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  • Adota o conceito divino sobre as bebidas alcoólicas?

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  • Adota o conceito divino sobre as bebidas alcoólicas?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1996
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1996
w96 15/12 pp. 25-29

Adota o conceito divino sobre as bebidas alcoólicas?

HÁ UNS 20 anos, arqueólogos escavaram uma antiga construção de adobe, perto da cidade de Urmia, no Irã. Encontraram nela um jarro de cerâmica que, segundo os cientistas, tem milhares de anos de idade, remontando ao tempo em que se fundaram algumas das mais antigas povoações humanas. Há pouco tempo, usou-se a tecnologia mais avançada para analisar o jarro. Os cientistas ficaram surpresos de descobrir dentro dele a evidência química mais antiga da fabricação de vinho.

A Bíblia também confirma claramente que vinho, cerveja e outras bebidas alcoólicas eram consumidos desde os tempos mais remotos. (Gênesis 27:15; Eclesiastes 9:7; Naum 1:10) Assim como se dá com outros alimentos, Jeová deixa a cada um de nós a escolha de tomar bebidas alcoólicas, ou não. Jesus muitas vezes tomava vinho nas refeições. João, o Batizador, abstinha-se do álcool. — Mateus 11:18, 19.

A Bíblia proíbe o excesso no beber. A embriaguez é um pecado contra Deus. (1 Coríntios 6:9-11) Em harmonia com isso, as Testemunhas de Jeová não permitem que aqueles que se tornam beberrões impenitentes continuem na congregação cristã. Os membros da congregação que quiserem tomar bebidas alcoólicas têm de fazê-lo com moderação. — Tito 2:2, 3.

O conceito impróprio

Muitos hoje não adotam o conceito divino sobre as bebidas alcoólicas. Pode-se ver facilmente que Satanás está promovendo o mau uso deste produto antigo. Por exemplo, em algumas ilhas do Pacífico Sul, é costume que os homens se reúnam para tomar grandes quantidades de bebidas fermentadas, de fabricação caseira. Essas sessões podem durar horas e são realizadas com freqüência — e muitos homens se entregam a isso diariamente. Alguns acham que simplesmente faz parte da cultura deles. Há ocasiões em que se tomam cerveja e outras bebidas alcoólicas em vez da — ou além da — bebida local, caseira. Isso resulta muitas vezes em embriaguez.

Em outra terra do Pacífico, o consumo moderado de bebibas alcoólicas pelos homens é quase desconhecido. Por via de regra, quando bebem, bebem para se embriagar. De forma típica, no dia do pagamento, um grupo de homens se reúne e compra várias caixas de cerveja, cada uma com 24 garrafas. Só param de beber quando a cerveja acaba. Por isso, a embriaguez em público é bastante comum.

Bebidas fermentadas, tais como vinho de palma, e outras bebidas de fabricação local, são tradicionalmente usadas em países africanos. Em algumas comunidades, a tradição manda oferecer uma bebida alcoólica aos convidados. O anfitrião hospitaleiro costuma providenciar mais do que seu visitante consegue consumir. Numa região, é costume colocar 12 garrafas de cerveja diante de cada visitante.

Muitas firmas japonesas organizam excursões de ônibus para seus empregados. Levam junto grande quantidade de bebidas alcoólicas, e a embriaguez é tolerada. Algumas dessas excursões organizadas pelas firmas duram dois ou três dias. Segundo a revista Asiaweek, no Japão, “desde plantadores de arroz até políticos ricos, o homem costuma tradicionalmente ser avaliado pela quantidade de álcool que consegue consumir”. Observam-se tendências similares em outros países asiáticos. Asiaweek declara que “os sul-coreanos consomem agora mais bebidas alcoólicas por pessoa do que em qualquer outra parte do mundo”.

As bebedeiras passaram a ser uma prática muito difundida nos campus universitários nos Estados Unidos. Segundo The Journal of the American Medical Association, “a maioria dos beberrões não se consideram bebedores problemáticos”.a Isto não deve surpreender, porque, em muitos países, a mídia promove o beber como uma aventura, na moda e sofisticada. Muitas vezes, esta propaganda destina-se especificamente aos jovens.

Na Grã-Bretanha, o consumo de cerveja dobrou nos últimos 20 anos, e o consumo de bebidas alcoólicas mais fortes triplicou. Os bebedores começam mais jovens, e mais mulheres estão bebendo. Observam-se tendências similares na Europa Oriental e em países latino-americanos. Isto é salientado por uma taxa correspondentemente mais elevada de alcoolismo e de fatalidades no trânsito, relacionadas com o álcool. É evidente que há mundialmente um inconfundível aumento no abuso de bebidas alcoólicas.

Quanto é demais?

O conceito bíblico sobre o consumo de bebidas alcoólicas é equilibrado. Por um lado, as Escrituras dizem que o vinho é uma dádiva de Jeová Deus, “que alegra o coração do homem mortal”. (Salmo 104:1, 15) Por outro lado, condenando o excesso no beber, a Bíblia usa expressões tais como “imoderação no beber”, ‘excessos com vinho, festanças, competições no beber’, ‘dado a muito vinho’ e ficar ‘escravizado a muito vinho’. (Lucas 21:34; 1 Pedro 4:3; 1 Timóteo 3:8; Tito 2:3) Mas quanto é “muito vinho”? Como pode o cristão saber qual é o conceito divino sobre as bebidas alcoólicas?

Não é difícil reconhecer a embriaguez. Suas conseqüências são descritas na Bíblia com as palavras: “Quem tem ais? Quem tem apreensão? Quem tem contendas? Quem tem preocupação? Quem tem ferimentos sem razão alguma? Quem tem embaciamento dos olhos? Os que ficam muito tempo com o vinho, os que entram para descobrir vinho misturado. . . . Teus próprios olhos verão coisas estranhas e teu próprio coração falará coisas perversas.” — Provérbios 23:29-33.

O excesso de bebida alcoólica pode provocar confusão, alucinações, inconsciência e outros desarranjos da mente e do corpo. Sob a influência do álcool, perde-se o controle do comportamento, causando dano a si mesmo ou a outros. Sabe-se que os bêbedos agem de forma ridícula, ofensiva e imoral.

Beber até ficar embriagado, com as conseqüências que se acabam de mencionar, definitivamente é beber demais. No entanto, alguém pode mostrar falta de moderação sem todos os sinais típicos da embriaguez. Por isso, a questão de se alguém bebeu demais amiúde está em disputa. Qual é a linha de demarcação entre a moderação e o excesso no beber?

Proteja sua faculdade de raciocínio

A Bíblia não estabelece limites por indicar as porcentagens de concentração de álcool no sangue, nem outra medição. A tolerância que a pessoa tem ao álcool varia de uma para outra. No entanto, os princípios bíblicos se aplicam a todos os cristãos e podem ajudar-nos a adotar o conceito divino sobre as bebidas alcoólicas.

O primeiro mandamento, disse Jesus, é “amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua mente”. (Mateus 22:37, 38) O álcool afeta a mente de forma direta, e beber em excesso interfere na sua obediência a este maior de todos os mandamentos. Pode interferir seriamente no uso de bom juízo, na capacidade de resolver problemas, no exercício do autodomínio e em outras funções importantes da mente. As Escrituras admoestam-nos: “Resguarda a sabedoria prática e o raciocínio, e mostrar-se-ão vida para a tua alma e encanto para a tua garganta.” — Provérbios 3:21, 22.

O apóstolo Paulo exorta os cristãos: “[Apresentai] os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e aceitável a Deus, um serviço sagrado com a vossa faculdade de raciocínio.” (Romanos 12:1) Seria o cristão “aceitável a Deus” se tomasse bebidas alcoólicas a ponto de perder sua “faculdade de raciocínio”? Quem bebe imoderadamente costuma criar uma tolerância ao álcool. Talvez ache que — no caso dele — beber muito ainda não o leva ao nível da embriaguez. No entanto, ele pode estar desenvolvendo uma dependência insalubre do álcool. Pode alguém assim apresentar seu corpo como “sacrifício vivo, santo”?

Qualquer quantidade de bebidas alcoólicas que lhe debilita “a sabedoria prática e o raciocínio” como cristão é demais para você.

Em que baseia seu conceito sobre as bebidas alcoólicas?

O cristão deve avaliar se a sua atitude para com o beber está seguindo as tendências ou tradições em voga. No que se refere às bebidas alcoólicas, certamente não desejará basear suas escolhas em tendências culturais nem na propaganda da mídia. Avaliando a sua atitude, pergunte-se: ‘É ela influenciada por aquilo que é aceitável na comunidade? Ou baseio o beber nos princípios bíblicos?’

Embora as Testemunhas de Jeová não sejam contra costumes vigentes, reconhecem que Jeová odeia muitas práticas amplamente aceitas hoje em dia. Algumas comunidades toleram o aborto, as transfusões de sangue, o homossexualismo ou a poligamia. Os cristãos, porém, agem segundo o modo de Deus encarar essas coisas. Deveras, o conceito divino motivará o cristão a odiar tais práticas, quer sejam culturalmente aceitas quer não. — Salmo 97:10.

A Bíblia menciona “a vontade das nações”, que inclui “excessos com vinho” e “competições no beber”. O termo “competições no beber” dá a idéia de reuniões realizadas com o objetivo expresso de consumir grande quantidade de bebidas alcoólicas. Parece que, nos tempos bíblicos, alguns que se orgulhavam da sua suposta capacidade de tolerar a bebida procuravam superar os outros no beber, ou tentavam ver quem conseguia beber mais. O apóstolo Pedro refere-se a este tipo de conduta como sendo um “antro vil de devassidão”, do qual o cristão arrependido não faz parte. — 1 Pedro 4:3, 4.

Acaso seria razoável que o cristão adotasse o conceito de que, enquanto não ficar embriagado, realmente não importa onde, quando ou quanto ele bebe? Podemos perguntar: É este o conceito divino? A Bíblia diz: “Quer comais, quer bebais, quer façais qualquer outra coisa, fazei todas as coisas para a glória de Deus.” (1 Coríntios 10:31) Num grupo de homens, reunido para tomar grandes quantidades de bebidas alcoólicas em público, talvez nem todos fiquem embriagados, mas daria sua conduta glória a Jeová? A Bíblia admoesta: “Cessai de ser modelados segundo este sistema de coisas, mas sede transformados por reformardes a vossa mente, a fim de provardes a vós mesmos a boa, e aceitável, e perfeita vontade de Deus.” — Romanos 12:2.

Evite fazer outros tropeçar

O interessante é que as próprias culturas que toleram excessos muitas vezes os desaprovam quando aquele que bebe muito afirma ser homem de Deus. Numa pequena comunidade, no Pacífico Sul, certo observador disse: “Admiro vocês. Estão pregando a verdade. Mas o problema que notamos é que seus homens bebem muito grogue.” Supostamente, esses homens não ficavam embriagados, mas esse pormenor não era tão evidente assim para muitos na comunidade. Os observadores podiam facilmente concluir que, igual à maioria dos outros homens que participam em sessões de beber, as Testemunhas também ficam embriagadas. Pode o ministro cristão que participa em beber muito manter uma boa reputação e realizar seu ministério público com franqueza no falar? — Atos 28:31.

Um relatório recebido dum país europeu indica que, às vezes, irmãos e irmãs chegam ao Salão do Reino com forte cheiro de álcool no hálito. Isto tem perturbado a consciência de outros. A Bíblia admoesta: “É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer algo que faça teu irmão tropeçar.” (Romanos 14:21) O conceito divino sobre as bebidas alcoólicas impelirá o cristão maduro a ser sensível à consciência dos outros, mesmo que signifique abster-se de bebidas alcoólicas em algumas circunstâncias.

Os cristãos são inconfundivelmente diferentes

É lamentável que este mundo tenha feito tanto para ofender a Jeová por fazer mau uso das coisas boas que ele deu à humanidade, inclusive das bebidas alcoólicas. Todo cristão dedicado deve esforçar-se a evitar os conceitos prevalecentes, que não são divinos. As pessoas poderão assim “ver . . . a diferença entre o justo e o iníquo, entre o que serve a Deus e o que não o serviu”. — Malaquias 3:18.

No que se refere às bebidas alcoólicas, a “diferença” entre as Testemunhas de Jeová e o mundo deve ser inconfundível. Tomar bebidas alcoólicas não ocupa o lugar principal na vida dos cristãos genuínos. Eles não tentam descobrir o limite da sua tolerância ao álcool, chegando assim perigosamente perto da embriaguez; nem permitem que as bebidas alcoólicas prejudiquem ou estorvem de algum modo servirem a Deus de toda a alma e com a mente lúcida.

As Testemunhas de Jeová, como grupo, adotam o conceito divino sobre as bebidas alcoólicas. E você? Cada um de nós pode contar com as bênçãos de Jeová, ao passo que seguimos as instruções bíblicas, “de repudiar a impiedade e os desejos mundanos, e a viver com bom juízo, e justiça, e devoção piedosa no meio deste atual sistema de coisas”. — Tito 2:12.

[Nota(s) de rodapé]

a “A bebedeira foi definida como consumo de cinco ou mais drinques seguidos no caso dos homens, e de quatro ou mais drinques seguidos no caso das mulheres.” — The Journal of the American Medical Association.

[Quadro/Foto na página 28]

Dê ouvidos aos que lhe querem bem

Quem bebe imoderadamente muitas vezes é o último a se dar conta de que tem um problema. Parentes, amigos e anciãos cristãos não devem hesitar em dar ajuda àqueles que eles querem bem, mas que têm falta de moderação. Por outro lado, quando alguém que quer bem a você mostra estar perturbado com o seu hábito de tomar bebidas alcoólicas, é provável que ele tenha um bom motivo para isso. Dê atenção ao que ele diz. — Provérbios 19:20; 27:6.

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