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  • Não deixe que suas qualidades se tornem fraquezas

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  • Não deixe que suas qualidades se tornem fraquezas
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1999
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1999
w99 1/12 pp. 26-29

Não deixe que suas qualidades se tornem fraquezas

Com 16 compartimentos à prova de água, no casco, o luxuoso transatlântico Titanic era considerado insubmersível. Em sua viagem de estréia, em 1912, ele levava apenas metade dos botes salva-vidas necessários. O navio bateu num iceberg e afundou, resultando na morte de mais de 1.500 pessoas.

O REI Uzias, da antiga Jerusalém, temia a Deus e era um brilhante comandante militar. Com a ajuda de Jeová, derrotou um inimigo após outro. “Em conseqüência disso, sua fama saiu à grande distância, porque foi ajudado maravilhosamente até ficar forte.” Mas então, “ensoberbeceu-se o seu coração . . . de modo que agiu de maneira infiel contra Jeová, seu Deus”. Devido à sua altivez, Uzias foi atacado de lepra. — 2 Crônicas 26:15-21; Provérbios 16:18.

Esses dois relatos nos mostram que as qualidades, quando não equilibradas com sabedoria, modéstia e humildade, podem facilmente transformar-se em pontos fracos ou desvantagens. Isso dá o que pensar, pois de uma maneira ou de outra, todos nós temos certas qualidades, ou dons, e queremos que, além de benéficos, eles sejam também uma fonte de alegria para nós e para outros, em especial para nosso Criador. Realmente, devemos usar de forma plena qualquer dom que Deus nos tenha dado e ao mesmo tempo controlá-lo para que continue a ser um recurso valioso.

Por exemplo, alguém que gosta muito do trabalho que faz pode facilmente transformar essa qualidade numa fraqueza, tornando-se trabalhador compulsivo. Uma pessoa cautelosa pode não ser facilmente enganada, mas pode ser tão cautelosa a ponto de nunca tomar decisões. A eficiência também é uma qualidade excelente, mas se levada a extremos e ignorar o elemento humano, pode gerar um ambiente frio e inflexível, e trazer infelicidade. Por isso, pare um pouco e analise suas qualidades. Você as controla bem? São benéficas para outras pessoas? Acima de tudo, você as usa para honrar a Jeová, a Fonte de “toda boa dádiva”? (Tiago 1:17) Com esse objetivo, analisemos alguns exemplos de qualidades que podem tornar-se fraquezas, ou até desvantagens, se não forem controladas.

Use bem suas habilidades intelectuais

A capacidade intelectual aguçada é algo excelente. Mas poderia tornar-se uma fraqueza caso nos levasse a ter excesso de confiança ou a desenvolver um conceito elevado sobre nós mesmos, principalmente se outros nos elogiam demais ou nos bajulam. Ou poderíamos passar a encarar a Palavra de Deus e as publicações bíblicas do ponto de vista meramente intelectual.

O excesso de confiança pode manifestar-se de várias maneiras. Por exemplo, na congregação cristã, quando alguém com uma excelente capacidade de expressão é designado a proferir um discurso, público ou na Escola do Ministério Teocrático, talvez ele deixe a preparação para a última hora e até nem ore pedindo as bênçãos de Jeová. Em vez disso, confia em seu conhecimento e em sua facilidade de raciocinar. Suas habilidades naturais podem camuflar temporariamente a negligência, mas sem as plenas bênçãos de Jeová, o ritmo de seu progresso diminuirá e talvez até pare. Isso seria desperdiçar um excelente dom. — Provérbios 3:5, 6; Tiago 3:1.

A pessoa muito sagaz talvez encare a Bíblia e as publicações bíblicas do ponto de vista intelectual. Mas esse conhecimento apenas “enfuna”, ou infla o ego como um balão; não “edifica” relacionamentos cristãos baseados no amor. (1 Coríntios 8:1; Gálatas 5:26) Por outro lado, independentemente de sua habilidade intelectual, o homem espiritual sempre ora pedindo o espírito de Deus e confia nele. Sua habilidade se torna cada vez mais preciosa à medida que ele desenvolve amor, humildade, conhecimento e sabedoria — e tudo de maneira equilibrada. — Colossenses 1:9, 10.

A habilidade também se tornaria uma fraqueza se nos levasse a desenvolver um conceito elevado de nós mesmos, revelando falta de modéstia. O irmão que tivesse tal dom — e os que o adulassem — se esqueceriam de que Jeová “não considera a nenhuns que sejam sábios no seu próprio coração” como tendo algum dom, embora talvez o tivessem. (Jó 37:24) “A sabedoria está com os modestos”, diz a Palavra de Deus. (Provérbios 11:2) Embora o apóstolo Paulo fosse muito inteligente e tivesse uma boa formação, disse aos coríntios: “Quando fui ter convosco, irmãos, não fui com extravagância de linguagem ou de sabedoria . . . Fui ter convosco em fraqueza, e em temor, e com muito tremor; e a minha linguagem e aquilo que preguei não foram em palavras persuasivas de sabedoria, mas numa demonstração de espírito e de poder, para que a vossa fé não fosse na sabedoria de homens, mas no poder de Deus.” — 1 Coríntios 2:1-5.

Quem é realmente sábio não se deixa enganar pelo conceito do mundo sobre o intelecto, nem por sua definição de sucesso. Assim, em vez de usar seus talentos para ganhar a aprovação dos homens ou para ajuntar riquezas, ele dá seu melhor Àquele que lhe deu a vida e as habilidades que possui. (1 João 2:15-17) Para isso, dá primazia às coisas do Reino e torna-se como uma “árvore [frutífera] plantada junto a correntes de água”. Graças às bênçãos de Jeová, não aos seus talentos naturais, “tudo o que ele fizer será bem sucedido”. — Salmo 1:1-3; Mateus 6:33.

Permita que o cristianismo aprimore suas qualidades

Por sua própria natureza, o cristianismo é tão rico em virtudes que, em comparação, as filosofias do mundo se tornam medíocres. O modo de vida cristão, por exemplo, produz os melhores maridos, esposas, vizinhos e funcionários — pessoas honestas, respeitadoras, pacíficas e diligentes. (Colossenses 3:18-23) Além disso, o treinamento que os cristãos recebem em oratória e ensino lhes ajuda a desenvolver habilidades de comunicação. (1 Timóteo 4:13-15) Por isso, não é de surpreender que os cristãos muitas vezes recebam de seus patrões mais responsabilidades e promoções no trabalho. Mas se não formos bastante cuidadosos, esses pontos favoráveis também podem ser usados de maneira errada. Uma promoção ou uma oferta tentadora de emprego pode significar que o cristão tenha de se dedicar de maneira quase total à empresa, perder reuniões regularmente ou sacrificar o tempo valioso que passa com a família.

Na Austrália, um ancião cristão e chefe de família, que também era um homem de negócios muito bem-sucedido, “tinha o mundo diante de si”, como diz o ditado. Mas ele recusou a tentação de “vencer” neste sistema. “Eu queria dedicar mais tempo à minha família e ao ministério cristão”, disse. “Por isso, eu e minha esposa concordamos em diminuir criteriosamente o tempo que eu passava trabalhando. Por que devia trabalhar cinco dias por semana sendo que não precisava?” acrescentou. Com alguns ajustes bem analisados, esse ancião chegou à conclusão de que podia continuar a cuidar de sua família trabalhando três ou quatro dias por semana. Com o tempo, recebeu outros privilégios de serviço, como servir na Comissão do Salão de Assembléias e na administração de congressos de distrito. Suas habilidades, bem direcionadas, deram a ele e à sua família alegria e satisfação.

Conceito equilibrado sobre privilégios

Na congregação cristã, os homens são incentivados a empenhar-se para alcançar privilégios de serviço. “Se algum homem procura alcançar o cargo de superintendente [ou de servo ministerial], está desejoso duma obra excelente.” (1 Timóteo 3:1) Assim como se dá com as qualidades já mencionadas, a disposição de aceitar responsabilidades também precisa ser equilibrada com bom senso. Ninguém deve assumir tantas responsabilidades a ponto de perder a alegria no serviço de Jeová. A disposição é muito elogiável e até necessária, pois Jeová desaprova o comodismo; mas também deve refletir a modéstia e o “bom juízo”. — Tito 2:12; Revelação (Apocalipse) 3:15, 16.

A gentileza, o discernimento e a sensibilidade de Jesus faziam com que até os mais humildes se sentissem à vontade em sua presença. Da mesma maneira, as pessoas sentem-se à vontade com aqueles cujas qualidades marcantes de personalidade são a empatia e a preocupação com os outros. Na congregação cristã, esses anciãos acessíveis e amistosos são “dádivas em homens” realmente prezadas. São como “abrigo contra o vento e como esconderijo contra o temporal, como correntes de água numa terra árida, como a sombra dum pesado rochedo numa terra esgotada”. — Efésios 4:8; Isaías 32:2.

Mas os anciãos devem equilibrar o tempo gasto em ajudar outras pessoas com o tempo que gastam cuidando de suas próprias necessidades, como estudo pessoal, meditação, oração e participação no ministério público. Naturalmente, os anciãos casados também precisam reservar tempo para a família, a quem devem ser especialmente acessíveis.

As mulheres capazes são uma maravilhosa bênção

Assim como os anciãos capazes, as mulheres com mentalidade espiritual também são valiosas à organização de Jeová. Geralmente, as mulheres têm o dom de se importar com outras pessoas — uma qualidade que Jeová valoriza e incentiva. “Não visando, em interesse pessoal, apenas os vossos próprios assuntos, mas também, em interesse pessoal, os dos outros”, escreveu o apóstolo Paulo. (Filipenses 2:4) Contudo, esse “interesse pessoal” tem limites, pois nenhum cristão desejaria ser “intrometido nos assuntos dos outros”, e ninguém deve ser tagarela. — 1 Pedro 4:15; 1 Timóteo 5:13.

As mulheres têm muitos outros dons. Por exemplo, pode ser que, intelectualmente falando, a esposa cristã se saia melhor que seu marido. Apesar disso, sendo “uma esposa capaz”, que teme a Jeová, ela respeita o marido e usa seus dons para complementar os dele, não para competir com ele. E, em vez de invejá-la ou de ficar ressentido com ela, o marido sábio e humilde valoriza e alegra-se com as qualidades de sua esposa. Ele a incentiva a usar plenamente seus talentos em benefício da família e a ajudar os filhos a ‘temer a Jeová’, assim como ela própria teme. (Provérbios 31:10, 28-30; Gênesis 2:18) Quando o marido e a esposa são modestos e humildes, o casamento prospera e realmente dá honra a Jeová.

Como controlar a personalidade forte

A personalidade forte que se pauta pela justiça e em fazer a vontade de Jeová de toda a alma pode ser excelente quando temperada com modéstia e humildade. Mas pode ser um defeito se levar a pessoa a dominar ou a intimidar outros. Isso se aplica de forma especial à congregação cristã. Os cristãos devem sentir-se à vontade entre si, inclusive quando estão na companhia de anciãos congregacionais. — Mateus 20:25-27.

Os anciãos também devem sentir-se à vontade entre si. E, em suas reuniões, as decisões devem ser influenciadas pelo espírito santo, não pela personalidade forte de alguém. O espírito santo pode influenciar qualquer um dos anciãos do corpo, incluindo o mais jovem ou o mais retraído. Por isso, os que têm personalidade mais forte, mesmo que achem que estão certos, devem controlar essa qualidade por aprender a dar preferência aos outros e assim “dar honra” aos co-anciãos. (Romanos 12:10) De modo bondoso, Eclesiastes 7:16 adverte-nos: “Não fiques justo demais, nem te mostres excessivamente sábio. Por que devias causar a ti mesmo a desolação?”

Jeová, a Fonte de “toda boa dádiva”, controla suas extraordinárias qualidades com absoluta perfeição. (Tiago 1:17; Deuteronômio 32:4) Ele é o nosso Instrutor. Por isso, aprendamos dele e nos esforcemos bastante, tanto para desenvolver nossos dons naturais, ou qualidades, como para usá-los de maneira sábia, modesta e amorosa. Se fizermos isso, seremos uma bênção para outras pessoas.

[Fotos na página 27]

O desenvolvimento espiritual depende de estudarmos com oração e confiarmos em Jeová

[Foto na página 29]

O interesse associado com a modéstia é uma bênção

[Crédito da foto na página 26]

Cortesia de The Mariners’ Museum, Newport News, VA

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