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  • Poderá cultivar mais discernimento?

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  • Poderá cultivar mais discernimento?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1995
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1995
w95 1/9 pp. 19-21

Poderá cultivar mais discernimento?

DISCERNIMENTO é a “faculdade de discernir”, e discernir é “estabelecer diferença”. Assim, discernimento é também a “faculdade de julgar as coisas clara e sensatamente; critério”. Isso é o que diz o Dicionário Aurélio. Fica evidente que o discernimento é uma qualidade desejável. Seu valor é visto nas palavras de Salomão: “Quando a sabedoria entrar no teu coração e o próprio conhecimento se tornar agradável à tua própria alma, . . . resguardar-te-á o próprio discernimento, para livrar-te do mau caminho.” — Provérbios 2:10-12.

O discernimento realmente nos ajuda a resistir ao “mau caminho”, que é o que não falta hoje em dia, e resulta em muitos outros benefícios. Por exemplo, os pais muitas vezes ouvem os filhos dizer: ‘Vocês não entendem!’ Sondando um pouco, os pais que têm discernimento sabem como fazer que os filhos se abram e falem de seus sentimentos e de questões que os estejam perturbando. (Provérbios 20:5) O marido que tem discernimento escuta a esposa e procura compreender seu modo de pensar e seus sentimentos; não tira conclusões precipitadas. A esposa faz o mesmo com o marido. Assim, “os da casa serão edificados pela sabedoria, e serão firmemente estabelecidos pelo discernimento”. — Provérbios 24:3.

O discernimento ajuda a pessoa a saber lidar com os problemas. Provérbios 17:27 diz: “Quem refreia as suas declarações é possuído de conhecimento e o homem de discernimento é de espírito frio.” A pessoa que tem discernimento não é precipitada; não se atira em toda e qualquer situação sem pensar. Pondera as possíveis conseqüências antes de assumir compromissos. (Lucas 14:28, 29) E tem um relacionamento mais pacífico com os outros, porque sua “boca de discrição” faz com que escolha bem as palavras. (Provérbios 10:19; 12:8) Mas o mais importante é que a pessoa que tem discernimento reconhece humildemente suas próprias limitações e recorre à orientação de Deus, não à dos homens. Isso agrada a Jeová e é outro motivo para se cultivar discernimento. — Provérbios 2:1-9; Tiago 4:6.

Faltava discernimento a Israel

O perigo da falta de discernimento é visto em algo que aconteceu nos primórdios da história de Israel. Refletindo naquela época, o salmista inspirado disse: “Quanto aos nossos antepassados no Egito, não mostraram ter nenhuma perspicácia quanto às tuas obras maravilhosas. Não se lembraram da abundância da tua grandiosa benevolência, mas foram rebeldes junto ao mar, junto ao Mar Vermelho.” — Salmo 106:7.

Quando Moisés conduziu Israel para fora do Egito, Jeová já havia mostrado seu poder e determinação de libertar seu povo, ao infligir dez pragas contra aquela poderosa potência mundial. Depois de Faraó permitir a partida dos israelitas, Moisés os conduziu até as margens do mar Vermelho. No entanto, os exércitos do Egito foram no encalço dos israelitas. Parecia que estavam encurralados e que a liberdade que haviam acabado de alcançar duraria pouco. Por isso, o relato bíblico diz: “Os filhos de Israel ficaram muito amedrontados e começaram a clamar a Jeová.” Eles diziam a Moisés: “Que é que nos fizeste, conduzindo-nos para fora do Egito? . . . Pois é melhor servirmos os egípcios do que morrermos no ermo.” — Êxodo 14:10-12.

Seu medo pode parecer compreensível, até nos lembrarmos de que já haviam presenciado dez notáveis demonstrações do poder de Jeová. Haviam presenciado o que Moisés os faria lembrar uns 40 anos mais tarde: “Jeová nos fez sair do Egito com mão forte e braço estendido, e com coisa muito espantosa, e com sinais e milagres.” (Deuteronômio 26:8) Assim, como escreveu o salmista, os israelitas, ao se voltarem contra a orientação de Moisés, “não mostraram ter nenhuma perspicácia”. No entanto, fiel à sua promessa, Jeová derrotou de modo extraordinário as forças do Egito. — Êxodo 14:19-31.

Nossa fé também poderia vacilar se enfrentássemos as provações com dúvida ou indecisão. O discernimento nos ajuda a sempre ver as coisas como realmente são, lembrando de que Jeová é muito maior do que quem quer que se oponha a nós. O discernimento também nos ajuda a ter em mente o que Jeová já fez por nós. E nos ajuda a nunca perder de vista o fato de que é ele quem “guarda a todos os que o amam”. — Salmo 145:18-20.

Como obter discernimento espiritual

Discernimento não vem automaticamente com a idade. Tem de ser cultivado. O sábio Rei Salomão, que ganhou fama internacional por seu discernimento, disse: “Feliz o homem que achou sabedoria e o homem que obtém discernimento, porque tê-la por ganho é melhor do que ter por ganho a prata, e tê-la como produto é melhor do que o próprio ouro.” (Provérbios 3:13, 14) De onde veio o discernimento de Salomão? De Jeová. Quando Jeová perguntou a Salomão que bênção ele queria receber, Salomão respondeu: “Tens de dar ao teu servo um coração obediente para julgar teu povo, para discernir entre o que é bom e o que é mau.” (1 Reis 3:9) É evidente que Salomão via em Jeová seu ajudador. Ele pediu discernimento, e Jeová lhe deu essa qualidade num grau incomum. Em que isso resultou? “A sabedoria de Salomão era mais vasta do que a sabedoria de todos os orientais e do que toda a sabedoria do Egito.” — 1 Reis 4:30.

O caso de Salomão nos mostra onde encontrar discernimento. Como Salomão, devemos recorrer a Jeová. Como? Jeová providenciou sua Palavra, a Bíblia, que nos ajuda a compreender sua maneira de pensar. Ao lermos a Bíblia, vasculhamos uma fonte valiosa de conhecimento, fonte essa que fornece a base do discernimento espiritual. As informações que acumulamos, tiradas da leitura da Bíblia, devem ser matéria para meditação. Depois podem ser usadas para tomar decisões acertadas. Com o tempo, as faculdades perceptivas se desenvolvem a ponto de nos tornarmos “plenamente desenvolvidos na capacidade de entendimento”, em condições de “distinguir [ou discernir entre] tanto o certo como o errado”. — 1 Coríntios 14:20; Hebreus 5:14; note 1 Coríntios 2:10.

Vale notar que ainda podemos tirar proveito do discernimento que Jeová deu a Salomão. Como? Salomão ficou perito em expressar sabedoria na forma de provérbios, que eram, na verdade, sínteses da sabedoria de inspiração divina. Muitas dessas expressões estão preservadas no livro bíblico de Provérbios. O estudo desse livro nos ajuda a tirar proveito do discernimento de Salomão e também a desenvolver discernimento.

Como ajuda para o estudo da Bíblia, podemos usar publicações como as revistas A Sentinela e Despertai!. Já por mais de 116 anos, A Sentinela anuncia o Reino de Jeová aos sinceros. Despertai! e as revistas que a precederam comentam a situação mundial desde 1919. As duas revistas examinam as verdades da Bíblia e dão esclarecimento espiritual progressivo que nos ajuda a discernir erros, quer sejam ensinados pela cristandade, quer estejam em nossos próprios padrões de pensamento. — Provérbios 4:18.

A associação correta é outra ajuda para desenvolver discernimento. Um dos provérbios do Rei Salomão diz: “Quem anda com pessoas sábias tornar-se-á sábio, mas irá mal com aquele que tem tratos com os estúpidos.” (Provérbios 13:20) Lamentavelmente, Roboão, filho do Rei Salomão, não se lembrou desse provérbio num momento importante de sua vida. Depois da morte do seu pai, as tribos de Israel exigiram que ele aliviasse seus fardos. Primeiro, Roboão consultou os homens mais idosos. Estes mostraram discernimento, incentivando-o a dar ouvidos aos súditos. Depois, ele procurou os homens mais jovens. Estes mostraram inexperiência e falta de discernimento, incentivando Roboão a responder aos israelitas com ameaças. Roboão ouviu os homens mais jovens. Em que deu isso? Israel se rebelou, e Roboão perdeu grande parte do seu reino. — 1 Reis 12:1-17.

Um aspecto vital relacionado com desenvolver discernimento é procurar a ajuda do espírito santo. Ao considerar o modo de Jeová lidar com os israelitas depois da libertação do cativeiro no Egito, o escritor bíblico Neemias disse: “Tu lhes deste teu bom espírito para torná-los prudentes.” (Neemias 9:20, Bíblia Mensagem de Deus) O espírito de Jeová também pode ajudar a tornar-nos prudentes. Ao orar pedindo que o espírito de Jeová lhe dê discernimento, ore com confiança, porque Jeová “dá generosamente a todos, e sem censurar”. — Tiago 1:5; Mateus 7:7-11; 21:22.

Discernimento e perspicácia

O apóstolo Paulo usava de discernimento ao pregar a verdade a pessoas das nações. Certa vez, em Atenas, por exemplo, ele estava “passeando e observando cuidadosamente” os objetos de veneração. Estava cercado de ídolos, e seu espírito ficou irritado no íntimo. Ele tinha de tomar uma decisão. Deveria fazer o que era mais seguro e ficar calado? Ou falar francamente sobre a idolatria desenfreada que tanto o irritava, embora isso pudesse ser perigoso?

Paulo agiu com discernimento. Ele havia visto um altar com a inscrição: “A um Deus Desconhecido.” Com tato, reconheceu a devoção deles a ídolos e usou o altar como pretexto para falar sobre “o Deus que fez o mundo e todas as coisas nele”. Jeová era o Deus que eles não conheciam! Assim, Paulo levou em conta a sensibilidade deles nesse assunto e conseguiu dar um ótimo testemunho. Graças a isso, várias pessoas aceitaram a verdade, entre as quais “Dionísio, juiz do tribunal do Areópago, e uma mulher de nome Dâmaris, e outros além deles”. (Atos 17:16-34) Que exemplo de discernimento era Paulo!

Sem dúvida, discernimento não é coisa que se consegue facilmente, sem nenhum esforço. Mas, com paciência, oração, esforço sério, companhias bem escolhidas, estudo da Bíblia e meditação nela, e confiança no espírito santo de Jeová, você também poderá cultivá-lo.

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