Que futuro têm as ovelhas e os cabritos?
“Ele separará uns dos outros assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.” — MATEUS 25:32.
1, 2. Por que devemos estar interessados na parábola das ovelhas e dos cabritos?
JESUS CRISTO certamente foi o maior Instrutor que já houve na terra. (João 7:46) Um dos seus métodos de ensino era usar parábolas, ou ilustrações. (Mateus 13:34, 35) Estas eram simples, mas poderosas em transmitir profundas verdades espirituais e proféticas.
2 Na parábola das ovelhas e dos cabritos, Jesus indicou um tempo em que ele agiria num cargo especial: “Quando o Filho do homem chegar na sua glória, e . . .” (Mateus 25:31) Isso nos deve interessar, porque é a ilustração com que Jesus concluiu sua resposta à pergunta: “Qual será o sinal da tua presença e da terminação do sistema de coisas?” (Mateus 24:3) Mas o que significa isso para nós?
3. Anteriormente no seu discurso, o que disse Jesus que aconteceria logo depois de começar a grande tribulação?
3 Jesus predisse notáveis acontecimentos para “imediatamente depois” do irrompimento da grande tribulação, acontecimentos que aguardamos. Disse que então apareceria “o sinal do Filho do homem”. Isto afetará profundamente “todas as tribos da terra”, que “verão o Filho do homem vir nas nuvens do céu, com poder e grande glória”. O Filho do homem virá acompanhado por “seus anjos”. (Mateus 24:21, 29-31)a Que dizer da parábola das ovelhas e dos cabritos? Bíblias modernas colocam isso no capítulo 25 de Mat, mas faz parte da resposta de Jesus, fornecendo pormenores adicionais sobre a sua vinda em glória e enfocando seu julgamento de “todas as nações”. — Mateus 25:32.
Personagens da parábola
4. Que menção inicial faz a parábola das ovelhas e dos cabritos a respeito de Jesus, e quem mais entra no quadro?
4 Jesus inicia a parábola por dizer: “Quando o Filho do homem chegar.” É provável que saiba quem é “o Filho do homem”. Os escritores dos Evangelhos muitas vezes aplicaram esta expressão a Jesus. Até mesmo o próprio Jesus fez isso, sem dúvida, pensando na visão de Daniel, sobre “alguém semelhante a um filho de homem” chegar-se ao Antigo de Dias para receber “domínio, e dignidade, e um reino”. (Daniel 7:13, 14; Mateus 26:63, 64; Marcos 14:61, 62) Embora Jesus seja o principal personagem nesta parábola, ele não está sozinho. Anteriormente, neste discurso, conforme citado em Mateus 24:30, 31, ele disse que, quando o Filho do homem ‘vier com poder e grande glória’, seus anjos desempenhariam um papel vital. De modo similar, a parábola das ovelhas e dos cabritos mostra anjos junto com Jesus, quando ele se ‘assentar no seu trono glorioso’ para julgar. (Note Mateus 16:27.) Mas, o Juiz e seus anjos estão no céu, portanto, será que a parábola fala de humanos?
5. Como podemos identificar os “irmãos” de Jesus?
5 Um exame desta parábola revela três grupos que temos de identificar. Além das ovelhas e dos cabritos, o Filho do homem acrescenta o terceiro grupo, cuja identidade é essencial para se identificarem as ovelhas e os cabritos. Jesus chama este terceiro grupo de seus irmãos espirituais. (Mateus 25:40, 45) Eles devem ser verdadeiros adoradores, porque Jesus disse: “Todo aquele que faz a vontade de meu Pai . . . , este é meu irmão, e minha irmã e minha mãe.” (Mateus 12:50; João 20:17) De forma mais específica, Paulo escreveu a respeito de cristãos que são parte do “descendente [semente] de Abraão” e são filhos de Deus. Chamou a estes de “irmãos” de Jesus e de “participantes da chamada celestial”. — Hebreus 2:9-3:1; Gálatas 3:26, 29.
6. Quem são os “mínimos” dos irmãos de Jesus?
6 Por que mencionou Jesus os “mínimos” dos seus irmãos? Isto repete o que os apóstolos o ouviram dizer anteriormente. Quando ele contrastou João, o Batizador, que morreu antes de Jesus e portanto tinha esperança terrestre, com os que recebem vida celestial, Jesus disse: “Não se levantou ninguém maior do que João Batista; mas aquele que é menor no reino dos céus é maior do que ele.” (Mateus 11:11) Alguns dos que vão para o céu talvez tenham tido destaque na congregação, iguais aos apóstolos, e outros, menos, mas todos eles são irmãos espirituais de Jesus. (Lucas 16:10; 1 Coríntios 15:9; Efésios 3:8; Hebreus 8:11) Portanto, mesmo que alguns tenham parecido insignificantes na terra, eles eram seus irmãos e deviam ter sido tratados como tais.
Quem são as ovelhas e os cabritos?
7, 8. O que disse Jesus sobre as ovelhas, de modo que podemos concluir o que a respeito delas?
7 Lemos a respeito do julgamento das ovelhas: “[Jesus] dirá então aos à sua direita: ‘Vinde, vós os que tendes sido abençoados por meu Pai, herdai o reino preparado para vós desde a fundação do mundo. Pois fiquei com fome, e vós me destes algo para comer; fiquei com sede, e vós me destes algo para beber. Eu era estranho, e vós me recebestes hospitaleiramente; estava nu, e vós me vestistes. Fiquei doente, e vós cuidastes de mim. Eu estava na prisão, e vós me visitastes.’ Então, os justos lhe responderão com as palavras: ‘Senhor, quando te vimos com fome, e te alimentamos, ou com sede, e te demos algo para beber? Quando te vimos como estranho, e te recebemos hospitaleiramente, ou nu, e te vestimos? Quando te vimos doente, ou na prisão, e te fomos visitar?’ E o rei lhes dirá, em resposta: ‘Deveras, eu vos digo: Ao ponto que o fizestes a um dos mínimos destes meus irmãos, a mim o fizestes.’” — Mateus 25:34-40.
8 É óbvio que as ovelhas julgadas dignas de estar à direita de honra e de favor, de Jesus, representam uma classe de humanos. (Efésios 1:20; Hebreus 1:3) O que fizeram, e quando? Jesus diz que bondosa, respeitosa e generosamente lhe deram alimento, bebida e roupa, ajudando-o quando ficou doente ou estava na prisão. Quando as ovelhas dizem que não fizeram isso ao próprio Jesus, ele salienta que tinham apoiado os irmãos espirituais dele, o restante dos cristãos ungidos, de modo que, neste sentido, o fizeram a ele.
9. Por que não tem a parábola aplicação durante o Milênio?
9 Esta parábola não tem aplicação durante o Milênio, porque os ungidos não serão então humanos que padeçam fome, sede ou encarceramento. Muitos deles, porém, têm sofrido isso durante a terminação deste sistema de coisas. Desde que Satanás foi lançado para a terra, ele tem tomado os do restante como alvo especial da sua fúria, causando-lhes escárnios, torturas e morte. — Revelação (Apocalipse) 12:17.
10, 11. (a) Por que é desarrazoado pensar que as ovelhas incluem todos os que fazem gentilezas aos irmãos de Jesus? (b) A quem representam apropriadamente as ovelhas?
10 Será que Jesus está dizendo que todo aquele que faz uma pequena gentileza a um dos irmãos dele, tal como oferecendo-lhe um pedaço de pão ou um copo de água, está habilitado como uma dessas ovelhas? Deve-se admitir que tais gentilezas podem refletir humanitarismo, mas, na realidade, parece que muito mais está envolvido no caso das ovelhas desta parábola. Jesus dificilmente se referia, por exemplo, a ateus ou a clérigos que por acaso fazem uma gentileza a um dos irmãos dele. Ao contrário, Jesus chamou as ovelhas duas vezes de ‘justas’. (Mateus 25:37, 46) Portanto, as ovelhas devem ser aqueles que, no decorrer de um período, vieram em auxílio dos irmãos de Cristo — apoiando-os ativamente — e exerceram fé a ponto de se lhes atribuir uma condição justa perante Deus.
11 No decorrer dos séculos, muitos, tais como Abraão, usufruíram uma condição justa. (Tiago 2:21-23) Noé, Abraão e outros fiéis são contados entre as “outras ovelhas”, que herdarão a vida no Paraíso, sob o Reino de Deus. Nos últimos tempos, outros milhões têm adotado a adoração verdadeira como outras ovelhas e se têm tornado “um só rebanho” com os ungidos. (João 10:16; Revelação 7:9) Estes, que têm esperança terrestre, reconhecem os irmãos de Jesus como embaixadores do Reino, e, por isso, os ajudam — de forma literal e espiritual. Jesus considera como feito a ele o que as outras ovelhas fazem aos irmãos dele na terra. Os que estiverem vivos quando ele vier para julgar as nações serão considerados ovelhas.
12. Por que perguntariam as ovelhas de que forma tinham feito gentilezas a Jesus?
12 Já que as outras ovelhas pregam agora as boas novas junto com os ungidos e os ajudam, por que perguntam então: “Senhor, quando te vimos com fome, e te alimentamos, ou com sede, e te demos algo para beber?” (Mateus 25:37) Pode haver vários motivos para isso. Trata-se duma parábola. Por meio dela, Jesus mostra sua profunda preocupação com os seus irmãos espirituais; compadece-se deles, sofre com eles. Jesus dissera anteriormente: “Quem vos recebe, recebe também a mim, e quem me recebe, recebe também aquele que me enviou.” (Mateus 10:40) Nesta ilustração, Jesus amplia este princípio, mostrando que aquilo (de bem ou de mal) que se faz aos seus irmãos chega até o céu; é como que feito a ele no céu. Jesus salienta aqui também a norma de julgamento de Jeová, esclarecendo que o julgamento de Deus, quer favorável quer condenatório, é válido e justo. O cabritos não se podem desculpar, dizendo: ‘Se apenas te tivéssemos visto diretamente.’
13. Por que chamariam os semelhantes a cabritos a Jesus de “Senhor”?
13 Desde que reconhecemos quando se faz o julgamento mostrado nesta parábola, obtemos uma visão mais clara de quem são os cabritos. O cumprimento ocorrerá quando ‘aparecer no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se baterem então em lamento, e verem o Filho do homem vir . . . com poder e grande glória’. (Mateus 24:29, 30) Sobreviventes da tribulação que sobrevirá à Babilônia, a Grande, que tiverem tratado os irmãos do Rei com desprezo, talvez se dirijam então em desespero ao Juiz como “Senhor”, esperando salvar a vida. — Mateus 7:22, 23; note Revelação 6:15-17.
14. Em que base julgará Jesus as ovelhas e os cabritos?
14 No entanto, o julgamento de Jesus não se baseará nas alegações desesperadas dos que tinham sido freqüentadores de igreja, de ateus ou de outros. (2 Tessalonicenses 1:8) Em vez disso, o Juiz examinará a condição de coração e as ações passadas das pessoas mesmo para com “um dos mínimos destes [seus] irmãos”. Deve-se admitir que o número dos cristãos ungidos que restam na terra está diminuindo. Todavia, enquanto os ungidos, que constituem “o escravo fiel e discreto”, continuarem a fornecer alimento espiritual e orientação, as prospectivas ovelhas terão a oportunidade de fazer o bem aos da classe do escravo, assim como têm feito os da ‘grande multidão de todas as nações, e tribos, e povos’. — Revelação 7:9, 14.
15. (a) Como demonstraram muitos que eles são como cabritos? (b) Por que devemos evitar dizer que alguém é ovelha ou cabrito?
15 Como foram tratados os irmãos de Cristo e os milhões de outras ovelhas, unidas com eles num só rebanho? Muitos talvez não tenham eles mesmos atacado os representantes de Cristo, mas tampouco trataram amorosamente os do Seu povo. Os semelhantes a cabritos, preferindo o mundo iníquo, rejeitam a mensagem do Reino, quer a ouçam direta quer indiretamente. (1 João 2:15-17) No fim das contas, porém, é Jesus o designado para fazer o julgamento. Não cabe a nós determinar quem é das ovelhas e quem dos cabritos. — Marcos 2:8; Lucas 5:22; João 2:24, 25; Romanos 14:10-12; 1 Coríntios 4:5.
Qual é o futuro de cada grupo?
16, 17. Qual será o futuro das ovelhas?
16 Jesus proferiu o julgamento das ovelhas: “Vinde, vós os que tendes sido abençoados por meu Pai, herdai o reino preparado para vós desde a fundação do mundo.” Que convite cordial: “Vinde”! A quê? À vida eterna, conforme expresso em resumo: ‘Os justos [entrarão] para a vida eterna.’ — Mateus 25:34, 46.
17 Na parábola dos talentos, Jesus mostrou o que se exige dos que governarão com ele no céu, mas nesta parábola, ele mostra o que se espera dos súditos do Reino. (Mateus 25:14-23) Precisamente, por causa do indiviso apoio que dão aos irmãos de Jesus, as ovelhas herdam um lugar no domínio terrestre do Reino. Usufruirão a vida na terra paradísica — uma perspectiva que Deus lhes preparou “desde a fundação do mundo” de humanos redimíveis. — Lucas 11:50, 51.
18, 19. (a) Que julgamento fará Jesus dos cabritos? (b) Que certeza podemos ter de que os cabritos não terão sofrimento eterno?
18 Que contraste com o julgamento executado nos cabritos! “Então dirá, por sua vez, aos à sua esquerda: ‘Afastai-vos de mim, vós os que tendes sido amaldiçoados, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos. Pois fiquei com fome, mas vós não me destes nada para comer, e fiquei com sede, mas vós não me destes nada para beber. Eu era estranho, mas vós não me recebestes hospitaleiramente; estava nu, mas vós não me vestistes; doente e na prisão, mas vós não cuidastes de mim.’ Então responderão também estes com as palavras: ‘Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estranho, ou nu, ou doente, ou na prisão, e não te ministramos?’ Então lhes responderá com as palavras: ‘Deveras, eu vos digo: Ao ponto que não o fizestes a um destes mínimos, a mim não o fizestes.’” — Mateus 25:41-45.
19 Os que estudam a Bíblia sabem que isto não pode significar que almas imortais dos semelhantes a cabritos sofram num fogo eterno. Não, porque os humanos são almas; eles não possuem almas imortais. (Gênesis 2:7; Eclesiastes 9:5, 10; Ezequiel 18:4) Por sentenciar os cabritos ao “fogo eterno”, o Juiz se refere à destruição sem esperança futura, que também será o fim permanente do Diabo e de seus demônios. (Revelação 20:10, 14) Portanto, o Juiz de Jeová apresenta contrastes. Diz às ovelhas: “Vinde”; aos cabritos: “Afastai-vos de mim.” As ovelhas herdarão a “vida eterna”. Os cabritos receberão “o decepamento eterno”. — Mateus 25:46.b
O que significa isso para nós?
20, 21. (a) Que obra importante precisam os cristãos fazer? (b) Que separação ocorre agora? (c) Qual será a situação das pessoas quando a parábola das ovelhas e dos cabritos passar a cumprir-se?
20 Os quatro apóstolos que ouviram a resposta de Jesus sobre o sinal da sua presença e da terminação do sistema tinham muito para refletir. Teriam de manter-se atentos e vigilantes. (Mateus 24:42) Também teriam de fazer a obra de dar testemunho, mencionada em Marcos 13:10. As Testemunhas de Jeová se empenham hoje vigorosamente nesta obra.
21 No entanto, o que significa para nós este novo entendimento da parábola das ovelhas e dos cabritos? Ora, as pessoas já se estão decidindo. Algumas tomam ‘a estrada larga que conduz à destruição’, ao passo que outras procuram continuar na ‘estrada apertada que conduz à vida’. (Mateus 7:13, 14) Mas o tempo em que Jesus proferirá a sentença final sobre as ovelhas e os cabritos, retratados na parábola, ainda é futuro. Quando o Filho do homem vier no papel de Juiz, ele determinará que muitos cristãos verdadeiros — na realidade, “uma grande multidão” de ovelhas dedicadas — estarão habilitados a passar pela parte final da “grande tribulação” para o novo mundo. Esta perspectiva deve ser agora motivo de alegria. (Revelação 7:9, 14) Por outro lado, um vasto número de pessoas de “todas as nações” terá mostrado ser como cabritos obstinados. Elas “partirão para o decepamento eterno”. Que alívio para a terra!
22, 23. Visto que o cumprimento da parábola ainda é futuro, por que é vital hoje nossa obra de pregação?
22 Embora o julgamento descrito nesta parábola esteja no futuro próximo, acontece desde já algo vital. Nós, cristãos, estamos empenhados na obra salvadora de vidas da proclamação duma mensagem que causa uma separação entre as pessoas. (Mateus 10:32-39) Paulo escreveu: “Pois ‘todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo’. No entanto, como invocarão aquele em quem não depositaram fé? Por sua vez, como depositarão fé naquele de quem não ouviram falar? Por sua vez, como ouvirão, se não houver quem pregue?” (Romanos 10:13, 14) Nosso ministério público leva às pessoas em mais de 230 países o nome de Deus e Sua mensagem de salvação. Os irmãos ungidos de Cristo ainda estão encabeçando esta obra. Cerca de cinco milhões das outras ovelhas já se juntaram a eles. E pessoas em todo o globo aceitam a mensagem proclamada pelos irmãos de Jesus.
23 Muitos ficam sabendo da nossa mensagem ao passo que pregamos de casa em casa ou de modo informal. Outros talvez fiquem sabendo das Testemunhas de Jeová e do que representamos, mas duma forma que nos é desconhecida. Quando chegar a hora do julgamento, até que ponto levará Jesus em conta a responsabilidade comunal e o mérito familiar? Não sabemos, e de nada vale especular. (Note 1 Coríntios 7:14.) Muitos se fazem agora de surdos, zombam ou participam diretamente em perseguir o povo de Deus. Por isso estamos numa época decisiva; alguém assim talvez se esteja tornando um dos que Jesus julgará serem cabritos. — Mateus 10:22; João 15:20; 16:2, 3; Romanos 2:5, 6.
24. (a) Por que é importante que as pessoas reajam favoravelmente à nossa pregação? (b) Este estudo lhe ajudou a ter que atitude para com o seu ministério?
24 Felizmente, porém, muitos reagem de modo favorável, estudam a Palavra de Deus e se tornam Testemunhas de Jeová. Alguns daqueles que agora parecem ser cabritos talvez mudem e se tornem como ovelhas. O ponto em questão é que aqueles que reagem e apóiam ativamente o restante dos irmãos de Cristo fornecem assim agora uma evidência que constituirá a base para serem colocados à mão direita de Jesus, quando ele, no futuro próximo, se assentar no seu trono para fazer o julgamento. Estes estão sendo e continuarão a ser abençoados. Portanto, esta parábola nos incentiva a uma atividade mais zelosa no ministério cristão. Antes de ser tarde demais, queremos fazer todo o possível para proclamar as boas novas do Reino e assim dar a outros a oportunidade de aceitá-las. Depois cabe a Jesus fazer o julgamento, condenatório ou favorável. — Mateus 25:46.
[Nota(s) de rodapé]
b El Evangelio de Mateo observa: “Vida eterna é vida definitiva; seu oposto é punição definitiva. O adjetivo grego aionios não denota primariamente duração, mas qualidade. A punição definitiva é a morte para sempre.” — O aposentado Professor Juan Mateos (Pontifício Instituto Bíblico de Roma) e o Professor Fernando Camacho (Centro Teológico, Sevilha), Madri, Espanha, 1981.
Lembra-se?
◻ Que paralelos entre Mateus 24:29-31 e Mateus 25:31-33 mostram que a parábola das ovelhas e dos cabritos tem aplicação futura, e quando ocorrerá?
◻ Quem são os “mínimos” dos irmãos de Jesus?
◻ Como nos ajuda o uso que Jesus faz da expressão “justos” a identificar a quem estes representam e a quem não representam?
◻ Embora a parábola se cumpra no futuro, por que é nossa pregação agora importante e urgente?
[Quadro/Foto na página 24]
NOTE OS PARALELOS
Mateus 24:29-31 Mateus 25:31-33
Depois de começar a grande tribulação, Filho do homem chega
o Filho do homem vem
Vem com grande glória Chega em glória e se assenta
num trono glorioso
Anjos estão com ele Anjos chegam com ele
Todas as tribos da terra o vêem Todas as nações ajuntadas;
cabritos julgados finalmente
(termina a grande tribulação)
[Crédito]
Garo Nalbandian