-lhe o nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e Jeová Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e não haverá fim do seu reino.” — Lucas 1:29-33.

Espantada e perplexa, Maria pergunta: “Como se há de dar isso, visto que não tenho relações com um homem?” Gabriel responde: “Espírito santo virá sobre ti e poder do Altíssimo te encobrirá. Por esta razão, também, o nascido será chamado santo, Filho de Deus.” Para acabar com qualquer dúvida, o anjo acrescenta: “Eis que a própria Elisabete, tua parenta, também concebeu um filho, na sua velhice, e este é o sexto mês para ela, a chamada estéril; porque para Deus nenhuma declaração será uma impossibilidade.” — Lucas 1:34-37.

Maria aceita imediatamente esse extraordinário privilégio de serviço. De modo disposto, mas com humildade, ela responde: “Eis a escrava de Jeová! Ocorra comigo segundo a tua declaração.” Com isso, o anjo Gabriel parte. Maria vai apressadamente a uma cidade na região montanhosa de Judá. Ao chegar à casa do sacerdote Zacarias e sua esposa, Elisabete, ela encontra condições exatamente iguais às que o anjo descrevera. Quanta alegria enche o coração de Maria! Seus lábios pronunciam animadamente louvores a Jeová. — Lucas 1:38-55.

Torna-se esposa de José

Uma virgem conceberia a Jesus como humano, pois isso fora predito. (Isaías 7:14; Mateus 1:22, 23) Mas por que se requer uma virgem prometida em casamento? Para que se consiga um pai adotivo que possa transmitir ao filho o direito legal ao trono do Rei Davi. Tanto José como Maria são da tribo de Judá e descendentes do Rei Davi. Assim, os direitos de Jesus como herdeiro serão duplamente confirmados. (Mateus 1:2-16; Lucas 3:23-33) É por isso que mais tarde o anjo convence José a não hesitar em tomar Maria como sua esposa legítima, embora ela esteja grávida. — Mateus 1:19-25.a

Um decreto para fins de tributação, emitido por Augusto César, obriga José e Maria a se registrarem em Belém. Enquanto estão ali, ela dá à luz a seu filho primogênito. Pastores se chegam para ver o bebê e dão louvor ao Pai dele, Jeová. Depois dos 40 dias de purificação prescritos pela Lei mosaica, Maria vai ao templo em Jerusalém fazer expiação pelos seus pecados. (Levítico 12:1-8; Lucas 2:22-24) Sim, visto que ela não foi concebida imaculadamente, e, assim, não está livre da mancha do pecado, suas imperfeições inatas têm de ser cobertas pelos sacrifícios de expiação. — Salmo 51:5.

Enquanto Maria e José estão no templo, Simeão e a profetisa Ana, ambos idosos, são privilegiados de ver o Filho de Deus. Maria não é o centro da atenção. (Lucas 2:25-38) Posteriormente alguns magos prestam homenagem, não a ela, mas a Jesus. — Mateus 2:1-12.

Depois de fugir para o Egito e permanecer ali até o perverso Herodes morrer, os pais de Jesus retornam e se estabelecem no vilarejo de Nazaré. (Mateus 2:13-23; Lucas 2:39) É ali que José e Maria criam Jesus num ambiente familiar piedoso.

Maria teve outros filhos

Com o tempo, Jesus ganha irmãs e irmãos biológicos, filhos de Maria e José. Quando o ministério de Jesus o leva a sua cidade natal, Nazaré, seus conhecidos de infância o reconhecem. “Não é este o filho do carpinteiro?”, perguntam. “Não se chama a sua mãe Maria e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E suas irmãs, não estão todas elas aqui conosco?” (Mateus 13:55, 56) Os nazarenos se referem à família carnal de José e Maria, que inclui os filhos e filhas dela, a quem conhecem como irmãs e irmãos biológicos de Jesus.

Esses irmãos e irmãs não são primos de Jesus. Tampouco são seus discípulos, ou irmãos e irmãs espirituais, pois na declaração de João 2:12 faz-se uma clara distinção entre os dois grupos: “Ele [Jesus], e sua mãe, e os irmãos e os discípulos dele, desceram para Cafarnaum.” Alguns anos depois, o apóstolo Paulo viu Cefas, ou Pedro, em Jerusalém e declarou: “Não vi nenhum apóstolo, mas somente Tiago, o irmão do Senhor.” (Gálatas 1:19, A Bíblia de Jerusalém) Além disso, a declaração de que José “não teve relações com [Maria] até ela ter dado à luz um filho” indica que o pai adotivo de Jesus manteve relações com ela posteriormente e que se tornou pai de outros filhos com Maria. (Mateus 1:25) Concordemente, Lucas 2:7 chama Jesus de filho “primogênito” dela.

Mãe temente a Deus

Como mãe temente a Deus, Maria coopera com José em instruir seus filhos no caminho da justiça. (Provérbios 22:6) Pode-se concluir que ela é uma fervorosa estudante das Escrituras à base de sua expressão, rica em sentido espiritual, ao ser cumprimentada por Elisabete. Nessa ocasião, a mãe de Jesus repete os sentimentos do cântico de Ana e demonstra que conhece os salmos, os escritos proféticos e históricos, e os livros de Moisés. (Gênesis 30:13; 1 Samuel 2:1-10; Provérbios 31:28; Malaquias 3:12; Lucas 1:46-55) Maria memorizou declarações e eventos proféticos, entesourou-os no coração, e ponderou neles. Ela está, portanto, bem preparada, como mãe, para dar instrução ao jovem Jesus. — Lucas 2:19, 33.

Jesus, como rapaz bem instruído de 12 anos, mostra um conhecimento bíblico que deixa os eruditos no templo assombrados. Devido a ter se separado de seus pais durante a festividade da Páscoa, sua mãe diz: “Filho, por que nos tratas deste modo? Eis que teu pai e eu, em aflição mental, estivemos à tua procura.” Jesus responde: “Por que tivestes de ir à minha procura? Não sabíeis que eu tenho de estar na casa de meu Pai?” Incapaz de compreender o significado dessa resposta, Maria guarda-a no coração. Ao voltar a Nazaré, Jesus continua a ‘progredir em sabedoria e em desenvolvimento físico, e no favor de Deus e dos homens’. — Lucas 2:42-52.

Maria como discípula de Jesus

Quão apropriado é que Maria, por fim, se torne discípula devotada de Jesus! Ela é mansa e não tem ambição de destaque, apesar de sua designação ímpar dada por Deus. Maria conhece as Escrituras. Se você mesmo as pesquisar, não encontrará Maria descrita como tendo uma auréola, sentada num trono como “rainha-mãe” e envolta na glória que Cristo reflete. Em vez disso, a verá num papel bem secundário, fora do centro das atenções. — Mateus 13:53-56; João 2:12.

Jesus cortou pela raiz qualquer idéia de mariolatria entre seus seguidores. Em certa ocasião, enquanto ele falava, “uma mulher dentre a multidão bradou: ‘Bem-aventurada é a madre que te carregou e os peitos que te amamentaram!’ ‘Em vez disso’, respondeu ele, ‘bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam’”. (Lucas 11:27, 28, The New American Bible, traduzida por membros da Associação Bíblica Católica da América) Numa festa de casamento, Jesus disse a Maria: “Que tenho eu que ver contigo, mulher? Minha hora não chegou ainda.” (João 2:4) Outras traduções rezam: “Deixe o assunto em minhas mãos.” (Weymouth) “Não tente dirigir-me.” (An American Translation) Não há dúvida de que Jesus respeitava sua mãe, mas ele certamente não a colocou num pedestal.

Privilégios eternos

Que privilégios Maria teve! Deu à luz a Jesus. Daí, como mãe, cuidou dele e o educou. Por fim, ela exerceu fé, tornando-se discípula e irmã espiritual de Cristo. No último vislumbre que a Bíblia nos dá de Maria, nós a vemos numa sala do andar de cima dum sobrado, em Jerusalém. Ela está ali junto com os apóstolos de Jesus, seus outros filhos e algumas mulheres fiéis — todos adoradores de Jeová. — Atos 1:13, 14.

No devido tempo Maria morreu, e seu corpo voltou ao pó. Como outros seguidores ungidos de seu querido filho, ela adormeceu na morte até o tempo devido para Deus ressuscitá-la como criatura espiritual com vida imortal no céu. (1 Coríntios 15:44, 50; 2 Timóteo 4:8) Como essa mulher “altamente favorecida” deve estar feliz agora na presença de Jeová Deus e Jesus Cristo!

[Nota(s) de rodapé]

a Se Maria não fosse virgem, quem desejaria casar-se com ela? Os judeus faziam questão de que uma moça fosse virgem. — Deuteronômio 22:13-19; note Gênesis 38:24-26.

[Foto na página 31]

Maria foi altamente favorecida como mãe de Jesus

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