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  • Por que conhecer o nome de Deus é um desafio?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 2010
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Por que conhecer o nome de Deus é um desafio?

HÁ ALGUÉM que quer impedir você de conhecer o nome de Jeová e de ter uma relação achegada com Ele. Quem é esse inimigo perverso? A Bíblia explica: “O deus deste sistema de coisas tem cegado as mentes dos incrédulos.” O deus do atual mundo sem fé é Satanás, o Diabo. Ele quer manter você em escuridão para que seu coração não seja iluminado com “o glorioso conhecimento de Deus”. Satanás não deseja que você conheça o nome de Jeová. Então, como ele cega a mente das pessoas? — 2 Coríntios 4:4-6.

Satanás usa a religião falsa para impedir que as pessoas conheçam o nome de Deus. Nos tempos antigos, alguns judeus, em vez de seguir fielmente as Escrituras inspiradas, preferiram aderir a uma tradição que proibia o uso desse nome. Nos primeiros séculos da nossa Era Comum, os judeus que liam em público pelo visto eram instruídos a não ler o nome de Deus como aparecia nas Escrituras Sagradas. Em vez disso, deviam pronunciar a palavra ʼAdho·naí, que significa “Senhor”. Sem dúvida, isso levou muitas pessoas a se desviar de Deus e a perder as bênçãos de ter uma relação achegada com Ele. Mas e Jesus? Qual era a sua atitude para com o nome de Jeová?

Jesus e seus seguidores tornaram conhecido o nome de Deus

Em oração a seu Pai, Jesus disse: “Tenho dado a conhecer o teu nome e o hei de dar a conhecer.” (João 17:26) Portanto, Jesus deve ter pronunciado o nome de Deus em muitas ocasiões ao ler, citar ou explicar partes das Escrituras Hebraicas que continham esse importante nome. Sem dúvida ele usou bastante o nome de Deus, assim como fizeram todos os profetas antes dele. Se alguns judeus já evitavam o uso do nome de Deus na época do ministério de Jesus, com certeza ele não seguiu essa tradição. Ele criticou fortemente os líderes religiosos, dizendo: “Invalidastes a palavra de Deus por causa da vossa tradição.” — Mateus 15:6.

Após a morte e ressurreição de Jesus, seus seguidores fiéis continuaram a tornar conhecido o nome de Deus. (Veja o quadro “Os primeiros cristãos usavam o nome de Deus?”.) No Pentecostes de 33 EC, assim que a congregação cristã foi formada, o apóstolo Pedro, citando uma profecia de Joel, disse a uma multidão de judeus prosélitos: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Atos 2:21; Joel 2:32) Os primeiros cristãos ajudaram pessoas de muitas nações a conhecer o nome de Jeová. Numa reunião entre os apóstolos e os anciãos em Jerusalém, o discípulo Tiago disse: “Deus . . . voltou a sua atenção para as nações, a fim de tirar delas um povo para o seu nome.” — Atos 15:14.

No entanto, o inimigo do nome de Deus não desistiu. Logo depois da morte dos apóstolos, Satanás começou a semear apostasia. (Mateus 13:38, 39; 2 Pedro 2:1) Por exemplo, Justino, o Mártir, escritor e professo cristão, nasceu por volta da época em que João, o último apóstolo, morreu. Mas Justino, em seus escritos, insistia em dizer que o Provisor de todas as coisas é “um Deus sem nome próprio”.

Quando os cristãos apóstatas faziam cópias das Escrituras Gregas Cristãs, ou Novo Testamento, pelo visto substituíam o nome Jeová por Ký·ri·os, a palavra grega para “Senhor”. Algo similar aconteceu com as Escrituras Hebraicas, ou Velho Testamento. Os escribas judeus apóstatas já não liam o nome divino em voz alta, de modo que ao fazerem cópias das Escrituras o substituíram por ʼAdho·naí mais de 130 vezes. Uma obra que também omitiu o nome de Deus, e que se tornou muito influente, foi a tradução da Bíblia para o latim que Jerônimo terminou em 405 EC e que veio a ser conhecida como Vulgata.

Tentativas recentes para eliminar o nome de Deus

Hoje, os eruditos sabem que o nome pessoal de Deus aparece na Bíblia umas 7 mil vezes. Por isso, algumas traduções muito usadas, como a Almeida, revista e corrigida, a tradução católica Bíblia de Jerusalém, bem como a popular versão em espanhol Reina-Valera, usam bastante o nome pessoal de Deus. Algumas traduções vertem o nome de Deus por “Javé”.

Infelizmente, muitas religiões que patrocinam traduções da Bíblia pressionam os eruditos para omitir o nome de Deus em suas traduções. Por exemplo, numa carta de 29 de junho de 2008 dirigida a presidentes de conferências de bispos católicos, o Vaticano disse: “Nos últimos anos, infiltrou-se [nas liturgias] a prática de pronunciar o nome próprio do Deus de Israel.” A carta deu esta ordem direta: “O nome de Deus . . . não deve ser usado nem pronunciado.” E acrescentou: “Nas traduções do texto bíblico para línguas modernas, . . . o tetragrama divino deve ser vertido pelo equivalente de Adonai e Kyrios: ‘Senhor.’” Fica óbvio que o objetivo dessa diretriz do Vaticano é que não se use mais o nome de Deus.

Os protestantes também têm tratado o nome de Jeová com desrespeito. Um representante da Nova Versão Internacional, uma tradução protestante publicada em inglês em 1978, e em português em 1993, escreveu: “Jeová é o nome distintivo de Deus, e o ideal seria termos usado esse nome. Mas investimos mais de 2 milhões de dólares nessa tradução. Se tivéssemos traduzido, por exemplo, o Salmo 23 por ‘Javé é meu pastor’, teríamos jogado esse dinheiro fora. Teria sido um trabalho em vão. Ninguém a teria usado.”

Além disso, várias igrejas têm impedido os latino-americanos de conhecer a Deus por nome. Steven Voth, um consultor de tradução para as Sociedades Bíblicas Unidas (UBS, sigla em inglês), escreveu: “Um assunto muito debatido nos círculos protestantes da América Latina é o uso do nome Jehová [em espanhol] . . . É interessante notar que uma grande igreja neopentecostal em constante crescimento . . . disse que queria a versão Reina-Valera, edição de 1960, mas sem o nome Jehová. Em seu lugar queriam a palavra Señor.” Segundo Voth, a UBS a princípio se recusou a atender esse pedido, mas depois cedeu e publicou uma edição da Bíblia Reina-Valera “sem a palavra Jehová”.

Tirar o nome de Deus de sua Palavra escrita, substituindo-o por “Senhor”, impede os leitores da Bíblia de realmente conhecerem a Deus e cria confusão. Por exemplo, talvez eles não consigam saber se o termo “Senhor” se refere a Jeová ou a seu Filho, Jesus. Assim, no texto em que o apóstolo Pedro cita as palavras de Davi “Jeová disse a meu Senhor [Jesus ressuscitado]: ‘Senta-te à minha direita’”, muitas Bíblias dizem “O Senhor disse ao meu Senhor”. (Atos 2:34, Nova Versão Internacional) Além disso, David Clines, em seu ensaio “Javé e o Deus da teologia cristã”, destacou: “Um dos resultados da ausência de Javé da consciência cristã tem sido a tendência de se concentrar na pessoa de Cristo.” Assim, muitas pessoas religiosas dificilmente percebem que o verdadeiro Deus a quem Jesus orava é uma Pessoa com um nome — Jeová.

Satanás tem feito grandes esforços para cegar a mente das pessoas em relação a Deus. Mesmo assim, você pode conhecer intimamente a Jeová.

Você realmente pode conhecer a Jeová

Fica evidente que Satanás está travando uma guerra contra o nome divino e usa astutamente a religião falsa para isso. No entanto, a realidade é que não existe nenhum poder, no céu ou na Terra, que seja capaz de impedir o Soberano Senhor Jeová de tornar o seu nome conhecido aos que querem saber a verdade sobre Ele e sobre Seu glorioso propósito para os humanos fiéis.

As Testemunhas de Jeová terão prazer em ajudá-lo por meio de um estudo da Bíblia a saber como se achegar a Deus. Elas seguem o exemplo de Jesus, que disse a Deus: “Eu lhes tenho dado a conhecer o teu nome.” (João 17:26) À medida que analisar os textos que revelam os vários papéis que Jeová tem desempenhado em benefício da humanidade, você passará a conhecer as muitas e belas facetas de sua maravilhosa personalidade.

O fiel patriarca Jó tinha “intimidade com Deus”, e você também pode ter. (Jó 29:4) Por meio do conhecimento da Palavra de Deus, você poderá realmente conhecê-lo. Esse conhecimento lhe dará confiança de que Jeová agirá em harmonia com o significado de seu nome, conforme ele mesmo disse: ‘Tornar-me-ei o que eu quiser.’ (Êxodo 3:14, nota) Assim, com certeza, ele cumprirá todas as boas promessas que fez para a humanidade.

Os primeiros cristãos usavam o nome de Deus?

Nos dias dos apóstolos, no primeiro século EC, formaram-se congregações cristãs em muitos países. Seus membros se reuniam regularmente para estudar as Escrituras. Será que as cópias das Escrituras usadas por aqueles primeiros cristãos continham o nome de Deus?

Visto que o grego tinha se tornado o idioma internacional, muitas congregações usavam a Septuaginta grega, uma tradução das Escrituras Hebraicas terminada no segundo século AEC. Alguns eruditos afirmam que a Septuaginta sempre usou o título Ký·ri·os, a palavra grega para “Senhor”, em todos os lugares onde o nome de Deus aparecia no texto original. Mas os fatos desmentem isso.

Os fragmentos de manuscritos mostrados aqui são partes da Septuaginta grega que datam do primeiro século AEC. Mostram claramente o nome de Jeová, representado no texto grego pelos quatro caracteres hebraicos יהוה (YHWH), ou Tetragrama. O professor universitário George Howard escreveu: “Existem três cópias distintas da Septuaginta grega que datam de antes da era cristã e em nenhuma delas o Tetragrama é traduzido por kyrios. Na realidade, o nome de Deus nem mesmo é traduzido. Podemos agora dizer quase com certeza absoluta que era prática judaica antes, durante e depois do período do Novo Testamento escrever o nome divino [em hebraico] no texto traduzido para o grego.” — Biblical Archaeology Review.

Será que os apóstolos de Jesus usaram o nome de Deus nos seus escritos inspirados? O professor Howard observou: “Quando a Septuaginta usada e citada pela igreja do período do Novo Testamento continha a forma hebraica do nome divino, os escritores do Novo Testamento sem dúvida incluíam o Tetragrama em suas citações.”

Assim, podemos concluir com segurança que os primeiros cristãos podiam ler o nome de Deus tanto nas suas traduções das Escrituras Hebraicas como nos seus exemplares das Escrituras Gregas Cristãs.

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