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  • Sua vida é controlada pelo destino?

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  • Sua vida é controlada pelo destino?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1996
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1996
w96 1/9 pp. 3-4

Sua vida é controlada pelo destino?

“ALA NÒ DON.” Na língua bambara, de Mali, África Ocidental, essa expressão significa: “É obra de Deus.” Expressões como essa são muito comuns naquela parte do mundo. Na língua uolofe costuma-se dizer: “Yallah mo ko def” (Deus fez isso). E num dos dialetos da tribo dogon o que se diz é: “Ama biray” (Deus causou isso).

Essas expressões têm seus equivalentes em outros países. Quando alguém morre ou ocorre uma tragédia costuma-se dizer: “Chegou a sua hora” e “Foi da vontade de Deus”. Na África Ocidental é comum ver em veículos de transporte coletivo e em tabuletas nas lojas os dizeres: “O homem põe, Deus dispõe”. Muita gente acha que esses dizeres não passam de figura de retórica, mas em muitos casos eles revelam uma crença bem arraigada no fatalismo.

O que exatamente é fatalismo? A Enciclopédia World Book define fatalismo como “a crença de que os acontecimentos são determinados por forças que os seres humanos não podem controlar”. Que “forças” são essas? Há milhares de anos, os babilônios criam que o destino da pessoa era fortemente influenciado pela configuração das estrelas por ocasião do nascimento. (Note o que diz Isaías 47:13.) Os gregos criam que o destino estava nas mãos de três deusas poderosas que teciam, mediam e cortavam o fio da vida. No entanto, foram os teólogos da cristandade que criaram a idéia de que o próprio Deus determina o destino da pessoa!

“Santo” Agostinho, por exemplo, repudiava “as opiniões falsas e nocivas” dos astrólogos, mas dizia que “confessar que Deus existe, e ao mesmo tempo negar que Ele tenha presciência de eventos futuros, é a mais óbvia tolice”. Dizia que, se Deus era mesmo todo-poderoso, ele tinha “de saber todas as coisas antes de acontecerem”, não deixando “nada sem ser predeterminado”. No entanto, Agostinho defendia com veemência a idéia de que o homem ainda tem livre-arbítrio, apesar de Deus saber de antemão tudo o que acontece. — The City of God (A Cidade de Deus), Livro V, Capítulos 7-9.

Séculos depois, o teólogo protestante João Calvino foi um pouco mais além, argumentando que alguns são “predestinados [por Deus] a ser filhos e herdeiros do reino celestial”, mas que outros são predestinados para ser “recipientes do seu furor”!

Hoje em dia, a crença no destino é levada a sério em muitas partes do mundo. É o caso de Ousmane, um jovem na África Ocidental. Ele era um dos melhores alunos na escola, mas foi reprovado nos exames finais! Iria repetir um ano letivo e ainda passar vergonha diante da família e dos amigos. Um amigo procurou consolá-lo, dizendo que tinha sido a vontade de Deus. Sua mãe também culpou o destino pela reprovação.

A princípio, Ousmane se conformou com essas palavras de consolo. Afinal, se ele foi reprovado porque essa era mesmo a vontade de Deus, não havia nada que ele pudesse ter feito para impedir isso. Mas seu pai tinha outro ponto de vista e disse-lhe que a culpa era dele mesmo, não de Deus. Ousmane foi reprovado simplesmente por ter negligenciado os estudos.

Com a fé no destino abalada, Ousmane decidiu investigar o assunto. Nós o convidamos a fazer o mesmo, examinando o artigo que se segue.

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