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  • Privilégios de serviço sagrado que estimamos muito

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  • Privilégios de serviço sagrado que estimamos muito
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1998
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1998
w98 1/8 pp. 25-29

Privilégios de serviço sagrado que estimamos muito

AS DESIGNAÇÕES de serviço sagrado não devem ser encaradas levianamente. No antigo Judá, quando sacerdotes mostraram ter uma atitude indiferente para com os privilégios relacionados com o templo de Jeová, ele os repreendeu fortemente. (Malaquias 1:6-14) E quando alguns em Israel exortavam os nazireus a tratar levianamente as responsabilidades que haviam aceitado com referência ao serviço sagrado, Jeová repreendia esses israelitas pecadores. (Amós 2:11-16) Os verdadeiros cristãos também estão empenhados em serviço sagrado, e eles o tomam a sério. (Romanos 12:1) Este serviço sagrado tem muitas facetas, todas elas importantes.

Enquanto Jesus esteve na Terra com seus seguidores, ele os treinou para serem proclamadores do Reino de Deus. Com o tempo, a mensagem deles atingiria os confins da Terra. (Mateus 28:19, 20; Atos 1:8) Esta pregação tem assumido uma urgência ainda maior nos dias finais deste sistema de coisas.

Todas as Testemunhas de Jeová participam nesta obra. Centenas de milhares delas têm prazer em poder fazer isso como pioneiros. A fim de atender as necessidades importantes desta obra mundial, milhares delas colocaram-se à disposição para prestar serviço especial por tempo integral em Betel, no serviço de viajantes como superintendentes de circuito e de distrito, ou no serviço missionário. O que pode envolver isso da parte daqueles que querem continuar em tal serviço especial?

Quando há prementes necessidades na família

Antes de alguém assumir serviço especial de tempo integral, ele usualmente tem de fazer alguns ajustes na sua situação. Nem todos podem fazer isso. As obrigações bíblicas que a pessoa já tem podem tornar isso impossível. No entanto, o que acontece quando urgentes necessidades familiares, envolvendo talvez pais idosos, confrontam os que já estão no serviço especial? Princípios e conselhos bíblicos, tais como os seguintes, fornecem a necessária orientação.

Toda a nossa vida deve girar em torno de nossa relação com Jeová. (Eclesiastes 12:13; Marcos 12:28-30) As coisas sagradas de que fomos incumbidos devem ser muito estimadas. (Lucas 1:74, 75; Hebreus 12:16) Em certa ocasião, quando um homem precisava fazer mudanças nas suas prioridades, Jesus disse-lhe que devia ocupar-se plenamente na proclamação do Reino de Deus. É evidente que o homem pretendia adiar esta atividade até depois do falecimento de seu pai. (Lucas 9:59, 60) Por outro lado, Jesus expôs as idéias erradas de alguém que afirmava ter dedicado tudo a Deus e que então não ‘fazia nem uma única coisa para seu pai ou para sua mãe’. (Marcos 7:9-13) Também o apóstolo Paulo mostrou a séria responsabilidade de se fazer provisões “para os seus próprios”, que incluem pais e avós. — 1 Timóteo 5:3-8.

Significa isso que, quando surge uma necessidade urgente, os que estão no serviço especial devem deixar sua designação para cuidar de alguém? Muitos fatores influem na resposta. Trata-se duma decisão pessoal. (Gálatas 6:5) Não são poucos os que acharam que, embora amassem muito a sua designação, era mais sábio estar com os pais para dar-lhes a necessária ajuda. Por quê? Pode tratar-se duma necessidade crítica, pode não haver outro membro da família que possa ajudar, ou a congregação local talvez não seja capaz de fazer o que é preciso. Alguns conseguiram ser pioneiros enquanto prestavam tal ajuda. Outros puderam de novo assumir o serviço especial por tempo integral depois de se cuidar da situação da família. No entanto, em muitos casos, foi possível cuidar da situação de outro modo.

Assumiram a responsabilidade

Quando surgiram necessidades prementes, alguns dos que estão no serviço especial por tempo integral puderam cuidar dessas necessidades sem deixar sua designação. Considere apenas alguns dos muitos exemplos.

Um casal que serve na sede mundial das Testemunhas de Jeová ingressou no serviço de Betel em 1978, depois de ter participado no serviço de circuito e de distrito. A designação do irmão envolvia uma pesada responsabilidade na organização teocrática. Mas os pais dele também precisavam de ajuda. Este casal de Betel tem feito três ou quatro visitas por ano para cuidar dos pais — uma viagem de ida e volta de uns 3.500 quilômetros. Eles mesmos construíram uma casa para as necessidades dos pais. Houve viagens para cuidar de emergências médicas. Eles usaram praticamente todas as suas férias durante uns 20 anos para cuidar desta responsabilidade. Amam e honram seus pais, mas prezam também seus privilégios de serviço sagrado.

Outro irmão havia estado no serviço de viajante por 36 anos, quando se viu confrontado com o que ele descreve como uma das situações mais desafiadoras na sua vida. Sua sogra de 85 anos, fiel serva de Jeová, precisava morar com alguém que a pudesse ajudar. Na época, a maioria dos filhos dela achava que não seria conveniente que ela morasse com eles. Um dos parentes disse ao superintendente viajante que ele e sua esposa deviam largar este serviço e, nos interesses da família, cuidar da mãe. Mas o casal não deixou seu serviço precioso, nem descuidou das necessidades da mãe. Nos próximos nove anos, ela estava com eles a maior parte do tempo. Primeiro, moravam numa casa-reboque, depois em diversos apartamentos fornecidos pelos circuitos. Por períodos prolongados, o irmão, que então era superintendente de distrito, continuou viajando para cuidar das suas designações, enquanto sua esposa ficava com a mãe dela, para cuidar dela amorosamente todo o tempo. Cada semana, depois das reuniões no domingo, o marido fazia longas viagens de volta para ajudá-las. Muitos dos que se apercebiam da situação expressaram profundo apreço pelo que o casal estava fazendo. Com o tempo, outros membros da família também se sentiram induzidos a dar alguma ajuda. Milhares dos do povo de Jeová continuam a se beneficiar com o serviço deste casal abnegado, porque este se tem apegado ao seu privilégio de serviço especial por tempo integral.

Com a cooperação da família

Quando diversos membros da família reconhecem o valor do serviço especial por tempo integral, eles talvez cooperem, para que pelo menos alguns deles possam participar nele.

Esse espírito de cooperação da família tem ajudado a um casal canadense, que serve como missionários na África Ocidental. Eles não queriam esperar até que surgisse uma emergência, simplesmente esperando que nada fosse acontecer. Antes de cursarem a Escola Bíblica de Gileade da Torre de Vigia (nos EUA), em preparação para servir no estrangeiro, o marido considerou com seu irmão mais novo os cuidados que a mãe devia receber, caso adoecesse ou ficasse incapacitada. Mostrando amor pela mãe e também apreço pelo valor do serviço missionário, o irmão mais jovem disse: “Tenho agora família e filhos. Não posso viajar muito longe e fazer as coisas que você pode. Portanto, se alguma coisa acontecer com mamãe, eu tomarei conta dela.”

Um casal que serve na América do Sul recebeu muita cooperação da família da esposa para cuidar da mãe idosa dela. Uma das suas irmãs junto com o marido cuidaram da mãe até que esta irmã passou a sofrer uma doença fatal. O que se fez então? Para que não ficassem preocupados, o cunhado escreveu: “Enquanto eu e os filhos estivermos vivos, vocês nunca precisarão deixar seu serviço missionário.” Houve ajuda familiar adicional quando outra irmã e seu marido deixaram sua casa e se mudaram para onde a mãe morava, a fim de cuidar dela, e fizeram isso até o falecimento dela. Que belo espírito de cooperação! Todos eles ajudaram a apoiar o serviço missionário.

Pais que contribuem liberalmente para Jeová

Muitas vezes, os pais mostram um notável apreço pelo serviço sagrado. Entre os seus bens mais valiosos com que podem honrar a Jeová estão os seus próprios filhos. (Provérbios 3:9) Muitos pais cristãos incentivam seus filhos a ingressar no serviço de tempo integral. E alguns deles sentem-se como Ana, que entregou seu filho Samuel a Jeová para o serviço dele “por tempo indefinido”, quer dizer, por ‘todos os dias que ele viesse a existir’. — 1 Samuel 1:22, 28.

Uma dessas mães escreveu à filha na África: “Agradecemos a Jeová o maravilhoso privilégio que você tem. Não poderíamos ter esperado nada melhor.” E em outra ocasião ela disse: “É verdade que temos de fazer o sacrifício de ficar separados, mas quanta alegria dá ver como Jeová cuida de você!”

Depois de examinar as diversas situações que haviam surgido ao dar o necessário cuidado aos seus pais idosos, um missionário no Equador escreveu: “Acho que a maior ajuda que minha esposa e eu recebemos foram as orações de meu pai. Após o falecimento dele, minha mãe nos contou: ‘Nunca passou um dia sem que seu pai orasse a Jeová, para que deixasse vocês dois continuar na sua designação.’”

Um casal idoso, na Califórnia, EUA, ficou satisfeito de que um de seus filhos estava no serviço de tempo integral. Este filho e sua esposa estavam na Espanha quando a mãe faleceu. Outros membros da família achavam que era preciso fazer arranjos para cuidar do pai. Visto que estavam atarefados com o serviço secular e com a criação de filhos, não achavam poder assumir tal responsabilidade. Em vez disso, exortaram fortemente o casal que estava no serviço especial por tempo integral a voltar para casa e a cuidar do pai. No entanto, o pai, embora tivesse 79 anos, ainda gozava de boa saúde e também tinha uma clara visão espiritual. Numa reunião em família, depois de diversos se terem expressado, o pai se pôs de pé e disse com firmeza: “Quero que voltem à Espanha e que continuem trabalhando.” Eles fizeram isso, mas também o ajudaram de forma tangível. A designação atual deles é no serviço de circuito na Espanha. Desde aquela reunião em família, outros membros dela mostraram apreço pelo que o casal faz no serviço no estrangeiro. Depois de alguns anos, um dos outros filhos levou o pai para a sua casa e cuidou dele até o seu falecimento.

Na Pensilvânia, EUA, um irmão ungido, que tinha sido pioneiro por cerca de 40 anos, tinha mais de 90 anos quando sua esposa ficou gravemente doente e faleceu. Ele tinha um filho e três filhas, além de numerosos filhos espirituais. Uma das suas filhas estivera no serviço de tempo integral por mais de 40 anos, servindo com o marido qual missionária, na obra de viajante e em Betel. Ela ajudou a tomar providências para que se desse cuidado adequado ao pai. Os irmãos locais também ajudaram a levá-lo às reuniões no Salão do Reino. Mais tarde, após o falecimento do esposo dela, perguntou ao pai se queria que ela deixasse Betel para cuidar dele. Ele estimava muito as coisas sagradas e achava que se podia cuidar das necessidades dele de outra forma. De modo que respondeu: “Esta seria a pior coisa que você poderia fazer, e pior ainda seria se eu permitisse que o fizesse.”

Congregações que dão apoio

Algumas congregações têm dado muita ajuda em cuidar dos pais idosos daqueles que estão no serviço especial por tempo integral. Apreciam especialmente os que têm devotado muitos anos a tal serviço. Embora não possam aliviá-los das suas responsabilidades bíblicas, essas congregações fazem muito para aliviar esta carga o bastante para que não seja necessário que os filhos deixem suas designações especiais.

Um casal da Alemanha estava na sua designação no estrangeiro por cerca de 17 anos, na maior parte do tempo no serviço de viajante, quando aumentaram as necessidades da mãe idosa dele. Todos os anos eles usaram as férias para ajudá-la. Testemunhas vizinhas também providenciaram amorosa ajuda. Depois, quando o casal no serviço de tempo integral estava com a mãe dele durante um período crítico, os anciãos da congregação local providenciaram uma reunião com eles. Estavam bem apercebidos do que o casal fazia regularmente para a mãe. Reconheciam também o valor do serviço especial em que o casal participava. De modo que os anciãos apresentaram a proposta dum programa para se cuidar da mãe e então disseram: “Vocês não podem cuidar dela mais do que já fazem; nós os ajudaremos, para que possam continuar na sua designação na Espanha.” Nos últimos sete anos, esses anciãos têm continuado a fazer isso.

De modo similar, um irmão que tem servido no Senegal desde 1967 recebeu muito apoio amoroso da congregação do pai dele. Quando surgiu uma crise, o marido, com a pronta cooperação da sua amorosa esposa, viajou sozinho aos Estados Unidos para ajudar seus pais. Ele achou necessário ficar ali por vários meses. A situação era difícil, mas depois de ter feito o que podia, a congregação interveio e ajudou, para que ele pudesse continuar no seu serviço missionário. Durante uns 18 anos, a congregação providenciou amorosa ajuda de inúmeras maneiras, primeiro ao pai (embora ele não reconhecesse mais a muitos deles) e depois à mãe. Livrou isso o filho da responsabilidade? Não; ele viajou muitas vezes do Senegal e usou suas férias para dar a ajuda que podia. No entanto, muitos daquela congregação tinham o prazer de saber que estavam tendo participação em manter um casal trabalhador no serviço especial de tempo integral no Senegal.

Jesus disse que os que haviam abandonado tudo pela causa das boas novas iriam ter irmãos, irmãs, mães e filhos cem vezes mais. (Marcos 10:29, 30) Isto certamente acontece entre os servos de Jeová. Um casal que agora serve em Benin, na África Ocidental, passou por isso de forma especial quando duas Testemunhas na congregação dos seus pais lhes disseram que não se preocupasse com eles. Acrescentaram: “Os pais de vocês também são os nossos pais.”

Deveras, há muitas maneiras em que podemos mostrar que estimamos muito os privilégios de serviço sagrado. Há alguma maneira em que você poderia fazer isso de forma ainda mais plena?

[Fotos na página 26]

Eles se colocaram à disposição para prestar serviço especial por tempo integral

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