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  • Como pode a busca da longevidade ter êxito?

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  • Como pode a busca da longevidade ter êxito?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1999
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  • Nanotecnologia e criogenia — a solução?
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1999
w99 15/10 pp. 4-7

Como pode a busca da longevidade ter êxito?

ALGUMAS pessoas alimentam a esperança de que o novo milênio presenciará um avanço nos esforços humanos para prolongar a vida. O Dr. Ronald Klatz é uma delas. Ele é presidente da Academia Americana de Medicina Antienvelhecimento, uma organização de médicos e cientistas dedicados a aumentar a expectativa de vida do ser humano. Ele e seus colegas planejam viver por um tempo muito longo. “Espero viver 130 anos, no mínimo”, diz o Dr. Klatz. “Acreditamos que o envelhecimento não é inevitável. Atualmente, o homem tem tecnologia que pode diminuir, parar e talvez até reverter significativamente a deterioração física e as doenças, o que atualmente chamamos de processo natural de envelhecimento.” Em busca de prolongar a própria vida, o Dr. Klatz toma cerca de 60 comprimidos todos os dias.

A terapia hormonal e a genética são motivos de esperança?

A terapia hormonal é um campo que inspira esperança. Experiências realizadas com o hormônio conhecido como DHEA parecem desacelerar o processo de envelhecimento em animais de laboratório.

Com respeito ao hormônio vegetal, cinetina, o diário sueco Aftonbladet citou o Dr. Suresh Rattan, professor da Universidade de Aarhus, Dinamarca, que disse: “Testes realizados em nosso laboratório mostram que células da pele humana cultivadas em cinetina não apresentam as alterações normais associadas ao envelhecimento. Elas permanecem jovens durante todo seu período de vida.” Relata-se que insetos tratados com o hormônio vivem de 30% a 45% mais do que o normal.

Há relatos de que tratamentos com melatonina prolongaram a expectativa de vida de camundongos em até 25%. Além disso, eles ficaram com uma aparência mais jovem, mais saudável e mais forte.

Defensores do hormônio de crescimento humano (hGH) afirmam que ele ajuda a pele a ficar mais corada, aumenta a massa muscular e o impulso sexual, melhora o humor e a acuidade mental, e dá à pessoa o metabolismo similar ao de um adolescente.

Muitos também voltam-se para a genética. Os cientistas concluíram que por meio da manipulação genética conseguem controlar a expectativa de vida de um nematódeo, ou lombriga. De fato, os cientistas conseguiram manter alguns deles vivos por um período seis vezes superior ao normal. Isso tem despertado esperanças de encontrar e manipular genes similares em seres humanos. A revista Time citou o Dr. Siegfried Hekimi, da Universidade McGill, Montreal, que disse: “Se descobrirmos todos os genes-relógio do ser humano, talvez consigamos desacelerá-los apenas um pouco para que possamos prolongar a vida.”

Os biólogos há muito sabem que uma extremidade dos cromossomos, o chamado telômero, se encurta cada vez que a célula se reproduz. Quando o telômero perde cerca de 20% de seu comprimento, a célula perde a capacidade de se reproduzir e morre. Uma enzima específica chamada telomerase consegue restaurar o telômero ao tamanho normal, permitindo assim que a célula continue a se dividir. Na maioria das células esta enzima é reprimida e inativa, mas tem-se conseguido introduzir telomerase ativa em certas células, fazendo-as crescer e dividir-se muito além do número normal de vezes.

De acordo com alguns pesquisadores, isso suscita possibilidades sensacionais na luta contra as doenças relacionadas com o envelhecimento. Que dizer da substituição de células-tronco do corpo por células-tronco que tenham sido “imortalizadas” com telomerase ativa? O Dr. William A. Haseltine diz: “Essa é uma visão bem articulada da imortalidade humana, a qual será gradativamente introduzida nos próximos 50 anos.” — The New York Times.

Nanotecnologia e criogenia — a solução?

A nanotecnologia, ciência de engenharia ao nível nanométrico (um nanômetro — bilionésima parte de um metro) também inspira esperança entre alguns. Líderes nesse campo afirmam que máquinas computadorizadas, muito menores que células, poderão ser produzidas no futuro para atuar ao nível molecular a fim de reparar e rejuvenescer células, tecidos e órgãos envelhecidos. Numa conferência antienvelhecimento, um pesquisador sugeriu que os médicos do século 21 poderão empregar a nanotecnologia para permitir que o homem se torne fisicamente imortal.

A criogenia é a prática de congelar corpos humanos na esperança de que a ciência consiga reanimar células mortas e, dessa maneira, fazê-los reviver. Pode-se congelar o corpo inteiro, ou apenas o cérebro. Um homem congelou até um lençol. Por que um lençol? Ele pertencia a um amigo desaparecido e continha algumas células da pele e alguns fios de cabelo. Ele queria congelá-los para dar ao seu amigo a chance de voltar a viver se a ciência chegar a ponto de reconstruir pessoas usando apenas algumas ou uma de suas células.

Em que devemos ter confiança?

O homem tem o desejo natural de viver, não de morrer. Assim, o progresso científico nesse campo é prontamente aclamado e associado a grandes expectativas. Mas até agora não há evidências tangíveis de que o DHEA, a cinetina, a melatonina, o hGH, ou qualquer outra substância possa realmente retardar o envelhecimento em seres humanos. Os cépticos temem que a manipulação da telomerase nas células nada faça além de criar células potencialmente cancerígenas. E o uso da nanotecnologia e da criogenia ainda é mais ficção científica do que realidade.

A ciência tem contribuído, e ainda pode contribuir, para que algumas pessoas tenham uma vida mais longa e saudável, mas nunca conseguirá fazer com que alguém tenha vida eterna. Por que não? Falando de maneira simples, é porque a causa do envelhecimento e da morte está fora do domínio da ciência humana.

A causa do envelhecimento e da morte

A maioria dos cientistas concorda que o envelhecimento e a morte parecem estar programados em nossos genes. A questão é: Quando, como e por que entraram em nosso código genético, por assim dizer?

A Bíblia nos dá a resposta simples — embora não a apresente em termos de genética ou de DNA. Romanos 5:12 diz: “É por isso que, assim como por intermédio de um só homem entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado.”

O primeiro homem, Adão, tinha a perspectiva de viver para sempre. Seu corpo foi projetado com capacidade de viver e usufruir a vida para sempre. Mas a vida eterna era condicional. Para perpetuar sua vida, Adão tanto tinha de colaborar como de ser obediente à Fonte da vida, seu Criador. — Gênesis 1:31; 2:15-17.

Adão preferiu desobedecer ao Criador. Na verdade, afirmou que o homem se sairia melhor governando a si mesmo de maneira independente de Deus. Assim, ele pecou. Dali em diante, foi como se seu código genético fosse alterado. Em vez de transmitir a vida eterna como herança aos seus descendentes, Adão transmitiu o pecado e a morte. — Gênesis 3:6, 19; Romanos 6:23.

A verdadeira esperança

No entanto, aquela situação não seria permanente. Romanos 8:20 diz: “A criação estava sujeita à futilidade, não de sua própria vontade, mas por intermédio daquele que a sujeitou, à base da esperança.” O Criador do homem, Jeová Deus, sujeitou os humanos à morte porque pecaram contra ele, mas ao fazer isso ele também lançou uma base para esperança.

Esta base foi claramente identificada quando Jesus Cristo veio à Terra. João 3:16 diz: “Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, a fim de que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna.” Mas como pode o fato de exercermos fé em Jesus Cristo salvar-nos da morte?

Se o pecado é a causa da morte, ele tem de ser eliminado antes que a morte possa ser abolida. No início do ministério de Jesus como o Cristo, João, o Batizador, disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29) Jesus Cristo não tinha nenhum pecado. Assim, ele não estava sujeito à morte, que é a punição pelo pecado. No entanto, permitiu que o matassem. Por quê? Porque ao fazer assim ele pagou o preço pelos nossos pecados. — Mateus 20:28; 1 Pedro 3:18.

Esse pagamento tornou disponível a todos os que exercem fé em Jesus a possibilidade de viver sem jamais morrer. A ciência pode ajudar-nos a prolongar a vida apenas por bem pouco tempo, mas exercer fé em Jesus é o verdadeiro caminho para a vida eterna. Jesus recebeu tal vida nos céus, e seus apóstolos fiéis e alguns outros também a receberão. Contudo, para a maioria de nós, que exerce fé em Jesus, a vida eterna será na Terra, quando Jeová Deus restaurar o Paraíso terrestre. — Isaías 25:8; 1 Coríntios 15:48, 49; 2 Coríntios 5:1.

Vida eterna num paraíso terrestre

Certo homem perguntou: “Quantas pessoas acharão que vale a pena viver uma vez que não tiverem de morrer?” Será tediosa a vida sem a morte? A Bíblia nos garante que não. “Tudo ele fez bonito no seu tempo. Pôs até mesmo tempo indefinido no seu coração, para que a humanidade nunca descobrisse o trabalho que o verdadeiro Deus tem feito do começo ao fim.” (Eclesiastes 3:11) A criação de Jeová Deus é tão rica e complexa que continuará a nos intrigar, estimular e fazer felizes pelo tempo que vivermos — até mesmo para sempre.

Um homem que estudou um pássaro conhecido como gaio-da-sibéria chamou-o de “um conhecido extraordinário e encantador”, e afirmou que observar o pássaro foi uma das experiências mais prazerosas de sua vida. Quanto mais o estudava, mais interessante o achava. Ele disse que mesmo depois de 18 anos, suas pesquisas sobre aquele pássaro estavam muito longe de acabar. Se uma espécie de pássaro pode intrigar, estimular e manter um homem inteligente feliz durante 18 anos de estudos intensos, imagine o potencial para alegria e satisfação que deve haver em estudar a inteira criação terrestre.

Pense em todos os campos interessantes da ciência que se abrirão para alguém que não é restringido pelo tempo. Imagine todos os lugares fascinantes que haverá para explorar e todas as pessoas interessantes que poderemos conhecer. Pense nas infindáveis possibilidades de conceber, criar e construir coisas. As oportunidades para desenvolver e usar nossa criatividade serão ilimitadas. Quando pensamos na enorme quantidade de coisas criadas, fica claro que a eternidade é a única medida de tempo capaz de fazer jus às possibilidades da vida.

A Bíblia mostra que, por meio da ressurreição, os mortos também poderão ter vida eterna. (João 5:28, 29) Muitos dos mistérios da história poderão ser esclarecidos quando as pessoas que os vivenciaram puderem contar os detalhes e responder a nossas perguntas. Pense em todo o esclarecimento que os ressuscitados nos darão sobre os diferentes períodos da História. — Atos 24:15.

Ao contemplar aquela época, você pode imaginar que o ressuscitado Jó talvez queira revisar a declaração encontrada em Jó 14:1. É provável que ele sugira algo como: ‘O homem, nascido de mulher, agora vive eternamente com plena satisfação.’

Para quem confia em Jeová e exerce fé em Jesus, prolongar a vida além dos limites do tempo não é apenas uma ilusão. Logo será uma realidade. O envelhecimento e a morte acabarão. Isto está em harmonia com o Salmo 68:20, que diz: “A Jeová, o Soberano Senhor, pertencem as saídas da morte.” — Revelação (Apocalipse) 21:3, 4.

[Fotos nas páginas 4, 5]

O progresso da ciência tem despertado esperanças sobre a possibilidade de viver por muito mais tempo

[Foto na página 7]

A eternidade é a única medida de tempo capaz de fazer jus às possibilidades que a vida oferece

    Publicações em Português (1950-2025)
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